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Controle de Constitucionalidade

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Controle de Constitucionalidade
Legislação básica: art. 103; art. 102, I, "a"; art. 103, § 2º; art. 102, § 1º, todos da CR/88. Lei n.º 9.882/99.
A Constituição de 1824 não contemplava nenhum sistema assemelhado aos modelos atuais de controle de constitucionalidade.
↓
Dogma da soberania do parlamento.
A influência do direito norte-americano foi decisiva para a consolidação do modelo difuso, consagrado na Constituição de 1891. 
Consolidou-se amplo sistema de controle difuso no Direito brasileiro, sendo inequívoca, à época, a consciência de que nesse exame não havia o controle in abstracto.
A Emenda n. 16 à Constituição de 1946, de 26-11-1965, instituiu, ao lado da representação interventiva, e nos mesmos moldes, o controle abstrato das normas estaduais e federais. 
Consagrou-se o modelo de exame in abstracto (modelo austríaco), sob a forma de uma representação que haveria de ser proposta pelo Procurador-Geral da Republica. 
Somou-se, pois, aos mecanismos já existentes, um instrumento destinado a defender diretamente o sistema jurídico objetivo. 
Constituição de 1988: 
A grande mudança vai se verificar no âmbito do controle abstrato de normas: criação da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou federal. 
O constituinte ampliou o rol de legitimados ativos (art. 103).
Previu o controle de constitucionalidade de omissões legislativas, (ADI por omissão ou Mandado de Injunção).
Permitiu o controle concentrado em âmbito estadual, através da instituição pelos Estados de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual.
Previu a ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF).
A EC 3/93 estabeleceu a ação declaratória de constitucionalidade (ADC).
Principais matrizes de controle: Matriz americana (1803), Matriz austríaca (1920) e Matriz
francesa (1958).
Matriz americana: Caso Marbury x Madison, julgado pela Suprema Corte Americana em 1803. 
Nesse julgado, restou consignado a doutrina da supremacia da Constituição, bem como a criação do controle de constitucionalidade das leis.
 As principais características são: 
1) esse controle de atos normativos em relação à Constituição seria feito pelo Poder Judiciário e, no caso norte-americano, por todos os seus membros (todos os juízes e Tribunais) de forma hodiernamente chamada de difusa; 
2) seria afeto sempre a casos concretos a serem solvidos pelo poder Judiciário, controle incidental e efeitos interpartes; 
3) a declaração de inconstitucionalidade no que tange à perspectiva temporal geraria efeitos ex tunc (retroativos). 
↓
Decisão meramente declaratória de uma inconstitucionalidade desde a origem da lei ou ato normativo impugnado. 
Obs: o efeito ex tunc é a regra, mas há casos em que a Corte Americana admitiu o efeito ex nunc, em razão da possibilidade de danos ainda maiores (Caso Mapp v. Ohio e Caso Likletter v. Walker)
Matriz austríaca: 
Sistema foi delineado por Hans Kelsen. 
Controle realizado pelo Poder Judiciário, que atuaria como uma espécie de “legislador negativo”.
Características: 
1) criação de um órgão próprio e específico de controle de constitucionalidade, denominado “Corte” ou “Tribunal Constitucional”.
↓
o único dotado de legitimidade para realizar o controle (controle concentrado); 
2) controle realizado de modo direto pela intitulada via principal, na qual a Corte analisa se um ato normativo em tese contraria ou não a Constituição (processo objetivo e com efeitos erga omnes); 
3) a declaração de inconstitucionalidade geraria efeitos ex nunc. A declaração anularia o ato normativo, produzindo uma sentença constitutiva. 
Obs: a regra que negava qualquer retroatividade às decisões e pronunciamentos da Corte Constitucional foi atenuada, fixando-se a possibilidade de atribuição de efeitos retroativos à decisão anulatória.
Matriz francesa: 
Não tem o Poder Judiciário como órgão de controle, mas um órgão de cunho político com composição eminentemente política intitulado Conselho Constitucional. 
