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Adolescência
Cite e explique as 10 características da Síndrome da adolescência normal.
R: 1) Busca de si mesmo e da identidade: o objetivo fundamental da adolescência é a construção de sua identidade (conhecimento biopsicossocial). A identidade é construída a partir da relação com o outro e nesta fase o adolescente busca modelos para se identificar. Nesta fase há a elaboração de três lutos específicos: luto pelo corpo infantil perdido (transformações biológicas e fisiológicas); luto pelo papel da infância; e o luto pelos pais da infância. A integração do ego se produz pela elaboração do luto em partes de si mesmo e por seus objetivos. A presença externa, concreta, dos pais começa a ser desnecessária. Agora a separação destes é necessária.
2) Tendência grupal: recorre como comportamento defensivo à busca da uniformidade, que pode proporcionar segurança e estima pessoal. Surge o espirito de grupo. O fenômeno grupal adquire uma importância transcendental, já que se transfere ao grupo grande parte da dependência que anteriormente se mantinha com a estrutura familiar. Depois de passar pela experiência grupal, o individuo poderá começar a separar-se do grupo e assumir a sua identidade adulta.
3) Necessidade de intelectualizar e fantasiar: é um mecanismo defensivo frente a situações de perca dolorosas (lutos). Representa uma fuga no mundo interior. Tal fuga no mundo interior permite uma espécie de reajuste emocional, um autismo positivo no qual se dá um incremento da intelectualização que leva a preocupação com princípios éticos, filosóficos, sociais.
4) Crises religiosas: se observa que o adolescente pode se manifestar como um ateu exacerbado ou como um místico muito fervoroso, como situações extremas. A variedade de posicionamentos religiosos representa a situação mutável e flutuante do seu mundo interno.
5) Deslocamento temporal: o adolescente converte o tempo em presente e ativo, numa tentativa de manejá-lo, tendo, portanto, dificuldade para diferenciar passado, presente e futuro. 
6) Evolução sexual desde o auto-erotismo até a heterossexualidade: oscilar permanente entre a atividade de caráter masturbatório e os começos do exercício genital, que tem características especiais nesta fase do desenvolvimento, onde há mais um contato genital de caráter exploratório e preparatório do que a verdadeira genitalidade procriativa, que só acontece com a correspondente capacidade de assumir o papel paternal no inicio da vida adulta.
7) Atividade social reivindicatória: são respostas às restrições impostas pela sociedade. A constelação familiar é a primeira expressão da sociedade que influi e determina grande parte da conduta dos adolescentes. 
8) Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta: a conduta do adolescente esta dominada pela ação (impulsivo), ele não pode manter uma linha de conduta rígida, permanente e absoluta, mesmo que tente. 
9) Separação progressiva dos pais: um dos lutos fundamentais que o adolescente tem que elaborar é o luto pelos pais da infância. Muitos pais se angustiam e atemorizam frente ao crescimento de seus filhos, revivendo suas próprias situações edípicas, o que dá lugar a situações conflitivas muito complexas que é preciso levar em consideração. Outro fator que leva o adolescente a distanciar-se dos pais é a ameaça do insexto, pois nesta fase o corpo já está formado e pronto para esta pratica que inconscientemente é evitada.
10) Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo: estes sentimentos advêm dos lutos que o adolescente elabora durante essa fase. A quantidade e a qualidade da elaboração dos lutos da adolescência determinarão a maior ou menos intensidade desta expressão e destes sentimentos. 
Cite e explique:
Os quatro vértices importantes para se pensar a questão do normal e do patológico na adolescência.
R: - a normalidade é um critério estatístico;
- tratando-se de saúde mental, a normalidade começa a ser ameaçada quando defrontamos com a dor psíquica;
- a normalidade é definida também em termos da sociedade e da cultura, assim como da época em que vive o adolescente;
- devemos considerar que o adolescente é um ser em desenvolvimento e que poderá ser “anormal” em uma etapa e “normal” em outra.
Os indicadores que completam os quatro vértices para se pensar o normal e o patológico na adolescência.
R: Intensidade do sintoma; persistência ou transitoriedade do sintoma; significado regressivo do sintoma; e polimorfismo sintomático (uso de vários tipos de defesa é mais favorável do que a utilização de um único tipo de defesa).
