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Manual de laboratorio AEC

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INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS DE 
CONDICIONAMENTO OPERANTE NO 
LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA 
EXPERIMENTAL 
 
 
LUCIANO DE SOUSA CUNHA 
 
 
 
 
 
 
Material não publicado. Proibida a reprodução e distribuição. 
 
MENSURAÇÃO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE DADOS EXPERIMENTAIS 
Luciano de Sousa Cunha1 
 
O presente texto apresenta algumas regras para o tratamento gráfico de dados 
experimentais. Este trabalho surge da necessidade contínua da confecção de material 
didático que, não só atenda às nossas necessidades, mas também esteja adaptado à 
demanda proveniente das atividades de laboratório. 
Nas disciplinas Análise Experimental do Comportamento I e II, você irá se 
deparar com a necessidade de estar lidando com dados experimentais, frutos das 
práticas realizadas no LAPEX (Laboratório de Psicologia Experimental). Para isso, você 
irá encontrar neste texto, informações para a coleta, a mensuração e a representação 
de dados experimentais. 
Primeiro será apresentado o ambiente de trabalho, e então passaremos às 
questões mais práticas, que abrangem o título e o objetivo deste texto. 
 
O AMBIENTE EXPERIMENTAL 
 
A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO (AEC) é uma das maneiras de 
se fazer psicologia experimental, entendendo-se por experimental, uma forma de 
trabalhar em que as conclusões se baseiam na manipulação de variáveis importantes, 
sob condições controladas. 
A AEC é uma psicologia experimental e é parte da análise do comportamento, 
uma das maneiras de se estudar o comportamento, identificada com os princípios 
característicos do behaviorismo, na sua versão radical. 
Em AEC, fazemos um estudo científico do comportamento, das suas leis e seus 
princípios, e para isso, realizamos nosso trabalho em um ambiente “especial”. O 
laboratório é utilizado, pois, ele proporciona um ambiente onde se torna possível 
 
1 Este texto foi elaborado para uso nas disciplinas Análise Experimental do Comportamento I e II do 
curso de Psicologia da UNIVALE. Revisado pelo Profº. Ms. Marco Antônio A. Chequer. 
 
 
manipular e mensurar sistematicamente as variáveis que fazem parte do nosso objeto 
de estudo, o comportamento. Outra razão para usarmos o laboratório é o fato de que 
estaremos “livres” de interferências externas, como excesso de ruídos, luzes muito 
intensas, calor ou frio excessivo, assim como a movimentação de pessoas pelo 
ambiente experimental. Devido a estes e uma série de outros fatores, o laboratório se 
torna um local restrito com algumas regras a serem seguidas, como por exemplo: o 
uso do jaleco, o silêncio, etc..., enfim, um local organizado, que nos proporcione as 
condições de trabalho ideais para lidar com as variáveis estudadas. 
No ambiente experimental em questão, iremos trabalhar com organismos 
infra-humanos, mais especificadamente, ratos albinos da linhagem Wistar, os quais, 
em nossos trabalhos, iremos nos referir como sujeitos experimentais. Normalmente, 
48 horas antes de cada experimento, esses sujeitos experimentais são privados de 
água, a fim de criar uma operação estabelecedora, que é como chamamos as 
mudanças feitas no ambiente a fim de gerar um valor diferenciado para determinadas 
conseqüências. Neste caso, a água irá adquirir outro valor, e poderá então ser usada 
como um estímulo reforçador. Devido a essa privação, torna-se necessário o 
estabelecimento de um dia pré-determinado para os experimentos. 
No entanto, além do horário de aula, os alunos terão um dia da semana, sob 
acompanhamento e supervisão da monitoria, para realização de sessões 
experimentais, com finalidades de reposição ou complementação de práticas ou para o 
esclarecimento de dúvidas. 
Os sujeitos experimentais são mantidos em um biotério, onde recebem 
alimentação e os cuidados necessários para a sua saúde. Ao entrar no biotério para 
pegar o sujeito experimental, os alunos devem se precaver, usando o jaleco, e 
manusear cuidadosamente os animais. No biotério, estão em vigência as mesmas 
regras do LAPEX, e em caso de dúvida ou qualquer ocorrência adversa, recomendamos 
procurar o professor ou um dos monitores. 
Para estudarmos o comportamento destes sujeitos experimentais, na situação 
gerada pela disciplina Análise Experimental do Comportamento, ou seja, situações 
controladas de laboratório, faremos o uso de equipamentos, o que chamamos de caixa 
de estudo do comportamento operante ou caixas operantes (estas caixas também são 
chamadas de caixas de Skinner, que foi o seu idealizador). As caixas operantes 
caracterizam-se por serem suficientemente simples e por permitirem que as unidades 
mais básicas da relação funcional entre as ações do organismo e o ambiente sejam 
evidenciadas. Nelas, estuda-se o comportamento operante, que é o comportamento 
que opera sobre o ambiente modificando-o e que é modificado pelo resultado dessa 
operação sobre o ambiente (Skinner, 1938). 
Estas caixas permitem a identificação, o controle e a manipulação de variáveis 
experimentais. Em geral, as variáveis ambientais são manipuladas (Variáveis 
Independentes – VI), e as variáveis relativas às ações do organismo (Variáveis 
dependentes – VD) são medidas em função da manipulação ambiental. No interior da 
caixa de condicionamento operante, existem recursos para a manipulação de eventos 
ambientais (luzes, água, etc.) e para a mensuração dos efeitos que essas manipulações 
têm sobre o comportamento do organismo. 
 
MODELO DE CAIXA OPERANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1-Porta e Teto transparentes 7-Chave de Controle (6 intensidades de luz) 
2-Lâmpada 8-Barra de respostas 
3-Chave de controle (Auto - Manual - Desligado) 9-Bebedouro 
4-Unidade de controle do bebedouro 10-Reservatório de água 
5-Entrada para argola e trapézio 11-Mecanismo do Bebedouro 
6-Unidade de controle da intensidade luminosa 12-Bandeija de Detritos 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
12
11 
10
 
A MENSURAÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS 
 
Como já foi discutido anteriormente, a prática de laboratório consiste em 
realizar alguns procedimentos operantes. O conhecimento científico avançou 
significativamente após as observações começarem a ser quantificadas, ou seja, 
mensuradas. Os números, então, são uma representação desses eventos, e para ter 
alguma validade, precisam ser obtidos por meios de procedimentos confiáveis que 
garantam que a contagem não apenas seja verdadeira, mas também representativa do 
que estamos tentando estudar e compreender. 
Após os experimentos, as informações mensuradas são os dados brutos, que 
podem ser corrigidos, com a finalidade de torná-los comparáveis a outros números de 
experimentos subsequentes. A essas transformações feitas nos dados brutos, 
chamamos de estatística descritiva. 
Estudaremos a aprendizagem, concebida como produto da interação do 
indivíduo com seu ambiente. Para estudarmos e descrevermos esses processos de 
aprendizagem, iremos, então, observar e registrar mudanças na topografia de 
respostas do sujeito experimental. 
Entre as transformações nas informações experimentais, as quais realizaremos 
ao longo da disciplina, a principal, será um cálculo da média de respostas durante uma 
sessão experimental. Para isso, o total de respostas (R - no caso, apenas de 1 tipo de 
resposta), é dividido pelo tempo (normalmente, usamos uma escala em minutos) de 
duração do experimento. 
 
