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2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 1 SISTEMA RENAL Manutenção do meio interno, juntamente com outros órgãos Junto com o cardiovascular – controle da homeostase (filtração do plasma) Equilíbrio eletrolítico – alteração volume de liquido extracelular Excreção de excesso de água, sais, ácidos e toxinas o Pulmão fazendo troca de O2, troca nos vasos sanguíneos, TGI absorção de nutrientes, excreção de restos. FUNÇÃO: Excretora= eliminação de resíduos metabólicos Reguladora = regulação do balaço hidroeletrolítico, regulação do equilíbrio acido base (juntamente com pulmão, liberação do H+ ou bicabornato), conservação de nutrientes, glicogênese (com jejum prolongado). Endócrino= síntese de calcitriol, renina e eritropoietina (ajuda na ativação de vitamina D) MANUTENÇÃO DO MEIO INTERNO PELOS RINS O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água Equilíbrio entre perda (respiração, suor, urina e fezes) e ingestão de agua (sede) Formação de urina sede INGESTÂO = osmolaridade alta sede – receptores de osmolaridade no hipotálamo PERDE= osmolaridade baixa grande quantidade de agua = formação de urina VOLUME E COMPORTAMENTO DOS LIQUIDOS CORPORAIS Agua total do organismo (ATO) ~60% do peso LIC (liquido intracelular) = 40% do peso LEC (liquido extracelular) = 20% do peso – se mudar muito pode mudar LIC / liquido intersticial = 14% do peso /plasma= 4% do peso / outros líquidos = 2% do peso – liquido transcelular, espaço sinoviais, pericárdio, intracelular, cerebrospinal, pleural, digestivo. DESLOCAMENTO DE AGUA ENTRE COMPARTIMENTO HIDRICOS CORPORAIS A distribuição de fluido entre compartimento intracelular e extracelular é determinada pelo efeito osmótico dos solutos OSMOSE = fluxo de agua através da membrana semipermeável de região de alta concentração de agua para baixa concentração de agua Diferença de pressão osmótica 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 2 UNIDADE FUNCIONAL RENAL: NÉFRON Filtração do plasma, controle do fluxo sanguíneo renal, reabsorção e modulação do ultrafiltrado. Córtex renal e medula renal Néfrons corticais = alça de Henle é curta e não chega até a papila renal (onde osmolaridade é alta) Néfrons justaglomerulares = alça de Henle longa, participa da formação de urina concentrada. Corpúsculo -> capilares glomerulares cápsula de Bowman Túbulo renal – células epiteliais, alguns segmentos fazem absorção e alguns são secretores. 1) Corpúsculo renal (capsula + capilares) 2) Túbulo contorcido proximal= grande superfície de contato / muita reabsorção/ muitas mitocôndrias (maior parte do transporte é ativa) 3) Ramo descendente da alça de Henle – permeável a agua 4) Ramo ascendente fino da alça de Henle 5) Ramo ascendente espesso da alça de Henle 6) Túbulo contorcido distal – macula densa – INICIAL (alça de Henle), FINAL – (ducto coletor). 7) Ducto coletor= células epiteliais intercalares e principais – absorção e reabsorção de substancias diferentes Corticais: Alças de Henle curtas que penetram apenas em pequena extensão no interior da medula. Todo o sistema tubular é envolvido por extensa malha de capilares Peri tubular. Tornam a urina fluida. Justamedulares glomérulos mais profundos no córtex renal, perto da medula. Tem longas alças de Henle em direção às papilas renais. Nele longas arteríolas eferentes se estendem dos glomérulos para a região externa da medula, se dividindo em capilares peritubulares especializados, os Vasa RectaTornam a urina concentrada. VASOS SANGUINEOS RENAIS A Autorregulação mantém o suprimento sanguíneo e a FG, o que previne de um aumento da pressão renal. Arteríola aferente = capilares glomerulares (alta kf). Largas e curtas Arteríola eferente = rede de capilares peritubulares. Estreitas e longas. Vasa Recta (envolvem alça de Henle e ductos coletores. Segmentar – interlobar – arqueada – interlobular – arteríola aferente – glomérulo – arteríola eferente (capilares peritubulares / vasos retos mecanismo de