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Aula 01 Proteínas

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1
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos e 
Proteínas
Universidade Paulista – UNIP
Campus Flamboyant – Goiânia
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
INGESTÃO DE PROTEÍNAS
� Preocupação desde os jogos olímpicos da GRÉCIA;
� Nenhuma toxicidade conhecida, nenhuma vantagem
conhecida.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA
� Importante na nutrição humana e como identificador de 
regiões ricas e pobres;
� Nutriente caro;
� Não é substância de reserva como os carboidratos e 
gorduras;
� Produzidos de acordo com a necessidade da célula;
� A alteração do padrão genético do alimento é cara e 
demorada.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
ORIGEM
� O sueco Berzelius (1779-1848) criou o conceito Proteína
baseado na palavra de origem grega proteios, que significa
primeiro, ou de principal importância;
� Conhecimento histórico da estrutura das proteínas:
começou com a descoberta do aminoácido GLICINA isolado
da gelatina em 1820 por Henri Braconnot, na França;
� Até o final do séc. XIX os outros 22 aa identificados,
inclusive os derivados TIROXINA e DIIODOTIROSINA;
Em 1902 Emil Fisher e Franz Hofmeister,
independentemente desenvolveram o modelo de ligação
peptídica com os arranjos tridimensionais (hélice, novelo,
etc.), as pontes de H e dissulfeto,etc..
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
DEFINIÇÃO
“Compostos nitrogenados orgânicos complexos, presentes
em todas as células vivas, formados fundamentalmente por
C, H, O e N. Contêm ainda S, P, Cu, Fe, Mg entre outros
elementos. Podem ser considerados polímeros de
compostos nitrogenados conhecidos como aminoácidos
(aa).
Aminoácidos - São compostos orgânicos que contêm um
grupo amina contendo nitrogênio carregado positivamente
em uma extremidade e um grupo carboxila carregado
negativamente na outra extremidade ”. Os aminoácidos são
os monômeros que constituem as proteínas onde estão
ligados entre si através de ligações peptídicas (amida).
2
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR EM PESO
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
� São as moléculas mais abundantes nas células vivas,
ocorrendo em todas as células e em todas as partes delas;
� Ocorrem em grande variedade, milhares de diferentes
tipos;
� São encontradas em uma mesma célula peptídios de
tamanho relativamente pequeno até enormes polímeros com
pesos moleculares na faixa de milhões;
� Proteínas possuem grande diversidade de funções
biológicas;
� Todas proteínas, sejam das linhagens mais antigas de
bactérias, sejam das formas mais complexas de vida são
constituídas com o mesmo conjunto de 20 aminoácidos.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
QUANTIDADE NO CORPO ANIMAL
• • • • Carcaça seca e desengordurada: 80% de PB;
• • • • Músculo esquelético: 45% do peso animal (maior conj. 
protéico,
grande importância no metabolismo);
QUANTIDADE NO VEGETAL
• • • • Protoplasma e núcleo celular (nos órgãos reprodutivos e 
folhas);
• • • • Envelhecimento do vegetal: Aumenta a proporção caule: 
folhas com redução na % de proteína na planta inteira;
• • • • A adubação nitrogenada aumenta a % de PB do vegetal, 
sendo a maior parte de NNP pois o teor de PB vegetal é 
relativamente constante (espécie-específica);
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
FUNÇÕES
1. Basicamente elementos estruturais (colágeno, elastina,
queratina, fibroina, etc.);
2. Contração e movimentação (actina e miosina, tubulina,
etc.);
3. Fonte de nutrientes e de reserva (ovoalbumina, caseína,
ferritina) e fonte alternativa de energia quando a dieta é
deficiente em fontes convencionais de energia (carboidratos
e lipídios);
4. Veículo de transporte para gorduras, vitaminas e alguns
minerais (hemoglobina, lipoproteínas, etc.);
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
FUNÇÕES
5. Pontes de ligação ou receptores na parede celular;
6. Atividade enzimática (a maioria das enzimas são proteínas)
e hormonais (insulina, ocitocina, hormônio paratireóideo);
7. Defesa do organismo (imunoglobulinas ou anticorpos,
fibrogênio e trombina, etc.);
8. Formação da maior parte dos músculos, órgãos internos e
externos, tecidos conectivo e cartilaginoso - Construtora;
9. Outras (Adoçante: A Monelina é uma proteína de uma
planta africana com sabor adocicado; Anticongelante;
animais aquáticos.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
PROTEÍNAS
Estruturais
Motoras
Hormonais
Enzimas
Transporte Anticorpos
Núcleo-
proteínas
Reserva
de Membrana
3
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS E ABSORÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Lúmen Intestinal Enterócito Capilares
Aminoácidos
Aminoácidos
40%
Dipeptídios 
Tripeptídios
60%
+
aa
Dipeptidases
Tripeptidase
aa
Di
ge
st
ão
Proteínas da dieta
Somente fetos e recém-nascidos são capazes de captar algumas
proteínas sem digestão prévia (por pinocitose). Imunoglobulinas do
colostro do leite são absorvidas intactas fornecendo imunidade passiva.