Características:
1) ser um controle, em regra, prévio e realizado sobre o ato normativo em tese; 
2) em regra, depende de provocação pelo presidente da República, primeiro ministro, presidente da Assembleia Nacional, Presidente do Senado ou de 50 deputados ou 50 senadores franceses. 
Obs: Em julho de 2008, a França passou a trabalhar com a possibilidade de apreciação de constitucionalidade de leis e atos normativos mediante um controle abstrato e repressivo. Esse controle repressivo passou a ser usado como regra (e não só como exceção).
"Dificuldade contramajoritária do poder judiciário" ou "problema da legitimidade do controle jurisdicional":
Quanto os juízes invalidam uma lei, há uma tensão na relação constitucionalismo e democracia. Há um risco de se produzir um governo de juízes, que é a antítese da democracia. 
Mas isso não pode ser levado ao extremo, pois senão não seria possível o controle de constitucionalidade pelo Judiciário.
→ Controle concreto (e difuso) de constitucionalidade
Conceito e características: é um controle que tem origem em uma relação processual concreta, que pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal, por meio de qualquer ação, em qualquer situação e em qualquer momento, respeitadas as peculiaridades.
A declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei no controle concreto se dá de forma incidental (prejudicial), uma vez que diz respeito tão-somente à causa de pedir (fundamento) da demanda.
A inconstitucionalidade pode ser questionada em qualquer ação (ACP, MS), desde que seja a causa de pedir e não o pedido da demanda.
Pode ser suscitada pelas partes ou pelo Ministério Público, podendo, inclusive, ser reconhecida ex officio pelo juiz ou tribunal.
Se questionada perante Tribunais há necessidade de respeito à cláusula de reserva de plenário prevista no art. 97 CR/88.
Obs: ou seja, pelo tribunal pleno ou órgao especial. 
Parâmetro de controle: o controle concreto de constitucionalidade pode se exercido em relação a normas emanadas dos três níveis de poder, de qualquer hierarquia, inclusive as anteriores à Constituição. (RE 148.754 e RE 269700)
Efeitos: em regra, ex tunc e inter partes. 
A inconstitucionalidade declarada como questão prejudicial não transita em julgado (limite objetivo da coisa julgado), nem afeta terceiros estranhos ao processo (limite subjetivo). 
A doutrina majoritária no Brasil situa a inconstitucionalidade no campo da nulidade, em razão da supremacia da constituição. Decisão que a reconhece tem natureza declaratória, e retroage até o nascimento do ato viciado. 
Obs: O STF tem admitido, em casos excepcionais, mitigação da retroação de efeitos, mediante aplicação analógica do art. 27 da Lei 9868/99 (modulação temporal). 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Ex. Caso Mira Estrela. RE 197.917. Poderá produzir efeitos erga omens, conforme explicação abaixo.
Abstrativização do controle concreto: é a possibilidade de conferir efeitos erga omnes a
decisões proferidas em sede de controle difuso/concreto de constitucionalidade. 
4 situações: 
(a) artigo 52, X, CRFB/88:
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; depois de reiteradas decisões do STF em controle difuso o Senado pode, após ser comunicado, suspender no todo ou em parte a eficácia da lei (efeitos erga omnes).Tem prevalecido que a eficácia é ex nunc,
(b) EC n° 45/04 – art. 103-A, CRFB/88: 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
(c) princípio da transcendência dos motivos determinantes (os motivos que fundamentam a declaração de inconstitucionalidade extrapolam os limites da demanda para alcançar situações idênticas ou semelhantes). 
OBS. O STF somente aplicou o referido princípio em dois casos:1. HC 82.959 e Rcl 4335 (progressão de regime) e RE 197.917 (Caso Mira Estrela). 
Posteriormente, voltou a entender que o controle incidental tem efeitos apenas inter partes.
 (d) repercussão geral (art. 102,§3°, CR): 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
RE passou a ser considerado à luz dos julgamentos em massa.