centro corrente) 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 3 Maior ponto de resistência é a arteríola Se constringir arteríolas eferentes o sangue ficara mais tempo parado (grande Pi) isso aumenta taxa de filtração glomerular O glomérulo capilar é um aglomerado capilar: sustentadas pelas CÉLULAS MESANGIAIS, que contém elementos contráteis e fagocita agregados moleculares presos à parede capilar e possuem receptores para vários hormônios. Posteriormente, as alças capilares se reúnem e formam a arteríola eferente do glomérulo. A arteríola aferente controla o fluxo. CAPSULA DE BOWMAN= As células da parede interna da capsula possuem os PODÓCITOS, formados por um corpo celular com prolongamentos primários e secundários, denominados PEDICÉLIOS, formam as Fendas de Filtração. Durante a filtração glomerular o plasma atravessa 3 camadas: ENDOTÉLIO CAPILAR, MEMBRANA BASAL e a PAREDE INTERNA DA CAPSULA DE BOWMAN No final do Ramo Ascendente espesso, está a MÁCULA DENSA, que regula a taxa de filtração glomerular (GFR) a partir de informações sobre a concentração de Na+. MÁCULA DENSA=Células detectam a variação do volume e composição do fluido tubular distal. Apresentam grânulos que contém renina, que faz parte do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, que tem papel central no balanço de Na+ e água do organismo e também, por meio da Angiotensina II, na regulação do fluxo sanguíneo renal e do ritmo de filtração glomerular FILTRAÇÃO GLOMERULAR Mecanismos de manipulação do plasma 1) Filtração glomerular 2) Reabsorção tubular 3) Secreção tubular 4) Excreção (produto) Taxa de filtração glomerular = Filtrado - reabsorvido + secretado 25% do debito cardíaco, mas o que entrea mesmso no nefron é 20% disso, os outrs 80 % ficam nos capilares peritubulres Capilar fenestrado (endotélio capilar) Membrana basal Podócitos (camada de células epiteliais) Filtrado de glicose é livre, toda glicose é reabsorvida e sua taxa de excreção é 0% Grande taxa de reabsorção de quase tudo no corpo Grande pressão oncótica capilar pode levar problema renal ou vice-versa 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 4 178,7/ dia são absorvidos FG é controlada pela vasoconstrição das artérias. Primeira etapa da filtração é circulatório depende da PA, do tônus das arteríolas, da permeabilidade dos capilares e do retorno venoso. Se dá por meio das fenestras e pelos podócitos, o que faz que ocorra mesmo a filtração é pressão hidrostática e pressão oncótica. Catabólitos, xenobióticos – filtrado, não reabsorvido e excretado totalmente Agua e íons – parcialmente filtrado e reabsorvido Glicose e aminoácidos – filtrado e não é excretado totalmente reabsorvido. 1° etapa de formação da urina = filtração ULTRAFILTRADO DO PLASMA -exceto a maioria das proteínas e substancias ligadas a elas. Eminentemente circulatório (permeabilidade das membranas filtrantes; pressão arterial (grande pressão hidrostática); tônus das artérias aferentes e eferentes (modificam de forma diferente) Grande pressão arterial – maior constrição nas arteríolas eferentes – aumenta filtração Proporcional ao volume urinário e concentração urinaria da substancia, e não é proporcional a concentração plasmática Clearence= capacidade do rim de eliminar do sangue substâncias derivadas do metabolismo como ureia, creatinina etc. ou corantes artificialmenteintroduzidos FATORES DETERMINANTES DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG) Permeabilidade seletiva (Kf) Condutância hidrostática Características da membrana de filtração Pressão efetiva de filtração (PEF) Diferença na pressão do glomérulo e no capilar (pressões de Starling) o TGF= Kf x PEF Kf=constante de permeabilidade 12,5 ml/min (homem) – característica da membrana de filtração – superfície disponível para filtrado Determinam as características do filtrado Células endoteliais (muito espaçadas) – membrana basal – camada de células epiteliais (podócitos) –pedicelos (formam uma rede) fenda de ultrafiltrado Impede que