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Complexo Golgiense e a destinação final das proteínaSEM2s (1) (1).pptx

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Complexo Golgiense e a destinação final das proteínas
Discentes: 
Danielle Mendonça, Irlanda Caldas, 
Marina Lobo e Tiffany Vilca.
Docente:
Profª Drª Patrícia Medeiros
Disciplina: Biologia Celular
 
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. COMPLEXO GOLGIENSE: conceito, estruturas e funções
3. TRÁFEGO INTRACELULAR ENTRE VESÍCULAS
3.1 DESTINAÇÃO FINAL DAS VESÍCULAS QUE SAEM DO GOLGI: 
	A) LISOSSOMO;
	B) MEMBRANA PLASMÁTICA; 
	C) SECREÇÃO CELULAR – 2 VIAS: 	CONSTITUITIVA E REGULADA.
4. 	REFERÊNCIAS
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COMPLEXO GOLGIENSE E A DESTINAÇÃO FINAL DA PROTEÍNAS
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INTRODUÇÃO
O complexo golgiense foi descoberto em 1898 pelo citologista italiano Camilo Golgi (método de coloração pela prata, observação ao ML).
O CG é uma organela das células eucariontes (animais e plantas) formada por conjunto de sacos amassados, achatados e empilhados, chamados de dictiossomos.
Cada unidade de dictiossomos possui duas faces distintas: uma face cis (entrada de substâncias) e uma face trans (saída de substâncias).
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2. COMPLEXO GOLGIENSE: 	estrutura e funções
2.1 Estrutura
Revestida por membranas que formam as cisternas, sendo elas: cisterna cis ou face proximal (formação), cisterna média e cisterna trans ou face distal (maturação). 
Cada uma das pilhas do Golgi, normalmente consiste em 4 a 6 cisternas. Em flagelados unicelulares até 60.
Estão conectadas a compartimentos especiais (Rede cis de Golgi - CGN e a Rede trans de Golgi - TGN)
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2.1 ESTRUTURA
As proteínas que estão em processo de síntese e secreção são modificadas em estágios sucessivos através das pilhas do Golgi.
A comunicação entre compartimentos é por meio de vesículas de transferência.
As vesículas contendo as proteínas processadas brotam da rede trans de Golgi e são direcionadas para vários lugares.
	vesículas esféricas – diâmetro médio de 60nm 						
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FIGURA 01 – Estrutura do complexo golgiense 
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2.1 ESTRUTURA
Porção cis Golgi Network: voltada para o RE rugoso, recebe vesículas;
Porção média: entre cis/trans: só processamento; 
Porção trans Golgi Network: voltada para a membrana plasmática: envia vesículas.
	
