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Princípios e fonte do Direito Penal

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Revisão Penal I 
Princípios do Direito Penal
Princípios Regentes
2 aspectos
1º → há uma integração entre os princípios constitucionais e os processuais penais para se aplicar no penal 
2º → coordenam o sistema de princípios mais relevantes para a garantia dos direitos humanos fundamentais: princípio da dignidade humana e devido processo legal.
São 2 princípios regentes Dignidade da pessoa humana Objetivo	
				 Devido processo legal	 Subjetivo
Dignidade humana objetivo → mínimo existencial ao ser humano atendendo as necessidades básicas;
Dignidade humana subjetivo → sentimento e respeitabilidade ao ser humano;
Devido processo legal → tem raízes no princípio da reserva legal ou legalidade.
Princípios constitucionais são explícitos e implícitos 
Administração Pública → só pode fazer o que está autorizado na lei, o que a lei manda;
Cidadão → só pode fazer o que a lei não proíbe.
Importante porque limita o “ius puniendi” do Estado, limita a atuação do poder estatal. 
C.E = Constitucionais Explícitos 
C. E. → Estado → Legalidade / Reserva Legal / Anterioridade
CF, art. 5º, XXXIX / CP, art.1º.
Lei penal incriminadora só pode punir um fato posterior a sua entrada em vigor, e ninguém pode ser punido ou ter pena por um fato sem haver uma lei penal incriminadora anterior que defina crime. 
C. E. → Estado → Retroatividade da lei benéfica
CF, art. 5º, XL / CP. Art. 2º.
A lei em regra não retroage, salvo para / em benefício do réu ou condenado, única exceção. 
C. E. → Estado → Retroatividade da lei benéfica
Humanidade
Deve tratar os condenados com dignidade, humanidade, não podendo dar 5 tipos de pena:
morte (exceção feita à época de guerra declarada)
caráter perpétuo
trabalhos forçados;
banimento;
cruéis (art.5º, XLVII), bem como que deverá ser assegurado o respeito à integridade física e moral do preso (art.5º, XLIX).
C. E → Individuo → Personalidade ou responsabilidade pessoal
Pena não pode ultrapassar o delinquente que o comete, não podendo atingir terceiros alheios ao crime, não pode afetar a família.
C. E → Individuo → Individualização 
Não deve se padronizar, ou seja, cada infrator deve ter julgamento especifico, mesmo que comentam o mesmo crime, não pode pegar um exemplo e atribuir a pena para todos que cometerem aquele crime.
Processo depende da discricionariedade judicial, separa o infrator nos aspectos objetivos e subjetivos, juiz observa a norma e aplica no caso concreto.
Por isso, desenvolve-se em três estágios: 
a) fixação do quantum da pena;
b) estabelecimento do regime de cumprimento de pena;
c) opção pelos benefícios legais cabíveis (penas alternativas, sursis).
 
Para a escolha do montante da pena, o magistrado se baseia no sistema trifásico:
a.1) elege-se a pena-base, com fundamento nos elementos do art.59 do CP; 
a.2) aplica as agravantes e atenuantes possíveis (arts. 61 a 66 do CP);
a.3) finaliza com as causas de aumento e diminuição de pena.
 
Sob outro aspecto, é relevante destacar que a individualização da pena figura em três níveis:
a) individualização legislativa: quando um tipo penal incriminador é criado pelo legislador, cabe a este a primeira fixação do quantum abstrato da pena, estabelecendo o mínimo e o máximo previstos para o delito;
b) individualização judiciária: ao término da instrução, compete ao juiz, em caso de condenação do réu, fixar a pena concreta – entre o mínimo e o máximo abstratamente previstos no tipo penal, conforme expostas linhas acima;
c) individualização executória: transitada em julgado a decisão condenatória, inicia-se o cumprimento da pena perante o juiz da execução penal. Passa-se, então, a determinar os benefícios cabíveis ao sentenciado, sendo possível, diminuir a pena (indulto, remição, como exemplos), alterar o regime para um mais benéfico ou para um mais rigoroso (progressão ou regressão), dentre outras medidas. Em suma, a pena continua a ser individualizada até o término de seu cumprimento. Observe-se a preocupação do constituinte com tal aspecto, determinando que “a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado” (art.5º, XLVIII, CF).
C. I. = Constitucionais Implícitos 
C.I → Estado → Intervenção mínima e princípios paralelos e corolários da subsidiariedade, fragmentariedade e ofensividade
Direito penal não pode ser usado como primeira opção (prima ratio) para resolver os conflitos da sociedade e sim deve ser a última possiblidade para resolver os conflitos da sociedade, deve ser visto como (ultima ratio), deve ser visto como subsidiário aos demais ramos do Direito.
Fragmentariedade quer dizer que nem todos as lesões aos bens jurídicos devem ser punidas, ou seja, deve se ocupar das condutas mais graves.
Fragmentariedade → 1º grau → bem jurídico protegido
			 2º grau → tentativa de lesão do bem jurídico
C.I → Estado → Taxatividade
Não deve haver dúvidas por parte da norma, deve ser clara e bem elaborada.
C.I → Estado → Proporcionalidade
Penas devem ser harmônicas a gravidade, não podendo haver exagero e nem tão pouca liberdade.
CF, art. 5º, XLVI, fixa 5 tipos de pena:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos.
C.I → Estado → Vedação de dupla punição
Quer dizer que ninguém pode ser processado e punido duas vezes pela pratica da mesma infração. 
C.I → Indivíduo → Culpabilidade
Significa que ninguém sera punido e se não haver culpa ou dolo (nullum crime sine culpa), a liberdade é a regra. Só há crime quando houver culpa ou dolo. 
Princípios para pesquisar
Especialidade
Toda vez que estiver norma de lei especial aplica-se ela, exemplo: crime hediondo. Sempre que houver norma geral e especial, aplica-se a especial.
Consunção / Absorção
Um crime é absorvido pelo outro, exemplo: matar alguém e posse de arma, não há como matar alguém com um tiro sem posse de arma, então há absorção da posse de arma.
Insignificância / Bagatela
Quando o crime não diminui o patrimônio expressivo, exemplo: roubar uma borracha ou uma folha de papel.
Adequação social
Quando comportamento é ilícito, mas cai no uso da sociedade, há adequação social.
Fontes do Direito Penal
Fonte material = Estado;
Fontes formais diretas (imediatas) = lei; 
Fontes formais indiretas (mediatas) = Costumes, princípios gerais do direito e equidade.
Dividem-se a fontes do Direito Penal em fontes materiais (ou fontes substancias, de produção) e fontes formais (ou fontes de conhecimento, de cognição).
Fontes materiais revelam a origem, informam quem produz, quem elabora o Direito Penal, há uma única fonte material, é o Estado, por força do que estabelece o inciso I, do art. 22, da Constituição da República. 
Fontes formais, dão “forma”, revelam o Direito Penal.
Dividem-se em fontes formais diretas (ou imediatas) e fontes formais indiretas (ou mediatas). 
Apenas a lei é fonte formal direta, à visto do que dispõe o art. 1º do Código Penal. 
As fontes formais indiretas são o costume e os princípios gerais do direito (abrangida, aí, a equidade).
O costume não pode criar um tipo penal e também não pode discriminar uma conduta. Contudo, o costume contribui para o conhecimento da normal penal.

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