CÁLCULO DA TAXA DE RESPOSTA 
 R = Resp./Min 
 T 
 
Outra transformação freqüente é o arredondamento. Para isso, é preciso 
estabeleceruma regra: todos os dados, deverão apresentar no máximo 1 casa decimal. 
De acordo com a Resolução 886/66 da fundação IBGE, as regras são as seguintes: 
 
1º→→→→ Quando o algarismo a ser abandonado for 0, 1, 2, 3 e 4 fica inalterado o último 
algarismo a permanecer. 
Ex.: Para décimo mais próximo Para centésimo mais próximo 
 ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ 
 23,40 →→→→ 23,4 59,124 →→→→ 59,12 
 42,3 →→→→ 42,3 348,002 →→→→ 348,00 
 53,22 →→→→ 53,2 
2º →→→→ Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 6, 7, 8, 9 aumenta-se uma 
unidade no algarismo a permanecer. 
Ex.: 289,846 →→→→ 289,85 
 21,017 →→→→ 21,02 
 5,469 →→→→ 5,47 
3º →→→→ Quando o algarismo a ser abandonado for 5, existem duas soluções: 
Solução 1 
↓↓↓↓ 
Solução 2 
↓↓↓↓ 
Se 5 for o último algarismo ou se seguir ao 5 
apenas o 0, só será aumentado de uma 
unidade o algarismo à permanecer se ele for 
ímpar. 
Se ao 5 em qualquer casa seguir um 
algarismo diferente de 0, aumenta-se de 
uma unidade o último algarismo a 
permanecer. 
Ex.: 253,51 →→→→ 254 
67,5 →→→→ 68 
37,78500 →→→→ 37,78 
37,485001 →→→→ 37,49 
 
As demais medidas e transformações nas informações serão discutidas ao 
longo do semestre, antes de cada prática. 
 
A REPRESENTAÇÃO DE DADOS EXPERIMENTAIS 
 
Os dados experimentais podem ser representados em tabelas e gráficos, a fim 
de proporcionar uma apreensão mais rápida de sua evolução e de suas tendências. 
Em qualquer estudo experimental, em geral, se medem mudanças no evento 
de interesse à medida que outros eventos são introduzidos (normalmente planejados 
ou provocados pelo experimentador). 
Em AEC, são utilizados, predominantemente, dois tipos de representações 
gráficas: os histogramas e os gráficos de freqüência acumulada, devido a seu alto grau 
de funcionalidade, já que nesses tipos de gráficos, podemos representar mais de um 
comportamento e até mesmo mais de um experimento. No histograma, a 
representação refere-se às informações brutas ou a freqüência relativa (Resp./Min) de 
várias respostas no mesmo gráfico, como sugere o exemplo a seguir, salientando que 
no nosso caso, o ideal é trabalhar com a freqüência relativa para possibilitar uma 
comparação entre as várias informações em mais de uma prática, já que essas práticas 
podem ter durações diferentes. 
Histograma – Freqüência Relativa das Respostas Mensuradas em Nível 
Operante 
 
O outro tipo de gráfico utilizado será o de freqüência acumulada. A vantagem 
do uso do gráfico de freqüência acumulada, é que ele mostra o desenvolvimento do 
comportamento como um processo contínuo de interação com o ambiente. 
Coerentemente, curvas acumuladas desse tipo só são elaboradas para organismos 
individuais (medidas repetidas ao longo do tempo de um mesmo evento 
comportamental para um mesmo indivíduo). 
Os gráficos de freqüência acumulada que serão confeccionados durante o 
semestre, trabalham diretamente com as informações brutas, e para isso, antes de 
confeccionar o gráfico, torna-se necessário a montagem de uma tabela. 
0
2
4
6
8
10
Comportamentos
Ctos. de limpeza
Cto. de tocar a barra
Cto. de levantar-se
Cto. de farejar
Cto. de pressionar a barra
Essa tabela, já está disponível em sua folha de registro. Para se calcular a 
freqüência acumulada, anota-se na tabela a freqüência absoluta (F) de uma resposta 
no 1º minuto, no 2º minuto, soma-se a F do 1º minuto com F do 2º, já no terceiro 
minuto, soma-se F dos 2 primeiros minutos mais F do 3º e assim por diante. Por 
exemplo: 
Tempo 
Freqüência 
Absoluta (F) 
Operação de acumulação 
Freqüência 
Acumulada (FA) 
1 3 Zero (início) + 3 3 
2 5 3 + 5 = 8 8 
3 0 8 + 0 = 8 8 
4 6 8 + 6 = 14 14 
5 1 14 + 1 = 15 15 
 
Após calcular as informações da freqüência acumulada na tabela, você deverá 
montar um gráfico para representar essas informações. Um gráfico de freqüência 
acumulada é composto por dois eixos: um Eixo Vertical, o qual é representado a 
freqüência acumulada de respostas, e um eixo horizontal para o tempo, representando 
a duração dos experimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Todo gráfico deve conter TÍTULO, LEGENDA e FONTE. Chamamos de fonte as 
informações que se referem ao local onde o experimento foi realizado, a data, e o 
nome do sujeito experimental, assim como do grupo de trabalho. A seguir, temos 
alguns exemplos de gráficos. 
 
 
 
F
A
 d
a
 r
e
s
p
o
s
ta
 
m
e
n
s
u
ra
d
a
 
Duração do 
Experimento 
 
 
EXEMPLOS DE GRÁFICOS 
GRÁFICO DE FREQUÊNCIA ACUMLADA 
 
Fonte: Dados coletados no LAPEX, para a disciplina AEC I. 
Grupo de Trabalho: Éber Eller, Luciano Cunha, Ricardo Marques. 
Sujeito Experimental: Christina 
Data: 01/06/2001 
 Uma regra ao se confeccionar mais de um gráfico de FA para se representar a 
evolução de uma resposta, é que se tratando de uma mesma resposta, 
independentemente da sessão, torna-se necessário que todos os Gráficos de FA 
tenham o mesmo tamanho e a mesma escala, ou então, irá se tornar impossível uma 
comparação entre os mesmos. Repare que a freqüência e o tempo foram diferentes 
em cada prática, mas já que os gráficos têm o mesmo tamanho e a mesma escala, 
podemos fazer uma comparação entre eles. Lembrando que os gráficos que se seguem 
estão em tamanho reduzido para efeito de comparação. Os gráficos confeccionados 
não devem ser tão pequenos, para podermos fazer uma análise mais completa dos 
experimentos. 
 
 Em relação ao título é importante nomear: O tipo de freqüência, o nome do 
comportamento medido e o tipo de procedimento. 
 Quando precisamos representar mais de uma prática em apenas um gráfico de 
FA, mudamos a cor da curva de respostas, a cada nova prática. No caso de haver mais 
de uma resposta, utilizamos 2 ou mais retas. 
 
Outras particularidades que devemos observar em um gráfico de FA: quando a 
resposta medida não ocorre, a curva é uma linha reta paralela a abscissa; quando 
ocorrem respostas, a curva é sempre positiva (no gráfico de FA, a curva nunca desce; 
Quanto maior a freqüência, maior a inclinação da curva, e quanto menor a freqüência, 
menor a inclinação da curva. 
ERRADO BOM TRABALHO!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GOMIDE, Paula I. C. & WEBER, Lídia N. D. Análise Experimental do Comportamento. 
Manual de Laboratório. Curitiba: Editora UFPR, 1998 
 
MATOS, Maria Amélia & TOMANARI, Gérson Yukio. A Análise do Comportamento no 
Laboratório Didático. São Paulo: Manole, 2002. 
 
 
 
 
 
CURSO DE PSICOLOGIA - Laboratório de Psicologia Experimental 
Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
Material Produzido pelo Prof. Ms. Luciano de Sousa Cunha 
 
ROTEIRO N° 1 
(NÍVEL OPERANTE) 
 
PRÁTICA 01: Mensuração do nível operante em ambiente experimental. 
DURAÇÃO: 20 minutos 
NÍVEL OPERANTE: É o conjunto de todos os comportamentos emitidos pelo sujeito 
experimental (SE) antes de ser submetido a qualquer processo de condicionamento 
em ambiente experimental. É a maneira natural de se comportar em um determinado 
ambiente. 
OBJETIVO: Observar e comparar a freqüência da Resposta de Pressão à Barra (RPB) em 
relação a freqüência dos demais comportamentos emitidos pelo sujeito experimental 
quando colocado pela primeira vez em ambiente experimental. 
JUSTIFICATIVA: A freqüência de emissão de respostas numprimeiro contato do SE, 
enquanto ingênuo, com o ambiente experimental, antes de qualquer tipo de 
intervenção ou processo de condicionamento, fornece uma medida de referência 
(linha de base dos comportamentos emitidos em nível operante), para se avaliar, em 
termos de alteração na freqüência, quais foram os efeitos do condicionamento sobre 
os comportamentos iniciais do SE ao longo das práticas a serem realizadas no 
Laboratório de Psicologia Experimental (LAPEX). 
 