	
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2.1 ESTRUTURA
Uma grande proporção dos carboidratos que o CG produz estão ligados à oligossacarídios de proteínas e lipídios provenientes do RE.
Certos oligossacarídios servem como marcas para o direcionamento específico de proteínas para diferentes destinos.
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2.2 FUNÇÕES DO COMPLEXO GOLGIENSE
Suas principais funções são: armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias para dentro e fora da célula.
Modifica proteínas produzidas pelo RER alterando seu padrão de: 
	*glicosilação terminal (glicosiltransferases) síntese de glicoproteínas – 2 tipos de oligossacarídios N-ligados: oligossacarídios complexos e oligossacarídios ricos em manose
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2.2 FUNÇÕES DO COMPLEXO GOLGIENSE
	*sulfatação de proteínas, de lipídios e de glicídios (sulfotransferase) presente nas cisternas médias.
	*fosforilação (fosfotransferase) de substratos para o interior dos lisossomos.
O CG é bem desenvolvido em células com função secretora (pâncreas, hipófise, tireoide, etc).
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Figura 02 – Funcionamento do complexo de golgi
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3. TRÁFEGO INTRACELULAR DE VESÍCULAS
As vesículas são fundamentais em todo o processo de transporte e secreção de substâncias.
Na via secretora as vesículas transportadoras fundem-se com membranas específicas.
As vesículas que brotam da rede trans do Golgi contém, no seu interior, as proteínas destinadas a compor a membrana plasmática, produção dos lisossomos ou a serem secretadas para fora da célula. 
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3.1 DESTINAÇÃO FINAL DAS VESÍCULAS QUE SAEM DO GOLGI
LISOSSOMOS;
MEMBRANA PLASMÁTICA;
SECRECÃO CELULAR.
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Os lisossomos foram isolados e identificados pela 1ª vez, pela técnica de centrifugação fracionada e ocupam 5% do volume da célula.
FIGURA 03 - 
A) LISOSSOMOS
http://www.bio.ibilce.unesp.br/~tercilia/graduacao/engenharia/aulas/sistemaendossomico.PDF
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LISOSSOMOS
Acumula em seu interior, cerca de 40 tipos de enzimas hidrolíticas (pH ácido), que têm a função de digerir proteínas, lipídios, ácidos nucléicos e oligossacarídeos.
 Figura 04 -
http://www.bio.ibilce.unesp.br/~tercilia/graduacao/engenharia/aulas/sistemaendossomico.PDF
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COMO SURGE O LISOSSOMO NO GOLGI?
As proteínas destinadas aos lisossomos são empacotadas em vesículas de partida específicas (com Manose-6-fosfato – M6P, no caso das hidroláses lisossômicas).
Receptor Manose-6-fosfato - MPR (localizado na rede trans de Golgi faz o reconhecimento das proteínas lisossomais).
Uma proteína de adaptação faz o elo entre o receptor e a clatrina.
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COBERTURAS PROTÉICAS 
Clatrina, COPI e COPII, coberturas proteícas das vesículas de transporte responsável pela deformação da membrana e brotamento da vesícula.
	Figura 05 -
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Figura 06 – COBERTURAS PROTÉICAS: 
ONDE AGEM?
http://1.bp.blogspot.com/-5-uJlQo7j3c/TsmxjgpvKZI/AAAAAAAAAEY/4b9TaiZXf-U/s1600/transves.jpg
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Figura 07 – FORMAÇÃO DA VESÍCULA LISOSSÔMICA
http://www.bio.ibilce.unesp.br/~tercilia/graduacao/engenharia/aulas/sistemaendossomico.PDF
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FIGURA 08 – Vesícula lisossômica
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Fonte: http://cbme.usp.br/playercbme/celulasvirtuais/know/lisossomo.gif
B) DESTINAÇÃO DAS VESÍCULAS PARA A MEMBRANA PLASMÁTICA
Uma vesícula que carrega uma carga proveniente do CG para a MP, exclui as proteínas que permanecem no Golgi e as que deve fusionar-se, exclusivamente, com a MP. 
As proteínas da membrana do Golgi apresentam curtos segmentos transmembranosos em alfa-hélice, com cerca de 15 aminoácidos. 
 
