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Crimes Contra a Fé Pública: Falsificação de Moeda

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Penal 4 
 " O Código Penal não é braço armado do Estado, mas sim meio de controle do jus puniendi do Estado." 
 Prof. Ellen
Dos crimes contra a fé publica
Do falsum -> potencialidade para enganar
 Número indeterminado de pessoas
 Potencialidade para causar prejuízo
Da falsificação -> monetária (art.289 a 292)
 Documental (art. 293 a 298)
 Pessoal (art.299 a 302)
Art.289- moeda falsa (lex corneliae:compilação de leis sobre o referido crime, mulher de Júlio César): falsificar,fabricar, alterar moeda metálica/papel moeda em curso legal (é a elementar do tipo) no pais estrangeiro.
Parágrafo 1: mesmas penas (importa, exporta, troca, empresta, adquire, vende cede, guarda, introduz na circulação). 
* discussão sobre a situação de quem pratica o fabricar (caput) e também o introduzir ( parágrafo 1) se haveria concurso de crime ou prevaleceria o parágrafo 1 no enquadramento do tipo. Majoritário é o entendimento de que não prática dois crimes em concurso, mas sim o do parágrafo 1 que absorveria o caput, sendo este considerado o meio para se alcançar o fim que seria o parágrafo 1. Luiz regis prado entende que se trata de um crime material (posição minoritária). Entendimento pacificado é de que se trata de um crime formal.
Parágrafo 2: modalidade privilegiada. Pessoa não tem intenção de praticar o crime. Competência do juizado especial criminal devido ao quantum de pena de 6meses a 2 anos. Ocorrerá o erro de tipo caso a pessoa recebe e repasse a moeda falsa não sabendo desta situação.
Parágrafo 3: modalidade qualificada. Maior reprovação referente ao sujeito ativo sendo funcionário publico cuja conduta é facilitada pelo cargo que ocupa. Trata-se de crime próprio.
Parágrafo 4: o tipo deste parágrafo não exige a situação de funcionário publico, ou seja não e crime próprio. Circulação não autorizada (elementar)
O presente parágrafo se refere a uma norma penal em branco sendo o curso legal determinado pela lei 4.595/64
Objeto jurídico: fé publica
Objeto material: moeda falsa, não cabendo aqui cheque, cartão, promissória ou outro documento com valor monetário.
Sujeito ativo: qualquer pessoa exceto conforme no parágrafo 4 
Sujeito passivo: estado
Elemento subjetivo: dolo
Classificação: crime doloso, para a maioria crime de dano, para maioria formal, monosubjetivo (somente um indivíduo, ultrapassando uma pessoa será concurso de pessoas), crime plurisubsistente podendo, portanto ser fracionado admitindo tentativa, comissivo.
Concurso de pessoa: responde pelo parágrafo 4 se o participe sabe da condição de funcionário publico do outro coautor
Ação penal: publica incondicionada
Competência: justiça federal.
* sumula 17 STJ: consunção.
* sumula 73 STJ: trata da falsificação grosseira.
Obs.1: Falsificação de varias moedas: tratado pelo art. 71 do código penal, crime continuado. Deve ser observado no caso concreto. Se for verificado, no momento da prisão, que o indivíduo esta com varias moedas e se foi verificado que elas foram fabricadas naquele momento enquadra-se no caput com o art.59 do código penal na dosimetria. Se for constatado que o crime ocorria por muito tempo enquadrar-se-ia no caput juntamente com o art.71, crime continuado.
Obs.2: principio da insignificância: entendimento majoritário se tem de que não há nos crimes contra a fé publica. Embasado essa postura na teoria conglobante onde seria barrado na anti- normatividade. Contra argumento seria o de que não esta na esfera do código penal a interferência deste somente na anti-normatividade, devendo agir somente na lesividade. Portanto, seria desarrazoado punir alguém que falsificou 3 centavos.
Obs.3: o verbo contrafazer indica que para que ocorra o crime tem que se fazer uma nota ou moeda concorrente a que esta em circulação. Havendo mudança na moeda ou nota já em curso responde pelo art.290.
