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Engenheiro de Produção PETROBRAS BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia

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27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
http://engprodpetrobras.blogspot.com.br/2014/11/bndes­prova­resolvida­2013­engenharia.html 1/12
Todas as questões de 2005 a 2014 dos concursos da Petrobras para engenheiro de produção estão
resolvidas, além de outras. A separação é por matérias e por provas. Bom proveito!
Engenheiro de Produção
PETROBRAS
Todas Resolvidas Material para estudo
Assunto: resolvida
BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
A prova era para qualquer formação em engenharia. 
As questões tinham valores diferentes entre si: 
31 a 50: 1,5 ponto cada
51 a 70: 2 pontos cada
Fiquei devendo algumas resoluções. Qualquer erro, por favor, deixe um comentário.
A lista de todas as provas resolvidas do blog está no post "Todas Resolvidas"
31 ANULADA
Em um conjunto de 14 dados, considere o modelo de regressão linear simples Yi = a + bXi + ei, para  i = 1, 2,  ...  , 14,
com
ei distribuído normalmente com média zero e variância σ2, ei independente de ej se i ≠ j. Em um conjunto de 14 dados, a
Tabela de Análise de Variância (incompleta) obtida é a seguinte:
(...)
Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.
I ­ A correlação entre X e Y é 0,8.
II ­ A estatística F tem 1 e 14 graus de liberdade.
III ­ O estimador de máxima verossimilhança de σ2 é 0,6.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas
(B) III, apenas
(C) I e II, apenas
(D) II e III, apenas
(E) I, II e III
Resolução
Cesgranrio gosta de regressão, principalmente o BNDES. Anulada.
32
Compareceram a uma festa exatamente 20 homens com suas respectivas esposas.
Quantos pares (A, B) podem ser formados, de maneira que A é um homem, B é uma mulher e A não é casado com B?
(A) 20               (B) 40               (C) 210             (D) 380             (E) 400
Resolução
20*20 = 400, mas tem que tirar as 20 possibilidades que são os realmente casados.
400 – 20 =380.
Alt E.
33
Um analista de projetos está avaliando a viabilidade econômico­financera de um projeto e se depara com os seguintes
dados: o  investimento  inicial será de R$ 1.000.000,00 e a vida útil do projeto é de 3 anos. O custo de oportunidade do
capital  aplicado  é  de  10%  ao  ano.  A  soma  dos  fluxos  de  caixa  positivos  nominais  ao  longo  dos  3  anos  é  de  R$
1.450.000,00. Esses fluxos podem ocorrer de duas maneiras, dependendo de algumas decisões técnicas do projeto:
Ao utilizar os critérios de análise payback nominal, payback descontado, TIR e VPL, o analista conclui que
(A) a TIR do fluxo 1 será maior do que a TIR do fluxo 2, e o VPL do fluxo 2 será maior que o VPL do fluxo 1.
(B)  o  payback  descontado  apresentará  em  seu  resultado  um  número maior  do  que  o  payback  nominal  em  ambos  os
fluxos.
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27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
http://engprodpetrobras.blogspot.com.br/2014/11/bndes­prova­resolvida­2013­engenharia.html 2/12
(C) o VPL, o payback nominal e a TIR apresentarão resultados melhores para a empresa, quando analisado o fluxo 1 em
comparação com o fluxo 2.
(D) o VPL do fluxo 1 será maior do que o VPL do fluxo 2, apesar de os métodos de payback aplicados aos dois fluxos
indicarem que o fluxo 2 é melhor que o fluxo 1.
(E) os 4 métodos não serão convergentes, ou seja, não gerarão a mesma conclusão quanto ao fluxo mais desejado para
o projeto.
Resolução
VPL (para facilitar está dividido por 1000):
VPL1=­1.000+800/〖(1+0,1)〗^1 +400/〖(1+0,1)〗^2 +250/〖(1+0,1)〗^3 =223,35
VPL2=­1.000+250/〖(1+0,1)〗^1 +400/〖(1+0,1)〗^2 +800/〖(1+0,1)〗^3 =144,46
  
VPL1>VPL2, como era de se esperar, porque os fluxos são os mesmos, mas o maior valor, 800, divide por 1,1 no VPL1.