Controle abstrato de constitucionalidade
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Busca a própria declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em tese.
Objeto
Normas do art. 59 da CF:
Atos normativos: qualquer ato revestido de indiscutível caráter normativo (como resoluções administrativas dos Tribunais, regimentos internos dos Tribunais, deliberações administrativas dos órgãos judiciários)
Tratados internacionais
ATENÇÃO : NÃO PODEM SER OBJETO DE CONTROLE CONCETRADO: 
a) Súmulas: por não possuírem grau de normatividade qualificada pela generalidade e abstração, mesmo no caso de súmula vinculante. No caso de SV, há procedimento de revisão.
b) Regulamentos ou decretos regulamentares expedidos pelo Executivo e demais atos normativos secundários: por não estarem revestidos de autonomia jurídica. Trata-se, no caso, de questão de legalidade, por inobservância do dever jurídico de subordinação normativa à lei.
Decreto que não regulamente lei alguma: poderá haver ADI para discutir observância do princípio da reserva legal.
c) Normas constitucionais originárias: pois são sempre constitucionais, devendo os aparentes conflitos entre as suas normas ser harmonizados através de uma interpretação sistemática do caso concreto (princípio da unidade, concordância prática).
d) Normas anteriores à Constituição: são recepcionadas, ou não, e, nesse caso, são revogadas, pelo novo ordenamento jurídico, não se podendo falar em inconstitucionalidade superveniente. (Conflito de leis no tempo, e não hierárquico). A ADPF pode ser utilizada para, deforma definitiva e com eficácia geral, solver controvérsia relevante sobre a legitimidade do direito ordinário pré-constitucional em face da nova Constituição.
e) Atos estatais de efeitos concretos: por não possuírem densidade jurídico-material (densidade normativa). 
f) Atos normativos já revogados ou de eficácia exaurida: porque a sua eventual declaração teria valor meramente histórico.
OBS: E se a revogação ou a perda de vigência da lei ou ato normativo ocorrer já no curso da ação de inconstitucionalidade? Entende o STF pela perda do objeto, com a prejudicialidade da ação, devendo os efeitos residuais concretos que possam ter sido gerados pela aplicação da lei ou ato normativo não mais existente ser questionados na via ordinária, por intermédio do controle difuso de constitucionalidade. Gilmar Mendes tem posição diferente: princípios da máxima efetividade e da força normativa da CF.
g) Respostas emitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral às consultas que lhe forem endereçadas: por se tratar de ato de caráter meramente administrativo, não possuindo eficácia vinculativa aos demais órgãos do Poder Judiciário.
h) Leis orçamentárias: por se tratar de lei com objeto determinado e destinatário certo, sendo, praticamente, um ato administrativo, em sentido material. Excepcionalmente, se demonstrar que referida lei tem certo grau de abstração e generalidade, o STF tem admitido seja ela objeto de controle abstrato de constitucionalidade.
No caso de MP sobre crédito extraordinário, o STF admitiu o controle. Razões: a) CF não diferencia as leis, e sim tão-somente os atos (só cabem atos normativos); b) estudos e análises no plano da teoria do direito apontariam a possibilidade tanto de se formular uma lei de efeito concreto de forma genérica e abstrata quanto de se apresentar como lei de efeito concreto regulação abrangente de um complexo mais ou menos amplo de situações.
2.3. O conceito de bloco de constitucionalidade: Diz respeito à identificação do próprio conceito de Constituição, que servirá de parâmetro em relação ao qual se realizará a confrontação das demais normas jurídicas do sistema, para se aferir a sua constitucionalidade. 
Nesse sentido, duas posições podem ser encontradas. A ampliativa engloba não somente as normas formalmente constitucionais, expressamente positivadas em documento formal, mas 27MPF – GI – DCMJ 187
também os princípios não escritos, bem como os valores suprapositivos, principalmente aqueles que norteiam e fundamentam a própria Constituição. Por sua vez, a restritiva considera apenas as normas e os princípios formalmente expressos na Constituição escrita e positivada.