Fato sem importância em termos nutricionais
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
DIGESTÃO, ABSORÇÃO E TRANSPORTE
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE 10 A 30 g /dia - CÉLULAS 
EPITELIAIS DO DUODENO E JEJUNO 
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H+
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Proteínas e Aminoácidos
DIGESTÃO NO ESTÔMAGO
Pepsinogênio pepsina
15% da proteína ingerida é 
Transformada em peptídeos e em aa
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
PRÓENZIMAS
CARBOXIPEPTIDASE A e B
ELASTASE
TRIPSINA
QUIMIOTRIPSINA
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Proteínas e Aminoácidos
DIGESTÃO
•Proteases pancreáticas
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
tripsinogênio tripsina
quimiotripsinogênio quimiotripsina
proelastase elastase
Procarboxipeptidase A e B carboxipeptidase A e B
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Proteínas e Aminoácidos
Mucosa do duodeno e jejuno
ENTEROPEPTIDASE
TRIPSINOGÊNIO TRIPSINA
4
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Proteínas e Aminoácidos
BORDA EM ESCÔVA DO DUODENO E 
JEJUNO
PEPTIDASES
•aminopeptidases
•aminooligopeptidases
•dipeptidil aminopeptidase
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Digestão de Proteínas
Detalhando............
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Digestão de Proteínas
� Locais de Digestão das Proteínas
� Enzimas envolvidas
–locais de síntese 
–ativação
–especificidade
� Absorção dos aminoácidos
� Degradação das proteínas endógenas
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Locais:
• estômago
• intestino
Síntese das enzimas:
• estômago
• pâncreas
• intestino
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Estômago Pâncreas
Intestino 
Delgado
ZIMOGÊNIOS
Ativação por
Clivagem proteolítica
ENZIMAS ATIVAS
Síntese das enzimas
Digestão de Proteínas
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Pró-enzimas
zimogênios
Enzimas Ativas
Proteínas AminoácidosLivres
Absorvidos
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Processo de Digestão das Proteínas
5
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Estômago
Intestino Delgado
Pâncreas
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
• Pepsina
• Tripsina
• Quimiotripsina
• Elastase
• Carboxipeptidases
• Enteropeptidase
• Aminopeptidases
• Dipeptidases
• Tripeptidases
Digestão de Proteínas - Enzimas
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Pepsinogênio
H+ pH~2 
Pepsina
Gastrina
±42 aa amino-terminais
Inibidorda pepsina
Estimula a secreção de 
HCl e pepsinogênioEstômago
Digestão gástrica gera peptídios e aminoácidos
Importante função no estímulo para iniciação da fase pancreática 
da digestão das proteínas
Liberação de colecistoquinina e secretina
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Digestão de Proteínas -
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Secreção de HCl pelas células parietais
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
HCl
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Secreção de HCl pelas células parietais
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Intestino Delgado Superior
Células endócrinas
Colecistoquinina
CCK
Secretina
Secreção das 
enzimas 
pancreáticas
Secreção do 
bicarbonato
Secreção da 
Enteropeptidase
↓↓↓↓ motilidade 
estomacal
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Digestão de Proteínas
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Pâncreas
Tripsinogênio
Quimiotripsinogênio
Pró-elastase
Pró-carboxipeptidases
Intestino
Enteropeptidase
Aminopeptidases
Dipeptidases 
Tripeptidases
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Digestão de proteínas - Enzimas
6
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Tripsinogênio TripsinaEnteropeptidase
Quimiotripsinogênio Tripsina Quimiotripsina
Pró-elastase Tripsina Elastase
Pró-carboxipeptidases Tripsina Carboxipeptidases
Aminopeptidases
(Membrana em borda de escova) 
Peptidases intracelulares
Di e tripeptidases 
Sintetizadas na 
