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DESAFIO PROFISSIONAL ANDRE E CARLA SALGADOS

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PASSO 1
CRITÉRIO PARA SE ENQUADRAR NAS ATIVIDADES DO MEI E SE TORNAR UM MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Há possibilidades sim de André tornar-se um MEI, a receita auferida para ser um MEI é de até R$ 60.000,00 ao ano, e André se encaixa por ter sua receita anual de R$ 45.000,00. Um MEI pode contratar um empregado com a remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria, que no caso de André seria a Carla sua filha, a colaboradora. As atividades podem ser realizadas em sua residência, conforme prevê o artigo abaixo:
“Conforme prevê o artigo nº 11 da Resolução nº16/2006 do CGSIM - Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, o Município poderá conceder Alvará de Funcionamento Provisório para o Microempreendedor Individual que exerça atividades de baixo risco, quando:
 I - instalado em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária;
II - em residência do Microempreendedor Individual, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de pessoas.
No caso de atividades consideradas de baixo risco, poderá o Município dispensar o Microempreendedor Individual do alvará quando o endereço registrado for residencial e na hipótese da atividade ser exercida fora de estabelecimento, conforme prevê parágrafo único do artigo 11º da Resolução 16/2009 do CGSN.”
Para tornar-se um MEI, trata-se de um procedimento simples, pois a formalização é gratuita e deve ser feita pelo portal do empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). O CNPJ, a inscrição da junta comercial, o INSS e alvará provisório de funcionamento são obtidos imediatamente, garantindo um documento único, que é o Certificado de Microempreendedor Individual – CCMEI. Não há necessidades de assinaturas ou envio de documentos e cópias, é tudo feito eletronicamente.
André não terá despesas excessivas tributárias. Após a formalização é necessário o pagamento mensal dos tributos de INSS no valor de R$ 44,00, acrescidos de R$ 1,00 (para comércio e indústria), e esse pagamento será feito por meio do DAS (carnê) emitido através do portal do empreendedor ou através do carnê da cidadania recebido em casa por meio dos correios.
PASSO 2
ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE DE CAIXA
	CONTROLE DE CAIXA
	Data
	Descrição
	Entrada
	Saída
	Saldo
	01/01/16
	Saldo inicial de caixa
	
	
	1.000,00
	01/01/16
	Recebimento de vendas a vista
	5.000,00
	
	6.000,00
	05/01/16
	Pagamentos de tributos
	
	154,00
	5.846,00
	10/01/16
	Pagamentos de despesas administrativas
	
	2.050,00
	3.796,00
	15/01/16
	Recebimento de duplicatas a receber
	7.000,00
	
	10.796,00
	20/01/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	3.670,00
	7.126,00
	15/02/16
	Recebimento de vendas a vista
	4.500,00
	
	11.626,00
	20/02/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	2.790,00
	8.836,00
	10/03/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	4.100,00
	4.736,00
	15/03/16
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	
	800,00
	3.936,00
	10/04/16
	Recebimento de vendas a vista
	3.800,00
	
	7.736,00
	20/04/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	3.200,00
	4.536,00
	10/05/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	850,00
	3.686,00
	20/05/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	1.200,00
	2.486,00
	25/05/16
	Recebimento de vendas a vista
	5.600,00
	
	8.086,00
	10/06/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	2.900,00
	5.186,00
	10/07/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	630,00
	4.456,00
	15/07/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	1.320,00
	3.236,00
	10/08/16
	Recebimento de vendas a vista
	5.000,00
	
	8.236,00
	10/08/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	2.340,00
	5.896,00
	10/09/16
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	
	120,00
	5.776,00
	15/09/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	340,00
	5.436,00
	20/09/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	1.050,00
	4.386,00
	10/10/16
	Recebimento de vendas a vista
	1.100,00
	
	5.486,00
	15/10/16
	Recebimento de duplicatas a receber
	1.000,00
	
	6.486,00
	20/10/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	3.200,00
	3.286,00
	10/11/16
	Recebimento de vendas a vista
	7.000,00
	
	10.286,00
	15/11/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	3.240,00
	7.046,00
	20/11/16
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	
	660,00
	6.386,00
	25/11/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	1.480,00
	4.906,00
	28/11/16
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	
	670,00
	4.236,00
	10/12/16
	Recebimento de vendas a vista
	3.000,00
	