proteínas sejam filtradas Epitélio fenestrado= não permite passagem de células sanguíneas Membrana basal = única que é continua, não permite passagem de proteínas plasmáticas. Podócitos = glicocálix tem carga negativa que repele proteínas (proteína na urina indica lesão renal) 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 5 Barreira elétrica = glicoproteínas de carga negativa na membrana basal e pedicelos - não tem efeito em pequenos solutos , macromoléculas negativas são repelidas Capilar renal não sofre angiogênese FORÇAS DE STARLING São as forças propulsoras que determinam fluxo ou fluidos r o ritmo da filtração através dos capilares TGF= Kf x [(Pcg – (Ptbw +pressão oncótica dos capilares glomerulares) Principal força que impulsiona a filtração é a pressão hidrostática capilar, que é fornecido pelo trabalho cardíaco. Diferença das pressões hidrostáticas nunca é superada pela pressão oncótica capilar, sendo assim no glomérulo so há filtração. Só nos capilares sistêmicos que há maior pressão oncótica, ocorrendo, assim, a reabsorção. Única pressão que se modifica ao longo dos capilares é a pressão oncótica dos capilares glomerulares, ela aumenta à medida que se aproxima da arteríola eferente. O que muda a situação é a pressão hidrostática do capilar, de acordo com a situação do organismo (Pa alta, aumenta Pic / constrição da arteríola aferente , diminui Pic diminui filtração, contrição da A.E aumenta Pic e aumenta filtração) Segue capilar peritubular apresentam apresenta alta pressão oncótica. – isso é bom porque favorece reabsorção de agua (balanço glomérulo-tubular) Final do capilar – equilíbrio de filtração VARIAÇAO DA PRESSAO HIDROSTÁTICA NOS VASOS SANGUINEOS RENAIS Na arteríola aferente que há uma grande queda da pressão No capilar glomerular a pressão é 50 é constante e pressão mais alta por causa da arteríola eferente pro sangue ficar mais tempo, para aumentar pressão hidrostática do capilar , arteríola eferente. PRESSAO EFETIVA DE FILTRAÇÃO 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 6 Inicio= pressão efetiva 16 / Pcg= 45 , pressão oncótica 19, pressão hidrostática da capsula de Bowman 10 Final= o que muda é a pressão oncótica do capilar, a soma da 0 , há equilíbrio. Balanço glomérulo tubular – se filtrou muito pressão oncótica fica alta, e pra frente ira reabsorver VALORES DETERMINATES DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR Kf = constante de permeabilidade =12,4 ml/min x mmHg PEF = pressão efetiva de filtração – 10 mmHg Taxa de filtração é em media = 125ml/min – são formados pelos 2 milhões de néfrons a cada minuto Principal marcador é a HINULINA, não é reabsorvido, livremente filtrada, não é secretada e é excretada. Ela é infundida no organismo CREATININA também é um marcador – não tem que ser infundida, taxa de filtração é parecida com sua taxa de excreção. Pouco manipulada. – correlação entre sexo, peso e massa magra. REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUINEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR o FSR= diferença de pressão / raio – diretamente proporcional a PA e inversamente a resistência o A circulação depende da variação da resistência da A. A , A.E o grau de constrição das arteríolas pode variar: 1) Mecanismos humorais (hormônios ou neuro hormônio) 2) Inervação simpática – receptor alfa 1 3) Modificações da composição do fluxo tubular (aparelho justaglomerular) – aparelho intrínseco de controle Em ambas a contrições o fluxo sanguíneo renal diminui, no entanto quando é na A.A o Pic diminui , assim diminui a filtração / já quando é na A.E o Pic aumenta pois fica por mais tempo no glomérulo e aumenta a filtração Intrínsecos= controle do fluxo sanguíneo renal, controle regional, protege os rins o MECANISMOS MIOGÊNICOS= intrínseco da arteríola aferente. Mecanismo reflexo , quanto mais arteríola distende – ela controla contraindo, diminuindo fluxo – pressão- taxa de filtração glomerular. Explicado por canais de cálcio sensíveis ao estiramento. Aumento de Pa – aumenta estiramento- contração reflexo (abertura de canais de cátions com influxo de Ca)- manutenção do fluxo plasmático renal o MECANISMOS TUBULOGLOMERULAR = envolve aparelho justa glomerular. 