ANTES DO EXPERIMENTO: 
a)- Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; exceto a de encher a 
cuba d'água, pois nesta prática nenhuma resposta será consequenciada; 
b)- Coloque a chave de controle na posição DESLIGADO; 
c)- Teste o cronômetro; 
d)- Confira se você está com a folha de registro e um lápis; 
e)- Em caso de dúvidas antes do experimento, chame o professor ou os monitores. 
Não inicie a prática com dúvidas. 
f)- Evite movimentos ou barulhos desnecessários; 
 
PROCEDIMENTO: 
a)- Acione o cronômetro; 
b)- Anote com um "traço", na respectiva coluna de sua folha de registro, as respostas 
de: Pressão a barra, tocar a barra, farejar, levantar (erguer-se nas patas traseiras) e 
limpar-se (lamber-se ou coçar-se); 
c)- Ao término de 20 minutos encerre a prática; 
d)- Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a)- Calcule a somatória das respostas de pressão à barra (RPB) e das outras respostas 
registradas; 
b)- Faça um histograma usando a Freqüência Relativa (Resposta / Tempo) de cada 
resposta. 
c)- Compare descritivamente a freqüência da RPB em relação às outras respostas 
emitidas pelo sujeito experimental durante os 20 minutos de registro e observação. 
FICHA DE REGISTRO 
 
DATA:___/___/______ - INÍCIO:____H____MIN - TÉRMINO:____H____MIN 
SUJEITO EXPERIMENTAL:_________________________________________________ 
GRUPO:________________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 1 (MENSURAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE) 
Min Pressionar Tocar Farejar Levantar Limpar-se 
F FA F FA F FA F FA F FA 
1’ 
2’ 
3’ 
4’ 
5’ 
6’ 
7’ 
8’ 
9’ 
10’ 
11’ 
12’ 
13’ 
14’ 
15’ 
16’ 
17’ 
18’ 
19’ 
20’ 
 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
1- Quais as respostas mais freqüentes durante o Nível Operante (calcule as taxas de 
resposta)? Porque essas respostas seriam mais freqüentes? (Para o momento, procure 
responder em termos de aquisição filogenética). 
 
2- A partir das discussões geradas em sala de aula, e do roteiro da sessão 
experimental, analise a seguinte afirmação: “Em Análise Experimental do 
Comportamento, para que os dados coletados em um experimento sejam analisados, 
torna-se necessário o estabelecimento de uma linha de base.” 
 
3- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? 
sim: _____ não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
CURSO DE PSICOLOGIA - Laboratório de Psicologia Experimental 
Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
Material Produzido pelo Prof. Ms. Luciano de Sousa Cunha 
 
ROTEIRO N°°°° 2 
 (TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM E REFORÇAMENTO CONTÍNUO) 
 
EXERCÍCIO: Treino da resposta ao bebedouro, modelagem da resposta de pressão à 
barra (RPB) e reforçamento contínuo (CRF). 
DURAÇÃO: No máximo 40 minutos. 
OBJETIVO DO TREINO AO BEBEDOURO: 
a) Fazer com que o sujeito experimental se aproxime do bebedouro após o ruído 
produzido pelo acionamento deste; 
b) Eliminar certos comportamentos emocionais que o som do bebedouro possa 
produzir no sujeito experimental; 
JUSTIFICATIVA: Garantir que o sujeito experimental se aproxime cada vez mais rápido 
do bebedouro quando este for acionado, garantindo maior eficiência do reforçamento. 
CONCEITO DE MODELAGEM: É o reforçamento diferencial de algumas respostas que 
de alguma maneira possuem certa semelhança com a resposta final desejada. É o 
método no qual, por aproximações sucessivas, instala-se, no repertório do sujeito 
experimental, um comportamento que ainda não faz parte de seu repertório, ou que 
exista em uma freqüência muito pequena. 
OBJETIVO: Instalar no repertório do sujeito experimental, um comportamento que não 
fazia parte de seu repertório ou que existia em uma freqüência muito baixa, neste caso 
a resposta de pressão à barra (RPB). 
CONCEITO DE REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF): É um esquema de reforçamento 
contínuo, ou seja, após cada emissão da resposta previamente ensinada, libera-se 
imediatamente um estímulo reforçador contingente a ele. 
OBJETIVO: Manter a emissão da RPB em ocorrência. 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus monitores. 
Não inicie a prática com dúvidas. 
f) No caso dessa prática, discuta previamente com seu grupo as etapas da modelagem, 
desde a aproximação à barra até a resposta de pressionar a barra (resposta final) e 
planeje a anotação, na folha de registro, das respostas a serem reforçadas durante o 
processo. 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Acione o cronômetro; 
b) Coloque o sujeito experimental na caixa e aguarde até que ele encontre a gota 
d’água; 
c) Se isso não ocorrer em 5 minutos, acione o bebedouro e siga o item acima; 
d) Quando o sujeito experimental encontrar a água, espere alguns segundos para que 
ele a beba e após levantar a cabeça, acione-o novamente; 
e) Proceda desta forma até que o sujeito experimental beba água aproximadamente 4 
ou 5 vezes, depois, espere que ele se afaste do bebedouro e só então o acione 
novamente testando a resposta de aproximação ao “click”; 
f) Caso ele responda ao “click” anote a quantidade de minutos que durou o treino. 
g) Passe para a outra fase da prática (modelagem) quando o sujeito experimental 
estiver respondendo ao “click” proveniente do acionamento do bebedouro e comece a 
utilizar a folha de registro; 
h) Anote minuto a minuto todas as respostas do sujeito experimental que você 
consequenciar e que ele venha a beber água; 
i) Comece agora a reforçar algumas vezes a primeira resposta selecionada pelo grupo 
nas etapas da modelagem, quando o grupo discriminar que relação de contingência 
entre esta R e o SR+ for estabelecida, siga as instruções abaixo; 
j) Em seguida, não mais reforce esta resposta e passe a reforçar a próxima reposta 
prevista no planejamento do grupo (reforce entre 4 e 5 vezes), com a discriminação de 
que a contingência foi estabelecida; 
k) Cada vez que passar para uma outra reposta, não mais reforce a resposta anterior, 
seja exigente gradualmente; 
l) Finalmente, reforce a RPB, concluindo a modelagem até que se complete os 
quarenta minutos ou seguindo instruções do seu professor ou monitor; 
m)Após a RPB ser aprendida coloque a chave de acionamento do bebedouro na 
posição automático até finalizar o tempo de 40 minutos e registre somente a RPB em 
reforçamento contínuo; 
n) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada, indicando, com diferentes cores na 
mesma curva, cada fase da modelagem. 
 
FICHA DE REGISTRO 
 
DATA:___/___/______ - INÍCIO:____H____MIN - TÉRMINO:____H____MIN 
SUJEITO EXPERIMENTAL:_________________________________________________ 
GRUPO:________________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 2 (TREINO AO BEBEDOURO E MODELAGEM) 
Min Pressionar 
Barra 
Gotas 
Consumidas 
Min Pressionar 
Barra 
Gotas 
Consumidas 
F FA F FA F FA F FA 
1’ 21’ 
2’ 22’ 
3’ 23’ 
4’ 24’ 
5’ 25’ 
6’ 26’ 
7’ 27’ 
8’ 28’ 
9’ 29’ 
10’ 30’ 
11’ 31’ 
12’ 32’ 
13’ 33’ 
14’ 34’ 
15’ 35’ 
16’ 36’ 
17’ 37’ 
18’ 38’ 
19’ 39’ 
20’ 40’ 
 
TREINO AO BEBEDOURO 
Duração: ______ min 
MODELAGEM 
Duração: ______ min 
 ETAPAS DA MODELAGEM (NOME E TOTAL DE GOTAS) 
Nome da Etapa Fr. Abs. Nome da Etapa Fr. Abs. 
1- 5- 
2- 6- 
3- 7- 
4- 8- 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
1- Porque o procedimento de treino ao bebedouro foi necessário? 
 
2- Quais foram as etapas que você imaginou para realizar a modelagem da resposta de 
pressão a barra (descreva o critério de reforçamento de cada uma). 
 
3- Você realizou todas as etapas planejadas anteriormente? Comente. 
 
4- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? sim: _____ 
não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
CURSO DE PSICOLOGIA - Laboratório de Psicologia Experimental 
Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
Material Produzido pelo Prof. Ms. Luciano de Sousa Cunha 
 
ROTEIRO N° 3 
(CRF – Reforçamento Contínuo) 
 
EXERCÍCIO: Reforçamento contínuo da resposta de pressão à barra. 
DURAÇÃO: No máximo 40 minutos. 
CONCEITO DE REFORÇAMENTO CONTÍNUO: É um esquema de reforçamento contínuo, 
ou seja, após cada emissão da resposta previamente ensinada, libera-se 
imediatamente um estímulo reforçador (água) contingente a ele. 
OBJETIVO: Manter a emissão da RPB em ocorrência. 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus monitores. 
Não inicie a prática com dúvidas. 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Marque com um “traço”, em sua folha de registro, o minuto em que o sujeito 
experimental pressionar a barra; 
b) Se isso não ocorrer em 5 minutos, acione o bebedouro e siga o item acima; 
c) Lembre-se de registrar todos as outras respostas previstas na folha de registro; 
d) Coloque a chave de controle do bebedouro na posição “automático”, para que cada 
resposta de pressionar seja reforçada continuamente em CRF; 
e) Marque com um “traço” em sua folha de registro cada RPB no reforçamento 
contínuo; 
f) Encerre o exercício quando se encerrarem os 40 minutos ou seguindo instruções do 
seu professor ou monitor. 
g) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
c) Faça um histograma comparando a freqüência relativa de todos os 
comportamentos nas duas práticas: Nível Operante e CRF I. 
 
FICHA DE REGISTRO 
 
DATA:___/___/______ - INÍCIO:____H____MIN - TÉRMINO:____H____MIN 
SUJEITO EXPERIMENTAL:_________________________________________________ 
GRUPO:________________________________________________________________ 
PRÁTICA 3 (CRF) 
Min Pressionar Tocar Farejar Levantar Limpar-se 
F FA F FA F FA F FA F FA 
1’ 
2’ 
3’ 
4’ 
5’ 
6’ 
7’ 
8’ 
9’ 
10’ 
11’ 
12’ 
13’ 
14’ 
15’ 
16’ 
17’ 
18’ 
19’ 
20’ 
21’ 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
38 
39 
40 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
1- Qual a diferença básica em termos de procedimento entre a fase experimental de 
Nível Operante e a de CRF. Porque existe essa diferença entre essas fases? 
 
2- Faça um cálculo das taxas de respostas (freqüência relativa) das duas práticas (Nível 
Operante e CRF) e faça uma análise comparativa desses dados. 
 
3- A partir destes resultados, responda a pergunta: “Existe relação entre o que o 
sujeito faz e as conseqüências que a sua ação produz no ambiente?” Explique. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? sim: _____ 
não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
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Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
Material Produzido pelo Prof. Ms. Luciano de Sousa Cunha 
 
ROTEIRO N° 4 
(EXTINÇÃO E RECONDICIONAMENTO) 
 
EXERCÍCIO: Extinção e recondicionamento da resposta de pressão à barra (RPB). 
DURAÇÃO: No máximo 40 minutos. 
CONCEITO DE EXTINÇÃO: Consiste em romper a relação de contingência entre a 
resposta e o reforço. 
OBJETIVO: Verificar se a resposta de pressão à barra (RPB) é mantida pelas 
conseqüências. Ele é o oposto do reforçamento em termos de processo, sendo 
esperado então, um efeito oposto, ou seja, uma diminuição da freqüência do 
responder. 
RECONDICIONAMENTO: Consiste em estabelecer novamente a resposta de pressionar 
a barra, que se encontra em processo de extinção. Essa resposta certamente está 
enfraquecida no repertório comportamental do sujeito experimental, já que durante a 
extinção, ela não foi consequenciada. 
OBJETIVO: Verificar a efetividade da conseqüência na manutenção do responder. 
Estabelecer novamente no repertório do sujeito experimental a resposta de pressão à 
barra (RPB). 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO:a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas. 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Marque com um “traço”, em sua folha de registro, o minuto em que o 
sujeito experimental pressionar a barra; 
b) Se isso não ocorrer em 5 minutos, acione o bebedouro e siga o item acima; 
c) Espere o sujeito experimental pressionar a barra 10 vezes; 
d) Coloque a chave de controle do bebedouro na posição “desligado” e passe 
a anotar a freqüência de RPB; assim cada vez que a resposta de pressionar a 
barra ocorrer, não será mais liberado o reforço automaticamente; 
e) Marque com um “traço” em sua folha de registro todas as RPB durante a 
extinção; 
f) Encerre a fase de extinção quando a RPB parar de ser emitida por 5 
minutos consecutivos ou siga instruções do professor. 
g) Após os 5 minutos de pausa, inicie a prática de recondicionamento 
liberando um reforço manualmente e marque com um “traço”, na folha de 
registro, o minuto em que o sujeito experimental encontrar a gota d’água e 
pressionar a barra; 
h) Se isso não ocorrer em 5 minutos, acione o bebedouro e siga o item acima; 
i) Coloque a chave de controle na posição “automático”, assim cada vez que o 
sujeito pressionar a barra, será liberado o reforço automaticamente; 
j) Encerre o exercício quando completar 40 minutos de sessão, ou seguindo 
instruções do seu professor ou monitor. 
k) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada da resposta de pressão à barra 
(RPB) indicando com diferentes cores cada procedimento. 
FICHA DE REGISTRO 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental: ________________________________________________ 
Grupo: ___________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 4 (EXTINÇÃO E RECONDICIONAMENTO) 
 
Min Pressionar Min Pressionar 
F FA F FA 
1’ 21’ 
2’ 22’ 
3’ 23’ 
4’ 24’ 
5’ 25’ 
6’ 26’ 
7’ 27’ 
8’ 28’ 
9’ 29’ 
10’ 30’ 
11’ 31’ 
12’ 32’ 
13’ 33’ 
14’ 34’ 
15’ 35’ 
16’ 36’ 
17’ 37’ 
18’ 38’ 
19’ 39’ 
20’ 40’ 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
1- De acordo com a prática realizada, o rompimento da relação entre a resposta e o 
estímulo reforçador alterou o repertório do sujeito experimental? Que processos 
psicológicos ocorreram? Por que? 
 
2- Uma máxima da AEC, é que as conseqüências determinam o responder operante. O 
procedimento de extinção tem como função romper a relação R�SR. Este 
procedimento contradiz a afirmação inicial? 
 
3- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? sim: _____ 
não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
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Análise Experimental do Comportamento 
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ROTEIRO N° 5 
 (REFORÇAMENTO CONTÍNUO – CRF II) 
 
EXERCÍCIO: Reforçamento contínuo da resposta de pressão à barra. 
DURAÇÃO: No máximo 40 minutos. 
CONCEITO DE REFORÇAMENTO CONTÍNUO: É um esquema de reforçamento contínuo, 
ou seja, após cada emissão da resposta previamente ensinada, libera-se 
imediatamente um estímulo reforçador (água) contingente a ele. 
OBJETIVO: Garantir uma manutenção mais efetiva da RPB no repertório do sujeito 
experimental. 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Marque com um “traço”, em sua folha de registro, o minuto em que o 
sujeito experimental pressionar a barra; 
b) Se isso não ocorrer em 5 minutos, acione o bebedouro e siga o item acima; 
c) Lembre-se de registrar todos as outras respostas previstas na folha de 
registro; 
d) Coloque a chave de controle do bebedouro na posição “automático”, para 
que cada resposta de pressionar seja reforçada continuamente em CRF; 
e) Marque com um “traço” em sua folha de registro cada RPB no 
reforçamento contínuo; 
f) Encerre o exercício quando se encerrarem os 40 minutos ou seguindo 
instruções do seu professor ou monitor. 
g) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada da resposta de pressão à barra 
(RPB); 
c) Faça um histograma comparando a freqüência relativa de todos os 
comportamentos de três práticas: Nível Operante, CRF I e CRF II. 
 