Art.290- aqui não há a contrafração, mas sim formação de uma moeda com fragmentos de outra. Enquadra-se no art.289, por exemplo, aquele que aproveita o papel moeda e modifica seu valor. Para incorrer no art.290 devera usar partes de moeda suprimir detalhes de sua inutilização.
Neste dispositivo não ha a modalidade privilegiada, não pela ausência de dolo, mas pela ausência de tipicidade, ou seja, não ha previsão legal. Contudo, pode responder pelo crime do art.180, a saber, receptação de acordo com determinadas posições jurisprudenciais.
Art.291- aqui o tipo trata dos petrechos. Não há concurso com o art.289 uma vez que este absorve o art.291. Ex: indivíduo é flagrado com materiais para fabricação de moedas bem como moedas falsas já fabricadas. responde, portanto, o art.289 que absorve o art.291, não havendo concurso. Se o indivíduo foi pego somente com os materiais respondera pelo art. 291.
Verifica-se no art.290 uma opção de política criminal de punir atos preparatórios. 
Tentativa: admite-se a tentativa.
Classificação: Crime comum, formal, plurissubisistente.
Art.292- aqui não ha a emissão de titulo com nome de titulo ao portador, pois desta forma não atinge uma indeterminada de pessoas. Verifica-se que pode incidir a pena ou multa
Art.294: trata dos petrechos onde ainda prevalece a critica sobre o fato de se trata de uma punição de atos preparatórios. 
Concurso de crime prevalece o principio da consunção.
Art.295: se refere a conduta do funcionário publico que aproveita sua condição de fé publica para praticar o falso.
 FALSO IDEOLÓGICO
Art. 297: falsificar documento público. Tênue relação com o art.171 sendo recomendado utilizar a sumula 17 do STJ.
Parágrafo 2: trata-se de um dispositivo taxativo.
Parágrafo 4: crime omissivo próprio o que não admite tentativa.
obs: documento e todo escrito que tem um autor determinado que constitui fato juridicamente relevante e que faz prova por si mesmo.
Art.298: falsificar documento particular, aqui a definição de documento particular se da por exclusão da definição de documento publico.
possui parágrafo único: equipara cartão de credito a documento particular, o cheque é considerado documento publico. se obter vantagem enquadra-se no art.171.
OBS:: nao existe falso culposo nos crimes contra a fé publica.
Art.299: 
•possui três condutas: omitir, inserir (cabe tentativa aqui), ou fazer inserir(aqui uma terceira pessoa participa cuja conduta exige o dolo, culpa não punível).
•com especial fim de agir: o tipo não exige lucro, mas sim o dolo e a consciência de lesar a fé pública.
•crime formal, ou seja mera conduta já e punível.
Trata-se de um falso moral e não material, ou seja falsa declaração, mentira. Exige do autor um dever de prestar uma declaração, ou seja, legitimidade do sujeito ativo. Portanto, a exigência principal é a declaração falsa bem como a legitimidade para realizar tal declaração.
•§único do art.241 e 242 estes sao mais especiais do que o dispositivo em tela, prevalecendo, portanto, principio da especialidade.
•Possui uma relação de subsidiariedade com o art.297 ou com o art.298. entendimento este minoritário da doutrina.
•Se a pessoa pratica o art.297 e o 299 respondera pelo mais grave. entendimento este majoritário.
Art. 300: crime próprio, somente pode ser praticado pelo agente do cartório com dolo de agir.
Art. 301: tem que haver um fim específico. Portanto, é mais especifico que o art.299. Crítica ao quantum de pena que e muito menor do que o do art.299.
Art.302: também crime próprio.
obs:
•só o medico: caput
•concurso com o medico, pedi: concurso com o caput
•enfermeira: concurso com o medico no caput
•nao sou medico: com fim de aprovação em concurso responde pelo art301
•sou dentista, veterinario, farmaceutico, fiseoterapeuta, etc.: responde pelo 299.
Art.304: relação de consunção expressa no dispositivo.
FALSA IDENTIDADE:
Art. 307 e art.308: critica com relação ao principiode não se produzir prova contra si mesmo.
