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ATPS 3 e 4 DIREITO PROCESSUAL PENAL I

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Universidade Anhanguera – Santo André 
 
 
 ATPS – DIREITO PROCESSUAL PENAL I 
 
Geison Killinger Cara RA 1299132005 
Leticia B. da S. Sousa RA 9902009868 
Mônica H. Sire RA 8412143872 
Nicolle de J. de Souza RA 8486201587 
Silvana L. Petineli RA 8488211816 
Vivian H. Milanez RA 5027581417 
 
 Direito Processual Penal I 
 Prof. Lucy 
 6° Semestre A 
 
 Santo André – SP 
 2016 
 
 
2 
 
Geison Killinger Cara 
Leticia B. da S Souza 
Mônica H. Sire 
Nicolle de J. de Souza 
Silvana L. Petineli 
Vivian H. Milanez 
 
 
 
 
 
ATPS – DIREITO PROCESSUAL PENAL I 
ETAPA 3 E 4 
 
 
 
 
Santo André – SP 
2016 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Esta atividade visa identificar os princípios processuais penais do direito 
pátrio, que serão utilizados para sempre no decorrer de nossa carreira jurídica, cujo 
estudo elenca a exata compreensão de suma importância para a boa aplicação do 
Direito. 
 
ETAPA 3 
 
Eventuais benefícios e prejuízos para a mulher que sofre violência doméstica, 
com a aprovação da ADI 4424. 
 
 Discorrendo sobre os benefícios e prejuízos para a mulher que sofre 
violência doméstica diante da aprovação da ADI 4424, a sociedade brasileira passou 
a contar com uma lei específica para os casos de violência doméstica e familiar contra 
a mulher, que balizou o alcance da legislação pacificando em sua jurisprudência o 
entendimento a ser aplicado pelo Poder Judiciário. A Lei federal 11.340, de 7 de 
agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, a lei leva o nome de uma mulher 
que durante 23 anos sofreu maus tratos, agressões físicas e morais e duas tentativas 
de homicídio, uma com um tiro pelas costas, que a deixou paraplégica, e outra quando 
quase foi eletrocutada em uma banheira praticadas pelo marido e pai de suas filhas. 
Desde então, a farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, milita em 
favor dos direitos das mulheres. 
 A lei representa um avanço na legislação que visa erradicar, prevenir e 
punir a violência contra a mulher, detalhando as formas de violência doméstica e 
familiar, que engloba a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, prevê 
medidas protetivas de urgência visando garantir a segurança da vítima, como o 
afastamento do agressor do local de convivência e com a fixação de limite mínimo de 
 
4 
 
distância, ainda permite a prisão preventiva do agressor e aumenta as penas para os 
casos de lesões corporais praticadas no âmbito doméstico contra a mulher. 
 
O entendimento Jurisprudencial. 
 
 Com o vigor da Lei Maria da Penha, começaram a chegar à Justiça 
processos interpretações divergentes dos magistrados quanto à sua aplicação, 
relacionadas à regra. A análise da norma chegou ao STF por meio de duas ações de 
controle concentrado de constitucionalidade; 
 Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 19 e Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) 4424, julgadas em 9 de fevereiro de 2012. No julgamento 
da ADC 19, a votação foi unânime sobre a sua constitucionalidade. Pacificando 
entendimento sobre a aplicação da lei, permitindo decisões uniformes em todas as 
instâncias do Judiciário, a lei retirou da invisibilidade e do silêncio a vítima de 
hostilidades ocorridas na privacidade do lar e representou um movimento legislativo 
claro no sentido de assegurar às mulheres agredidas o acesso efetivo à reparação, 
proteção e justiça. Colocando-se em prática uma política criminal com tratamento mais 
severo, que se adequa com sua gravidade. 
 A Lei Maria da Penha inaugurou uma nova fase de atos e medidas 
especiais tomadas pelo estado de direito, espontânea ou compulsoriamente, com o 
objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a 
igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas 
provocadas pela discriminação e em favor da mulher na sociedade brasileira. A lei 
está em consonância com a proteção que cabe ao Estado dar a cada membro da 
família, nos termos do parágrafo 8º do artigo 226 da Constituição Federal, o próprio 
princípio da igualdade contém uma proibição de discriminar e impõe ao legislador a 
proteção da pessoa mais frágil. Não há inconstitucionalidade em legislação que dá 
proteção ao menor, ao adolescente, ao idoso e à mulher. 
 
