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BDQ Prova Avaliando o Aprendizado 04 Direito Penal I

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24/11/2016 BDQ Prova
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   DIREITO PENAL I
Simulado:  CCJ0007_SM_201603425756 V.1 
Aluno(a):  TAYANE LARISSA QUEIROZ BARROS Matrícula:  201603425756
Desempenho:  0,5 de 0,5 Data:  22/11/2016 03:10:35 (Finalizada)
 
  1a Questão  (Ref.: 201603488667) Pontos:  0,1  / 0,1
Com base nos estudos sobre as causas excludentes de ilicitude, entende­se em legítima defesa quem :
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem poderia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir­se.
o cônjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata­o para defender sua honra
pratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social.
  usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu
ou de outrem.
 
  2a Questão  (Ref.: 201604050332) Pontos:  0,1  / 0,1
Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta.
A pena imposta ao semi­imputável não pode ser substituída por medida de segurança.
A embriaguez não acidental, seja voluntária ou culposa, completa ou incompleta, exclui a imputabilidade
do agente que, ao tempo da ação ou omissão delituosa, for inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar­se de acordo com esse entendimento.
Quanto à aferição da inimputabilidade, o CP adota, como regra, o critério psicológico, segundo o qual
importa saber se o agente, no momento da ação ou da omissão delituosa, tem ou não condições de
avaliar o caráter criminoso do fato e de orientar­se de acordo com esse entendimento.
NENHUMA DAS ALTERNATIVA ANTERIORES.
  A pena poderá ser reduzida se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não for inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar­se de acordo com esse entendimento.
 
  3a Questão  (Ref.: 201603497837) Pontos:  0,1  / 0,1
Ronaldo ao descobrir que sua mulher tinha um amante, passou a segui­la até flagrá­la em um motel com ele.
Revoltado, ingressou no motel fingindo ser cliente, procurou pelo apartamento no qual o casal se encontrava e,
ao deparar­se com sua mulher, sacou de um revólver e desferiu três tiros, tendo atingido apenas sua mulher.
Ato contínuo, em decorrência da confusão provocada por Ronaldo, Flávia foi levada ao hospital pelos
funcionários do motel e, após submeter­se a uma cirurgia para a retirada dos projéteis, com resultado positivo,
o médico resolveu aproveitar a anestesia para operar varizes de suas pernas, haja vista a iminente
necessidade de retirada de uma safena, porém, por uma imperícia do médico, não especialista em varizes, a
paciente teve uma hemorragia incontrolável na perna, vindo a falecer no centro cirúrgico. Ante o exposto, com
base nos estudos realizados sobre relação de causalidade,assinale a alternativa correta acerca da
responsabilidade jurídico­penal de Ronaldo:
não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à
incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência
das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13,
caput, do Código Penal ­ teoria da equivalência das condições.
será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal ¿
teoria da equivalência das condições.
24/11/2016 BDQ Prova
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  não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à
incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade
adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
 
  4a Questão  (Ref.: 201603659193) Pontos:  0,1  / 0,1
VI Exame de Ordem Unificado
No  dia  18/10/2005,  Eratóstenes  praticou  um  crime  de  corrupção  ativa  em  transação  comercial  internacional
(Art. 337­B do CP),  cuja pena é de 1 a 8 anos e multa. Devidamente  investigado,  Eratóstenes foi denunciado  e,
em  20/1/2006, a  inicial  acusatória  foi  recebida.  O processo  teve  regular  seguimento  e,  ao  final,  o magistrado
sentenciou  Eratóstenes,  condenando­o  à  pena  de  1  ano  de  reclusão  e  ao  pagamento  de  dez  dias­multa.  A
sentença  foi  publicada  em  7/4/2007. O Ministério  Público  não  interpôs  recurso,  tendo,  tal sentença,  transitado
em  julgado  para  a  acusação.  A  defesa  de  Eratóstenes,  por  sua  vez,  que  objetivava  sua  absolvição,  interpôs
sucessivos  recursos.  Até  o dia  15/5/2011, o processo  ainda  não  havia  tido seu  definitivo  julgamento,  ou  seja,
não houve  trânsito em julgado  final. Levando­se  em conta as datas descritas  e sabendo­se  que, de acordo  com
o  art.  109,  incisos  III  e  V,  do  Código  Penal,  a  prescrição,  antes  de  transitar  em  julgado  a  sentença  final,
verifica­se  em  12  (doze)  anos  se  o máximo  da  pena  é  superior  a  quatro  e  não  excede  a  oito  anos  e  em  4
(quatro)  anos  se  o máximo  da  pena  é  igual  a  um  ano  ou,  sendo  superior,  não  exceda   a  dois,  com  base  na
situação apresentada, é correto afirmar que
  ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o trânsito em julgado para a
acusação e leva em conta a pena concretamente imposta na sentença.
não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em julgado final,
deve­se levar em conta a teoria da pior hipótese, de modo que a prescrição, se houvesse, somente
ocorreria doze anos após a data do fato.
ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da sentença e a
última data apresentada no enunciado, transcorreu lapso de tempo superior a 4 anos.
não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão executória, pois desde a
publicação da sentença não transcorreu lapso de tempo superior a doze anos.
 
  5a Questão  (Ref.: 201603588015) Pontos:  0,1  / 0,1
Sonja, experiente parteira no interior do Maranhão, recebeu um chamado para auxiliar no
nascimento do  filho de Tibúrcia e seu marido Tício, num lugarejo muito distante da cidade
cujo acesso dá­se exclusivamente por barco. Acrescente­se que Sonja é a única parteira da
região,  que não conta com  postos  de  saúde, energia  elétrica e  serviço de  telefonia. Ao
chegar ao local, Sonja descobriu que Tício, marido de Tibúrcia, é o seu próprio marido que
havia viajado em busca de trabalho e não mais retornara à casa.  Desejando vingar­se do
Tício, Sonja não praticou os atos necessários à realização do parto, limitando­se a assistir
ao sofrimento de Tibúrcia, bem como a morte desta e do seu filho, este ainda no ventre da
mãe.  Sonja  confessou  que,  nas  condições  em  que  encontrou  Tibúrcia,  poderia
tranquilamente tê­la ajudado a  ter seu bebê  e  que, provavelmente, ambos  sobreviveriam,
mas preferiu vê­la morta a  ter que encarar a  felicidade do Tício. Ante o exposto é correto
afirmar que Sonja responderá por:
crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e
ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo ­ crime de omissão imprópria.
crime de homicídio culposo e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do
CP, crimes comissivos.
crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e
ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo ­ crime de omissão própria, comum quanto ao sujeito
ativo.
homicídio doloso e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime
de omissão própria.
  homicídio dolosoe aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime
de omissão imprópria.
24/11/2016 BDQ Prova
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