 
 
FOLHA DE REGISTRO 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental:______________________________________________ 
Grupo:__________________________________________________________ 
PRÁTICA 5 (CRF II) 
Min Pressionar Tocar Farejar Levantar Limpar-se 
F FA F FA F FA F FA F FA 
1’ 
2’ 
3’ 
4’ 
5’ 
6’ 
7’ 
8’ 
9’ 
10’ 
11’ 
12’ 
13’ 
14’ 
15’ 
16’ 
17’ 
18’ 
19’ 
20’ 
21’ 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
38 
39 
40 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
1- Faça um cálculo das taxas de respostas (freqüência relativa) das três práticas (Nível 
Operante, CRF I e CRF II) e faça uma análise comparativa desses dados. 
 
2- De acordo com a sua análise comparativa, os resultados das práticas correspondem 
aos seus propósitos iniciais? 
 
3- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? 
sim: _____ não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
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Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
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ROTEIRO N° 6 
(ESQUEMA DE REFORÇAMENTO - RAZÃO FIXA - FR) 
 
EXERCÍCIO: Reforçamento intermitente em Razão Fixa da resposta de pressão à barra. 
DURAÇÃO: Aproximadamente 40 minutos. 
RAZÃO FIXA: Um esquema de Razão Fixa (FR) é definido pelo número fixo e constante 
de respostas necessárias para a obtenção de um reforço. Por exemplo, um FR5 é um 
esquema em que o sujeito tem que emitir 5 respostas de pressão a barra para receber 
um reforço, somente a 5ª resposta será reforçada. Nesse caso a proporção de 
reforçamento é de 5:1 (ou seja, 5 respostas para 1 reforço). 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes de colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) Evite movimentos ou barulhos desnecessários; 
f) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Coloque o sujeito experimental na caixa; 
b) Acione o cronômetro; 
c) Coloque a chave de controle do bebedouro na posição “AUTOMÁTICO”; 
d) Inicie a sessão com CRF e continue até a liberação de 10 reforços; 
e) Após a RPB ser reforçada 10 vezes, coloque a chave de controle na posição 
“DESLIGADO”; 
f) Inicie o reforçamento em FR2 (após 1 respostas de pressão à barra coloque 
a chave na posição automático para que a segunda resposta seja 
reforçada); 
g) Mantenha esse esquema até completar a sequência de 10 reforços; 
h) Passe para um esquema de FR4 (após 3 respostas de pressão à barra 
coloque a chave na posição automático para que a quarta resposta seja 
reforçada); 
i) Proceda da mesma forma, aumentando de 2 em 2 a razão, até atingir um 
esquema de FR10 (10 respostas para 1 reforço); 
j) Anote minuto a minuto, em sua folha de registro, as RPB, não se 
esquecendo de anotar também as mudanças de razão; 
k) Encerre o exercício quando se completarem os quarenta minutos ou 
seguindo instruções do seu professor ou monitor; 
l) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada indicando com diferentes cores as 
mudanças de esquema. 
FOLHA DE REGISTRO 
 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental:_______________________________________________ 
Grupo :___________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 6 (ESQUEMA DE RAZÃO FIXA) 
Min Pressionar Min Pressionar 
F FA F FA 
1’ 21’ 
2’ 22’ 
3’ 23’ 
4’ 24’ 
5’ 25’ 
6’ 26’ 
7’ 27’ 
8’ 28’ 
9’ 29’ 
10’ 30’ 
11’ 31’ 
12’ 32’ 
13’ 33’ 
14’ 34’ 
15’ 35’ 
16’ 36’ 
17’ 37’ 
18’ 38’ 
19’ 39’ 
20’ 40’ 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
 
1- Calcule a Freqüência Relativa da resposta de pressionar a barra e faça uma 
comparação entre esse resultado com o procedimento CRF II. 
 
2- O procedimento de Esquema em Razão Fixa, normalmente, produz aumento na 
freqüência da resposta de pressão à barra em relação aos procedimentos anteriores. 
Você obteve esse desempenho? Em caso de resposta positiva, explique a relação 
funcional entre o resultado e a operação. 
 
3- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? sim: _____ 
não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO N° 7 
(ESQUEMA DE REFORÇAMENTO - RAZÃO FIXA II - FR) 
 
EXERCÍCIO: Reforçamento intermitente em Razão Fixa da resposta de pressão à barra. 
DURAÇÃO: Aproximadamente 40 minutos. 
RAZÃO FIXA: Um esquema de Razão Fixa (FR) é definido pelo número fixo e constante 
de respostas necessárias para a obtenção de um reforço. Por exemplo, um FR5 é um 
esquema em que o sujeito tem que emitir 5 respostas de pressão a barra para receber 
um reforço, somente a 5ª resposta será reforçada. Nesse caso a proporção de 
reforçamento é de 5:1 (ou seja, 5 respostas para 1 reforço). 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes de colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis. 
e) Evite movimentos ou barulhos desnecessários; 
f) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Coloque o sujeito experimental na caixa; 
b) Acione o cronômetro; 
c) Inicie a sessão com o mesmo esquema utilizado na última sessão; 
d) Proceda da mesma forma, aumentando de 2 em 2 a razão a medida que o 
sujeito receba 10 reforços; 
e) Anote minuto a minuto, em sua folha de registro, as RPB, não se 
esquecendo de anotar também as mudanças de razão; 
f) Encerre o exercício quando se completarem os quarenta minutos ou 
seguindo instruções do seu professor ou monitor; 
g) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada indicando com diferentes cores as 
mudanças de esquema. 
FOLHA DE REGISTRO 
 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental:_______________________________________________ 
Grupo :___________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 7 (ESQUEMA DE RAZÃO FIXA) 
Min Pressionar Min Pressionar 
F FA F FA 
1’ 21’ 
2’ 22’ 
3’ 23’ 
4’ 24’ 
5’ 25’ 
6’ 26’ 
7’ 27’ 
8’ 28’ 
9’ 29’ 
10’ 30’ 
11’ 31’ 
12’ 32’ 
13’ 33’ 
14’ 34’ 
15’ 35’ 
16’ 36’ 
17’ 37’ 
18’ 38’ 
19’ 39’ 
20’ 40’ 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
 
1- Calcule a Freqüência Relativa da resposta de pressionar a barra e faça uma 
comparação entre esse resultado com a prática 6 de razão fixa. 
 
2- O procedimento de Esquema em Razão Fixa, normalmente, produz aumento na 
freqüência da resposta. O seu sujeito experimental obteve esse desempenho? 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? sim: _____ 
não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
____________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO N° 8 
(DISCRIMINAÇÃO OPERANTE) 
 
EXERCÍCIO: Controle de estímulos com esquema múltiplo FR-EXT. 
DURAÇÃO: Aproximadamente 40 minutos. 
DISCRIMINAÇÃO OPERANTE: Num procedimento de discriminação operante, pretende-
se criar duas situações na caixa experimental, pela utilização do estímulo luminoso, 
onde a resposta de pressionar a barra será reforçada em apenas uma dessas situações. 
Assim a ocorrência de uma resposta é maior na presença de um estímulo (SD) do que 
na sua ausência (S∆). O estímulo discriminativo (SD) sinaliza que o reforço está 
presente/disponível no ambiente. 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis; 
e) Evite movimentos ou barulhos desnecessários; 
f) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas. 
 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Alterne a presença e ausência de LUZ (intensidade 1) de 1 em 1 minuto, 
sendo que durante todo o procedimento, será utilizado um esquema FR2 
para reforçar a RPB durante a presença do SD (Int. 1), enquanto na ausência 
de Luz (S∆) a RPB não será reforçada (EXT). 
b) Anote minuto a minuto, em sua folha de registro, as RPB, ficando atento à 
mudança no esquema múltiplo FR-EXT. 
c) Encerre o exercício quando se completarem os quarenta minutos ou 
seguindo instruções do seu professor ou monitor; 
d) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
ANÁLISE DOS DADOS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada indicando com cores diferentes a 
RPB em cada fase do procedimento. (Faça duas curvas de resposta, uma para FR e 
outra para EXT no mesmo gráfico). 
FOLHA DE REGISTRO 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental:_______________________________________________ 
Grupo :___________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 8 (DISCRIMINAÇÃO OPERANTE) 
Min S Pressionar Min S Pressionar 
F FA F FA 
1’ SD 21’ S∆∆∆∆ 
2’ S∆∆∆∆ 22’ SD 
3’ SD 23’ S∆∆∆∆ 
4’ SD 24’ S∆∆∆∆ 
5’ S∆∆∆∆ 25’ SD 
6’ S∆∆∆∆ 26’ SD 
7’ SD 27’ S∆∆∆∆ 
8’ S∆∆∆∆ 28’ SD 
9’ S∆∆∆∆ 29’ SD 
10’ SD 30’ S∆∆∆∆ 
11’ SD 31’ S∆∆∆∆ 
12’ S∆∆∆∆ 32’ SD 
13’ S∆∆∆∆ 33’ SD 
14’ SD 34’ S∆∆∆∆ 
15’ S∆∆∆∆ 35’ SD 
16’ S∆∆∆∆ 36’ SD 
17’ SD 37’ S∆∆∆∆ 
18’ S∆∆∆∆ 38’ SD 
19’ SD 39’ S∆∆∆∆ 
20’ SD 40’ S∆∆∆∆ 
 