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
ART. 312- Peculato: há dois verbos apropriar-se (posse desvigiada) ou desviá-lo (o sujeito da uma designação diferente ao que lhe fora confiado). 
Como no furto não é punível o peculato de uso. Todavia relaciona-se com o peculato furto do §1º.
Trata-se de um crime próprio, ou seja, praticado por funcionário publico cuja definição esta prevista no Art.327 do CP. a condição de funcionário publico é elementar do crime. 
Não se admite principio da insignificância neste crime bem como nos demais contra a administração publica. Entendimento esse da jurisprudência do STJ e STF. 
Trata-se de um crime funcional, ou seja, que em razão de sua função o agente consegue praticar o tipo.
Crime funcional pode ser próprio ou impróprio: o primeiro não tem definição em outro tipo, o segundo ha a definição em outro tipo, exemplo disto a apropriação indébita.
Elemento subjetivo é o dolo, embora se admita a modalidade culposa.
§2º - considerado uma aberração uma vez que pune uma modalidade de concurso sem o vinculo, sem o liame subjetivo. Há uma quebra da teoria monista, pois em um mesmo desdobramento cada pessoa responde por duas condutas. Política criminal criticada neste dispositivo doutrinariamente uma vez que se trata de uma política pro societá e não pro réu.
§3º - causa de exclusão de punibilidade. Reparação ate o oferecimento da sentença. E diminuição se após a sentença, diminuição esta em sede de execução.
Critica-se uma vez que ao pagar, o réu abre mão de sua defesa.
Não se aproveita este 3º § ao terceiro que participou uma vez que a modalidade furto, por exemplo, não admite esta exclusão de punibilidade.
ART. 313- peculato por erro de outrem. 
Entendimento majoritário de que o erro seja espontâneo, o funcionário não concorreu para o erro. Posição esta de Hungria por exemplo.
Este tipo tem relação de especialidade com o estelionato. se não for este será o estelionato. Ex: se o funcionário da causa ao erro estará incluso no art.171.
Para Rogério greco o erro é indiferente. Posição esta minoritária. Entende também que se o erro não for espontâneo e o funcionário exige será concussão e se solicita e corrupção.
ART. 313A - Peculato eletrônico. Semelhante aos outros tipos de peculato.
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PUBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
ART. 316: CONCUSSÃO: exigir vantagem indevida mesmo que fora da função, mas em razão dela.
Objeto material é a vantagem indevida.
§1º-excesso de exação (cobrança de tributos). trata-se de uma normal penal em branco. para se enquadrar neste tipo se reprova nao a cobrança do tributo, mas sim seu excesso. Ha aqui a presença do verbo exigir podendo haver duas modalidades: exigir tributo devido de forma vexatória/ exigir tributo indevido, sabendo(dolo direto) ou devendo saber(dolo eventual) tal situação.
§2º- dispositivo remete a idéia de apropriação. Presença de um dolo de apropriação desde o inicio, ao contrario do peculato erro cujo dolo de apropriação é posterior.
ART.317: CORRUPÇÃO PASSIVA: possui vários verbos:
•solicitar: bilateralidade não é necessária
•receber e aceitar: 
Modalidade privilegiada: aqui ha um terceiro que solicita ao funcionário para não praticar determinado ato sem que haja envolvimento de vantagem. Diferencia-se da prevaricação por ter um terceiro solicitando, se assemelha a prevaricação uma vez que ambos envolvem sentimento pessoal.
ART.318: facilitação de contrabando ou descaminho.
ART.319: PREVARICAÇÃO: envolvimento de um sentimento pessoal do funcionário publico.
ART.319-A: acrescida pela Lei 11.466/07. Critica da professora por se tratar de um tipo penal simbólico, ou seja, não consegue cumprir o fim a que se destina afirmando que houve poucos casos de punição por esse tipo. tipo penal simbólico é aquele cuja criação visa atingir um fato de grande relevância contudo não conseguindo atingir tal objetivo.
ART.320: CONDESCENDENCIA CRIMINOSA: s

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