A jurisprudência brasileira, incluindo o STF, tem adotado, por ora, apenas uma tímida tendência ampliativa, utilizando, nesse sentido, como paradigma de confronto normas e princípios, que, ainda que não expressamente contidos no texto constitucional, sejam dele diretamente decorrentes.
Por fim, com o advento da EC 45/2004, houve uma ampliação, no direito brasileiro, do bloco de constitucionalidade, na medida em que se passa a ter um novo parâmetro de controle (norma formal e materialmente constitucional), qual seja, os tratados internacionais de direitos humanos (art. 5º, § 3º, da CF), aprovados com quórum de emendas constitucionais.
2.5. Teoria da inconstitucionalidade por arrastamento ou atração ou inconstitucionalidade consequente de preceitos não impugnados ou inconstitucionalidade consequencial ou inconstitucionalidade consequente ou derivada: Julgada inconstitucional determinada norma principal, em processo de controle concentrado de constitucionalidade, poderá haver também
declaração subsequente de inconstitucionalidade de outras normas que com aquela guardam correlação, conexão ou interdependência.
E essa técnica de arrastamento poderá ser aplicada tanto em processos distintos (pela teoria dos motivos determinantes impede-se que sejam julgadas posteriores pretensões relativas a essas normas consequentes) quanto em um mesmo processo (no próprio dispositivo da decisão já se definem quais normas são atingidas e, portanto, são declaradas também inconstitucionais).
27MPF – GI – DCMJ 188
Lembre-se ainda que essa contaminação pode se dar também em relação a decreto o qual se fundava em lei declarada inconstitucional. Trata-se, sem dúvida, de verdadeira exceção à regra de que o juiz deve se ater aos limites da lide fixados pelas partes.
Fala-se, de outra forma, em:
Declaração de nulidade total em virtude de uma dependência unilateral: verifica-se quando o Tribunal constata que uma parte da lei é inconstitucional e que a parte hígida, por ser dependente, não pode subsistir.
Declaração de nulidade total em virtude de dependência recíproca: ocorre quando a disposição inconstitucionalé parte de um complexo normativo que perderia seu sentido e sua justificação se determinada parte ou uma parte central fosse retirada ou subtraída. Esses casos não são significativos – refere-se a um complexo normativo que forma “unidade” insuscetível de ser
dividida em partes autônomas. A preservação parcial de uma lei, nesse caso, viria quebrar o equilíbrio interno do sistema de tal forma que a declaração de nulidade parcial implicaria uma falsificação da “mens legislatoris” ou constituiria uma intervenção indevida na vontade do legislador.
2.6. Competência
- Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF: Competência do STF
- Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE: Competência do TJ local Observe-se que, na hipótese de tramitação simultânea de ações, uma buscando declarar a inconstitucionalidade de lei estadual perante o STF (confronto em face da CF) e outra perante o TJ local (confronto em face da CE), tratando-se de norma repetida da CF na CE, dever-se-á suspender o curso da ação proposta no TJ local até o julgamento final da ação intentada perante o STF.
- Lei ou ato normativo municipal em face da CF: Não há controle concentrado, só difuso. Há, porém, a possibilidade do ajuizamento de ADPF.
Lembre-se, contudo, de que, em caso de haver repetição de norma da CF pela CE, apesar de incabível o controle de constitucionalidade perante o STF, será perfeitamente possível perante o TJ local, confrontando-se a lei municipal em face da CE que repetiu norma da CF.
- Lei ou ato normativo distrital de natureza estadual em face da CF: Competência do STF
- Lei ou ato normativo distrital de natureza municipal em face da CF: Não há controle concentrado, só difuso. Há, porém, a possibilidade do ajuizamento da ADPF.
- Lei ou ato normativo distrital em face da Lei Orgânica Distrital: Competência do TJ local
- Lei ou ato normativo municipal em face da Lei Orgânica do Município: Não há controle de constitucionalidade, tratando-se, pois, de simples caso de legalidade.