 
 
 
 
CURSO DE PSICOLOGIA - Laboratório de Psicologia Experimental 
Roteiros de Atividades Práticas 
Análise Experimental do Comportamento 
Material Produzido pelo Prof. Ms. Luciano de Sousa Cunha 
 
ROTEIRO N° 9 
(DISCRIMINAÇÃO OPERANTE II) 
 
EXERCÍCIO: Controle de estímulos com esquema múltiplo FR-EXT. 
DURAÇÃO: Aproximadamente 40 minutos. 
DISCRIMINAÇÃO OPERANTE: Num procedimento de discriminação operante, pretende-
se criar duas situações na caixa experimental, pela utilização do estímulo luminoso, 
onde a resposta de pressionar a barra será reforçada em apenas uma dessas situações. 
Assim a ocorrência de uma resposta é maior na presença de um estímulo (SD) do que 
na sua ausência (S∆). O estímulo discriminativo (SD) sinaliza que o reforço está 
presente/disponível no ambiente. 
 
 ANTES DO EXPERIMENTO: 
a) Siga as orientações do cartaz de instruções afixado na parede; 
b) Antes do colocar o sujeito experimental na caixa, acione, manualmente, o 
bebedouro e confira se a concha levou água para dentro da caixa; 
c) Teste o cronômetro; 
d) Confira se está com a folha de registro e um lápis; 
e) Evite movimentos ou barulhos desnecessários; 
f) No caso de dúvidas antes do experimento, chame seu professor ou seus 
monitores. Não inicie a prática com dúvidas. 
 
 
PROCEDIMENTO: 
a) Alterne a presença e ausência de LUZ (intensidade 1) de 1 em 1 minuto, 
sendo que durante todo o procedimento, será utilizado um esquema FR3 
para reforçar a RPB durante a presença do SD (Int. 1), enquanto na ausência 
de Luz (S∆) a RPB não será reforçada (EXT). 
b) Anote minuto a minuto, em sua folha de registro, as RPB, ficando atento à 
mudança no esquema múltiplo FR-EXT. 
c) Encerre o exercício quando se completarem os quarenta minutos ou 
seguindo instruções do seu professor ou monitor; 
d) Siga novamente as orientações do cartaz de instruções. 
 
ANÁLISE DOS DADOS: 
a) Calcule a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra (RPB); 
b) Faça um gráfico de freqüência acumulada indicando com cores diferentes a 
RPB em cada fase do procedimento. (Faça duas curvas de resposta, uma para FR e 
outra para EXT no mesmo gráfico). 
FOLHA DE REGISTRO 
 
Data: ____/____/____ Início: ____h ____min Término: ____h ____min 
Sujeito Experimental:_______________________________________________ 
Grupo :___________________________________________________________ 
 
PRÁTICA 9 (DISCRIMINAÇÃO OPERANTE) 
Min S Pressionar Min S Pressionar 
F FA F FA 
1’ SD 21’ S∆∆∆∆ 
2’ S∆∆∆∆ 22’ SD 
3’ SD 23’ S∆∆∆∆ 
4’ SD 24’ S∆∆∆∆ 
5’ S∆∆∆∆ 25’ SD 
6’ S∆∆∆∆ 26’ SD 
7’ SD 27’ S∆∆∆∆ 
8’ S∆∆∆∆ 28’ SD 
9’ S∆∆∆∆ 29’ SD 
10’ SD 30’ S∆∆∆∆ 
11’ SD 31’ S∆∆∆∆ 
12’ S∆∆∆∆ 32’ SD 
13’ S∆∆∆∆ 33’ SD 
14’ SD 34’ S∆∆∆∆ 
15’ S∆∆∆∆ 35’ SD 
16’ S∆∆∆∆ 36’ SD 
17’ SD 37’ S∆∆∆∆ 
18’ S∆∆∆∆ 38’ SD 
19’ SD 39’ S∆∆∆∆ 
20’ SD 40’ S∆∆∆∆ 
 
RELATO DA PRÁTICA 
 
QUESTÕES 
 
1- O que o procedimento de discriminação demonstra? 
 
2- Porque ele é necessário? 
 
3- Descreva uma situação aplicada em que você usaria um procedimento semelhante 
ao da prática realizada. 
 
 
O Grupo leu o roteiro? sim:_____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o Experimento antes de começar? sim: _____ não: _____ 
O Grupo discutiu sobre o andamento do Experimento após o término? 
sim: _____ não:______ 
Os aparelhos estão em ordem (se não, especificar)? sim ____ não ____ 
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ 
 
 
Roteiro para elaboração de Relatório final das Atividades Práticas 
 
No início do semestre, vocês foram divididos em duplas ou trios, e realizaram aulas 
práticas sobre a aplicação de técnicas de modificação de comportamento, previamente 
selecionadas pelo professor da disciplina. 
 
Ao final de cada prática, vocês foram orientados a produzir um pequeno relatório 
contendo respectivamente um relato sobre a prática e também gráficos sobre os 
experimentos realizados. 
 
Como estratégia de avaliação, vocês deverão agora apresentar esse material, o qual 
deverá conter: 
• Capa. 
• Introdução. 
• Apresentação de cada prática (neste ponto, vocês deverão explicitar, de 
acordo com os roteiros de atividade prática: o conceito estudado, o 
objetivo da prática e a justificativa). 
• Gráficos formatados com o mesmo tamanho e escala. (Serão solicitados 
os gráficos de freqüência acumulada da prática 2, 3,4, 5, 6, 7, 8 e 9 e o 
Histograma de Freqüência Relativa da prática 5). 
• Conclusão (contendo uma breve descrição da aprendizagem do rato, 
relacionando a evolução dos comportamentos mensurados nas práticas 
com os conceitos estudados e uma avaliação das atividades de 
laboratório, apontando os pontos positivos, críticas e sugestões para o 
próximo semestre). 
 
NORMAS PARA CONDUTA ÉTICA NO CUIDADO E USO DE ANIMAIS. 
Desenvolvido pelo Comitê de Pesquisa e Ética com Animais (CARE) da Associação 
Americana de Psicologia (APA). 
Tradução: Luciano de Sousa Cunha 
 
