Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Engenharia de Controle e Automação Laboratório de Física Geral I RELATÓRIO Alunos: Ronnie Soares Miranda de Aguiar Ana Carolina Inácio França Pereira Bruno Favilla Vaz Orrico MOMENTO DE INERCIA DE UM VOLANTE 1 OBJETIVO Obter, experimentalmente, o momento de inercia de um volante. 2 INTRODUÇÃO Um corpo que possui apenas capacidade para transladar pode ter sua energia cinética calculada através da Lei e Newton usando a seguinte equação. ⃗ ⃗ Neste caso a massa do objeto representa sua resistência para transladar. Se considerarmos um corpo que, aplicando uma força, ao invés de transladar ele entra em rotação, a equação acima deve ser reescrita para representar o momento de inércia. Assim, teremos a seguinte equação: ⃗ ⃗⃗ ⇒ ⃗ ⃗⃗⃗ Da qual podemos chegar em: ⃗ ⃗⃗⃗ Onde ⃗ é torque, ⃗⃗⃗ é a velocidade angular, ⃗⃗ é o momento angular e I o momento de inércia. O momento de inércia representa a resistência de um corpo para entrar em giro e a análise de um sistema pode ser analisada através da cinética, das Leis de Newton, ou através da conservação de energia que será o meio utilizado nesta prática. METODOLOGIA Utilizaremos cilindro preso em um eixo. A este cilindro iremos prender um peso, de massa 0,0677kg, através de um barbante que estará enrolado ao cilindro. Iremos liberar o peso e cronometrar o tempo ao qual o peso leva para percorrer determinada altura. Figura 1 – Disposição do peso e do cilindro 3 RESULTADOS Realizado o experimento, obtivemos os seguintes tempos que o peso levou para variar sua altura em 0,80 m. Medida Tempo (s) 1 2,29 2 2,17 3 2,13 4 2,11 5 2,04 Tabela 1 – Resultado do tempo 4 DISCUSSÃO: Como a energia cinética do sistema é a soma da energia cinética do volante e a energia cinética do peso. Podemos dizer então que: E considerando que podemos reescrever a equação como: 1*) Da equação de velocidade média, onde a velocidade inicial é zero, como no caso do experimento, podemos chegar no cálculo de velocidade final da seguinte forma: ⇒ ⇒ A velocidade de giro do cilindro pode ser reescrita para encontramos equação que represente da seguinte forma: ⇒ ⇒ ⇒ Isolando , temos que e usando a equação encontrada para velocidade final chegamos em: Substituindo as equações na equação de energia (1*) e isolando o finalmente chegamos na equação: ( ) Onde é a massa da esfera e o raio do cilindro. Dessa forma, ao jogarmos os valores de , , , , e usarmos o tempo médio obtido em nossas medições chegamos no valor do momento de inércia do volante utilizado. 5 CONCLUSÃO: Ao compararmos o valor do momento de inércia encontrado, , com o valor teórico para o experimento, , notamos que variação para menor no valor experimental. Para o caso experimental, foi-se desconsiderado a massa do eixo e suporte do volante, além do atrito existente entre o cilindro e o eixo, fatores que elevam tempo de inércia. Além disso, contamos com erros de medição por fatores humanos, onde nosso tempo foi medido de forma mais rápida que o esperado, motivo causador do valor encontrado ser menor que o teórico. Se considerarmos o primeiro valor medido no experimento, onde , nosso cálculo para o momento de inércia ( ) aproxima-se, consideravelmente, do valor esperado. De qualquer forma, desconsiderando os fatores que variam a medição, pudemos calcular o valor aproximado do momento de inércia.
Compartilhar