2.7. Legitimidade: Consoante o artigo 103 da Constituição Federal
Universais: 
Presidente da República 
Mesa do Senado Federal 
Mesa da Câmara dos Deputados 
Procurador-Geral da República 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
Partido Político com representação no Congresso Nacional 
Especiais:
Mesa das Assembleias Legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Governadores de Estado ou do Distrito Federal
Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional
A declaração de inconstitucionalidade será proferida pelo voto da maioria absoluta dos membros do STF (mínimo de 6), observado ainda o quorum necessário para a instalação da sessão de julgamento (mínimo de 8). Artigos 22 e 23 da Lei n° 9.868/99
Medida cautelar na ADI: será concedida, salvo no período de recesso, por decisão da maioria absoluta dos membros do STF, observado o quorum mínimo para a sua instalação, após a audiência, exceto nos casos de excepcional urgência, dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que se pronunciarão no prazo de 5 dias. Se o relator
ainda julgar indispensável, serão ouvidos o AGU e o PGR, no prazo de 3 dias cada. Artigo 10, caput e §§, da Lei nº 9.868/99. E ainda é facultada a sustentação oral aos representantes judiciais da parte requerente e dos órgãos ou autoridades responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida pelo Regimento Interno do STF.
Procedimento “sumário” (art. 12) em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá o relator, após a prestação das informações, no prazo de 10 dias, e a manifestação do AGU e do PGR, sucessivamente, no prazo de 5 dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. Artigo 12 da Lei nº 9.868/99
Efeitos da Medida cautelar: dotada de eficácia contra todos (erga omnes), será concedida com efeito ex nunc , salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa (ex tunc).
Ademais, a concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário (Artigo 11, §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.868/99).
2.9. A figura do amicus curiae: Regra geral, é vedada a intervenção ordinária de terceiros nos processos de ação direta de inconstitucionalidade. Contudo, excepcionalmente, poderá o relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades, nos termos do § 2º do artigo 7º da Lei nº 9.868/99 (amicus curiae).
Regra geral, a decisão proferida na ADI possui os seguintes efeitos:
- erga omnes
- ex tunc
- efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Judiciário e à Administração;
Excepcionalmente, por motivos de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por manifestação qualificada de 2/3 de seus membros (8 Ministros), declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo sem a pronúncia de sua nulidade, restringindo os efeitos da referida declaração ou decidindo que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado, ou seja, atribuindo-lhe efeito ex nunc (27 da Lei nº 9.868/99).
- Interpretação conforme e declaração de nulidade parcial sem redução de texto
A visão binária de constitucionalidade / inconstitucionalidade está superada. A nulidade da lei inconstitucional sempre foi referendada pela doutrina. O controle concentrado é regido pelo princípio da parcelaridade, segundo o qual é permitido
ao STF julgar parcialmente procedente o pedido de declaração de inconstitucionalidade, apenas expurgando do texto normativo uma única palavra, expressão ou frase, diferentemente do que ocorre com o veto presidencial a um projeto de lei, que só poderá ser de texto integral de todo um artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
Com o tempo, passou-se a adotar a interpretação conforme, com o intuito de proteger a lei – a lei é constitucional desde que feita certa interpretação (julgamento de improcedência). Isso era, de certa forma, contraditório, pois havia um julgamento de inconstitucionalidade das outras interpretações. Assim, na declaração de inconstitucionalidade, acabou-se por inevitavelmente
caminhar a interpretação conforme em conjunto com a declaração parcial de nulidade sem redução de texto. Há a declaração da inconstitucionalidade das demais interpretações. Ambas devem caminhar juntas. Por isso, o STF fala em julgamento de parcial procedência.