Comente sobre os dois elementos acrescentados por Osório.
R: - A presença de um fator desencadeante dos sintomas é de prognostico mais favorável do que os desenvolvimentos lentos.
- A ocorrência prévia de sintomas de significado clínico dinâmico equivalente na infância é um fator adicional para preocupação.
Discorra sobre os sintomas nos dois tipos de desenvolvimento: favorável e desfavorável.
R: Evolução possivelmente favorável: bom contato com os familiares; ausência de antecedentes infantis de agressividade impulsiva; ingestão esporádica de drogas; prática de esportes ou hobbies e interesse artístico cultural; atividade heterossexual predominante; desejo manifesto ou latente de buscar ajuda psicoterápica; presença de níveis significativos de ansiedade e evidencia de certo grau de consciência da inadequação de seu comportamento.
Evolução possivelmente desfavorável: frieza ou indiferença afetiva com o grupo familiar; presença de antecedentes infantis de agressividade impulsiva; ingestão sistemática de drogas em escala; área de lazer circunscrita à prática de nítido sentido auto ou heterodestrutiva; atividade homossexual predominante; ausência de qualquer motivação para submeter-se à psicoterapia; ausência de ansiedade evidente e nenhum grau de consciência da inadequação de sua conduta.
Explique a síndrome da adolescência normal a partir da perspectiva de Outeiral.
R: As características que constituem a síndrome da adolescência normal são: busca de si mesmo e da identidade; tendência grupal; necessidade de intelectualizar e fantasiar; crises religiosas; deslocalização temporal; evolução sexual manifesta; atitude social reivindicatória; contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta; separação progressiva dos pais; e constantes flutuações do humor e do estado de animo.
Para uma adequada avaliação do adolescente, quais são as áreas que devem ser exploradas?
R: Devem ser exploradas as seguintes áreas: funcionamento em casa; relacionamento com os pais; funcionamento na escola/trabalho; e relacionamento com o grupo de iguais.
Velhice
Cite e explique as características mais marcantes do envelhecimento.
R: Aspectos físicos: bochechas se enrugam e embolsam; manchas escuras na pele; surgem verrugas; nariz alarga-se; diminuição da estatura; ossos endurecem; órgãos internos atrofiam; metabolismo mais lento; difícil digestão; olfato e paladar diminuem, dentre outras.
Aspectos sociais: o envelhecimento social da população traz uma modificação no status do velho e no relacionamento dele com outras pessoas em função de crise de identidade; mudança de papeis na família; aposentadoria; perdas diversas (desde econômicas ao poder de decisão); diminuição dos contatos sociais. 
Aspectos psicológicos: dificuldade de se adaptar a novos papeis; falta de motivação e dificuldade de planejar o futuro; necessidade de trabalhar as perdas orgânicas, afetivas e sociais; dificuldade de se adaptar às mudanças rápidas; alterações psíquicas que exigem tratamento; baixas auto-imagem e auto-estima.
Elabore uma reflexão sobre o envelhecimento na atualidade.
R: Envelhecer pressupõe alterações físicas, psicológicas e sociais no individuo. Tais alterações são naturais e gradativas. Atualmente, com todas as preocupações existentes sobre a saúde, o envelhecer esta sendo retardado. O segredo do bem-viver é aprender a conviver com as limitações causadas pela idade. É entender, aceitar e lutar para que esses problemas sejam diminuídos.É necessário um trabalho para que sejam ajustadas suas relações sociais, assim como para que sejam criados novos relacionamentos, já que muitos acabaram, e a aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas sejam minimizadas. 
Leia e faça um resumo dos seguintes capítulos:
3- Independência, semi dependência, dependência e autonomia.
R: A dependência ou independência não são absolutas e é necessário estabelecer em relação a que coisa ou pessoa alguém é dependente. Pode-se dizer que uma pessoa tem autonomia quando consegue se determinar, fazer suas próprias escolhas, tomar decisões. Ela pode não ter independência em alguns aspectos, mas manter sua autonomia. As pessoas são avaliadas pelo que produzem, no entanto nunca se é totalmente independente. Se nos conscientizarmos de que na velhice teremos mais dependência neste ou naquele sentido, quando chegarmos nesse momento nos sentiremos dentro da realidade, da normalidade.
