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1.Será que devemos culpar da destruição do ambiente a ciência ou a sociedade? 
Resposta: É um grande equívoco se ater exclusivamente na ciência e alçá-la ao papel de vilã acerca da destruição do ambiente. Em verdade, a ciência nada mais é que um instrumento que encerra em si mesmo o germe de potenciais benesses e malefícios. Nesse contexto, a ciência esteve sempre à disposição da sociedade e foi precisamente pela maneira desmesurada com que esta sempre se lançou sobre as potencialidades científicas que se desdobraram os efeitos nefastos que se arvoraram sobre o ambiente. 
2.Será que a ação individual pode ter alguma influência na era de risco global?
Resposta: Sim, perfeitamente. Deve-se observar que os efeitos nocivos ao ambiente se somam progressivamente, muito porque não perceptíveis no cotidiano. Ao se falar da responsabilidade ambiental, é um grande erro atrelá-la unicamente às grandes empresas e multinacionais. Estas possuem relevante parcela, com certeza, mas os pequenos gestos no cotidiano também se somam negativamente e contribuem para a degradação sistemática do meio ambiente, em um processo paulatino de devastação e soterramento dos recursos naturais. 
3.Será justo impor "limites ao crescimento" aos países em vias de desenvolvimento quando o Ocidente completou a sua industrialização?
Resposta: Não se vislumbra a necessidade de se impor “barreiras” ao crescimento de nenhuma nação no âmbito planetário. Ocorre que se deve privilegiar o crescimento em um contexto de desenvolvimento sustentável no tocante às questões ambientais. Não se pode alinhavar preservação ambiental a ideia de retrocesso dos países em desenvolvimento. É um equivoco elementar e silogismo pernicioso, posto que seja permeado de paradigmas refutáveis em sua essência. Trata-se, com exatidão, do conceito de desenvolvimento sustentável, o qual urge de ser fomentado e difundido sistematicamente. 
4.No fim de contas, Malthus teria razão?
Resposta: Não, uma vez que a produção mundial de alimentos aumentando também de maneira exponencial. O fator que desencadeia a falta de alimentos é, na verdade, a desigualdade social e o desequilíbrio econômico entre países mais ricos e mais pobres, aliado ao grande desperdício já na fase de produção de alimentos, principalmente no processo de escoamento da produção.

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