forma ativa
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Digestão de Proteínas
Ativação dos zimogênios
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Phe
Tyr
Glu
Asp
Arg
Lis
Phe
Tyr
Trp
Leu
Glu
Asp
Ala
Ser
Gly
Especificidade das proteases NH3+
H C R
C O
NH
C O
NH
H C R
COO-
H C R
Amino-terminal
Carboxi-terminal
Aminopeptidases
PepsinaTripsinaQuimiotripsinaElastasePepsinaCarboxipeptidases 
A- Hidrofóbicos
B- Arg,Lys
PEPSINA Phe, Tyr, Glu, Asp,Leu
TRIPSINA Arg, Lys
QUIMIOTRIPSINA Phe, Tyr, Trp, Leu, 
Glu, Asp, Met
ELASTASE Ala,Ser, Gly
Grupo amino
doado por:
CARBOXIPEPT. A Hidrofóbicos 
CARBOXIPEPT. B Arg, Lys
Grupo carboxi 
doado por:
PROTEASES
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Absorção dos aminoácidos
• Transporte Ativo Secundário
Co-transporte com Na+
7 tipos diferentes
• Difusão Facilitada
• Ciclo do γ-Glutamil
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Absorção dos aminoácidos
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Absorção dos aminoácidos
• Intestino
– Mucosa (luminal):
• Principalmente transporte ativo secundário 
(Na+)
– Serosa (contra-luminal):
• transporte facilitado
• Outros tecidos
• transporte ativo secundário (Na+)
• transporte facilitado (menor quantidade)
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
7
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
AnabolismoCatabolismo
Aminoácidos 
Livres
Proteínas 
endógenas
Proteínas 
da dieta
Metabolismo
SÍNTESE 
PROTÉICA
Fonte: Profª Drª Ângela de Mattos Dutra
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos
� São as unidades estruturais básicas das proteínas.
� É constituído de um grupamento amina, uma
carboxila, um átomo de hidrogênio e um radical R
diferenciado, ligados a um átomo de carbono, que é
chamado de carbono alfa por ser o adjacente ao
grupamento carboxila (ácido).
DEFINIÇÃO
É um ácido orgânico nitrogenado:
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos
R: radical (H ou uma cadeia alifática ou aromática);
COOH: grupo carboxílico e NH2: grupo amínico;
C: carbono α, imediatamente ligado à carboxila (COOH) com 
exceção nos aas PROLINA e HIDROXIPROLINA;
CONFIGURAÇÃO: “L”, oposta à "D" dos CHO.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos
� Estereoisômeros são L ou D aminoácidos;
� L-aminoácidos são biologicamente ativos;
� D-aminoácidos encontram-se nas bactérias e antibióticos.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos – Ligação Peptídica
� É a ligação entre os aminoácidos
�A ligação peptídica é feita a partir da formação de uma
ponte de hidrogênio entre o carbono da carboxila do
primeiro aminoácido com o nitrogênio do grupo amina do
aminoácido seguinte. Esta interação propicia a liberação
de uma molécula de água.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
� Peptídeo – Constituídos pela união de aminoácidos. 
Existem dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, 
pentapeptídeos, etc. 
� Oligopeptídeo – Peptídeo constituído por um pequeno 
número de aminoácidos.
�Polipeptídeo – Peptídeo constituído por muitos 
aminoácidos. Geralmente possuem PM < 10.000.
� Proteínas – Podem ter milhares de unidades de aa.
� Peptídeos e Proteínas biologicamente ativos ocorrem 
em uma ampla faixa de tamanhos.
8
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos – Classificação
1) QUANTO À NATUREZA DO GRUPO R
Aromáticos: fenilalanina, tirosina, triptofano;
Básicos: lisina, histidina;
Ácidos: Ac. glutâmico, Ac. aspártico;
Ramificados: isoleucina, leucina, valina;
Sulfurados: metionina, cisteína, cistina;
Outros : treonina.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos – Classificação
2) QUANTO À POLARIDADE DA CADEIA R
R Não polar (hidrofóbico) - alanina, valina, leucina, 
isoleucina, prolina, fenilalanina,triptofano, metionina;
R Polar sem carga - glicina, serina, treonina, cistina, tirosina, 
asparagina, glutamina ( podem formar pontes de H);
R Polar com carga Positiva - lisina, arginina, histidina;
R Polar com carga Negativa - ácido aspártico, ácido 
glutâmico, hidroxiprolina e hidroxilisina.
