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Alimentos para fins especiais

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INTRODUÇÃO
 O crescente número de pessoas preocupadas com a saúde, alimentação saudável e padrões de beleza, fez com que o mercado de alimentos para fins especiais atingisse um crescimento cada vez maior. Existem hoje, no mercado centenas de alimentos dessa categoria, e uma população mundial, consumidora de cerca de 300 milhões, entre eles diabéticos, obesos, hipertensos, hipercolesterolêmicos e outros que desejam apenas manter a forma e a boa condição física (CÂNDIDO, 1996).
 A legislação define alimentos para fins especiais, do qual os alimentos diet fazem parte, como alimentos especialmente formulados e processados, nos quais se introduzem modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à utilização em dietas, diferenciada e ou opcionais, atendendo as necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas (BRASIL, 1999).
 Não são considerados Alimentos para Fins Especiais os alimentos adicionados de nutrientes essenciais, as bebidas dietéticas e/ou de baixas calorias e/ou alcoólicas, os suplementos vitamínicos e/ou minerais, os produtos que contenham substâncias medicamentosas ou indicações terapêuticas e os aminoácidos de forma isolada e combinada (Portaria nº 29, Janeiro, 1998 – ANVISA).
 De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos: Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio) e nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).
 Um produto diet é aquele isento de determinado nutriente, como o glúten, o açúcar, o sódio, ou o colesterol, como exemplo. Estes produtos foram desenvolvidos para atender a grupos específicos, como os diabéticos ou os celíacos (alérgicos a glúten). Não basta que a inscrição “diet” venha impressa na embalagem. É preciso especificar, no rótulo, que substância foi retirada ou substituída na fórmula (MELINA ANIQUINI – GRUPO NATURAL DA TERRA).
 O termo light indica um alimento que apresenta uma redução mínima de 25% do valor calórico ou do conteúdo de algum nutriente quando comparado a um similar tradicional. (Portaria nº88 de 27 de 1998, Ministério da Saúde) São classificados como alimentos modificados e não tem fim especifico como os produtos diet.
 Este termo pode ainda ser utilizado em alimentos que cumpram os atributos “reduzido” e/ou “baixo” em algum de seus constituintes, definindo quantidades específicas para cada um desses atributos. Todos os produtos light necessitam informar o componente nutricional que sofreu redução durante a fabricação.
 O objetivo da prática foi comparar os rótulos de alimentos diet, light e convencional quanto ao teor de nutrientes e valor nutritivo, identificando qual dos nutrientes foi modificado na composição em relação ao produto convencional.
Metodologia 
 A prática foi realizada no Laboratório de Bromatologia e Bioquímica dos Alimentos da UFPI. Os alunos ficaram responsáveis por levarem alimentos convencionais e alimentos diet ou light, que fossem do mesmo sabor e mesma marca. Os alimentos foram: barra de cereal sabor morango com chocolate, uma convencional e outra diet, cookies orgânico sabor 4 castanhas brasileira sendo um convencional e outro diet e um achocolatado convencional e outro light. Os rótulos foram observados e comparados quanto a diferença de um alimento convencional e outro para fins especiais, foi também determinado qual ingrediente foi modificado, bem como a porcentagem de redução desse nutriente e a sua conformidade com a legislação.
 Ao final da análise dos rótulos foi realizado o teste de aceitabilidade entre os alunos para que pudessem observar se havia alguma diferença quanto ao sabor dos alimentos quando tinham um determinado nutriente reduzido, no caso dos alimentos light, ou retirado da sua composição, como é o caso dos alimentos diet. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Diet e light nem sempre são sinônimos de produtos saudáveis, pois quando um ingrediente é retirado, pode haver mudanças na textura, cor e sabor, sendo necessário aumentar a quantidade de outro ingrediente para compensar, como gorduras e sódio, que quando consumidos em grande quantidade podem causar doenças crônicas, como hipertensão e doença cardiovascular. Por isso, fique atento à lista de ingredientes, tabela nutricional e a presença desses ingredientes (NATUELIFE, 2016).
 A rotulagem dos alimentos, ao orientar o consumidor sobre a qualidade e a quantidade dos constituintes nutricionais dos produtos, auxilia escolhas alimentares apropriadas (Mantoanelli, 1999), sendo indispensável, no entanto, a fidedignidade das informações. Falhas na legislação vigente no Brasil propiciam informações incorretas podendo confundir o consumidor, principalmente no que se refere à Informação Nutricional Complementar (INC) e as normas sobre alimentos para fins especiais (Araújo, 2001).
 Nos anexos, deste relatório, estão apresentas as tabelas nutricionais dos alimentos analisados. Na imagem 1, podemos observar a comparação entre a tabela nutricional da barra de cereal convencional e da barra de cereal diet, onde o fabricante, nessa última, nos dá a informação de que ela é zero açúcar. Com a observação e comparação da quantidade de todos os componentes podemos perceber que a informação dada ao consumidor é verídica, pois na tabela da barra de cereal diet contém a informação de 0 g do açúcar, ou seja, ele realmente não foi adicionado ao alimento.
 Na imagem 2, observando a tabela nutricional dos cookies convencional e dos cookies orgânico, que assim como a barra de cereal nos traz a informação na embalagem de que é zero açúcar, podemos concluir que nesse alimento a informação também pode ser confirmada, pois segundo a tabela não houve adição de açúcar.
 Na imagem 3, nos é apresentado a comparação entre as tabelas do achocolatado convencional e do light, que traz a informação de que tem 25% menos calorias, para que essa informação seja verdadeira, o valor energético tem que está com no mínimo 25% de redução. Se comparados os valores energéticos apresentados vemos que há essa diferença, tornando assim a informação do fabricante verdadeira.
CONCLUSÃO
 Com a observação dos resultados apresentados, vemos que todos os alimentos se apresentaram com resultado positivo quanto às informações contidas nos rótulos dos mesmos. Essa análise das informações é de fundamental importância para o consumidor, principalmente aqueles que usam os alimentos para fins especiais sob recomendação médica, sempre observar as informações nutricionais para saberem se naquele determinado alimento não há algo que possa prejudicar a saúde.
ANEXOS 
	