 
5 
 
Dos benefícios 
 
 Além disso, a Lei cria Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a 
Mulher, a construção de casas-abrigo para mulheres e dependentes menores, a 
inclusão das vítimas em programas sociais, a prioridade para transferência de cidade 
caso seja servidora pública ou a estabilidade de seis meses para afastamento do 
trabalho caso seja da iniciativa privada. 
Nesse contexto, os ministros julgaram procedente a ADI 4424, ajuizada pela 
Procuradoria Geral da República (PGR). O artigo 16 da lei dispõe que as ações penais 
públicas “são condicionadas à representação da ofendida”, mas, para a maioria 
dos ministros do STF, essa circunstância acabava por esvaziar a proteção 
constitucional assegurada às mulheres. Com a decisão, o Plenário entendeu que nos 
crimes de lesão corporal praticados contra a mulher no ambiente doméstico, mesmo 
de caráter leve, o Ministério Público tem legitimidade para deflagrar ação penal contra 
o agressor sem necessidade de representação da vítima. Também na ocasião, os 
ministros entenderam que não se aplica a Lei 9.099/1995, dos Juizados Especiais, 
aos crimes abrangidos pela Lei Maria da Penha. Considerando que o artigo 16 da lei 
fragilizava a proteção constitucional assegurada às mulheres, ao condicionar as ações 
penais públicas à representação da ofendida. 
 O Estado é partícipe da promoção da dignidade da pessoa humana, 
independentemente de sexo, raça e opções, como se observa o artigo 226, parágrafo 
8º, da Constituição Federal, relativo à proteção da família. 
Portanto, é dever do Estado adentrar ao recinto quando houver violência, não se 
coaduna deixar a critério da vítima fragilizada a abertura ou não de processo contra o 
agressor, porque a manifestação da vontade da mulher é cerceada pela própria 
violência, por medo de represálias e de mais agressão, desta forma, beneficamente, 
a vítima tem uma maior segurança não se expondo, em razão do temor pelo agressor, 
os agentes policiais também participam de uma nova conduta, geraram 
responsabilidades administrativas e criminais, com o dever de efetuar a prisão do 
agente que se encontra em flagrante, nos casos de lesões corporais graves no âmbito 
 
6 
 
familiar, com o dever de agir quando no local da ocorrência se deparar com notórias 
lesões advindas de uma agressão, feitas pelo companheiro agressor. 
 
Dos Prejuízos 
 
 No caso “se” a vítima e o agressor fizerem as pazes, não será possível 
renunciar os efeitos da condenação e o seu companheiro ou cônjuge sofrerão as 
penas previstas em lei. 
Ainda, na recusa da vítima a se deslocar até a delegacia, para efetuar o registro da 
agressão, o agente policial não poderá efetuar sua condução sem o seu 
consentimento, e nesse caso deverá produzir outros meios de provas, que darão 
sustentação a lavratura do flagrante, sejam eles, laudos médicos que tenham prestado 
atendimento a vítima, testemunhas que tenham presenciado a agressão, fotografias 
ou depoimento dos próprios policiais que atenderam a ocorrência, pois eles estão 
revestidos de sua fé pública. A vítima se recusando de prestar seu depoimento na 
fase do inquérito policial,a autoridade poderá conduzi-la coercitivamente. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A partir do julgamento da ADC 19 e da ADI 4424, o STF fixou entendimento 
com caráter vinculante que passou a guiar a atuação de todo o Judiciário brasileiro 
quanto ao tratamento que deve ser dado aos processos relacionados à violência 
doméstica contra a mulher, com perfeita aderência, o STF conferiu expressamente, o 
efeito erga omnes e vinculante, à interpretação conforme a Constituição à Lei Maria 
da Penha e sua aplicação, integrado de forma legítima ao Poder Judiciário e com 
todas as garantias que estejam previstos a partir e com raiz no texto constitucional. 
Com a máxima compreensão da importância sobre a boa aplicação do Direito conclui-
 