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos – Classificação
3) QUANTO AO DESTINO NO METABOLISMO ANIMAL
Glicogênicos - Podem ser transformados em glicose
alanina, arginina, metionina, cisteína, cistina, histidina, treonina, 
valina.
Glucocetogênicos - Podem se transformar em glicose ou em 
corpos cetônicos
fenilalanina, tirosina e triptofano, isoleucina e lisina
Cetogênicos - Podem se transformar em corpos cetônicos
leucina
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aa essenciais
Fenilalanina Valina Treonina Triptofano Isoleucina
Metionina Histidina Lisina Arginina Leucina
Alanina Asparagina Aspartato Cisteína Glutamato
Glutamina Glicina Prolina Serina Tirosina
Aa não-essenciais
PROTEÍNAS
Aminoácidos – Classificação
QUANTO À PRESENÇA NAS PROTEÍNAS
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
AMINOÁCIDOS INDISPENSÁVIES (ESSENCIAIS)
“Aquele que o animal não pode sintetizar de forma alguma, ou 
em quantidade adequada ou em velocidade apropriada às suas 
necessidades fisiológicas e de produção (NUNES, 1998)”.
� As plantas sintetizam todos os aas que necessitam;
� Os animais sintetizam somente de 10 a 12 aas encontrados 
em suas proteínas;
� As proteínas animais são formadas por combinações de 20 
aminoácidos (denominados aminoácidos protéicos); 
� Há mas de 1 bilhão de seqüências possíveis e as seqüências 
determinam a função única. 
Aminoácidos – Classificação
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Glicogênicos
Alanina
Asparagina
Aspartato
Cisteína
Glutamato
Glutamina
Glicina
Prolina
Serina
Arginina
Histidina
Metionina
Treonina
Valina
Glico e cetogênicos
Tirosina
Cetogênicos
Leucina
Lisina
NÃ
O
-
ES
SE
NC
IA
IS
(estudos com animais
indicam que é glico e
cetogênico)
Isoleucina
Fenilalanina
Triptofano
Lisina 
Aminoácidos – Classificação
9
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Aminoácidos Essenciais - Memorização
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
AMINOÁCIDOS NÃO PROTÉICOS
� Presentes no metabolismo animal masnão participam de
moléculas protéicas; Já foram identificados mais de 200 aas em
produtos naturais (plantas superiores);
� Citrulina e ornitina: ciclo da uréia e síntese de arginina;
� Betalanina: isômero da alanina, faz parte da vitamina ácido
pantotênico;
� Creatina: apresenta um grupo amina, derivada da glicina, faz
parte do fosfato de creatina (armazenamento de energia);
� N-acetil-lisina: encontrado em biomassa de algumas
bactérias, produzido em grande escala para adicionar às
rações.
Aminoácidos – Classificação
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H
H C COOH
NH2
GLICINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H
H C C COOH
H NH2
ALANINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H
H C C COOH
OH NH2
SERINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H
H C C COOH
SH NH2
CISTEÍNA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
10
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
COOH
H C NH2
H C H
COOH
ÁC. ASPÁRTICO
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
COOH
H C NH2
H C H
H C H
COOH
ÁC. GLUTÂMICO
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
O N NH2
NH C C C COOH
H H
ASPARAGINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
O N N NH2
NH C C C C COOH
H H H
GLUTAMINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
N H
HO C COOH
H NH2
TIROSINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H2C CH2
H2C C COOH
N H
H
PROLINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
11
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H NH2
C C C COOH
H OH H
TREONINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H H
CH3 S C C C COOH
H H NH2
METIONINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H
H C H H
H
H
H C NH2
H
C C COOH
VALINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H
H C H H H
H
H
H C H NH2
H
C COOHC C
LEUCINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H H H H
H C C C C COOH
H H CH3 NH2
ISOLEUCINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H H H H
H C C C C C COOH
NH2 H H H NH2
LISINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
12
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
NH H H H H H
H2N C N C C C C COOH
H H H NH2
ARGININA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H
C C COOH
H NH2
FENILALANINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
HC N
C N H
H C H
H C NH2
COOH
CH
HISTIDINA
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
H H
C C C
CH H NH2
N
H
TRIPTOFANO
Aminoácidos – Estrutura
Fonte: Prof . Dr . Ivan Piçarro
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Proteínas
endógenas
AMINOÁCIDOS
Grupo
Amino
Cadeia
Carbonada
Uréia
Compostos
nitrogenados
não-protéicos
Proteínas 
da dieta

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