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FIGURA 09 – Vesículas destinadas a membrana plasmática 
As proteínas e os lipídios presentes nas vesículas, fornecem novos componentes para a membrana plasmática. 
Fonte:https://i.ytimg.com/vi/e-4pRFNdnzM/hqdefault.jpg
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C) SECREÇÃO CELULAR – 2 VIAS: CONTITUÍTIVA E REGULADA
1. VIA SECRETORA CONSTITUÍTIVA
As proteínas destinadas às vesículas secretoras (proteínas de secreção) são empacotadas na rede trans de Golgi e na sequência realizam a exocitose.
Essas vesículas operam em todas as células eucarióticas, sendo caracterizadas por um contínuo transporte vesicular da TGN para a membrana plasmática. 
O fluxo contínuo não requer um sinal definido, sendo também chamada de via-padrão.
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1. VIA SECRETORA CONSTITUITIVA
Exemplos de fluxo contínuo: 
Secreção do colágeno pelos fibroblastos (reconstrução do tecido conjuntivo)
Secreção das proteínas do soro pelos hepatócitos (Fígado).
Os anticorpos liberados pelo linfócitos B ativados.
https://2.bp.blogspot.com/-fS0dykV-4Zw/Vy_aC8PCqcI/AAAAAAAABnk/gOMBzhhgp24i8__JqwnHnLOcPN4FKR32QCLcB/s400/ABAAABBvQAB-8.jpg
Figura 10 – Vesícula secretória
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FIGURA 11 – Vias de secreção celular: 					contituitiva 
FONTE: http://image.slidesharecdn.com/endomembranasfamed2014-140908144152-phpapp01/95/endomembranas-famed-20142-45-638.jpg?cb=1410187415
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FIGURA 12 – SECREÇÃO CONTÍNUA: PROTEÍNAS DA MATRIZ EXTRACELULAR
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Slide: secreção celular constituitiva
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2. VIA SECRETORA REGULADA
Na via secretora regulada, as moléculas são estocadas, tanto em vesículas secretoras como em vesículas sinápticas.
As vesículas secretoras especializadas são maiores que as outras vesículas e estocam conteúdos até que sinais específicos levam a fusão com a MP.
As vesículas secretoras, contendo as proteínas para secreção celular, brotam da rede trans de Golgi.
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2. VIA SECRETORA REGULADA
As vesículas sinápticas, contém neurotransmissores que são moléculas sinalizadoras liberadas durante a transmissão de sinais entre dois neurônios ou entre um neurônio e outra célula.
As proteínas são concentradas e ficam próximas a MP até que um sinal extracelular estimule as suas secreções.
Exemplos de secreção regulada: Células endócrinas (liberação de hormônios), Neurônios (liberação de neurotransmissores)
e Células acinosas do pâncreas (enzimas digestivas).
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FIGURA 13 - microscopia eletrônica de varredura colorida de um terminal axônico que foi rompido para revelar as vesículas sinápticas (azul e laranja).
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As vesículas sinápticas, confinadas às células nervosas e algumas células endócrinas são formadas, a partir de vesículas endocíticas ou endossomos.
http://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/11/uma-microscopia-eletronica-de-varredura.html
FIGURA 13: FORMAÇÃO DE VESÍCULAS SINÁPTICAS
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FONTE: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fimages.slideplayer.com.br%2F3%2F1230896%2Fslides%2Fslide_71.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F1230896%2F&docid=VR-4bwMUCOrnjM&tbnid=r0Uw-CcVqooTIM%3A&w=960&h=720&bih=409&biw=911&ved=0ahUKEwjylouQzN_PAhWKEpAKHRl_BJEQMwgnKAgwCA&iact=mrc&uact=8
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Figura 13: Via secretora regulada
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FONTE: http://image.slidesharecdn.com/endomembranasfamed2014-140908144152-phpapp01/95/endomembranas-famed-20142-45-638.jpg?cb=1410187415
Slide: secreção celular regulada
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Complexo Golgiense – letra e música adaptada do you tube 
As proteínas entram em pane
Minha função é diferente
Sou conhecido pelo nome
Complexo Golgiense
Do Reticulo Rugoso
Manda tudo aqui pro Golgi
Empacoto as proteínas e mando pra vários lugares
 
Aluno tome cuidado, com o que eu faço, 
do que eu posso,
Não esqueça que eu sou feito 
de sacos membranosos
A vesícula que eu formo, ponho no hialoplasma
Depois tiro da célula pela membrana plasmática 
Eu mando para fora 
Tudo que esta em excesso
Aluno não fique assustado 
Isso é a rota do processo.
Polissacarídeo, eu faço, preste muita atenção,
Lisossomos que eu fabrico, vem cantar 
sua função
 
E aí, Golgi meu mano? Tô curtindo um molejo
O meu nome é lisossomo, e vou mandar um sertanejo
 
Refrão 
Eu vou pegar as proteínas, tãe tãe tãe, vou digerir elas todinhas...
Eu vou pegar as proteínas, tãe tãe tãe, e dar um banho de enzima.
 
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4. REFERÊNCIAS
UNESP. TRANSPORTE VESICULAR: transporte de substâncias através de vesículas. 1 Figura. Disponível em: <http://www.jaguar.fcav.unesp.br/download/deptos/biologia/durvalina/TEXTO-171.pdf>. Acesso realizado em: 02 out. 2016.
BIOLOGIA CELULAR. Aparelho de Golgi. 1 Figura. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:o2yT6vnQzhwJ:greghi.com.br/golgi.php+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso realizado em: 02 out. 2016.
UFRGS. Complexo de Golgi. 1 Figura. Disponível em: http://www.ufrgs.br/biologiacelularatlas/org3.htm>. Acesso realizado em: 02 out. 2016
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2012.
ROBERTS, E. M. F. De; HIB, José. Bases da Biologia Celular e Molecular de De Robertis. 3ª ed. Primeira reimpressão, revisada. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., 2001.
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