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 7 Porção inicial do túbulo contorcido distal em contato com glomérulo corresponde ao principal local de controle do ritmo de filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal. Mais importante Detecta a variação de volume composição do fluido tubular Produção de renina não tem haver com nada do com aparelho(feedback) túbulo glomerular Aumento da pressão arterial renal – aumento do fluxo plasmático renal e taxa de filtração glomerular - mais fluido da mácula densa (detecta aumento de ultrafiltrado - alta concentração de sódio e cloreto) – aumenta resistência da arteríola aferente – diminui fluxo plasmático renal, taxa de filtração glomerular. ARTERIOLA AFERENTE: quando ela é constringido diminui FSR e RFG / quando a resistência da arteríola diminui aumenta FSR e RFG ARTERIOLA EFERENTE: aumenta resistência diminui FSR, mas aumenta RFG( sangue ficara mais tempo no glomérulo, aumenta pressão hidrostática capilar) / diminui a resistência aumenta FSR, sangue passara mais rápido não ficando no glomérulo abaixaa RFG devido queda da pressão hidrostática capilar Tenta impedir que mesmo em altas pressões sistêmicas, que o sistema renal não seja lesado. Extrínsecos: modular pressão arterial INFLUENCIA SISTEMA NERVOSO SIMPATICO – inervação das duas arteriolas, sua influencia é proporcional a alteração da pressão arterial LIBERAÇÃO DE RENINA – para formação de angio II , influencia o tônus das arteríolas aferentes e eferentes INERVAÇÃO RENAL AFERENCIA= Barorreceptores (pressão arterial) Quimiorreceptores (concentração de Co2) 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 8 Não apresenta inervação parassimpática. INERVAÇÃO SIMPATICA= Importante efeito na modificação do fluxo sanguíneo renal e excreção de sódio Vasoconstrição, aumenta estimulação de renina (quando pressão esta baixa e ele que aumentar), aumenta da reabsorção tubular de Na+ Constrição preferencial da arteríola aferente, maior concentração de receptor alfa 1 Redução do FSR Estimulação moderada: menor queda da TFG, quando é intensa há drástica redução da TFG (hemorragia) Aumento da liberação de renina A constrição da arteríola eferente – para que a filtração continue já que há pouco fluxo RENINA ANGIOTENSINA Contrição de ambas, preferencial na arteríola eferente (em níveis basais )– redução do FSR , quando a pressão esta muito baixa – altos níveis de ANGIO II ai contrai as duas arteríolas Baixos níveis de ANGIO II – elevação da TGF Altos níveis de ANGIO II– redução de TFG ADH Vasoconstrição das duas arteríolas no musculo liso vascular PEPTIDEO ATRIAL NATRIURETICO (ANP) Vasodilatação Inibe a renina e o ADH – que diminuir pressão 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 9 AUTOREGULAÇÃO DO FLUXO SANGUINEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Manutenção do fluxo plasmático renal, independe de flutuação na pressão arterial renal, através da variação da resistência da arteríola aferente. Entre 80 e 170/180 de pressão arterial nessa faixa mesmo a pressão aumentando a taxa de filtração glomerular e fluxo plasmático renal fica constante – mecanismos de controle do fluxo renal funcionam. Quando sai dessa faixa quem tenta regular são mecanismos extrínsecos. Fluxo urinário: fluxo urinário só aumenta, mesmo com TFG constante, pois há diminuição da reabsorção – pressão oncótica não aumenta e não altera, então há menor reabsorção. Na pressão alta, não há liberação da ADH, ANGIO II, ALDOSTERONA, então não há reabsorção de agua Abaixo de 80 há mecanismo extrínseco (ANGIO II, SNS ) pois a auto regulação não funciona, diminui o fluxo de urina. REABSORÇÃO E SECREÇÃO PELOS TUBULOS RENAIS Excreção urinária = Filtração Glomerular – reabsorção tubular + secreção tubular FILTRAÇÃO Carga filtrada Pouco