7 
 
se que, se o Estado Democrático de Direito, melhora sua atuação a bem da justiça 
social, visando-se a melhoria em prol da celeridade e dos direitos fundamentais e da 
dignidade da pessoa humana e familiar, afinal… 
 
” A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. ” 
 
(Art. 226.Constituição Federal de 88) 
 
 
 
Santo André, novembro de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ETAPA 4 
 
Esta atividade é importante para que o estudante tenha amplo entendimento 
sobre as nuances sobre o novo procedimento eletrônico, que está sendo implantado 
em todo o país. 
O Poder Judiciário brasileiro iniciou abertura de espaço para as ferramentas 
tecnológicas com a Lei 10.259/01, estabelecendo aos Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais no âmbito federal, em seu artigo 8º, §2º, a admissão de intimação das 
partes, e o recebimento de petição por meio eletrônico. Com o advento da Emenda 
Constitucional nº 45/04, que acresce ao artigo 5º, LXXXVIII da Constituição Federal a 
razoável duração do processo e os meios que garantam maior celeridade, inicia-se 
um pensamento mais contemporâneo acerca do processo eletrônico, visando à 
redução de tempo dos processos judiciais. 
 
Breve relato 
 
O ano de 2006 trouxe ao Poder Judiciário uma maior utilização da tecnologia, 
com Lei a 11.419/06, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, bem 
como altera alguns artigos do Código de Processo Civil de 1973 e dá outras 
providencias. Assim, ocorre um início de desenvolvimento dos Tribunais brasileiros no 
âmbito da informatização. 
No ano seguinte, com a Resolução de 344/2007 do Supremo Tribunal Federal, 
ocorreu a implantação do sistema E-STF para prática de atos processuais e 
peticionamento em meio eletrônico. 
Passada essa primeira experiência do Poder Judiciário na seara dos meios 
eletrônicos, foi criado, em 2009, o Processo Judicial Eletrônico, o sistema concretiza 
o alcance do princípio da efetividade da tutela jurisdicional, a partir da resolução 
 
9 
 
185/2013 do CNJ, institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe como sistema 
de processamento de informações e prática de atos processuais e estabelece os 
parâmetros para sua implementação e funcionamento, é um sistema de tramitação de 
processos judiciais cujo objetivo é atender às necessidades dos diversos segmentos 
do Poder Judiciário brasileiro (Justiça Militar da União e dos Estados, Justiça do 
Trabalho e Justiça Comum, Federal e Estadual). Assim, a percepção da importância 
da tecnologia como aliada da advocacia, e isso só se pode concretizar com o alcance 
do princípio da efetividade da tutela jurisdicional, o que, consequentemente, só é 
possível se o Sistema PJe estiver em pleno funcionamento e com total suporte aos 
advogados, a condição de exercício profissional, beneficia toda a população que se 
utiliza diariamente dos serviços de advocacia, é um resultado da união de requisitos 
definidos pela Justiça Federal com as revisões empreendidas no âmbito do Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ) a fim de assegurar a possibilidade de utilização nos 
diversos segmentos de Justiça com a colaboração de diversos tribunais brasileiros. 
Desenvolvido pelo CNJ em parceria com os Tribunais e a Ordem dos Advogados do 
Brasil – OAB, com o intuito de automação do Judiciário. 
 
Formas de acesso 
 
 Para acessar o sistema PJe é necessário configurar o ambiente do computador 
instalando alguns hardwares e softwares, conforme roteiro disponibilizado abaixo. 
Lembramos que todas as configurações são necessárias para que o acesso ao PJe 
seja possível. 
 
