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DIREITO CONSTITUCIONAL II CASO I

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DIREITO CONSTITUCIONAL 2 - 2016
 FRANCKLIN CASOS CONCRETOS 1 – 16 RESOLVIDOS RA: 20150218285-8 
DIREITO CONSTITUCIONAL II - CCJ0020
Título
SEMANA 1
Descrição
Prova: 29º Exame de Ordem - 1ª fase 1 - Considerando as normas constitucionais acerca da estrutura federal brasileira na Constituição, julgue os itens abaixo (C - Certo/E- Errado):
I. No sistema constitucional positivo do Brasil, os municípios são integrantes da
Federação, apesar de não possuírem as mesmas competências e os mesmos poderes da União e dos Estados.(CERTO).
II. Dos municípios do Distrito Federal, Brasília é a capital dessa unidade da Federação, a qual acumula as competências dos estados-membros e dos municípios.(ERRADO - O Distrito Federal é uma Unidade da Federação, porém, de natureza híbrida, pois possui algumas características de Estado e outras de município. A Conxstituição Federal em seu art. 32 veda sua divisão em municípios. Além disso, Brasília não é a capital dessa federação, e sim a Capital Federal).
III. Considere a seguinte situação hipotética: Em um determinado Estado da Federação, o governador deixou de cumprir decisões do tribunal de justiça, o qual, mediante requerimento da parte interessada, comunicou a desobediência ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para fins de intervenção federal. O STJ julgou procedente o pedido de intervenção federal e, após gestões inúteis, decretou a intervenção no Estado. Na situação apresentada, o STJ agiu conforme lhe autoriza a Constituição.(ERRADO - Tratando-se de descumprimento de Decisão Judicial, proveniente de um Tribunal de Justiça => Art. 34, VI, CRFB – sendo uma das hipóteses de intervenção federal, a SUS decretação depende de requisição do STJ – Art. 36, II, CRFB – e não há competência deste Tribunal Superior para julgar um pedido de intervenção, tão pouco decretá-la, uma vez que a competência para decretar e executar tal intervenção é Privativa do Presidente da República – Art. 84, X CRFB: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: X - decretar e executar a intervenção federal).
IV. Considere a seguinte situação hipotética: Dois Estados-membros vizinhos
constataram que em suas populações havia o desejo de unirem-se em uma só unidade da Federação. Em face disso, cada um realizou plebiscito no respectivo território, sendo aprovada a fusão entre ambos. O resultado dos plebiscitos foi comunicado ao Congresso Nacional, que o aprovou, por lei complementar, dando nascimento ao novo Estado. Nesse caso, foi constitucionalmente válida a criação da nova unidade da Federação.(CERTO).
A) I - E; II - E; III - E; IV - C;
B) I - C; II - E; III - E; IV - C;
C) I - C; II - C; III - E; IV - E;
D) I - E; II - C; III - E; IV - E.
Prova: 23º Exame de Ordem - 1ª fase
2 - No que tange à Federação Brasileira, é lícito afirmar:
 1. a forma federativa de Estado acolhida no Brasil, segundo os princípios essenciais que a presidem, admite a secessão de Estados federados;(ERRADO - A forma federativa do Estado, no Brasil, foi alçada como Cláusula Pétrea quando da elaboração da Constituição Federal de 1988 – Art. 60, §4°. Admitindo, caso necessário, a intervenção federal nos Estados-membros para manter a integridade nacional. Portanto não há o direito de secessão de estado neste modelo).
 2. é facultado à União intervir, diretamente nos Estados federados;(ERRADO - ERRADO. Em alguns casos a intervenção é espontânea, ou seja, o Presidente da República age de ofício => Art. 34, I, II, III e V CRFB, e em outros dependerá de solicitação ou requisição => Art. 34, IV, CRFB).
 
 3. as leis orgânicas municipais são votadas e promulgadas pelas respectivas
Câmaras municipais, não se expondo ao poder de sanção ou de veto dos Prefeitos Municipais;(CERTO).
 4. a decretação de estado de sítio, pelo Presidente da República, no caso de
comoção grave de repercussão nacional, independe de autorização do Congresso Nacional e não poderá ser por prazo superior a trinta dias improrrogável em qualquer hipótese. (ERRADO. A decretação do estado de sítio, pelo Presidente da República, depende de autorização do Congresso Nacional => Art. 137, CRFB, e, além disso, sua duração não poderá ser superior a 30 dias, mas poderá ser prorrogada, sucessivamente, enquanto perdurar a situação de anormalidade, mas cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias).
Caso Concreto: O Decreto Legislativo n 136/2011 dispõe sobre a realização de plebiscito para a criação do Estado de Carajás, nos termos do inciso XV do art.49 da Constituição Federal, enquanto, por sua vez, o Decreto Legislativo n 137/2011 convocou plebiscito sobre a criação do estado do Tapajós.
Vale ressaltar, que os parlamentares foram responsáveis pela definição territorial do suposto novo estado caso fosse aprovado no plebiscito.
Após a realização de Plebiscito (Decretos Legislativos 136/2011 e 137/2011), o povo responderá que não é a favor da separação do Estado do Pará (desmembramento) para a formação de dois novos Estados (Carajás e Tapajós). Neste caso, o procedimento não seguirá, pois a vontade do povo vincula o Congresso Nacional, que não poderá aprovar qualquer Projeto de Lei Complementar criando os novos Estados, pois s democracia Direta (Plebiscito) prevalece sobre a Democracia Representativa. Situação-02: O povo respondeu favoravelmente à formação dos novos Estados. Neste caso, o Projeto de Lei Complementar poderá tramitar, e o Congresso Nacional, com autonomia, avaliará a conveniência ou não da criação dos novos Estados. Caso o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei, ainda assim o Presidente da República poderá vetá-lo, pois o mesmo têm autonomia de ir contra a vontade do povo, ou poderá sancioná-lo.
Informe quais seriam os possíveis resultados do plebiscito?
Se o povo responder que não é a favor da separação para formação de novos Estados (desmembramento formação), o procedimento não seguirá, ou seja, a vontade negativa do povo vincula, não podendo, assim, jamais, o Parlamento aprovar eventual projeto de lei complementar criando os novos Estados contra a vontade negativa manifestada no plebiscito. Nesse sentido, parece-nos possível concluir que a democracia direta prevalece sobre a democracia representativa. Se a vontade do povo for ao sentido favorável, o projeto de lei complementar poderá seguir a sua tramitação e, assim, o parlamento, com autonomia, avaliará a conveniência ou não da criação dos novos Estados. O Congresso Nacional terá total liberdade para não aceitar a criação dos novos Estados, até porque é o órgão político responsável pela avaliação e conveniência do novo desenho do Estado brasileiro. Se a população autorizar o procedimento e o Congresso Nacional aprovar o projeto de lei complementar, o Presidente da República poderá vetar o projeto de lei? Sim! Isso quer dizer que o Presidente da República terá autonomia para ir contra a vontade do povo. E, novamente, essa situação não tem qualquer empecilho, na medida em que o Chefe do Executivo, mesmo que eleito pelo povo tem, em igual sentido, liberdade para avaliar a conveniência do novo “desenho”. Avançando, o art. 18, § 3.º, CF/88, estabelece que os Estados possam desmembrar-se para formarem novos Estados mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Em 24.08.2011, o Plenário do STF decidiu, no julgamento da ADI 2650, que o plebiscito para o desmembramento de um Estado da federação deve envolver não somente a população do território a ser desmembrado, mas a de todo o Estado-membro, no caso, a população de todo Estado do Pará. PEDRO LENZA
	
Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG)  DIREITO CONSTITUCIONAL
Rua Venâncio Borges do Nascimento, 377. 2016
Jardim TV Morena. CEP: 79050-700

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