Buscar

residuos solidos engenharia UPF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1
Capítulo 4 - RESÍDUOS SÓLIDOS
Disciplina: Saneamento II
Profa. Simone Fiori
2012
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
Curso: Engenharia Civil
• Com a industrialização e a concentração da população
nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um
problema.
Resíduos Sólidos
• muitos municípios 
brasileiros depositam 
seus resíduos sólidos 
de forma inadequada.
• Consequências:
• Contaminação do solo, ar e água;
• Proliferação de vetores transmissores de doenças;
• Problemas nas redes de drenagem urbana;
• Enchentes e desmoronamentos;
• Degradação do ambiente e depreciação
imobiliária;
• Indiretamente, doenças e morte.
Resíduos Sólidos
O conceito de resíduo sólido mais utilizado é aquele da 
ABNT, que definiu, na NBR 10004, resíduo sólido: 
“materiais no estado sólido, ou semi-sólido, que 
resultam de atividades da comunidade de origem 
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola e de serviços de varrição”.
NBR 10004/2004
ABNT NBR 10004 – Resíduos Sólidos - Classificação
RESÍDUO SÓLIDO URBANO -
CLASSIFICAÇÃO:
NBR 12208 – Resíduos de 
serviço de Saúde (RSS) –
Classificação.
Resíduos Sólidos da Construção Civil e 
Demolição (RCD) – ver normas ABNT 
específicas nas referências (ao final deste 
capítulo).
(RSU) É quando:
2
Disposição inadequada de lixo (lixão) e suas consequências ambientais:
- Matéria orgânica
- Ideal: Compostagem
Quantidade de RSU Gerado - Brasil
3
Rio Grande do Sul (RSU)
GeradoColetado
Composição Gravimétrica dos RSU no Brasil
Composição Gravimétrica dos RSU em Passo Fundo Total de Resíduos de Construção e Demolição (RCD):
É o gerenciamento integrado!
4
Após duas décadas de discussões, em 02 de agosto de 2010,
foi sancionada a Lei Federal Nº 12.305, que institui 
a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS)
A Lei dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos, bem 
como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao 
gerenciamento de resíduos sólidos (incluídos os resíduos da 
construção civil), às responsabilidades dos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
Lei Federal Nº 12.305/2010 – PNRS
Um ponto impactante da PNRS é que a partir de 4 anos após a 
data de sua publicação (portanto a partir de 02 de agosto de 
2014), a prefeitura e os geradores de resíduos só
poderão dispor nos aterros sanitários os rejeitos e não 
mais os resíduos passíveis de reciclagem como ocorre 
atualmente. 
A PNRS considera como rejeitos os resíduos sólidos que, 
depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e 
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e 
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade 
que não a disposição final ambientalmente adequada (aterros 
sanitários).
É responsabilidade do poder público municipal a 
organização e gerenciamento dos sistemas de 
segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, 
transporte, tratamento e destinação final dos resíduos 
sólidos urbanos, devendo ser observada a seguinte 
ordem de prioridade, conforme a Lei Federal 12.305/10
Manejo Integrado de Resíduos Sólidos:
5
COLETA SELETIVA E RECICLAGEM - MUNICÍPIOS Coleta Seletiva:
Exemplo de Reciclagem - Porto Alegre
6
Resíduos Sólidos
MATERIAL 
RECICLADO 
PRESERVAÇÃO DECOMPOSIÇÃO 
1000 kg de papel o corte de 20 árvores 1 a 3 meses 
1000 kg de plástico extração de milhares de litros de petróleo 200 a 450 anos 
1000 kg de 
alumínio 
extração de 5000 kg 
de minério 100 a 500 anos 
1000 kg de vidro extração de 1300 kg de areia 4000 anos 
Exemplos:
Armazenamento de lâmpadas fluorescentes 
usadas em Campus
7
Manejo Integrado de Resíduos Sólidos:
COMPOSTAGEM
 O QUE É?