TIR: é difícil calcular à mão, temos que deduzir. A TIR é a taxa que zera o VPL. Como VPL1>VPL2, a curva do fluxo 1
está  mais  à  direita,  logo,  TIR1>TIR2  (pontos  verdes  no  gráfico).  Outro  raciocínio  é  que  o  maior  valor,  800,  está  no
começo no VPL1, então precisa de uma taxa maior para zerar no presente. Fazendo no Excel, TIR1 = 27% e TIR2 17%.
Payback simples e descontado: o simples é só  ir  somando o  fluxo e subtraindo do  investimento  inicial. O descontado
tem  que  descontar  a  taxa  de  cada  fluxo.  Ex:  com  i=10%  no  fluxo  1,  ao  invés  de  descontar  os  800.000,  desconta
800.000/(1+0,1)¹= 727.272
  Fluxo 1 Fluxo 2
Ano Payback
simples
Payback descontado Payback
simples
Payback descontado
0 ­1.000.000 ­1.000.000 ­1.000.000 ­1.000.000
1 ­200.000 ­1.000.000+727.272  =
­272.727
­750.000 ­1.000.000+227.272=­772.2
72
2 200.000 ­272.727+330.578 = 57.851 ­350.000 ­772.272+330.578=­442.14
8
3 450.000 57.851+187.828 = 245.679 450.000 ­442148+601.052=158.903
  1,5 ano 1,68 ano 2,43 anos 2,55 anos
Como o payback descontado sofre desconto, ele sempre será maior que o simples.  Isso está escrito na alternativa B,
mas foi considerada errada.
O fluxo 1 é melhor em qualquer análise. Alt C.
34
A  análise  econômico­financeira  de  um  projeto  empresarial  determina  se  ele  gerará  riqueza  ou  destruirá  valor  para  os
donos da empresa. O método de análise que utiliza a TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto como critério de decisão
foi muito utilizado pelos executivos nas décadas passadas. Porém, de uns anos para cá, parece haver uma predileção
pelo método VPL (Valor Presente Líquido) de análise.
Isso se deve ao fato de que o método da TIR
(A) gera uma única taxa interna de retorno, seja qual for a apresentação dos fluxos de caixa do projeto.
(B) gera uma taxa interna de retorno que não apresenta relação matemática com o método VPL.
(C) supõe que todos os fluxos de caixa negativos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.
(D) supõe que todos os fluxos de caixa positivos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.
(E) supõe que todos os fluxos de caixa positivos e negativos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.
Resolução
A TIR é a taxa que traz os fluxos de caixa para o presente e os zera, em resumo, zera o VPL.
A) Se mudar o fluxo de caixa, muda a TIR. Errada.
B) A relação matemática com o VPL é que o zera. Errada.
C) Não existe fluxo de caixa reinvestido (eu acho). Errada.
D) Correta.
E) Apenas os positivos são reinvestidos.
Alt D.
35
Um empresário está pensando em abrir uma empresa em um mercado desconhecido por ele. Ele contrata um consultor
para  lhe  apresentar  o  tipo  de  estrutura  de  mercado  que  ele  vai  encontrar.  O  consultor  lhe  apresenta  as  seguintes
características desse mercado: há muitos vendedores e compradores, há diferenciação de produtos e existe livre entrada
para as empresas.
O empresário conclui que esse mercado apresenta um tipo de estrutura de
(A) oligopólio
(B) monopólio
(C) monopsônio
(D) concorrência perfeita
(E) concorrência monopolística
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
http://engprodpetrobras.blogspot.com.br/2014/11/bndes­prova­resolvida­2013­engenharia.html3/12
Resolução
Alt E.
36
A  escola  keynesiana  de macroeconomia  afirma  que,  após  um  choque  econômico,  preços  e  salários  apresentam  uma
rigidez que faz com que estes não consigam reajustar­se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.
A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa rigidez keynesiana diz que
(A)  preços  e  salários,  em  economias  de  mercado,  flutuam  após  um  choque  econômico,  porém,  eventualmente,  irão
alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.
(B) preços apresentam rigidez devido à  inexistência de mercados perfeitamente competitivos, porém, quando a taxa de
desemprego alcança um nível muito alto, os trabalhadores aceitam salários menores, e as firmas começam a contratar.