seletiva Liquido tubular ou luminal ou ultrafiltrado Quase tudo é filtrado (exceto que tem peso molecular grande) REABSORÇÃO: Muito seletiva, se não tem transportador a substancia não vai Pode ser saturada Transportes através das células epiteliais renais Contra o gradiente = transportador / a favor do gradiente = canal/ transporte ativo : primário, secundário / osmose. Diurético – inibe reabsorção de íons e não de água 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 10 SECREÇÃO Poucas substâncias. Transporte através células - Mais seletiva ainda EXCREÇÃO Quantidade de substancias excretada por unidade de tempo EPITELIO TUBULAR Filtrou – lúmen tubular – parede do túbulo renal (membrana luminal - membrana basolateral = via transcelular / entre as células= via paracelular) o que determina o caminho é o peso molecular. GLICOSE Exemplo mais importante de reabsorção – livremente filtrada e totalmente absorvida Faz glicação (liga aos glicocálix de proteínas), atrapalha função de varias proteínas pode aumentar viscosidade , não cicatrização Filtrada e reabsorvida no TCP Reabsorção em 2 etapas: o Co- transporte Na-glicose (ativo secundário), simporte = SGLT –glicose e sódio (só se os dois tiverem ligados) – gradiente gerado pela bomba de sódio potássio o Sai por difusão facilitada= GLUT1, GLUT2 canas de glicose o Como existe um numero limitado de transportadores de glicose, o mecanismo é saturável ou seja ele tem um transporte máximo, ou Tm Curva de titulação da glicose e Tm. Desvio de linearidade (splay) – Tm atingido aos poucos – o que deixei de reabsorver esta sendo excretado 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 11 Glicosúria – consequência do diabetes, glicose na urina o A partir de 200 uma parte da glicose filtrada esta sendo excretada o A partir de 375 todos transportadores estão saturados, a reabsorção esta saturada, atinge Tm assim tudo acima disso é excretado UREIA = Exemplo de reabsorção passiva Reabsorvida na maioria dos segmentos por DIFUSAO SIMPLES No inicio: a diferença de concentração pequena - não há reabsorção Ao longo do néfron: aumenta reabsorção, devido reabsorção de água. Reabsorção de ureia participa da formação de urina concentrada PROCESSAMENTO TUBULAR RENAL Sódio é um dos principais é um principal íon do meio extracelular (Leq), manter ajuste de sódio é muito importante. Qualquer balanço de sódio é positivo (excreção < volume dentro de mim) – aumento de plasma, aumento da pressão. Balanço sódio negativo (excreção > volume dentro) – diminui plasma, diminui pressão. Quantidade de sódio é diferente de concentração (movendo da água entre meio intra e extra). GRAFICOS DIARREIA , SUOR 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 12 CLEARANCE RENAL (depuração renal – em unidade de tempo) F EXCREÇÃO = <1 maus indicadores da filtração glomerular, parte é filtrada e reabsorvido FRAÇÃO DE EXCREÇÃO = >1 Clearance renal (que tira do sangue) é maior , além de filtrada ela é excretada , são ótimos indicadores do fluxo plasmático renal , as quantidade de sangue que passa. Ácido paraminico TRANSPORTE TUBULAR Membrana luminal para basolateral. 1) Reabsorção ativa 2) Reabsorção passiva 3) Secreção ativa 4) Secreção passiva Forças de movimentação : diferença de concentração, diferença de potencial elétrico, osmose (água para onde está mais concentrado) Mais reabsorção do que secreção REABSORÇÃO Água vai atrás do soluto 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 13 TUBULO CONTORCISO PROXIMAL Reabsorção de 70 % do volume de filtrado 100% da glicose e a.a 70% de água, NaCl ( principal do meio extra) e K+ (principal do meio intra) 80-90% de HCO3 (principal tampão do meio extracelular) 70% de cálcio Reabsorção isosmótica = o que está sendo reabsorvido tem mesma osmolaridade do filtrado, não dilui ou concetra o filtrado o ALTA CAPACIDADE DE REABSORÇÃO: Células altamente metabólicas = muitas mitocôndrias Extensa área de superfície = muitas vilosidades e microvilosidades Mais moléculas proteicas