	Porção de 20g = 1 barra
	 
	Item
	Quantidade/Porção
	%VD(*)
	 
	Valor Energético
	80 kcal = 335 kJ
	4
	 
	Carboidratos
	15 g
	5
	 
	Proteínas
	1,1 g
	1
	 
	Gorduras Totais
	1,7 g
	3
	 
	Gorduras Saturadas
	1,1 g
	5
	 
	Gorduras Trans
	0 g
	**
	 
	Fibra Alimentar
	0 g
	0
	 
	Sódio
	53 mg
	2
	 
	Vitamina C
	6,8 mg
	15
	 
	Vitamina E
	1,5 mg
	15
	Porção de 20g = 1 barra
	 
	Item
	Quantidade/Porção
	%VD(*)
	 
	Valor Energético
	70 kcal = 293 kJ
	4
	 
	Carboidratos:
	10 g, dos quais:
	3
	 
	-Açúcares
	0 g
	**
	 
	-Polióis
	4,0 g
	**
	 
	-Amido
	5,5 g
	**
	 
	-Outros carboidratos
	0,4 g
	**
	 
	Proteínas
	1,2 g
	2
	 
	Gorduras Totais
	1,6 g
	3
	 
	Gorduras Saturadas
	1,3 g
	6
	 
	Gorduras Trans
	0 g
	**
	 
	Fibra Alimentar
	0 g
	0
	 
	Sódio
	44 mg
	2
Imagem 1: Tabelanutricional da barra de cereal convencional, à esquerda, e da barra de cereal diet, à direita.
Fonte: Site Loja Trio
	Porção de 30g (7 unidades)
	
	Porção de 30g
	% VD (*)
	Valor Energético
	133 kcal = 559 kJ
	7
	Carboidratos, dos quais:
	19 g
	6
	- açúcares
	0,0 g
	**
	- polióis
	4,0 g
	**
	Proteínas
	2,1 g
	3
	Gorduras totais
	6,4 g
	12
	Gorduras saturadas
	1,8 g
	8
	Gorduras trans
	0,0 g
	**
	Fibra alimentar
	1,6 g
	7
	Sódio
	38 mg
	2
	*% Valores diários de referência com base em uma dieta de 2000 kcal ou 8400 kJ.
Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
** Valor diário não estabelecido.Este não é um alimento com valor energético reduzido
Imagem 2: Tabela nutricional dos cookies diet, à esquerda e dos cookies convencional, à direita.
Fonte: Site Mãe Terra
	 
 
Imagem 3: Tabela nutricional do achocolatado convencional, à esquerda e do achocolatado diet, à direita.
Fonte: Arquivo Pessoal
	
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentos para fins especiais. Resolução RDC nº 27, de 13 de fevereiro de 2004.
Araujo ACMF, Araujo WMC. Adequação à legislação vigente, da rotulagem de alimentos para fins especiais dos grupos alimentos para dietas com restrição de carboidrato e alimentos para dieta de ingestão controlada de açúcares. Hig. Alimentar 2001; 15 (82): 52-70.
BRASIL. Mistério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília.1999 BRASIL. 
Cândido, L., M., B.; Alimentos para fins especiais: Dietéticos. São Paulo: Livraria Varela, 1996.
GRUPO NATURAL DA TERRA. Light x Diet. Disponível em: <http://www.gruponaturaldaterra.com.br/index.php/dicas-de-nutricao-qual-a-diferenca-entre-diet-e-light/#.V_5uFOArLIU> Acesso em:28/10/2016. 
LOJA TRIO. Disponível em: <http://lojatrio.com.br/morango-com-chocolate.html> Acesso em: 28/10/2016.
LOJA TRIO. Disponível em: <http://lojatrio.com.br/morango-com-chocolate-zero-acucar.html?SID=U> Acesso em: 28/10/2016.
MÃE TERRA. Disponível em: <http://www.maeterra.com.br/site/index.php?mact=News,cntnt01,detail,0&cntnt01articleid=80&cntnt01returnid=78> Acesso em: 28/10/2016
Mantoanelli G, Colucci ACC. Avaliação de rótulos e embalagens de alimentos infantis: bebidas lácteas, iogurte e queijo tipo “Petit Suisse”. Hig. Alimentar 1999; 13 (60).
NATUELIFE. Alimentos Diet e Light: Qual a Diferença entre eles?. Disponível em: <https://www.natue.com.br/natuelife/alimentos-diet-e-light-qual-a-diferenca-entre-eles.html> Acesso em: 28/10/2016
Secretaria de Vigilância Sanitária. Aprova Regulamento Técnico Referente a Alimentos para Fins Especiais. Portaria n° 29 de 13 de janeiro de 1998 a.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: Bioquímica de Alimentos
PROFESSORA: Drª Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS
ANA PAULA DA SILVA ANDRADE SANTOS
TERESINA – PI 
OUTUBRO DE 2016
ANA PAULA DA SILVA ANDRADE SANTOS
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS
Estagiários Docentes: Marilene Magalhães
 Mônica Marques
TERESINA – PI
OUTUBRO DE 2016

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