A interpretação conforme é um método de interpretação sistemática, que pode resultar em várias técnicas de decisão, podendo gerar declaração de inconstitucionalidade ou mesmo acrescer um sentido. Ou seja, a interpretação conforme não está necessariamente relacionada à técnica de decisão que diz que apenas uma interpretação é constitucional.
A declaração parcial de nulidade sem redução de texto é uma técnica de decisão que exclui determinada interpretação (norma) que se extrai do texto normativo plurissignificativo.
Situação 1: a norma diz que a Administração pode revogar os seus atos. A interpretação conforme pode aditar um sentido, desde que observado o contraditório e a ampla defesa. 
Situação 2: a norma tributária diz que se aplica imediatamente. A interpretação conforme demanda que a norma só é constitucional se for observado o princípio da anterioridade.
- Interpretação sem redução de texto
Nos casos em que o próprio legislador permite que haja diversas interpretações possíveis para uma única e determinada norma, residindo a mácula da inconstitucionalidade somente na sua 27MPF – GI – DCMJ 194
aplicação em um dado sentido interpretativo, será possível ao STF, julgando parcialmenteprocedente a ação direta de inconstitucionalidade, indicar qual dentre aquelas variadas interpretações se encontra conforme a Constituição, evitando, dessa forma, que o referido dispositivo seja retirado do ordenamento jurídico.
2.11. Reclamação: Tem por finalidade garantir a autoridade da decisão proferida, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal. 
3. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
27MPF – GI – DCMJ 195
3.1. Conceito: A ADI por omissão tem por finalidade tornar efetiva norma constitucional de eficácia limitada, não regulamentada por omissão do Poder Público ou órgão administrativo.
Essa omissão pode ser total, quando não houver o cumprimento constitucional do dever de legislar (Ex.: Art. 37, inciso VII, da CF); ou parcial, quando houver lei infraconstitucional integrativa, porém, regulamentando de forma insuficiente. 
Omissão parcial propriamente dita: quando a lei existe, mas regula de forma deficiente o texto (Ex.: Art. 7º, inciso IV, da CF); 
Omissão parcial relativa: quando a lei existe, outorgando determinado benefício a uma certa categoria, porém deixando de conceder a outra que deveria também ter sido contemplada (Ex.: Súmula nº 339 do STF). (chamada exclusão de benefício incompatível com o princípio da igualdade)
MI – combate a síndrome da não efetividade das normas constitucionais de eficácia limitada.
Mas o controle é difuso. Não há fungibilidade – diversidade de pedidos.
3.2. Objeto: O objeto aqui é amplo, pois são impugnáveis, na ADI por omissão, não apenas a inércia do Legislativo em editar atos normativos primários, mas também a inércia do Executivo em editar atos normativos secundários, como regulamentos e instruções, e até mesmo eventual inércia do Judiciário em editar os seus próprios atos.
O STF entende que, pendente de julgamento a ADI por omissão, se a norma que não tinha sido regulamentada é revogada, ou se é encaminhado projeto de lei ao Congresso Nacional sobre a referida matéria, haverá perda do objeto. A regra é que, desencadeado o processo legislativo, não há que se cogitar de omissão inconstitucional do legislador. Contudo, essa orientação deve
ser adotada com temperamentos. A inercia deliberandi das Casas Legislativas pode ser objeto da ADI por omissão, sendo que o STF reconhece a mora do legislador em deliberar sobre a questão, declarando, assim, a inconstitucionalidade por omissão. Em 2007, o STF, por unanimidade, julgou procedente a ADI 3682, ajuizada pela Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso contra o Congresso em razão da mora na elaboração da LC federal a que se refere o § 4º do art.
