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UMA BREVE HISTUMA BREVE HISTÓÓRIA DA ASTRONOMIARIA DA ASTRONOMIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil “BIG BANG” Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil History Channel http://www.youtube.com/watch?v=rfkyGKN39qo “BIG BANG” Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Olhar fundo no céu significa olhar de volta no tempo “BIG BANG” Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ENQUANTO ISSO NA TERRA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IDADE DA TERRA Holocênico 11.000 anos ~3,8 bilhões de anos Rochas mais antigas PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. É o evento que marca o começo dos tempos históricos registrados, que ocorreu aproximadamente em 4.000 a.C. PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Fenômenos Celestes: Dia Noite Clima Mundo Mágico: deuses ou demônios Fenômenos Terrestres: Chuvas Ventos Vulcões PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil As mais antigas fontes datam cerca de 50.000 anos atrás quando aparecem registros através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas. Alguns exemplos... Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Callanish (Escócia) Callanish Stones forma uma cruz com pedras erguidas em 2000 a.C., sendo considerada um dos mais espetaculares monumentos megalíticos, na Escócia. Latitude: 58.197420º N Longitude: 6.745088º W Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Stonehenge (Inglaterra) Um dos mais famosos sítios do mundo, Stonehenge é composto de uma terraplanagem circular em torno de um cenário de grandes pedras em pé. Acredita-se que esse monumento foi erguido em torno de 2500 a.C., no entanto teoria recente tem sugerido que as primeiras pedras foram erguidas entre 2400 à 2200 a.C., ao passo que outro estudo sugere que as pedras podem ter sido erguidas no local em 3000 a.C. Latitude: 51°10′44″ N Longitude: 1°49′33″ W Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Stellarium Equinócio primavera 11 abr -2500 Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HISTÓRIA Stellarium - Equinócio primavera = 11 abr -2500 Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ENQUANTO ISSO NO BRASIL... Próxima figura: Pintura rupestre representando um cometa de cauda curta, associado à Vênus, situada na Toca do Cosmo, Central BA. Latitude: 11° 08' S Longitude: 42° 06' W Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ENQUANTO ISSO NO BRASIL... Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Reprodução digitalizada de cópia de gravura rupestre representando a Lua, Boa Esperança do Iguaçu PR. Reprodução digitalizada de cópia de gravura rupestre representando um cometa, Boa Esperança do Iguaçu PR. ENQUANTO ISSO NO BRASIL... Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Detalhe de pintura rupestre em painel rochoso situado na Lapa do Janelão MG ENQUANTO ISSO NO BRASIL... Digitalização PRÉ-HELÊNICA - 3.000 a.C. a 1.000 a.C. PRÉ-HELÊNICA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PRÉ-HELÊNICA 3.000 a.C. – 1.000 a.C. Caracterizou-se pela: Edificações das pirâmides Templos egípcios Observações das posições aparente: Do Sol; Da Lua; Dos agrupamentos das estrela (constelações) Dos ciclos astronômicos (agricultura e viagens mar) E também... PRÉ-HELÊNICA Foto: Marcos Calil PRÉ-HELÊNICA Foto: Marcos Calil ‘ PRÉ-HELÊNICA POVOS DA MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Os povos que ocuparam a mesopotâmia: •Sumérios; •Acádios; •Amoritas (antigos babilônios) •Assírios; •Caldeus; (novos babilônios) •Elamitas. leste da Suméria e da Acádia (atualmente, o Iraque). Latitude: 33° N Longitude: 44° E POVOS DA MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Nascimento da astrologia: “A astrologia nasceu na Mesopotâmia: florescia já pelo ano 2500 a.C. nos Sumérios, associada às predições pelas entranhas de animais e por monstruosidades. Em nenhum país (Egito, Índia ou China) se encontram predições de assuntos humanos antes de ter contato com a cultura mesopotâmica. As campanhas de Dario e de Alexandre contaminaram a Índia e a Ásia Central” (Paul Couderc, p. 117-8) Paul Couderc (1899-1981) – membro do Observatório de Paris – História breve da astrologia – Ed. Verbo ou http://pagesperso-orange.fr/oncle.dom/paranormal/ astrologie/couderc/couderc.htm (em Francês) MESOPOTÂMIA - SUMÉRIOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil 3500 a 3000 a.C. Considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia. Astronomia qualitativa Conhecimentos: Mitos Descrições de estrelas Constelações MESOPOTÂMIA - ACÁDIOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil 2550 a 1950 a.C. Os Acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo no campo religioso. MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS 2000 a.C. a 625 a.C. A Assíria foi um reino que se formou na região montanhosa do alto Tigre, ao norte da Mesopotâmia, expandindo-se posteriormente por terras do Oriente Próximo. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Texto: Mul Apin Descreve: Constelações; Planetas; Lua; Estações do ano; Variações das sombras (produzidas pelo Sol); Eclipses solares e lunares (Lua nova e cheia); Observações astronômicas e meteorológicas SISTEMÁTICAS MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Mul Apin MESOPOTÂMIA - ASSÍRIOS MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Era uma região no sul da Mesopotâmia, localizados principalmente na margem oriental do rio Eufrates. Muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. A região da Caldéia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura. MESOPOTÂMIA - CALDEUS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Concepção cosmológica dos Caldeus: Universo fechado; Terra: plana; imóvel; flutuava no centro de um grande mar Uma enorme e distante muralha represava as águas desse mar onde a Terra flutuava. Céu: construído por Marduk; feito de metal polido; formato esférico; apoiado sobre a muralha. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Dia: polimento do céu refletia a luz solar; Noite: dava espaço para aparecimento de deuses identificados com a Lua, planetase estrelas. MESOPOTÂMIA - CALDEUS MESOPOTÂMIA - HEBREUS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil 3800 a.C. – 323 a.C. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil A cidade de Babilônia teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escritura cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante. Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil escritura cuneiforme MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Século 400 a.C. Sistema numérico sofisticado; Descrição dos ciclos lunares; Descrição dos eclipses; Tabelas com 19 ciclos solares = 235 ciclos lunares. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA MESOPOTÂMIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Movimentos dos planetas e suas conseqüências: 1- suas retrogradações em relação as estrelas; 2- movimento para leste; 3- suas paradas; 4- nascimento helíaco de certas estrelas*; 5- trajetória aparente do Sol (eclíptica); Movimento anual e os solstícios e equinócios; Anotações de datas de cometas e chuva de meteoros. *Nascimento helíaco: quando uma estrela nasce cerca de de uma hora antes do Sol, podendo distinguir-se na claridade dos primeiros raios MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO GEOCÊNTRICA Iniciar em 31 outubro 2009 à 01:30 - Travar M44 - - Adicionar e avançar 1 dia - Oposição de Marte: 29 janeiro 2010 – 19:37 RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA RETROGRADAÇÃO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RETROGRADAÇÃO DE MARTE VISÃO HELIOCÊNTRICA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil 300 a.C. Astronomia matemática: Tabelas de efemérides com: - posição da Lua; - posição dos planetas em pontos especiais como: 1- oposição; 2- conjunção; 3- pontos estacionários; 4- instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol). MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO: Visão 1- oposição (ex. 29 jan 2010 - Marte); 2- conjunção (ex. 30 jul 2010 - Marte e Saturno – Vênus); 3- pontos estacionários (18 dez 2009 - Mercúrio); 4 - instante que o planeta se torna invisível ou visível (proximidade ou afastamento do Sol). Obs.: Não foram marcadas as horas. Eventos apenas para título de exemplos sem rigor astronômico. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Calendário lunar: ciclo de 12 meses Início do mês: Observação direta do início crescente lunar após o pôr do Sol. Acerto necessário: Mês sinódico (intervalo de tempo entre duas luas cheias) 29,5 dias x 12 354 dias A cada 3 anos defasagem de 1 mês com relação as estações do ano ≅≅ Solução??? MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA ≅ Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Inserção de um 130 mês com aparecimento de determinadas estrelas brilhantes. MESOPOTÂMIA - BABILÔNIA Mas... Não deu certo!!! EGÍPCIOS – Primeira dinastia 3150 a.C. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Latitude: 30° N Longitude: 31° E EGÍPCIOS - CALENDÁRIO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Calendário – “Simples” e sofisticado (comparado com babilônico e grego) Calendário lunar: - ciclo de 12 meses de 30 dias e 5 adicionais; - relacionado com as cheias anuais do rio Nilo; Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil O ciclo do rio Nilo: Dividido em 3 partes, sendo: 1a - transbordamento do seu leito cobrindo grande parte do vale; 2a - volta ao leito normal = matéria fértil para plantio do trigo; 3a - período de amadurecimento e colheita do trigo. Assim... EGÍPCIOS - CALENDÁRIO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil DIVISÃO DO ANO EM TRÊS ESTAÇÕES 1a – inundação (Akket); (julho a novembro) 2a – abaixamento das água = semeadas (Pert); (novembro a março) 3a – colheita do trigo (Shemu). (março a julho) Porém... EGÍPCIOS - CALENDÁRIO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Acerto necessário: Mês sinódico (intervalo de tempo entre duas luas cheias) 29,5 dias x 12 354 dias Defasagem entre ano de 12 meses lunares e as épocas das cheias ≅≅ Solução??? EGÍPCIOS - CALENDÁRIO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Uma das três estações receberia um quinto mês lunar Uma nova proposta: Ano de 365 dias Sendo: 12 meses com 30 dias cada e mais 5 dias suplementares no final do ano Mas... algum tempo depois... EGÍPCIOS - CALENDÁRIO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Atraso de: 1 dia a cada 4 anos e um mês de 30 dias a cada 120 anos≅ CALENDÁRIO “VAGO” EGÍPCIOS - CALENDÁRIO EGÍPCIOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil E por que não... As estrelas??? Nascer helíaco de Sírius = início do ano Cheias do Nilo = 1a – inundação EGÍPCIOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil O acerto? Se cada 4 anos deve-se somar um dia para 365 dias então 365 dias + ¼ dia = 365,25 dias Próximo acerto só daqui há... 1.461 “anos vagos” GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Latitude: 38º N Longitude: 23º E GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PENSAMENTO ANTES DOS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS Testemunhos mais antigos: Homero (sec. IX ou VIII a.C.) e Hesíodo (sec. VIII a.C.) Concepção de mundo: GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Além disso, existem menções em poemas sobre: - Ursa Maior e a estrela Polaris (por conta das navegações); - as estrelas Arcturus e Sírius; - estrela matutina e vespertina (sem saber que era um único planeta, Vênus); - relação de fenômenos celestes com terrestres (agricultura); - Plêiades; GRÉCIA – 600 a.C. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS Deixaram de associar o “Mundo Mágico” e interpretaram os fenômenos como Ciência. Mas, ainda mantinham uma tradição sobre os movimentos perfeitos. Órbitas Circulares Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS GRÉCIA > 600 a.C. PRÉ-SOCRÁTICOS SOCRÁTICOS PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS PERÍODOS PRINCIPAIS DO PENSAMENTO GREGO I. Períodopré-socrático - Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza; II. Período socrático - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles; GRÉCIA > 600 a.C. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil III. Período pós-socrático ou Helenismo - Problemas morais. Período ético em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica; IV. Período Religioso - assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente. GRÉCIA > 600 a.C. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS Escola Jônica GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Escola Eleática Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS Escola Pitagórica GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ESCOLA JÔNICA Thales (c. 624 – c. 546 a.C.) – A Terra era plana e flutuava na água sob a imensa abóbada celeste. Realizou a previsão de um eclipse solar de 18 de maio de 584 a.C. OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO 18 de maio de 584 a.C. – 53oN e 2oW – 5h 46min 59s Visão topocêntrica e da Lua GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ESCOLA PITAGÓRICA Pitágoras (c. 580 – c. 500 a.C.) – A Terra e o Universo eram esféricos e estava em rotação em torno de um fogo central, circundada por cinco zonas, associadas a outras tantas zonas celestes contendo as estrela e os planetas. Descreveu os movimentos regulares das estrelas e irregulares dos planetas. A Terra estava parada no centro do Universo. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ESCOLA PITAGÓRICA Filolau de Crotona (Tarento - sec. IV a.C.) – Para ele o centro do Universo existiria um fogo central chamado Eστíα. A Terra esférica giraria diariamente em torno deste fogo central, mostrando sempre a mesma face, o lado não habitável; a Europa e o mundo conhecido dos gregos ficaria do lado oposto ao fogo central. A partir do fogo central existem a Terra, a Lua, o Sol, Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno. GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ESCOLA ATOMISTAS Sistema de Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Sócrates (469 - 399 a.C) Sócrates irá de certa forma dar continuidade a muitas das idéias da escola pitagórica, buscando provas da existência de um plano inteligente que existiria na construção do Universo. Entretanto, dirigia a sua atenção mais para o mundo das idéias do que para o mundo dos fenômenos naturais. Para Sócrates, o verdadeiro conhecimento humano é essencialmente a herança de uma vida anterior num mundo imaterial. GRÉCIA - SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Platão (427 - 348 a.C.) Num dos seus diálogos, intitulado Timeu, na segunda seção, encontramos a visão cosmológica de Platão. Timeu é um dos intervenientes, o mais sábio de todos em Astronomia. De acordo com o Timeu, o universo teria sido criado por um deus que “Isento de inveja, ele quis que todas as coisas fossem, na medida do possível, semelhantes a si mesmo”. Essa identidade entre o criador e sua criação tem um paralelo no Gênesis judaico-cristão, em que o Homem teria sido feito à imagem e semelhança do criador. Segundo o Timeu, o Universo teria sido criado como GRÉCIA - SOCRÁTICOS “…um animal, verdadeiramente dotado de uma alma e de inteligência, …” Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Aristóteles (384 - 322 a.C.) Discípulo de Platão, sistematizou um universo que criou raízes no mundo ocidental. Materializou o sistema de Platão estudado de forma geométrica por Cláudio Ptolomeu no século II d.C. GRÉCIA - SOCRÁTICOS No sistema de universo de Aristóteles existiriam cinco elementos fundamentais; quatro terrestres, a terra, o ar, a água e o fogo, e mais um elemento divino, o éter, elemento perfeito que comporia os céus, onde dominaria a perfeição. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil O universo para Aristóteles é finito, esférico e limitado pela esfera das estrelas fixas, fora da qual nada existia, nem mesmo tempo e espaço. A ordem de colocação dos planetas toma em consideração que a sua distância à Terra era tanto maior quanto mais lento fosse o movimento desse planeta entre as estrelas GRÉCIA - SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GRÉCIA - SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Aristarco de Samos (280 a.C.) – Propôs a idéia de um Universo centrado no Sol e não na Terra; esta visão heliocêntrica foi somente adotada a 1800 anos mais tarde. Erastóstenes (250 a.C.) – Determinou o raio da Terra, com o valor de r = 6.400 km. (erro menor que 1%) Apolônio (~ 200 a.C.) – Empregou círculos cujo centro não coincidia com a Terra, mas estavam ligeiramente afastados dela – isto é, círculos excêntricos. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil TEORIA x OBSERVAÇÃO Porém... Além das estrelas fixas existiam sete astros (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) que fugiam completamente da regra do “movimento perfeito”. Para explicar estes movimentos eles criaram cada vez mais órbitas circulares... GRÉCIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO Terra r R Planeta GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO VÍDEO EPICICLO CALIL GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil TUDO RESOLVIDO??? NÃO!!! Com medidas cada vez mais sistemáticas percebeu-se que o sistema de Apolônio e outros ainda falhavam quando tratado da retrogradação dos planetas. O que fazer então??? GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil SISTEMA COMPLEXO DE EPICICLOS Terra Deferente Epiciclo Planeta Imagem: Prof. Imagem: Prof. BoczkoBoczko GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil CONFUSÃO COMPLETA!!! GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Temos então Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) Desenvolveu um modelo do Sistema Solar que durou cerca de 1.300 anos. IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Κλαύδιος Πτολεμαiος (c. 100 – c. 170 d.C.) IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Entre Ptolomeu e o século III d.C., em Alexandria, parece não ter surgido nenhum trabalho