transportadoras 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 14 BALANÇO GLOMERULO TUBULAR Mecanismo regulador do TCP Impede a perda de sódio durante variações fisiologicas da carga filtrada devido a alteração da filtração glomerular O nível de reabsorção tubular esta relacionado ao ritmo de filtração glomerular Filtrei pouco reabsorvo pouco, Consegue por meio da variação da pressão oncótica do capilar. Maior filtração maior pressão oncótica maior reabsorção Explica e garante a reabsorção isosmótica TRANSPORTE DO TCP 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 15 Glicose, aminoácidos, lactato, fosfato junto com sódio (cada um com seu transportador) Sódio a favor do gradiente, glicose contra (transporte ativo secundário) , quem garente a diferença de concentração pela bomba de sódio potássio. Ureia e substâncias lipossolúveis passiva Agua osmolaridade se tiver aquaporina Cloro e potássio, pequenos solutos transporte paracelular ACOPLAMENTO ENTRE REABSORÇÃO DE AGUA E SODIO Sódio sai, a osmolaridade no túbulo diminui e no capilar peritubular ela aumenta - agua sai para lado da osmolaridade maior Maioria que usa membrana baso-lateral é uma difusão facilitada, a favor do gradiente para ir pro sangue (aminoácido, glicose , fosfato ) REABSORÇÃO DE BICARBONATO 80-90% do bicarbonato Principal tampão do meio extra Filtração do ácido carbônico [ só se transforma em ácido carbônico , pois encontra H+ que esta sendo secretado, é um trocador de sódio hidrogênio] dissociado em agua e 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 16 CO2 pela anidrase carbônica (não existe na membrana luminal um transportador de bicarbonato) CO2 lipossolúvelentra na celular encontra agua dentro da celular e anidrase carbônica forma o ácido carbônico dissocia em H+ e bicarbonato vai para capilar por canal por difusão passiva. Alcalose = Inibir Trocador Na/H+ inibe reabsorção de bicarbonato Transporte ativo( sódio e H+, glicose) , diferença de cargas (cloro) e osmolaridade (água diferença de concentração cloro vai para capilar diferença de cargas resto dos ions positivos) Quando proteínas são filtradas Receptores de reciclagem – presença da proteína estimula endossitose – ação de lisossomos – transforma em aminoácidos – que vão para sangue ( o que isso gera) ALÇA DE HENLE (ramo descendente fino, ramo ascendente fino, ramo ascendente espesso, romo inicial do TCD) Está relacionda a cincentração tubular, sangue capilar e interstício em direção a papila cincentração de urina. Reabsorção de 10%do volume de filtrado 10% de agua (descendente) , o resto eles são impermeáveis a agua 25% de NaCl - 20% de Ca,K,Mg 15% do HCO3 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 17 RAMO DESCENDENTE – permeável a água, aquaporinas, pequenos íons saem por difusão reabsorção de agua. Interstício é hipertônico, a medida que vai para papila o lúmen tubular vai se concentrando. ASCENDENTE FINO – não tem transportador nem aquaporinas, sódio e cloreto por difusão Os dois Transporte de agua e eletrólitos = por processo passivo, difusão simples. Não tem como atuação farmacológica já que não tem transportador O fluido se dilui a medida que sobe para região cortical pela reabsorção de solutos Importante manter equilíbrio osmótico com interstício medular hipertônico Segmento diluidor ASCENDENTE ESPESSO- reabsorção de solutos usando transportadores impermeáveis a água 25% do cloreto de sódio Segmento diluidor Reabsorção de solutos e a água fica, pois é impermeável Presença do transportador (co transporte triplo para dentro da células 2 cloretos, 1 potássio e 1 sódio = BSC . energia do sódio que está a favor do gradiente, só funciona se todos tiverem ligados - eletro gênico = gera potencia de potencial elétrico, potássio volta pro lúmen [recirculação de potássio] potencial elétrico negativo facilitando reabsorção de ions positivos) onde consegue atuar para inibir que o transportador faça seu ciclo, não deixa que reabsorva íons e assim inibe reabsorção de