 
 
 
 
10 
 
Procedimentos eletrônicos 
 
 A Informatização judicial e na tentativa da implantação da prática de atos 
processuais por meio eletrônico, conforme permitido pela legislação em vigor, vários 
sistemas emergiram, já que as leis deixaram a critério de cada órgão jurisdicional o 
regramento específico e a elaboração do programa. Assim, cada sistema contava com 
uma interface gráfica distinta e funcionalidades próprias, o que gerava dissabores aos 
profissionais que atuavam perante múltiplas cortes. Cumpre ressaltar que o sobredito 
Manual (“Manual Prático do Peticionamento Eletrônico”) tem ainda grande 
importância, pois traz em seu bojo instruções preciosas, em linguajar simples, e 
ilustrações de fácil visualização, dedicadas a ensinar a compreender o processo da 
certificação digital, necessária à utilização do PJe, e também auxiliá-los na instalação 
de programas de computador e na resolução de problemas, que, eventualmente, 
possam surgir. 
Por fim, o sistema baseia-se em interface gráfica única, com ajustes em 
funcionalidades no que tange à matéria tratada por cada Tribunal. 
 
Login com usuário e senha 
 
 Observação: Por questões de segurança e autenticidade de informações, o 
login com usuário e senha para acesso ao PJe do CNJ só está disponibilizados para 
os usuários que já realizaram o cadastro no sistema com o certificado digital. 
Para acessar o PJe utilizando login e senha, deve-se realizar os seguintes passos: 
 Passo 1: Inserir o número do CPF (identificação do usuário no PJe) e a senha 
cadastrada no sistema e clicar no botão "ENTRAR". 
Iniciar sem certificado. 
 
11 
 
 Passo 2: Na tela principal, no topo da página apresentará um círculo de cor 
laranja sinalizando que o usuário está acessando o sistema via usuário e senha 
 
Sistema operacional 
 
 Embora o PJe funcione também em sistemas operacionais livres, para melhor 
suporte quanto ao uso do certificado digital, recomendamos o uso do Windows das 
versões a partir do Windows XP. 
 
Certificado Digital 
 
 O Certificado Digital é um documento eletrônico que identifica com segurança 
pessoas físicas ou jurídicas, por meio da criptografia, tecnologia que assegura o sigilo 
e a autenticidade de informações. A certificação digital é utilizada para a identificação 
pessoal em sites de acesso restrito e também para a assinatura de documentos 
eletrônicos. A Certificação Digital possibilita a execução de procedimentos no meio 
eletrônico, sem o uso do papel, e com validade jurídica. 
 Para acesso ao PJe é necessário possuir um Certificado Digital ICP-Brasil A3 e 
ter alguns programas necessários instalados em seu computador. Para mais 
informações de como obter um certificado digital, visite: 
 
Como obter um certificado digital 
 
 Orientações sobre Emissão, Renovação e Revogação de Certificados Digitais 
e-CPF ou e-CNPJ 
 
12 
 
 
Driver e gerenciador do certificado digital 
 
 Existem duas formas de armazenamento do certificado digital, via: 
Cartão inteligente (smartcard): é um cartão com chip, onde será necessário um leitor 
de cartão compatível; 
Token criptográfico: é um dispositivo USB (semelhante a um pen-drive). 
 É necessário instalar o driver da leitora de cartão inteligente ou do token 
criptográficopara habilitar o funcionamento para a utilização do certificado. Os 
aplicativos necessários à utilização desses dispositivos devem ser fornecidos pela 
entidade de quem foi adquirido o certificado digital. 
 O Gerenciador do certificado digital é o programa responsável pela 
administração do seu certificado digital, o mais utilizado é o SafeSign. É através dele 
que o Windows gerencia sua leitora de cartão (ou token), acessando o seu certificado 
digital quando este for requisitado. Abaixo, segue a relação de alguns sites com dicas 
para instalação e configuração da leitora ou token: 
http://www.certisign.com.br/atendimento-suporte/downloads; 
http://www.acbr.org.br/arquivos/manual/GuiadeinstalacaSafeSign.pdf; 
http://www.receita.fazenda.gov.br/Novidades/Informa/DestaqueCertificadoDigital.htm 
 Para informações sobre a lista de autoridades responsáveis pela a emissão de 
certificados: 
http://www.iti.gov.br/index.php/icp-brasil/estrutur 
 
 
 
13 
 
Observações para Linux e Mac OS X 
 
 Para usuários de Linux e Mac OS X, a applet de assinatura, quando do primeiro 
acesso, tentará identificar automaticamente o driver de controle PKCS11 de seu 
dispositivo criptográfico. Não encontrando, será exibida uma janela de seleção de 
arquivo em que será necessário indicar o nome desse driver: 
no Linux o nome do arquivo é "NOME_DO_DRIVER.so"; 
no Mac OS X o nome do arquivo é "NOME_DO_DRIVER.dylib". 
 Esses drivers são fornecidos por quem vendeu o dispositivo criptográfico e são 
específicos para o dispositivo e sistema operacional. 
 Caso a detecção automática não funcione ou o arquivo selecionado pelo 
usuário não dê acesso ao dispositivo, será necessário criar o arquivo 
~/.pje/pkcs11.conf, ou seja, um arquivo de texto com nome pkcs11.conf, no diretório 
.pje do diretório "HOME" do usuário. Esse arquivo deverá ter o seguinte conteúdo: 
 library=<caminho_do_driver>/<nome_do_driver_pkcs11> 
 name=PersonalProvider 
 O caminho e o nome do driver deve ser obtido pelo usuário de seu fornecedor 
de dispositivo criptográfico. 
Cadeia de Certificação ICP-Brasil 
 A assinatura de documentos no PJe somente pode ser feita utilizando 
certificados digitais que pertençam à cadeia ICP-Brasil. A cadeia de certificação deve 
ser instalada no computador do usuário, o que pode ser feito seguindo as instruções 
da página do repositório das cadeias de certificação mantida pelo Instituto Nacional 
de Tecnologia da Informação: http://www.iti.gov.br/icp-brasil/certificados. 
 
 
14 
 
Navegador de Internet 
 
 O navegador de internet é a ferramenta que possibilita o acesso ao sistema 
PJe, e o navegador homologado para o PJe é o Mozilla Firefox. Em versões mais 
recentes do Mozilla Firefox, o plugin do Java que é um dos pré-requisitos para acesso 
ao PJe vem por padrão desativado o que acarreta em alguns imprevistos na tentativa 
de utilização do PJe. 
Importante: O novo Firefox para Windows 64-bit não reconhece ou suporta o plugin 
Java. Para mais informações, acesse: 
O plug-in do Java não funciona no Firefox após a instalação do Java. 
Use o plugin Java para visualizar conteúdo interativo em sites 
 Por essa razão foi gerado e disponibilizado o aplicativo Navegador PJe que é 
uma versão customizada do navegador Mozilla Firefox para uso exclusivo no PJe. 
Para realizar o download do aplicativo e acessar o guia de instalação, acesse 
Navegador PJe. 
Habilitar popups no navegador 
 NOTA: No aplicativo Navegador PJe, a permissão de popups para acessar os 
sites do PJe já está habilitada. 
 No Mozilla Firefox o bloqueio de popups é ativado automaticamente por padrão. 
Entretanto, o PJe utiliza os popups na navegação do sistema. A permissão para o PJe 
utilizar os popups pode ser realizada das formas explicadas a seguir. 
Modo 1: Através da barra de informação que é exibida no topo da página quando o 
Firefox bloqueia um popup: 
Popup bloqueado.png 
 Após clicar em "Opções" na barra de informações será exibido um menu. Clicar 
na opção "Permitir popups de www.tribunal.jus.br".Então aparecerá uma pequena 
 
15 
 
janela com a mensagem: "Pop-ups habilitadas". Após fechar a janela, realizar uma 
nova tentativa de acesso ao site do PJe desejado. 
 Modo 2: Ou através: Menu ( ou Ferramentas) > Opções > Conteúdo em Janelas 
popup. É possível acessar diretamente a opção digitando o endereço: 
about:preferences#content na barra de navegação. 
Em "Exceções...", adicionar o endereço do site e clicar em "Permitir" e em seguida 
"Salvar alterações". Após fechar a janela, realizar uma nova tentativa de acesso ao 
site do PJe desejado. 
 