Processo aeróbio e 
controlado de 
transformação dos 
resíduos orgânicos, o 
qual é realizado por 
organismos 
invertebrados e 
microrganismos .
Processo de transformação de resíduos sólidos domiciliares 
em fertilizante humificado, pela ação de vários grupos de 
microrganismos. O produto final é o composto (MO).
COMPOSTAGEM
MO
Composteira em leiras
Compostagem caseira
Leira de compostagem:
NBR 13591/96 da ABNT: As leiras para compostagem
devem ter forma triangular ou cônica, com base de 3m de 
largura ou diâmetro de 2m na base e altura variando entre 
1,50m a 2m. 
Alturas maiores que 2m dificultam a aeração da massa e a operação de 
revolvimento. A forma cônica facilita o escoamento da água pluvial 
evitando o encharcamento das leiras. 
8
Temperatura média em uma pilha de 
compostagem:
Em relação à temperatura existe duas fases a considerar:
Mesófila: entre 25o e 45º (1ª fase)
 Termófila: entre 45o e 85º (2ª fase)
O controle da faixa ideal de temperatura
é realizado por meio: 
 do revolvimento do material em processamento, 
 de sua irrigação
 ou de ambos; 
Também:
 Baixa temperatura indica alta umidade; 
 Temperaturas elevadas indicam baixa umidade. 
Exemplo de Leira de Compostagem - Porto Alegre e Região Metropolitana
Disposição final do chorume – Esgotamento periódico
Tipos de compostagem
 Acelerada: Pode ser:
1. Pilhas estáticas – Aeração forçada:
Tipos de compostagem
2. Digestores – Ambiente fechado (controlado)
9
Tipos de compostagem
 Natural: Pode ser:
1. Sem revolvimento (Quase não usada – tempo > 4 meses);
2. Windrow (Com revolvimento): processo mais utilizado;
- para grandes quantidades de MO;
- tempo de 90 a 120 dias; 
Manejo Integrado de Resíduos Sólidos:
Aterro Sanitário
Aterro Controlado
Incineração
• Consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos
urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública
e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
Executado com técnicas de engenharia.
Aterro Sanitário
Segundo a ABNT
NBR 8419 – “Apresentação de projetos de 
aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos”
NBR 13896 – “Aterros de resíduos não 
perigosos – Critérios para projeto, implantação 
e operação, da ABNT”
10
ESQUEMA DE UM PROJETO BÁSICO
(Fase de 
Obra/Instalação)
(Fase de 
operação)
(Fase de 
desativação)
Aterro Sanitário:
Cobertura com 
solo e grama
(Fase de Operação) Aterro Sanitário:
Corte esquemático de um aterro sanitário:
Poço de monitoramento: segundo NBR 13895 
Piezômetro 
instalado no aterro 
de Carazinho
11
12
Lagoas de estabilização para o 
chorume:
O BIOGÀS gerado nos aterros 
sanitários deve ser drenado e 
queimado (ou aproveitado) pela 
mitigação dos efeitos causados 
pelo seu lançamento na 
atmosfera, notadamente no que 
concerne a potencialização do 
EFEITO ESTUFA.
A queima do Biogás transforma 
o Metano (CH4) em Dióxido de 
Carbono (CO²) e vapor d’ água.
Aproveitamento do Biogás de Aterros 
Sanitários:
Manual para Aproveitamento de Biogás (Volume 1) – ver referência no final
O BIOGÁS gerado nos aterros é composto basicamente dos seguintes 
gases: Metano (CH4); Dióxido de Carbono (CO²); Nitrogênio (N²); 
Hidrogênio (H²); Oxigênio (O²) e Gás Sulfídrico (H²S).
Dreno típico de aterros, 
que pode ser adaptado e 
inserido no sistema de 
captação de biogás.
Cabeçote de adaptação
de dreno existente. 
Modelo utilizado na 
Europa e USA.
Manual: Passo a Passo e Cálculo da produção de biogás e do 
potencial de geração de energia pelo seu uso; Exemplo de 
Comercialização dos Créditos de Carbono...