agua. Diuréticos alça = ânions impede que cloreto se liga , não deixa transportador funcionar, aumenta osmolaridade do túbulo renal não deixando sair aumentando diurese. Impede reabsorção de íons assim agua fica no túbulo. TUBULO CONTORCIDO DISTAL (parte inicial) 7% da reabsorção do cloreto de sódio Bicarbonato e cálcio, secreta hidrogênio e amônia Impermeável a água => segmento diluidor cortical – por estar mais perto do córtex 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 18 Secreção de potássio e hidrogênio são estimulados por aldosterona Tipo de transportador = co transporte duplo = simporte sódio e cloreto TSC – ponto de ação de diuréticos TIAZITICOS – Ânions que liga no sitio de ligação do cloreto Porque antidiuréticos não atuam no TCP = reabsorção de sódio e cloreto no transportador triplo e duplo é dependente de carga, quanto mais chegar mais reabsorve, o que chega reabsorvem , não adiante deixar de reabsorver pois quando chegar reabsorveram tudo. Quanto mais no final mais eficaz TUBULO CONTORCIDO DISTAL (parte final) DUCTO COLETOR 1) Células principais: reabsorção de sódio (através de canais de sódio) secreção e potássio. aldosterona, aumenta inserção dos canais de sódio , aumenta síntese de canais de sódio, ADH estimula fosforilação de canais de agua Prostaglandinas e ANP inibem aldosterona, para diminuir pressão. Para inibir aldosterona inibe ANGIO II DIURETICOS POUPADORES DE POTASSIO= inibem canal de sódio não deixa potássio 2) Células intercalares = secreção de hidrogênio ou bicarbonato - dependendo do equilíbrio ácido-base. Células alfa= secreta hidrogênio. Secreção ativa de H+, reabsorção de potássio H+/K+ ATPase Beta= secreta bicarbonato na presença de direta alcalina Permeabilidade à agua dependente da presença de ADH - INSERE CANAIS DE AGUA Baixa permeabilidade de ureia, e com o ADH agua é reabsorvida elevando concentração intratubular. Reabsorção de sódio e secreção de potássio e hidrogênio Reabsorve de 3% do NaCl – ultimo ramo , fazem ajuste final da reabsorção de sódio Impermeável a ureia, mas ureia é reabsorvida na porção papilar, fazendo parte da concentração de urina BALANÇO DE SÓDIO 67% TCP 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 19 25% ALÇA DE HENLE 3% TCD < 1% EXCREÇÃO Queda na ingestão de sódio diminui FEC E volemia – cai PA : 1) receptores de volume (coração ) diminui ANP diminui da taxa de RFG e aumenta reabsorção tubular de sódio 2) Queda da estimulação de barroceptores – aumenta tônus simpático Aumenta catecolaminas – vasoconstrição sistêmica 3) Queda da estimulação das arteríolas renais - aumenta renina - aumenta ANGIO II – aumenta reabsorção de sódio TCD no trocador sódio hidrogênio, vasoconstrição arterial – Aumenta aldosterona reabsorção de sódio e TCD Diminuir secreção renal de sódio restauração do volume do LEC e da pressão arterial 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 20 GRADIENTE OSMOTICO CORTICO CAPILAR Mecanismo da multiplicação por contracorrente na alça de Henle Cortez 300 osm/L Papila 1200 Os/L Reciclagem da ureia, depósito de ureia ajuda a concentrar urina, se não perderíamos muita agua– DUCTOS COLETORES Deposito de NaCl nas regiões mais profundas do rim – glomérulos justaglomerulares – ALÇA DE HENLE - ascendente fino Vasa recta – consegue levar a agua sem o aumento de osmolaridade. Quando passa pelo ducto coletor na região muito concentrada a agua sai. 2° prova [FISIOLOGIA MÉDICA - SISTEMA RENAL] Gabriela Amorim de Castro Página 21 REGULAÇÃO HORAONAL DA REABSORÇÃO RENAL DE AGUA NO NEFRON DISTAL ADH – sintetizado na neurohipofise. Quando há aumento da osmolaridade ou queda da pressão arterial liga na membrana da células fosforilação da aquaporina, inserção de canal de agua, estimula sede. Liga na célula principal – receptor de membrana – ligada a proteína Gs Adenil ciclase fosforila canais de aquaporina do tipo 2 inseridos na membrana luminal, a da membrana basolateral é permanente ( 3 e 4)
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