Plugin Java 
 
 O plugin Oracle Java Runtime Environment (JRE) é um programa acessório 
necessário para a execução de tarefas no navegador de internet. Muitas operações 
com o Certificado Digital necessitam do componente Java instalado e atualizado. 
Versões do JRE podem ser obtidas gratuitamente no site http://www.java.com/pt_BR/. 
 
Recomenda-se aos usuários do PJe a não atualizar o Java a partir da versão 8.91, 
pois essa atualização impede o carregamento do "applet" de assinatura e "login" no 
Firefox, impedindo assim o acesso à tramitação processual desejada. Orientações de 
como desinstalar a versão do Java em Soluções de problemas. 
 
NOTA: No aplicativo Navegador PJe, o plugin do Java já está incorporado no 
aplicativo. 
 
 
 
16 
 
Assinador 
 
Devido ao mau funcionamento do plugin do Java nas versões mais recentes do Mozilla 
Firefox, orienta-se a utilizar o aplicativo PJeOffice que é uma versão de assinador para 
o sistema PJe que substitui o plugin do Java, que também é utilizado para a assinatura 
no navegador de internet. 
Para realizar o download do aplicativo e acessar o guia de instalação e configuração, 
acesse PJeOffice. 
 
 
Segundo o Conselho Nacional de Justiça: 
 
O objetivo principal é manter um sistema de processo judicial eletrônico capaz 
de permitir a prática de atos processuais, pelos magistrados, servidores e demais 
participantes da relação processual diretamente no sistema, assim como o 
acompanhamento desse processo judicial, independentemente de o processo tramitar 
na Justiça Federal, na Justiça dos Estados, na Justiça Militar dos Estados e na Justiça 
do Trabalho. 
Além disso, o CNJ pretende convergir os esforços dos tribunais brasileiros para 
a adoção de uma solução única, gratuita para os próprios tribunais e atenta para 
requisitos importantes de segurança e de interoperabilidade, racionalizando gastos 
com elaboração e aquisição de softwares e permitindo o emprego desses valores 
financeiros e de pessoal em atividades mais dirigidas à finalidade do Judiciário: 
resolver os conflitos. 
Constata-se que o tema em questão, qual seja, a tecnologia a serviço da 
advocacia e de todo o processo judicial, demanda reflexão, por parte do profissional 
do Direito, sobre as ferramentas colocadas a seu dispor. Isso deve se dar no intuito 
 
17 
 
de se vistoriar a obtenção da eficiência que lhe é assegurada neste momento de 
transição digital pelo qual passa o processo brasileiro, buscando informação e 
estrutura indispensáveis às garantias dos advogados em exercício de sua função 
constitucional. O prazo para a implantação do sistema ser concluído é 2018, mas 
abarca apenas os grandes tribunais, já que as cortes pequenas deverão concluir o 
processo em 2016 e os tribunais médios, em 2017. Ao editar a Resolução 185, o CNJ 
levou em conta a necessidade de racionalização do uso dos recursos orçamentários 
pelo Judiciário, além dos ganhos que o sistema trará e da celeridade e qualidade que 
a medida gerará para a prestação jurisdicional. 
O Processo JudicialEletrônico, surgiu com o escopo de melhorar a prestação 
jurisdicional de forma sustentável. No entanto, é necessário se refletir sobre o alcance 
dos objetivos que levaram a essa profunda mudança no direito processual brasileiro. 
Se na teoria o Sistema PJe deveria proporcionar maior celeridade, na prática é 
que a efetividade da tutela jurisdicional muitas vezes passa longe do cotidiano do 
advogado, pode-se perceber que o Sistema PJe, não obstante o fato de estar em total 
acordo com a realidade tecnológica moderna, em que pese toda a preocupação com 
o meio ambiente refletida na criação do Processo Judicial Eletrônico, não vem sendo 
alcançado pelo princípio da efetividade, não se quer afirmar, com isso, que a 
eternidade do processo físico seria o caminho correto. Porém, a necessidade de 
aprimoramento é óbvia, o operador do direito está à mercê de um sistema que perde 
trabalhos e muito tempo, não se pode falar em efetividade e nem tão pouco da 
segurança do sistema, via de regra é de notório saber as infindáveis queixas de roubos 
de dados e invasões de sistemas de informática. A tecnologia a serviço da advocacia 
e de todo o processo judicial é tema em total consonância com o cotidiano do jurista 
praticante. Sendo o advogado indispensável à administração da justiça, nos termos 
do artigo 133 da Constituição Federal de 1988, pode-se verificar o prejuízo presente 
em situações nas quais tal profissional vê-se impedido de realizar plenamente seu 
trabalho. 
 