 A psicologia aborda grande parte de áreas de pesquisa e de esforços 
empregados. Elementos importantes desses esforços são ensinamentos e pesquisas 
sobre o comportamento de animais que contribuem para o entendimento dos 
princípios básicos de comportamentos implícitos e para o progresso do bem-estar de 
humanos e animais. Claramente, psicólogos deveriam conduzir seus ensinamentos e 
pesquisas de uma maneira harmoniosa com as leis e regulamentações relevantes. 
Acrescentando, interesses éticos ordenam que psicólogos deveriam considerar os 
custos e benefícios dos procedimentos envolvendo animais antes de prosseguir com as 
pesquisas. 
 As normas a seguir foram desenvolvidas pela Associação Americana de 
Psicologia (APA – American Psychological Association) para o uso de psicólogos que 
trabalham com animais. Elas se baseiam e estão em conformidade com a Seção 6.20 
dos Princípios Éticos de Psicólogos e o Código de Conduta da APA. Na ordem natural 
dos eventos, a aquisição, cuidado, alojamento, uso e disposição dos animais deveriam 
estar em complacência com as aplicações federais, estaduais e locais e leis 
institucionais e regulamentações e de acordo com convenções internacionais das quais 
os Estados Unidos fazem parte. Membros da APA trabalhando fora dos Estados Unidos 
devem seguir todas as leis aplicáveis e regulamentações do país onde conduzem suas 
pesquisas. 
 Autores da APA são obrigados a concordar com os padrões éticos no 
tratamento de suas amostras, humanos ou animais, ou para descrever detalhes do 
tratamento. Uma cópia dos Princípios Éticos de Psicólogos e o Código de Conduta da 
APA podem ser obtidas pela: 
 APA Order Department 
 P.O. Box 2710 
 Hyattsville, MD 20784-0710 
 Questões sobre essa normas devem ser encaminhadas para o Comitê de 
Pesquisa e Ética com Animais (CARE) no science@apa.org, 202.336-6000, ou escrever 
para: 
 APA Science Directorate 
 Research Ethics Officer 
 750 First St. NE 
 Washington DC 20002-4242 
 Violações dos Princípios Éticos de Psicólogos e o Código de Conduta por um 
membro da APA devem ser relatados para o Comitê de Ética da APA ligando 202-336-
5930, ou escrevendo: 
 APA Ethics Office 
750 First St. NE 
 Washington DC 20002-4242 
 
I – Justificativa da Pesquisa 
A- A pesquisa pode ser tomada com o simples propósito científico. Deve haver 
uma razoável expectativa de que a pesquisa irá: a) acrescentar conhecimento 
sobre os processos implícitos na evolução, desenvolvimento, manutenção, 
alteração, controle ou sentido biológico do comportamento; b) determinar a 
replicação e afirmação da pesquisa prévia; c) acrescentar entendimento das 
espécies em estudo; d) produzir resultados que possam beneficiar a saúde ou 
bem-estar de humanos ou outros animais. 
B- O propósito científico da pesquisa deve ser de potencial suficientemente 
significativo para justificar o uso de animais. Psicólogos devem considerar a 
suposição de que procedimentos que possam produzir dor em humanos 
também a produziriam em animais. 
C- As espécies escolhidas para estudo devem ser as mais apropriadas para 
responder as questões propostas. O psicólogo deveria sempre considerar o uso 
de outras espécies, alternativas não-animais, ou procedimentos que 
minimizariam o número de animais na pesquisa, e estar familiarizado com a 
literatura apropriada. 
D- Pesquisas em animais não devem ser conduzidas até que o protocolo seja 
revisado por um Comitê de Cuidados com Animais apropriado, por exemplo, 
uma instituição de cuidados e uso de animais (IACUC – Institutional Animal 
Care and Use Committee) para assegurar que os procedimentos são 
apropriados e humanos. 
E- O psicólogo deve monitorar a pesquisa e o bem-estar dos animais do começo 
ao fim durante a investigação para assegurar a contínua justificativa para a 
pesquisa. 
 
II – Pessoal 
A- Psicólogos devem assegurar que o pessoal envolvido em suas pesquisas com 
animais estejam familiarizados com essas normas. 
B- Procedimentos no uso de animais devem estar conforme as regulamentações 
federais considerando o pessoal, supervisão, coleta de dados e cuidados 
veterinários.2 
C- Comportamento é igualmente o foco de estudos de vários experimentos, assim 
como fonte primária de informação, saúde e bem-estar dos animais. É por essa 
razão a necessidade de que psicólogos e seus assistentes estejam informados 
sobre as características comportamentais de seus sujeitos experimentais, para 
estar então atentos sobre o normal, especificações comportamentais das 
espécies e comportamentos incomuns que poderiam prevenir problemas de 
saúde. 
D- Psicólogos devem assegurar que todos os indivíduos que usam animais sob sua 
supervisão recebam instruções explícitas sob os métodos experimentais, no 
cuidado, manutenção e manuseio das espécies a serem estudadas. 
Responsabilidades e atividades de todos os indivíduos lidando com animais 
devem ser consistentes com suas respectivas competências, treinamentos e 
experiência tanto no laboratório quanto na preparação de campo. 
 
III – Cuidado e alojamento de animais 
 
2
 U.S. Department of Agriculture. (1989, August 21). Animal welfare; Final rules. Federal 
Register. 
 O conceito de bem-estar psicológico dos animais é um dos atuais interesses e 
debates e está incluído nas Regulamentações Federais (Departamento de Agricultura 
dos Estados Unidos – USDA – 1991). Como uma organização científica e profissional, a 
APA reconhece as complexidades de uma definição de bem-estar psicológico. 
Procedimentos apropriados para uma espécie em particular podem ser inapropriados 
para outras. Por essa razão, a APA atualmente não estipulou normas específicas a 
respeito da manutenção do bem-estar psicológico de animais de pesquisa. Psicólogos 
familiarizados com as espécies deveriam estar qualificados profissionalmente para 
julgar medidas de modo que venham para preservar ou melhorar o bem-estar 
psicológico destas espécies. 
A- As dependências do alojamento de animais devem atingir ou superar as atuais 
regulamentações e normas (USDA, 1990, 1991) e são exigidas inspeções duas 
vezes ao ano (USDA, 1989). 
B- Todos os procedimentos mantidos em animais estão para ser revistos por um 
Comitê de Cuidados com Animais local para assegurar que esses 
procedimentos são apropriados e humanos. O Comitê deve ter uma 
representação no interior da instituição e na comunidade local. No evento que 
não seja possível constituir um local apropriado para um Comitê de Cuidados 
com Animais, psicólogos são encorajados a solicitar recomendações de um 
comitê correspondente a uma instituição cooperativa. 
C- Responsabilidades para as condições sob as quais os animais são mantidos, 
tanto no interior quanto fora do contexto da experimentação em atividade ou 
instruções ficam com o psicólogo sob supervisão do Comitê de Cuidados com 
Animais (onde são exigidos por Regulamentações Federais) e com indivíduos 
designados pela instituição para supervisionar o cuidado com animais. Animais 
devem ser munidos de cuidados humanos e condiçõessaudáveis durante sua 
permanência no alojamento. Adicionadas às exigências federais para prover o 
bem-estar psicológico dos animais usados em pesquisa, psicólogos são 
encorajados a estudar melhoras no ambiente de seus animais de laboratório e 
devem estar em contato com a literatura sobre o bem-estar e enriquecimento 
das espécies com as quais eles trabalham. 
 
IV – Aquisição de Animais 
A- Animais não procriados nas dependências do psicólogo devem ser adquiridos 
legalmente. A USDA e institutos devem ser consultados para informações a 
respeito de regulamentações e suprimentos aprovados. 
B- Psicólogos devem fazer todo esforço para assegurar que aqueles responsáveis 
pelo transporte dos animais para o alojamento providenciem comida, água, 
ventilação e espaço adequados, e não impor stress desnecessário aos animais. 
C- Animais tomados da selva devem ser presos de uma maneira humana de 
acordo com as aplicações federais, estaduais e regulamentações locais. 
D- Espécies em extinção só devem ser usadas apenas com toda atenção para 
permissão e interesses éticos exigidos. Informações e permissões podem ser 
obtidas de: 
Fish and Wildfish Service 
Office of Management Authority 
U.S. Department of the Interior 
4401 N. Fairfax Dr., Rm-432 
Arlington, VA 22043 
703-358-2104 
Causas similares podem ser usadas no trabalho de espécies em extinção. 
 