4- Velhice X Juventude.
R: Vivemos em uma sociedade em que a expectativa é ser adulto. O próprio velho se autodiscrimina e ninguém questiona o fato de o velho ser considerado um ser doente e inútil. É preciso acabar com essa mentalidade. Ser velho não é o contrario de ser jovem. Envelhecer é simplesmente passar para uma nova etapa da vida, que deve ser vivida da maneira mais positiva, saudável e feliz possível. É preciso investir na velhice como se investe nas outras faixas etárias. O velho é uma pessoa que tem uma história, que acumulou experiência de vida e adquiriu maior tranquilidade e profundidade. Devemos exercitar a nossa memoria, nossas relações, nossa troca de afeto, passear, ir a festas, enfim, mexer o corpo, os olhos, a boca, a mente e a afetividade. De resto, é preciso ter sabedoria para aceitar as limitações inevitáveis impostas pela velhice e para encarar a finitude da vida, permitindo-se falar abertamente sobre a morte ao invés de evitar o assunto.
5- Produzir felicidade.
R: Mesmo quando não precisa mais trabalhar para manter-se, o velho deve se envolver com atividades remuneradas ou não, ocupações prazerosas, trabalhos voluntários, deixando de lado a ideia de que é alguém inútil. Ainda preservamos a ideia errada de que só se tem valor quem produz bens materiais e dinheiro. No entanto também é importante produzir felicidade. É preciso uma preparação interna, objetivos de vida e projetos para continuar vivendo. O jovem olha para frente e vê o futuro, já o velho enxerga o fim. Não se trata de viver no passado, mas sim de reconhecer o valor de toda uma existência.
6- Flexibilidade e adaptação.
R: A maneira de encarar a terceira idade tem muito a ver com a capacidade de adaptação às mudanças da vida. É preciso ver o envelhecimento como um processo que vai ocorrendo de forma gradual. Se soubermos nos adaptar às mudanças físicas, psíquicas e sociais que vão ocorrendo conosco ao longo da vida, o envelhecimento aos poucos ira se tornar uma realidade. É preciso ter coragem para enfrentar a terceira idade, para superar as perdas, continuar amando e tendo prazeres na vida.
7- A importância da convivência.
R: Desde o dia que nascemos, estamos em contato com pessoas. Trafegamos por diversos grupos, ocupando diferentes papeis. Isso faz com que nos sintamos pertencer a algo, a alguém, ter importância ao desenvolver este ou aquele papel. Há uma troca permanente de afeto, carinho, ideias, sentimentos, conhecimentos e duvidas. O entendimento, o caminhar junto, o respeito à pessoa e o bom manejo darão ao paciente tranquilidade e segurança para enfrentar as adversidades.
8- A moradia do velho.
R: A moradia para o velho assume um papel muito relevante, pois é dentro dela que ele vai passar a maior parte do seu tempo. Se houver a necessidade de muda-lo de casa é preciso entender que deve-se respeitar a vontade dele, pois essa mudança pode acarretar uma sensação de perda. Caso seja decidida a mudança de casa, é importante que o novo lar seja a “cara” do velho e esta casa deve ser simples e funcional, pensando no bem estar do belho e na facilidade para quem vai atende-lo.
9- A violência contra o velho.
R: Há duas formas de violência praticadas contra o velho. Uma delas é a violência manifesta, explicita, e a outra é aquela exercida de forma oculta. O que proponho é justamente o contrario: uma mentalidade voltada para a vida, para uma melhor qualidade de vida, que permita ao velho ter prazer e alegria em estar vivo. Algumas das principais violências empregadas contra o velho são: maus tratos físicos e falta de carinho; valores culturais depreciativos (massificação, culto a juventude, velho tem que dar lugar para o jovem, não escutar o velho, velho não tem vida sexual); abusos na condição de aposentado (redução dos salários, fila exclusiva para idosos); dificuldades na assistência à saúde; violência na família (abandono, superproteção, infantilização); falta de adequação arquitetônica da moradia; falta de estimulação.

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