GESTAO DE CONTRATOS 10

Prévia do material em texto

Tratando do princípio da conservação e aplicação das normas jurídicas existentes, aos
contratos eletrônicos, podemos dizer que a eles:
Tuco, jovem internauta, acessou um site de notícias na internet. No canto direito do
vídeo havia uma propaganda de um novo celular, bem mais moderno que o dele. Clicou
no produto e solicitou o tal celular ¿modernoso¿, no site que o anunciava. Ao receber o
aparelho, percebeu que não era o que foi informado. Dois dias depois, contatou a
empresa desistindo da compra e pedindo o dinheiro pago, à vista, de volta. Pode isso?
Sobre contrato eletrônico: o advogado de uma seguradora, numa ação, alegou, em
defesa, que os argumentos do consumidor estavam baseados em simples troca de
e-mails e que por isso não constituíam prova suficiente para condenar a empresa.
Alegou que por e-mail as pessoas escrevem sem maiores compromissos. Está
correto?
 
Todos os princípios aplicáveis ao Direito dos Contratos tradicional são aplicáveis aos
contratos eletrônicos.
No entanto, existem alguns princípios que se referem exclusivamente a estes últimos, e
que foram propostos pela regulamentação norte-americana de 1996, conhecida como Lei
Modelo da Uncitral-United Nations Commission on International Trade Law. As normas
por ela sugeridas devem ser seguidas pelos países que utilizam tal tipo de comércio, e
visa ela a criação de um ambiente internacional propício para o desenvolvimento dos
negócios virtuais.Assinale a alternativa que corresponda a esses princípios.
1.
Não se aplica o Código Civil Brasileiro.
Não se aplica o Código de Defesa do Consumidor.
Aplica-se tão somente a legislação específica do comércio eletrônico.
Não se aplicam as normas jurídicas nacionais.
 Aplicam-se as normas legais vigentes.
2.
Não, só seria possível se o pagamento fosse feito em prestações.
Não, pois ele sabia o que estava comprando.
Sim, o consumidor pode devolver o produto quando bem entender.
 Sim, ele está exercendo o direito de arrependimento (ele tem sete dias para fazê-lo).
Não, pois as compras via rede não comportam o direito de arrependimento.
3.
Tem razão o advogado, pois o negócio não foi fechado via internet.
Somente se a empresa tiver site próprio, segundo as normas internacionais.
 
 Não. Já existe o reconhecimento jurídico das mensagens de dados eletrônicas faz tempo.
 Tem razão o advogado, afinal o e-mail serve para quase tudo.
Vai depender do tipo de e-mail: se sério ou banal.
4.
 Norma mais favorável
Publicidade
Sobre os contratos de desenvolvimento de Websites, podemos dizer que:
Considere o conceito: ¿É o acordo de vontades celebrado por meio de programas de
computador ou aparelhos com tais programas, dispensando assinatura ou exigindo
assinatura codificada ou senha¿. Referimo-nos:
Em ambiente virtual, o acesso à rede mundial de computadores depende da
intermediação de um provedor de acesso. Relativamente à questão da relação jurídico-
contratual, na rede, tal provedor é considerado, tecnicamente:
O princípio da vulnerabilidade do consumidor está presente em todas as relações de
consumo. Sendo assim, relativamente aos contratos eletrônicos, podemos dizer que:
Boa-fé subjetiva 
Ordem pública
 Equivalência funcional
 Gabarito Comentado
5.
 Só terão validade jurídica quando objeto de assinaturas codificadas.
 Têm por objeto a criação das páginas que veicularão as informações eletronicamente disponíveis.
São aqueles redigidos de modo a concluir negócios entre o consumidor e o fornecedor de produtos
e serviços.
São aqueles redigidos de modo a concluir negócios entre o consumidor e o fornecedor de
produtos.
São aqueles redigidos de modo a concluir negócios entre o consumidor e o fornecedor de serviços.
 Gabarito Comentado
6.
Ao contrato industrial.
 Ao contrato comercial.
Ao contrato real.
Ao contrato solene.
 Ao contrato eletrônico.
7.
Um consumidor.
 Um receptor.
 Um fornecedor de serviços.
O destinatário final.
Um usuário
8.
Haverá somente a aplicação do Código Civil Brasileiro.
 É natural a incidência do Código de Defesa do Consumidor.
 O consumidor sempre tem razão.
Os contratos serão interpretados protegendo-se em condições de igualdade tanto o fornecedor
quanto o consumidor.
Haverá uma legislação específica para cada caso.