18 da CR, na redação da EC n. 15/96 Asseverou-se, entretanto, que não se poderia afirmar uma total inércia legislativa, haja vista os vários projetos de lei complementar apresentados e discutidos no âmbito das Casas Legislativas. Não obstante, entendeu-se que a inertia deliberandi (discussão e votação) também poderia configurar omissão passível de vir a ser reputada morosa,
no caso de os órgãos legislativos não deliberarem dentro de um prazo razoável sobre o projeto de lei em tramitação. Aduziu-se que, na espécie, apesar dos diversos projetos de lei apresentados restaria configurada a omissão inconstitucional quanto à efetiva deliberação da lei complementar em questão, sobretudo, tendo em conta a pletora de Municípios criados mesmo depois do
advento da EC 15/96, com base em requisitos definidos em antigas legislações estaduais, alguns declarados inconstitucionais pelo Supremo, ou seja, uma realidade quase que imposta por um modelo que, adotado pela aludida emenda constitucional, ainda não teria sido implementado em toda sua plenitude em razão da falta da lei complementar a que alude o mencionado dispositivo
constitucional (info 466).
3.3. Competência: A apreciação da ADI por omissão é de competência originária do STF. Art. 103, § 2º, da CF, c.c., analogicamente, o art. 102, inciso I, alínea a, da CF. Quanto à eventual inconstitucionalidade por omissão de órgãos legislativos estaduais em face da CF/88, GM afirma que a competência é do STF.
3.4. Legitimidade: São os mesmos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade (Art. 103 da CF), inclusive, com as observações sobre a pertinência temática para alguns deles.
3.5. Procedimento: É o constante da Lei 9868/99, modificada em 2009 pela Lei nº 12.063. 27MPF – GI – DCMJ 196
O procedimento é praticamente idêntico ao da ação direta de inconstitucionalidade, porém com algumas peculiaridades:
- O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias. Sua citação não é obrigatória. Diferentemente da orientação dominante na jurisprudência do STF até então, que dispensava a participação do AGU no processo da ADO, a lei previu que o Relator poderá solicitar a manifestação do chefe da
Advocacia Geral (12-E, §2º). Esta deverá ocorrer quando for o caso, após a apresentação das informações pelas autoridades responsáveis pela eventual omissão, no prazo de 15 dias.
- Possível a concessão de medida cautelar: excepcional urgência e relevância da matéria podem ensejar tal concessão, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias.
- A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal. 
- Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido.
3.6. Efeitos da decisão: A jurisprudência no STF sempre foi no sentido de que a ADI por omissão servia para comunicar ao Congresso acerca do dever de legislar. Mas isso vem mudando um pouco, como no caso da criação dos Municípios, em que se fixou um prazo.
Caso da criação dos Municípios (art. 18, § 4º): o Congresso não editou a LC necessária para a criação dos Municípios. Muitos municípios foram criados de forma inconstitucional. Houve várias ADIs contra as leis que criaram Municípios, e ADI por omissão em relação ao art. 18, § 4º da CF. O STF declarou a omissão inconstitucional e inconstitucionalidade, sem pronúncia de
nulidade, das leis municipais (com modulação de efeitos). Fixou-se um prazo de 18 meses para a LC, e 24 meses para a subsistência das leis municipais. Raciocínio: criada a LC, as leis municipais poderiam ser criadas no prazo. O Congresso não criou a LC, mas fez EC para ratificar a criação dos Municípios. 
Fungibilidade: Para GM, há uma certa fungibilidade entre ADI por omissão parcial e ADI. O que vai diferenciar as duas são as técnicas de decisão: num caso, será determinada a complementação; no outro, será declarada a nulidade da lei.
4. Ação Declaratória de Constitucionalidade
4.1. Conceito: A ADC foi introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela EC 03/93, a qual alterou a redação dos arts. 102 e 103 da CF, sendo regulamentada pela Lei nº 9.868/99.
Sua finalidade é declarar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal (apenas federal), transformando uma presunção relativa ( iuris tantum ) em absoluta ( iure et iure ) e, por conseguinte, afastando o quadro de incerteza sobre a validade ou aplicação da aludida lei.