	7.236,00
	15/12/16
	Compra a vista de matéria prima
	
	2.370,00
	4.866,00
	20/12/16
	Pagamento de despesas administrativas
	
	550,00
	4.316,00
	22/12/16
	Recebimento de duplicas a receber
	2.000,00
	
	6.316,00
	27/12/16
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	
	560,00
	5.756,00
	TOTAL:
	45.000,00
	40.244,00
	4.756,00
PASSO 03	
SIMULAÇÃO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO
André precisa comprar equipamentos, ampliar e adequar o espaço em que são preparados os salgados. No entanto, ele deseja realizar um empréstimo no valor de R$ 10.000,00 em um banco com juros de 2,3% ao mês, para ser pago em um ano.
R: André pagará por este empréstimo 12 parcelas fixas de R$ 963,10.
PV: 10.000,00
n: 12 meses
i: 2,3% a.m
PMT: 963,10
n
Saldo Inicio
Pagamento/
Parcela
Saldo Final=
Juros
AMORTIZAÇÃO
Total 
(
PMT
)
Sd Iní
cio
 - 
AMORT
1
10.000,00
230,00
733,10
963,10
9.266,90
2
9.266,90
213,14
749,96
963,10
8.516,94
3
8.516,94
195,89
767,21
963,10
7.749,73
4
7.749,73
178,24
784,86
963,10
6.964,87
5
6.964,87
1
60,19
802,91
963,10
6.161,96
6
6.161,96
141,73
821,37
963,10
5.340,59
7
5.340,59
122,83
840,27
963,10
4.500,32
8
4.500,32
103,51
859,59
963,10
3.640,73
9
3.640,73
83,74
879,36
963,10
2.761,37
10
2.761,37
63,51
899,59
963,10
1.861,78
11
1.861,78
42,82
920,28
963,10
 
941,50
12
 
941,50
21,65
941,45
963,10
 
0,05
TOTAIS:
1.557,25
 
9.999,95
 
11.557,20
-
PASSO 4
DIREITOS DE UM COLABORADOR, COM BASE NA TEORIA DAS DIMENSÕES (OU GERAÇÕES) DOS DIREITOS HUMANOS. 
A ausência do pagamento de salário constitui ofensa aos Direitos Humanos. A Carla filha do André tem direito de receber um salário mínimo fixado em lei do Art. 7º - IV.
Após a Revolução Industrial, surgiram os direitos humanos fundamentais da segunda geração, de natureza social, econômica e cultural, isso foi em decorrência da substituição do homem pelas máquinas que gerou desemprego em massa, miséria e desigualdade social. O Estado viu a necessidade de proteção principalmente à classe trabalhadora, e de outros direitos como: à saúde, educação, assistência social, associação sindical, ao descanso e ao lazer, entre outros.
Todo cidadão tem direitos econômicos e sociais, reconhecidos em caráter global pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas, de 1948. 
Os Direitos das primeiras gerações, os direitos sociais e econômicos se integram às ordens jurídicas dos Estados de Direito, constituindo verdadeiros direitos subjetivos a serem exigidos por seus destinatários e estão reconhecidos e contemplados no sistema de garantias da Constituição Federal de 1988, mediante proteção disseminada, com destaque para:
- Educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados (art. 6º). 
- Trabalho (art. 7º). 
- Seguridade social (art. 195). 
- Saúde (art. 196). 
- Educação (art. 205). 
- Cultura (art. 215). 
- Lazer pelo desporto (art. 217). 
- Família (art. 226). 
“CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidadee à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Artigo alterado pela Emenda Constitucional nº 90, de 15/09/2015 - DOU 16/09/2015)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei.” 
       
PASSO 5
QUANTIDADE MÉDIA ANUAL DOS SALGADOS PRODUZIDA POR ANDRÉ E SUA FILHA CARLA, COM BASE NOS CONCEITOS DE MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL.
	VENDA DE SALGADOS NO ANO
	MESES
	QUANTIDADE
	Janeiro
	35000
	Fevereiro
	42500
	Março
	47800
	Abril
	51600
	Maio
	51800
	Junho
	53790
	Julho
	59860
	Agosto
	68430
	Setembro
	75200
	Outubro
	92400
	Novembro
	92800
	Dezembro
	95000
	Total de Vendas
	766180
	Média
	63848,33333
 M = 766180 = 63848,33
 12
André e sua filha Carla produzem uma média de 63848,33 salgados.
5

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