V – Procedimentos Experimentais 
 Considerações humanas para o bem-estar dos animais deveriam ser 
incorporadas no desenvolvimento e conduta de todos os procedimentos envolvendo 
animais, enquanto se mantendo na mente a meta principal dos procedimentos 
experimentais – a aquisição de repercussão, dados replicáveis. A conduta de todos 
procedimentos é dirigida pela Norma 1. 
A- Em estudos experimentais que não envolvem algum tipo de estimulação 
aversiva ou movimento público de perseguição, animais são aceitáveis. Entre 
estas incluem observações e outras formas não difundidas de coleta de dados. 
B- Quando procedimentos comportamentais alternativos estão disponíveis, 
aqueles que minimizam o desconforto para o animal deveriam ser usados. 
Quando do uso de condições aversivas, psicólogos devem ajustar os 
parâmetros da estimulação para níveis que aparecem o mínimo, ainda que 
compatíveis com os objetivos da pesquisa. Psicólogos são encorajados a testar 
estímulos dolorosos neles mesmos, quando razoáveis. Quando consistentes 
com os objetivos da pesquisa, considerações devem ser dadas para prover os 
animais com controle das potencialidades da estimulação aversiva. 
C- Procedimentos nos quais o animal está anestesiado e insensível a dor durante o 
mesmo e é empregada a eutanásia antes do animal recuperar a consciência são 
geralmente aceitáveis. 
D- Procedimentos envolvendo mais do que uma momentânea ou leve estimulação 
aversiva, que não é aliviada por medicamentos ou outros métodos aceitáveis 
devem ser experimentados apenas quando os objetivos da pesquisa não 
possam ser realizados por outros métodos. 
E- Procedimentos Experimentais que requerem condições aversivas prolongadas 
ou produzam dano ao tecido ou distúrbio metabólicos requerem ótima 
justificação e supervisão. Estas incluem exposições prolongadas a extremas 
condições ambientais, experimentalmente induzidas a morte da vítima, ou 
imposição de traumas físicos ou danos ao tecido. Um animal observado num 
estado de severa angústia ou dor crônica que não pode ser suavizada e não é 
essencial aos propósitos da pesquisa deve ser submetido a eutanásia 
imediatamente. 
F- Procedimentos que usam restrições devem estar de acordo com as 
Regulamentações e Normas Federais. 
G- Procedimentos envolvendo o uso de agentes paralisantes sem redução na 
sensação de dor requerem uma particular prudência e interesse humano. Uso 
de relaxantes musculares ou paralisantes somente durante cirurgias, sem 
anestesia geral, é inaceitável e deve ser evitado. 
H- Procedimentos cirúrgicos, por causa de sua natureza invasiva, requerem 
supervisão e atenção de perto para as considerações humanas pelo psicólogo. 
Técnicas anti-sépticas (métodos que minimizam riscos de infecção) devem ser 
usadas nos animais de laboratório sempre que possíveis. 
1- Todos os procedimentos cirúrgicos de anestesia devem ser 
conduzidos sob supervisão direta de uma pessoa que é competente 
no uso desses procedimentos. 
2- Se o procedimento cirúrgico provavelmente cause grande 
desconforto, mesmo com a aplicação de anestesia, a menos que 
haja uma justificativa específica para se agir de outra maneira, os 
animais devem ser mantidos sob anestesia até que o processo esteja 
terminado. 
3- Sobre monitoramentos pós-operatórios e cuidados, os quais podem 
ser incluídos os usos de analgésicos e antibióticos, devem prover a 
minimização do desconforto e prevenir infecções e outras 
precauções com as conseqüências do procedimento. 
4- Animais não podem ser sujeitados a procedimentos cirúrgicos 
sucessivos e dispensáveis a menos que estes sejam exigidos pela 
natureza da pesquisa, a natureza da cirurgia, ou para o bem-estar do 
animal. Cirurgias múltiplas no mesmo animal deve receber 
aprovação especial do Comitê de Cuidados com Animais. 
5- Quando o uso de um animal não é mais exigido por um protocolo ou 
procedimento experimental, na condição de minimizar o número de 
animais usados na pesquisa, usos alternativos dos animais devem 
ser considerados. Desta maneira os usos devem ser compatíveis com 
os objetivos da pesquisa e o bem-estar do animal. Cuidados devem 
ser tomados para que desta maneira a ação não exponha o animal a 
cirurgias múltiplas. 
I- O retorno de animais selvagens capturados para o campo pode acarretar riscos 
substanciais, tanto para a moldagem de animais capturados quanto para o 
ecossistema. Animais criados em laboratórios não devem ser soltos porque, na 
maioria dos casos, eles não podem sobreviver ou então vão sobreviver pelo 
rompimento com a ecologia natural. 
J- Quando a eutanásia surge para ser a alternativa apropriada, também como 
uma exigência da pesquisa ou porque constitui a forma mais humana da 
disposição de um animal ao final da pesquisa: 
1- A eutanásia deve ser executada de uma maneira humana, 
apropriada para as espécies, de maneira que assegure a morte 
imediata, e em conformidade com os procedimentos subscritos na 
última versão da discussão sobre eutanásia3 da Associação Médico 
Veterinária Americana (AVMA – American Veterinary Medical 
Association). 
2- O controle de animais submetidos a eutanásia deveria ser executado 
numa maneira que esteja de acordo com toda legislação relevante, 
consistente com a saúde ambiental, e interesses éticos, e aprovado 
pelo Comitê de Cuidados com Animais. Nenhum animal deve ser 
descartado até que sua morte seja verificada. 
 
VI – Pesquisa de Campo 
Pesquisa de campo, porque é potencial para danos a sensíveis ecossistemas e 
etiologias, pode estar sujeita a aprovação do Comitê de Cuidados com Animais. 
Pesquisa de campo, se estritamente para observação, não precisam requerer 
aprovação do Comitê de Cuidados com Animais (USDA, 1989, pg. 36126). 
A- Psicólogos conduzindo pesquisa de campo perturbar suas populações o quanto 
menos for possível – consistente como os objetivos da pesquisa. Todo esforço 
deve ser feito para minimizar potencialmente os efeitos nocivos do estudo na 
população e nas outras espécies vegetais e animais na área. 
B- Pesquisas conduzidas em áreas povoadas devem ser feitas com respeito pela 
propriedade e privacidade dos habitantes da área. 
C- Justificativas particulares são exigidas para o estuda das espécies colocadas em 
risco de extinção. Desta maneira, pesquisas com espéciesem extinção não 
devem conduzidas a menos que a aprovação do Comitê de Cuidados com 
Animais seja obtida assim como todas as permissões exigidas (veja IVD). 
 
VII – Uso educacional dos animais 
 
3
 U.S. Department of Agriculture. (1990, July 16). Animal Welfare; Guinea Pigs, Hamsters and 
rabbits. Federal Regster. 
 Exercícios de laboratório, assim como demonstrações em sala de aula 
envolvendo animais vivos podem ser valiosos assim como instrutivos. A APA adotou 
normas separadas para o uso educacional de animais na educação pré-universitária, 
incluindo o uso de animais em feiras de ciências e demonstrações. Para uma cópia das 
Normas Éticas para Instrução de Psicologia em Escolas Secundárias da APA, escreva 
para: 
 APA Education Directorate 
 High School Teacher Affiliate Program 
 750 First Street, NE 
 Washington, DC 20002-4242 
A- Psicólogos são encorajados a incluir instruções e discussões sobre os valores 
éticos da pesquisa com animais em todos os processos que envolvem ou 
discute o uso de animais. 
B- Animais podem ser usados para propósitos educacionais apenas depois de uma 
revisão por um Comitê apropriado para a instituição. 
C- Alguns procedimentos que podem ser justificados para propósitos de pesquisa 
podem ser justificados para propósitos educacionais. Considerações devem ser 
dadas para a possibilidade do uso de alternativas não-animais. 
 
NOTAS 
 
3. U.S. Department of Agriculture. (1991, February 15). Animal welfare; Standards; 
Final Rule 
 
4. Escreva para: 
AVMA 
1931 N. Meacham Road 
Suíte 100 
Schaumburg, IL 60173 ou ligue (708) 925-8070 
 
Normas para Conduta Ética no Cuidado e Uso de Animais foi desenvolvido pelo Comitê 
de Pesquisa e Ética com Animais (CARE) da Associação Americana de Psicologia (APA). 
Indagações sobre essas normas devem ser feitas para: 
APA Science Directorate 
Research Ethics Officer 
750 First Street, NE 
Washington, DC 20002-4242 
Telefone: 202-336-6000 
Fax: 202-336-5953 
E-mail: science@apa.org 
 
APA Science HOME 
American Psychological Association 
Science Directorate 
750 First Street, NE 
Washington, DC 20002-4242 
Telefone: 202-336-6000 
Fax: 202-336-5953 
E-mail: science@apa.org 
PsycNET 2002 American Psychological Association

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