 
 
18 
 
Procedimentos questionáveis 
 
No mais, entre os desafios presentes no cotidiano desse exercício profissional, 
destacam-se os seguintes problemas: 
• Indisponibilidades momentâneas do Sistema PJe; 
• Interceptação de dados; 
• Possibilidade de conflitos entre sistemas operacionais; 
• Desacordo com normas internacionais de acessibilidade nos sítios 
eletrônicos; 
• Dificuldade nos cadastros; 
• Problemas relacionados ao tamanho exigido para envio de arquivos. 
 
Conclusão, sendo a tecnologia um forte instrumento no âmbito do exercício da 
advocacia, assim como o é em diversas profissões, questiona-se até que ponto tal 
instrumento auxilia o profissional jurídico, posto que, como já se demonstrou aqui, uma 
ferramenta capaz de facilitar o trabalho do profissional do direito e acaba por colocar 
desafios e frustração diante de si tudo o que a rede internet propicia, haja vista a 
vulnerabilidade trazida pelo programa. Os profissionais do direito, além da elaboração 
de peças processuais, hoje em dia vêm tentando outras formas de modernização do 
Poder Judiciário, como em casos de intimação pelo sistema What´s App e, mais uma 
vez, os profissionais do direito se preocupam com suas prerrogativas, visto que, se no 
principal sistema encontram-se problemas, muito mais grave é essa forma 
desorganizada de se tratar assuntos tão importantes para as partes do processo qual 
seja, as intimações/notificações. Nessa senda, a necessidade de legislação específica 
para dispor sobre as intimações por meios eletrônicos é emergente, posto que se trata 
de uma demanda que gera outras demandas. Considerando a relevância e a 
necessidade de concretização do princípio da efetividade da tutela jurisdicional, os 
objetivos do sistema Pje, em sua maioria – com exceção da economia de papel –, não 
vêm sendo alcançados. Por isso se faz necessário um olhar atento sobre esse 
 
19 
 
sistema, o qual deve se estruturar tendo como critério o pleno exercício da advocacia, 
sendo esta considerada indispensável à administração da justiça. 
O processo judicial existe para que o direito seja alcançado. E a tutela 
jurisdicional existe para que esse alcance seja concretizado.Com efeito, dessa relação 
entre processo judicial, tutela jurisdicional, e princípio da efetividade, extrai-se a 
constatação de que todas as ferramentas dispostas a serviço da advocacia devem ser 
permeadas pelo princípio em questão. Quando isso não ocorre a mencionada relação 
resta prejudicada, e o processo judicial perde seu sentido, propiciando assim uma 
maior insegurança judicial. 
Portanto, a modernização do processo judicial deve caminhar, sempre, ao lado 
do princípio da efetividade. A maioria dos objetivos do sistema PJe não vêm sendo 
alcançadas, reforça-se a necessidades de aperfeiçoamento desta ferramenta, visto 
que a tecnologia está a serviço do direito, e isso deve servir à concretização da 
efetividade da tutela jurisdicional. 
 
 
Santo André, novembro de 2016. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
NUCCI, Guilherme de Souza. "Manual de Processo Penal e Execução Penal". 13ª Edição. 2016. Editora 
Forense. 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 20ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
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