4.2. Objeto: Lei ou ato normativo federal .
4.3. Competência: A apreciação de ADC é de competência originária do STF (art. 102, inciso I, alínea a, da CF).
4.4. Legitimidade: São os mesmos legitimados paraa propositura de ação direta de inconstitucionalidade.
4.5. Procedimento: É praticamente o mesmo seguido na ação direta de inconstitucionalidade.
Efeitos da decisão
Regra geral, a decisão proferida da ADC terá efeitos:
- erga omnes (contra todos)
- ex tunc
- vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública,
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
5.1. Localização: Encontra previsão no § 1º do art. 102 da CF, com redação dada pela EC 03/93, regulamentado pela Lei nº 9.882/99.
Hipóteses de cabimento:
- Evitar (preventivo) ou reparar (repressivo) lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público, qualquer que seja esse ato administrativo.
- Existência de controvérsia (divergência jurisprudencial) constitucional, com fundamento relevante, sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal e distrital, incluídos os anteriores à Constituição de 1988, violadores de preceito fundamental.
Preceito fundamental seriam aqueles preceitos que informam todo o sistema constitucional, estabelecendo os comandos basilares e imprescindíveis à defesa dos pilares da manifestação constituinte originária e, por conseguinte, veiculando princípios e servindo de vetores de interpretação das demais normas constitucionais.
Exs: os artigos 1º a 4º, as cláusulas pétreas do artigo 60, § 4º, os princípios constitucionais sensíveis do artigo 34, inciso VII, os direitos e garantias individuais dos artigos 5º a 17, os princípios gerais da ordem econômica e financeira do artigo 170 etc.
Competência: originária do STF (Art. 102, § 1º, da CF).
Legitimidade: os mesmos legitimados para a propositura da ADI E ainda qualquer interessado, entendido esse como sendo qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do poder público (inciso II vetado do art. 2º da Lei nº 9.882/99), mediante representação, solicitando a propositura da ação ao Procurador-Geral da República
Subsidiariedade: não pode haver outro meio de controle em processo objetivo. 
Ex: lei de imprensa – lei anterior à CF/88
- Após a apreciação da medida liminar requerida, o relator solicita informações às autoridades responsáveis pela prática do ato questionado, no prazo de 10 dias. 
- cabível amicus curiae, perícia etc.
- O Ministério Público, na condição de custos legis, tem vista do processo, por 5 dias, após o decurso do prazo para as informações (Art. 7º, parágrafo único, da Lei nº 9.882/99).
- A decisão, na ADPF, deve ser tomada pelo voto da maioria absoluta dos membros do STF (no mínimo 6), desde que presentes, pelo menos, 2/3 dos ministros (no mínimo 8). Trata-se, respectivamente, do quorum de julgamento (art. 97 da CF), bem como de instalação da referida sessão (art. 8º da Lei nº 9.882/99).
- A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido na ADPF é irrecorrível, não podendo, ademais, ser objeto de ação rescisória. Art. 12 da Lei nº 9.882/99. Cabe reclamação contra o descumprimento de decisão proferida, em sede de ADPF.
- O pedido de medida liminar, em sede de ADPF, será deferido por decisão da maioria absoluta de seus membros (6 ministros). Ademais, em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave ou, ainda, em período de recesso (que é distinto de férias), poderá a referida medida liminar ser deferida apenas pelo relator, ad referendum do pleno (Art. 5º, caput e § 1º, da Lei nº 9.882/99).
- Se entender necessário, o relator poderá ouvir, ainda em sede de liminar, os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o AGU ou o PGR, no prazo comum de 5 dias (Art. 5º, § 2º, da Lei nº 9.882/99).
- A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto de arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. 
Efeitos da decisão
Possui eficácia contra todos (erga omnes) e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público (§ 3º do art. 10 da Lei nº 9.882/99).
Ademais, em regra, tem ainda efeitos retroativos (ex tunc), exceto nos casos em que, por razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, o STF decida, por maioria qualificada de 2/3 de seus membros, restringir os efeitos da declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ( ex nunc ) ou de outro momento que venha a ser fixado (Art. 11 da Lei nº 9.882/99).

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