astronômico significativo. Os estudos agora se voltam do mundo naturalpara o mundo do espírito, com o desenvolvimento do neo-platonismo. O que resta são apenas comentadores das obras clássicas como Proclos, Philoponos e Simplício com algumas idéias originais sem uma Astronomia sistemática. IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO Latitude: 41º 52’ N Longitude: 12º 30’ E Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil O Império Romano IMPÉRIO ROMANO Situação de contorno: - A Astronomia grega teve continuação no Egito helenístico; - Foi na Alexandria que foram formuladas as mais importantes teorias astronômicas da Antiguidade; - Em paralelo, os romanos começaram sua ascensão, dominando grande parte do mundo conhecido; - Os romanos não criaram grandes teorias astronômicas sendo essas incorporadas em partes dos gregos. Dentro dos romanos destacam-se: Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Vitruvius (século I a.C.) – sua obra Os dez livros de Arquitetura apresenta no nono capítulo a visão da Astronomia romana da época tendo como foco final a construção de relógio solares (analema de Vitruvius). Plínio, o Velho (c. 23 – 79 d.C.) – inclui um livro na sua enciclopédia História Natural, mas não fornece nenhum detalhe sobre Astronomia quantitativa. IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Cenário dessa época (conforme Kuhn): Primeira fase do declínio ocidental da ciência antiga: Segunda fase do declínio ocidental da ciência antiga: IMPÉRIO ROMANO Um lento declínio da qualidade e da quantidade de atividades científicas. Um desaparecimento lento e constante do saber tradicional Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IMPÉRIO ROMANO Final do século IV: - invasão dos hunos na Europa; - Os cristãos são reconhecidos oficialmente pelo Império Romano; - O estudo sobre a natureza começam a ser criticados e (muitas vezes) desprezados; - Santo Agostinho (354 – 430) nasce na África romana: Neoplatonista, maniqueísta e cristão exerce uma grande influência no pensamento religioso e popular cristão com a união de seus pensamentos platônico e das Epístolas de São Paulo. Sua preocupação maior seria com a vida que se levava e as possíveis penas que se deveria pagar após a morte. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil - As conseqüências desses pensamentos geram conflitos entre pagãos e cristão. Conseqüências: Ano 390: parte da biblioteca de Alexandria foi queimada por ordem do Bispo Teófilo; Ano 415: o matemático Hipácio foi assassinado por uma multidão instigado (provavelmente) pelo Patriarca Cirilo que governou a Alexandria por 23 anos. Por fim... - 476 d.C. o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi deposto pelos “bárbaros” sob o comando de Odoacro. IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil - A academia de Platão é fechada em 529 e o pensamento antigo foi esquecido ou criticado; - Kosmas Indicopleustes (em 550 d.C.) defendeu a idéia de que a Terra era plana negando a idéia de que a Terra estivesse suspensa no meio do Universo. Essa visão permaneceu até o Renascimento no meio popular IMPÉRIO ROMANO Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Seria o fim dos pensamentos e obras gregas??? IMPÉRIO BIZANTINO idioma grego ainda se mantinha vivo e os autores antigos eram lidos. IMPÉRIO ROMANO ÍNDIA possuíam uma astronomia própria associada à religião e à astrologia, com fortes influências mesopotâmicas. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IDADE MÉDIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil A Astronomia no tempo da Idade Média O motivo de grandes debates: ordem dos planetas e suas distâncias em relação à Terra*. Discussões que não foram abordadas por Ptolomeu: - Brilho dos planetas*; - Trânsitos*; (Vênus - 06 junho 2012 - 01:29 - SS interior) - Estudo de cometas. *Ambos para estudar as distâncias dos planetas em relação à Terra. IDADE MÉDIA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Com o declínio da cultura islâmica ocorre o processo de reforço da ciência européia. Século XII – marcado pela quantidade excessiva de traduções de obras científicas do árabe para o latim. Renasce nesse momento o retorno à ciência grega, porém... COM LEVES RETOQUES ÁRABES ARISTÓTELES EUCLIDES ARQUIMEDESPTOLOMEU OUTROS ÁRABES O elo perdido entre a filosofia helênica e a Idade Média Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Conseqüências: termos árabes “latinizados” no vocabulário astronômico, como: ZÊNITE NADIR ALTAIR ALMANAQUE (anuários) ALDEBARÁNBETELGEUSE EL NATH MIZAR Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA E A OBRA DE PTOLOMEU??? ENTROU EM DESUSO NESSE PERÍODO??? Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Século XIII Entre Tómas de Aquino, Alberto Magno e tantos outros destaca-se Johannes de Sacrobosco. Escreveu uma pequena obra Tratado da esfera que baseava- se nas obras traduzidas para o latim referindo-se as idéias de Ptolomeu e Alfragano descrevendo os mecanismos celestes. Essa obra foi significativa sendo utilizada amplamente nas mais importantes universidades européias até o século XVII. Pensamentos dominante da época: FÍSICA ARISTOTÉLICA COM PRINCÍPIOS DA ASTRONOMIA PTOLOMAICA Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Mas... sempre existem os que não concordam!!! Não questionavam os ensinamentos da Igreja, mas os da ciência aristotélica. Essa atitude “rebelde” toma maior força a partir do século XIV e continua até o Renascimento. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil RENASCIMENTO DA ASTRONOMIA NA EUROPA Nicolas de Cusa (1401-1464) De Docta Ignorantia - Existência de um cosmo perfeito, esférico e infinito; - Universo ilimitado sem centro; - As estrelas estariam distantes uma das outras e não numa única esfera; - Todos os corpos seriam formados pelos mesmos elementos. - A Terra não poderia estar numa posição central; - A Terra e os demais astros possuíam movimento natural; - A Terra possui um movimento de rotação em torno do seu eixo (à estudar ainda pelos especialistas); Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Do século XV para o século XVI Surge o “boato” de que a Terra pudesse estar em movimento Discussão do argumento, contrapondo-lhe contra- argumentos Questionamento de argumentos de novas idéias EFEITOS COLATERAIS APRESENTADOS PELOS CULTOS DA ÉPOCA OS CULTOS DA ÉPOCA ERAM TREINADOS PARA “DERRUBAR” IDÉIAS NOVAS!!! Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil ANTES DE COPÉRNICO Celio Calcagnini (1479-1541) Um exemplo pré copernicano A terra se movimenta Girolamo Fracastoro (1483-1553) Giovanni Battista Amici (1512-1538) Tentaram ressuscitar as esferas homocêntricas Fracastoro = 77 esferas A DISCUSSÃO ESTÁ ESQUENTANDO!!! Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Surge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543) Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIASurge então... Nikolaj Koppernigk (1473-1543) Nascido na Polônia, cidade de Torun tornou-se conhecido na Europa com o nome “latinizado” de Copernicus. Ingressa, em 1491, na Universidade de Cracóvia onde estudou as artes liberais que incluíam, entre outras, o estudo da Matemática e da Astronomia. Não obtido o título, em 1496, matricula-se na Universidade de Bolonha, na Itália, para estudar Direito. Conheceu as obras de Platão e teve contato com o astrônomo neo-platônico Domenico Maria Novara (1454- 1504), que era contrário ao universo de Ptolomeu. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil COPÉRNICO - BIOGRAFIA Em 1497 desenvolve suas primeiras observações astronômicas conhecidas. Nesse período leu Almagesto de Ptolomeu. Graças a um tio, Copérnico foi escolhido como cônego da diocese de Frauenburg dando-lhe segurança financeira pelo resto de sua vida. Estudou medicina em Pádua e obteve o título de doutor em Direito Canônico em Ferrara. Em 1504 retornou à Polônia escrevendo a obra Commentariolus onde fez uma breve descrição do seu sistema heliocêntrico. Estudos indicam que a estrutura do sistema heliocêntrico ocorrera entre 1510 a 1514. Copérnico distribui algumas cópias do manuscrito à colegas. Em 1530 (provavelmente) Copérnico completou a redação inicial de sua grande obra Sobre as revoluções dos Orbes Celestes, sendo publicado somente no ano da sua morte em 1543. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil SISTEMA HELIOCÊNTRICO De Revolutionibus Orbium Coelestium - 1543 http://ads.harvard.edu/books/1543droc.book/1543droc1.pdf Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil A DIVISÃO DA ASTRONOMIA MODERNA 1609 Era pré-telescópio Galileo Era pós-telescópio Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Algumas décadas mais tarde, em 1610, Galileo Galilei (1564 -1642) fez descobertas que enterrariam de vez o sistema geocêntrico. Com a utilização da sua luneta, Galileu descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter (que claramente não orbitavam a Terra) e as fases de Vênus. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil GALILEU GALILEI Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nesta mesma época, dados de altíssima qualidade foram obtidos pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546 - 1601), sendo auxiliado por Johannes Kepler (1571 - 1630). Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil SISTEMA DE TYCHO BRAHE Tycho Brahe (1546-1601) De mundi atherei recentioribus phænomenis, Frankfurt, 1610 Florence, Istituto e Museo di Storia della Scienza, MED 1246, p. 189 Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil PÓS-COPÉRNICO Nos primeiros anos do século XVII, Kepler após estudar minuciosamente os dados de Tycho Brahe, chegou à conclusão de que os planetas não se moviam uniformemente em círculos (eventualmente em epiciclos) em torno do Sol, mas simplesmente se moviam em elipses, com o Sol em um dos focos. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil CONTEMPORÂNEOS Römer (1676) – Mede a velocidade da luz. Cassini (1667) – Funda o importante Observatório de Paris. Flamsteed (1676) – Funda o Observatório de Greenwich. Halley (1682) – Calcula a órbita do cometa que leva o seu nome e prevê a sua volta em 1759 Newton (1687) – Enuncia a lei da Gravitação Universal, equações dos movimentos dos planetas, decomposição da luz e a teoria do Cálculo. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Einstein (1900) – Cria a teoria dos quanta e da relatividade geral, fornecendo base matemática para estudar o Universo, nascendo então um novo ramo da astronomia chamado de Cosmologia. CONTEMPORÂNEOS Hublle (1923) – Possuía o melhor telescópio do mundo da época e coletou várias informações, como a existência de outras galáxias fora da nossa e principalmente que as galáxias estão se distanciando uma das outras, com isto prova que o Universo está em expansão. Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Gamow (1948) – Propõe a teoria mais aceita pelos astrônomos na atualidade que é a teoria do Big Bang. Satélite artificial (1957) – O homem lança o primeiro satélite artificial que gira em torno da Terra. CONTEMPORÂNEOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Nave tripulada (1969) – Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua . CONTEMPORÂNEOS Neil Armstrong, Michael Collins, Buzz Aldrin Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Telescópio Hublle (1990) – Apesar de ser idealizado nos anos 40, sua construção só começou mesmo nos anos 70 e foi colocado em funcionamento no espaço em 1990. CONTEMPORÂNEOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil Stephen William Hawking (Oxford, 8 de janeiro de 1942) Doutor em Cosmologia é professor de Matemática na Universidade de Cambridge, posto que foi ocupado por Isaac Newton. CONTEMPORÂNEOS Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil E assim... O futuro... O FIM Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil IARA JARDIMIARA JARDIM MARCOS CALILMARCOS CALIL Prof. Ms. Marcos CalilProf. Ms. Marcos Calil LEITURAS NA INTERNET http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/AstroPosicao/Curso2008.pdf http://ghtc.ifi.unicamp.br/Teses/Maria-Helena-Oliveira-Lopes.pdf http://www.ccvalg.pt/astronomia/historia/pre_historia.htm http://www.oba.org.br/cursos/astronomia/fundamentoshistastro.htm www.climatempo.com.br > Astronomia momentoastronomico@climatempo.com.br Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 ‘ Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Slide Number 61 Slide Number 62 Slide Number 63 Slide Number 64 Slide Number 65 Slide Number 66 Slide Number 67 Slide Number 68 Slide Number 69 Slide Number 70 Slide Number 71 Slide Number 72 Slide Number 73 Slide Number 74 Slide Number 75 Slide Number 76 Slide Number 77 Slide Number 78 Slide Number 79 Slide Number 80 Slide Number 81 Slide Number 82 Slide Number 83 Slide Number 84 Slide Number 85 Slide Number 86 Slide Number 87 Slide Number 88 Slide Number 89 Slide Number 90 Slide Number 91 Slide Number 92 Slide Number 93 Slide Number 94 Slide Number 95 Slide Number 96 Slide Number 97 Slide Number 98 Slide Number 99 Slide Number 100 Slide Number 101 Slide Number 102 Slide Number 103 Slide Number 104 Slide Number 105 Slide Number 106 Slide Number 107 Slide Number 108Slide Number 109 Slide Number 110 Slide Number 111 Slide Number 112 Slide Number 113 Slide Number 114 Slide Number 115 Slide Number 116 Slide Number 117 Slide Number 118 Slide Number 119 Slide Number 120 Slide Number 121 Slide Number 122 Slide Number 123 Slide Number 124 Slide Number 125 Slide Number 126 Slide Number 127 Slide Number 128 Slide Number 129 Slide Number 130 Slide Number 131
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