Aterro Sanitário
Aterro Metropolitano Santa Tecla - Gravataí:
13
Vantagens e Desvantagens dos métodos de tratamento e disposição final:
14
Normas e Legislação e outras referências:
 NBR 10004. Resíduos sólidos – Classificação. ABNT, 2004.
 NBR 10005. Lixiviação de resíduos – Procedimento. ABNT, 1997. NBR 10006. Solubilização de resíduos – Procedimentos. ABNT, 1997.
 NBR 10007. Amostragem de resíduos – Procedimento. ABNT, 2004.
 NBR 12807. Resíduos de serviço de saúde – Terminologia. ABNT, 1993. 
 NBR 12808. Resíduos de serviço de saúde - Classificação. ABNT, 1993.
 NBR 12809. Manuseio de resíduos de serviço de saúde – Procedimento.
ABNT, 1993.
NBR 13591 – Compostagem. ABNT, 1996.
 NBR 13895 – Construção de poços de monitoramento e amostragem –
Procedimento. ABNT, 1993.
 NBR 13896. Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projeto, 
implantação e operação. ABNT, 1997. Fixa condições mínimas exigíveis para 
projeto, implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, de forma a 
proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas, 
bem como os operadores destas instalações e populações vizinhas.
 NBR 8418. Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais 
perigosos, ABNT, 1984.
 NBR 8419. Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos 
sólidos urbanos, ABNT, 1984.
 NBR 8849. Apresentação de aterros controlados de resíduos sólidos 
urbanos – Procedimento, ABNT, 1985.
 NBR 10157. Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, 
construção e operação. ABNT, 1987.
 NBR 15112 . Resíduos da construção civil e resíduos volumosos -
Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e 
operação. ABNT, 2004.
 NBR 15113. Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes -
Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT, 2004.
 NBR 15114. Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem 
- Diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT, 2004.
 NBR 15115. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção 
civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos. ABNT, 
2004.
 NBR 15116. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção 
civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função 
estrutural – Requisitos. ABNT, 2004.
NBR 12988 – Líquidos livres – Verificação em amostra de resíduos –
Método de ensaio. ABNT, 1993.
CONAMA. Resolução n. 307 de 2002. Gestão dos Resíduos da 
Construção Civil, de 5 de julho de 2002.
CONAMA. Resolução n. 5 de 1993, que dispõe sobre a destinação de 
resíduos sólidos, definindo normas para tratamento dos resíduos oriundos 
dos serviços de saúde, portos e aeroportos. 
CONAMA. Resolução n. 8 de 1991, que veda a entrada no país de 
materiais residuais destinados à disposição final e incineração no Brasil.
 CONAMA. Resolução n. 9 de 1993, que dispõe sobre o uso, 
combustão, incineração, fórmula e constituição, tratamento e destinação 
final, reciclagem, industrialização, transporte, comercialização, 
armazenamento, coleta, contaminação, manuseio e poluição dos óleos 
lubrificantes em: solo, águas superficiais e subterrâneas, ar e em sistemas 
de esgotos ou de evacuação de águas residuárias.
IBAMA. Portaria n. 138 de 1992, que proíbe a importação de resíduos 
de qualquer espécie e sob qualquer forma, excetuando aqueles que 
menciona.
 Lei Federal Nº 12.305 (de 02 de agosto de 2010), que institui a 
Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS).
Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil. A experiência do 
SindusCon-SP. São Paulo, 2005. Disponível em: 
http://www.sindusconsp.com.br/downloads/prodserv/publicacoes/manual_
residuos_solidos.pdf
 Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. José 
Henrique Penido Monteiro ...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular
Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. 
 Manual para aproveitamento do biogás: volume um, aterros 
sanitários. ICLEI -Governos Locais pela Sustentabilidade, Secretariado para 
América Latina e Caribe, Escritório de projetos no Brasil, São Paulo, 2009. 
Disponível em: http://www.resol.com.br/cartilha12/manual_iclei_brazil.pdf

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes