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Reflexos miotátios fásicos

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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período 
REFLEXOS MIOTÁTIOS FÁSICOS (PROFUNDOS) 
- são muito subjetivos; 
-precisa da experiência do examinador; 
- varia de paciente para paciente 
- o achado deve sempre ser visto em conjunto com os demais itens do exame 
neurológico; 
- a ação dos centros superiores inibem a ação dos centros inferiores. Logo se houver 
uma lesão piramidal não haverá essa inibição provocando hiper-reflexia 
AXIAIS DA FACE 
Reflexo Pesquisa Resposta Alteração Via do reflexo 
Orbicular das pálpebras 
(glabear) 
Percutir gentilmente a glabela Contração do m. orbicular dos 
olhos e fecha a rima palpebral 
É hiperativo nas lesões 
supranucleares bilateralmente 
(Parkinson, alterações pseudo 
bulbares, quando demencial) 
n. facial com via eferente; 
n. intermédio de Wrinberg 
com via aferente e 
reflexo na ponte 
Orbicular dos lábios (oro-
orbicular) 
Percutir levemente o lábio 
superior na linha media 
Contrai o m. orbicular dos lábios 
e projeção dos mesmos para 
frente 
 Normalmente a resposta é 
discreta ou nenhuma; 
Se exaltado – idem ao anterior 
n. trigêmeo como via 
aferente; 
n. facial como eferente 
reflexo na ponte 
Mandibular (masseterianao) 
Percutir levemente o dedo com a 
interposição do dedo do 
examinador e o paciente com a 
boca entre aberta 
Contrai o m. masseter  eleva a 
mandíbula 
É hiperativo nas lesões 
supranucleares bilateralmente 
(Parkinson, alterações pseudo 
bulbares, quando demencial) 
Trigêmeo – v. aferente e 
eferente 
reflexo na ponte 
APENDICULAR DOS MMSS 
Reflexo Pesquisa Resposta Alteração Via do reflexo 
Bcipital 
Antebraço em semiflexião, 
apoiado no antebraço do 
examinador e a mão do paciente 
levemente em supinação. 
Localiza o tendão do bíceps com 
o polegar do examinador e 
percute sobre esse dedo. 
Figura 1 e 2 
Contração do bíceps  flexão e 
supinação do antebraço 
Tem que ser comparado os dois 
lados; 
Pode ser comprometimento do 
corno anterior da medula, raiz 
nervosa e níveis correspondentes. 
Ou ainda lesão do plexo braquial 
ou do n. musculocutâneo. Ou 
seja, a hipo-arrefelxia pode ser 
lesão do segundo neurônio motor 
e seus prolongamentos. A hiper-
reflexia pode ser lesão piramidal 
ou medular (acima do nível do 
centro reflexo) ou encéfalo 
(tronco cerebral e cérebro) 
n. musculo cutâneo como via 
aferente e eferente; 
centro reflexo medula (C5 e 
C6) 
Triciptal 
Braço do paciente em abdução 
apoiado na mão do examinador 
Flexão do braço pela contração 
do tríceps 
“reflexo invertido” ou paradoxal 
quando há lesão a nível medular 
n. radial como via aferente e 
eferente; 
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período 
com o antebraço pendendo 
livremente formando um ângulo 
de 90°, deixando todo o membro 
relaxado. Percute o tendão do 
tríceps distalmente. Figura 3 
de C6 e C8 = flexão e não 
extensão do braço 
centro reflexos entre C6 e C8 
Estilorradial (braquiradial) 
Paciente com braço semifletido, 
apoiado distalmente pela mão 
do examinador em situação de 
semipronação. Percute-se a 
apófise estiloide do radio. 
Figura 4 
Contração do m. barquiradial  
ligeira flexão e pronação do 
antebraço. Pode levar, mas nem 
sempre contração dos flexores 
das mãos e dos dedos 
Flexão dos dedos + contração do 
bíceps = hiper-reflexia 
Se não houver resposta flexora do 
antebraço e presença flexora dos 
dedos = comprometimento 
segmentar da medula ao nível de 
C5 e C6 
n. radial como via aferente e 
eferente; 
medula a nível de C5 e C6 
como centro reflexo. 
Contração dos flexores dos 
dedos: a via aferente é o n. 
mediano e ulnar e centro 
reflexo é a medula em C7, C8, 
T1 
Flexor dos dedos 
Mao do paciente apoiada: 
Percute as superfícies palmar das 
falanges com a interposição do 
2º e 3º dedos do examinador. 
Figura 5 
Flexão da falange distal do 
polegar e dos demais dedos 
Geralmente é débil ou ausente, 
observado mais em caso de 
hiperexcitabilidade reflexa por 
lesão piramidal. Pode ser 
encontrado em indecíduos tenso 
em demasia. Quando presente é 
patológico = sinal de Hoffman 
n. mediano como via aferente 
e eferente. 
Centro reflexo é a medula em 
C7, C8, T1 
AXIAIS DO TRONCO 
Reflexo Pesquisa Resposta Alteração Via do reflexo 
Profundo abdominal 
(costo abdominal) 
Percute o rebordo costal com 
interposição dos dedos do 
examinador 
Contração dos mm abdominais 
com desvio da cicatriz umbilical 
para o mesmo lado 
Geralmente a resposta é 
nenhuma ou discreta. Se houver 
exacerbação ou manutenção dos 
reflexos profundos (fásicos) e 
abolição dos cutâneo-abdominal 
pode sugerir lesões piramidais a 
cima de T6. 
Ramos anteriores do n. 
intercostal V a XII, n. ílio-
hipogástrico e n. ílio-inguinal 
como via aferente e eferente; 
Centro reflexo na medula de 
T6 a T12 
Pubiano 
Percute a sínfise púbica, 
mantendo os mm abdominais 
relaxados e coxas levemente 
abduzidas e em rotação interna. 
Figura 6 
Retração do m. reto do abdome 
e dos mm adutor da coxa e 
pectíneo. 
A resposta é discreta. A 
exacerbação da resposta sugere 
lesão piramidal. 
Se porção abdominal for abolida 
e a porção abdutora da coxa for 
preservada ou exacerbada pode 
sugerir lesão torácica inferior 
Ramos anteriores dos n. 
intercostais XI a XII, n. ílio-
hipogástrico e n. ílio-inguinal 
como vias aferentes e 
eferentes. 
Centros reflexos medular de 
T11, T12, de L1 a L4 
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período 
 
REFLEXOS EXTEROCEPIVOS 
- superficiais 
- Obtidos pela estimulação da pele; 
-facilmente esgotáveis; 
- são polissimpáticos 
- a ação dos centros superiores são facilitadores dos centro inferiores. Logo uma 
lesão piramidal provocará inibição dos reflexos 
Cutâneos 
Reflexo Pesquisa Resposta Alteração Via do reflexo 
Cutâneo 
Paciente em decúbito dorsal, estimula 
com o cabo do martelo ou um 
abaixador de linga a parede do abdome 
no sentido látero- medial ou vice-versa, 
nos níveis epigástrico, umbilical e 
hipogástrico. 
 Foto 11 
Desvio da linha media e da 
cicatriz umbilical para o lado 
estimulado pela contração dos 
mm abdominais. 
Cicatrizes, obesidades, ascites ... 
podem alterar a resposta; 
Se houver lesão piramidal poderá 
haver ausência u exacerbação 
Remos abdominais inferior, 
superior e médias como vias 
aferentes e eferente; 
Centro reflexo medular deT6 
a T12. 
Cremastérico 
Paciente em decúbito dorsal com coxas 
levemente fletidas e MMII estendidos. 
Estimula a face interna da coxa no seu 
1/3 superior através da passam de um 
objeto rombo, ou pequenos beliscões. 
Contração do m. cremáster 
ipsilateral  elevação do 
testículo 
Em paciente idoso ou com 
varicocele e hidrocele podem 
haver abolição do reflexo. 
n. ílio-hipogástrico e ílio-
inguinal como via aferente e 
eferente; 
centro reflexo medular de L1 
e L2 
Cutâneo plantar 
Excitar a planta do per na porção 
lateral no sentido póstero-anterior até 
antes da base do hálux. Figura 12 
Contração da musculatura 
flexora dos dedos (figura 13) e 
logo após extensão dorsal dos 
dedos. 
Em crianças normais, antes de 
aprender a andara a resposta 
adequada é a extensão do hálux e 
dos demais dedos do pé. A 
abolição pode ser vista quando há 
interrupção das vias aferentes ou 
eferentes. 
 
Ramos sensitivos plantares 
do n. tibial – via aferente; 
Ramos motores do n. tibial – 
vi enfrente; 
Centro reflexo: medular de L5 
a S2. 
APENDICULAR DOS MMII 
 Pesquisa Resposta Alteração Via do reflexo 
Patelar 
Percute o ligamento patelar. 
Figura 7 e 8 
Contrai o quadríceps femural 
eleva a perna 
 n. femural como via aferente 
e eferente; 
centro reflexo entre L2 a L4 
Aquiliano 
Percute o tendão de Aquiles. 
Figura 9 e 10. 
Contaria a musculatura da 
panturrilha  flexão plantar o 
pé 
Elucidados normalmente em 
idosos 
n. tibial como via aferente e 
eferente; 
centro reflexo de L5 a S2 
(preferencialmente em S1) 
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período 
 Sinal de Babinsk (figura 14): Extensão do hálux com lenta abdução. É um comprometimento da via piramidal, pois haverá uma inibição dos centros superiores. 
Também pode se obter essa resposta através das seguintes manobras: 
o M. de Schaefer: compressão do tendão de Aquiles; 
o M. de Gordon: compressão da panturrilha; 
o M. de Oppenheimer: atritar a crista da tíbia; 
o M. de Austregésilo-Esposel: compressão da face anterior da coxa 
FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período 
 
 
 
 
 
 
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA – REFLEXOS Wyndira Marhalle – Medicina FPS 2º período

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