(C)  salários  apresentam  rigidez  devido  aos  sindicatos,  porém  os  preços  sempre  refletem  a  oferta  e  a  demanda,  e,
portanto, não apresentam nenhuma rigidez.
(D) rigidez de preços e salários, após um choque econômico, existe somente quando a população tem aversão ao risco.
(E) rigidez de preços se baseia na suposição de que indivíduos e firmas são economicamente irracionais.
Resolução
A questão começa falando da escola keynesiana, mas a pergunta é sobre a escola clássica. A “principal crítica” não é
sobre a escola keynesiana, é sobre a clássica.
Alt A.
37
Uma  empresa  pode  fabricar  dois  produtos  para  comercialização:  um  produto  “espartano”,  que  apresenta  margem  de
contribuição  unitária  igual  a  R$  400,00  e  requer  2  horas  de  operação  das  máquinas;  e  um  produto  “premium”,  que
apresenta margem de contribuição unitária de R$ 900,00 e requer 6 horas de operação das máquinas. A empresa possui
capacidade  de  600  horas  de  operação  das máquinas  no mês. A  demanda pelos  produtos  “Espartano”  e  “Premium”  da
empresa é de,  respectivamente, 270 e 50 unidades por mês. Quantas unidades de cada produto devem ser  fabricadas
para maximizar a margem de contribuição total mensal da empresa?
Resolução
Espartano: R$400/2h = R$200/h
Premium: R$900/6h = R$150/h
Sempre tem que produzir o máximo do mais rentável (maior margem de contribuição), em alguns casos, tem que analisar
se vale a pena tirar um para produzir outro a mais (como na questão 70 da Petrobras 2014).
Como a margem do Espartano é maior, deve­se produzir o máximo: 270.
270unid*2h = 540h são necessárias.
600­540 = 60h sobram para produzir 10 unidades do Premium (60/6 = 10)
Alt C.
38
O custeio baseado em atividades (ABC) é um desenvolvimento da contabilidade gerencial que, comparado aos métodos
tradicionais de alocação de custos indiretos, utiliza
(A) mais bases de alocação
(B) menos direcionadores de custos
(C) menos recursos financeiros da empresa para sua implantação
(D) somente bases de alocação relacionadas à mão de obra direta
(E) somente o volume de vendas como principal base de alocação
Resolução
Há mais bases de alocação porque todos os custos, inclusive os indiretos, são alocados nas atividades de produção. Alt
A.
39
O Balanced Score Card (BSC) é muito utilizado em empresas de todo o mundo.
Um dos motivos de seu sucesso se deve ao fato de o BSC
(A) apresentar duas dimensões: perspectiva financeira e governamental.
(B) apresentar três dimensões: perspectiva financeira, do cliente e governamental.
(C) apresentar quatro dimensões: perspectiva financeira, do cliente, interna e governamental.
(D) enfatizar o resultado financeiro final.
(E) procurar fornecer a visão de conjunto dos fatores críticos de sucesso.
Resolução
BSC tem 4 dimensões: financeira, processos internos, crescimento e aprendizagem, clientes (“FICACliente”).
O erro da C é a dimensão governamental, que não existe.
A D erra porque não é apenas o resultado financeiro no final.
A correta é a E. O BSC serve para analisar a organização em vários aspectos.
Alt E.
40
Uma empresa utiliza o Lote Econômico de Compra (LEC) para repor o estoque de uma das suas peças cuja demanda
anual  é  de  90.000  unidades. Se  o  custo  de  colocação  de  um pedido  é  de R$  4.000,00,  e  o  custo  de manutenção  de
estoques é de R$ 20,00 por peça por ano, qual é o LEC utilizado?
(A) 30               (B) 60               (C) 4.243                      (D) 6.000                      (E) 12.000
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
http://engprodpetrobras.blogspot.com.br/2014/11/bndes­prova­resolvida­2013­engenharia.html 4/12
Resolução
LEC = raiz(2CpD/Ce) = raiz(2*4.000*90.000/20) = raiz(36.000.000) = 6.000
Alt D.
41
Uma empresa inicia suas atividades de Planejamento e Controle da Produção pela previsão de vendas. A Tabela abaixo
apresenta os dados de vendas de um dos seus produtos nos quatro primeiros meses de 2012.
Mês                 Vendas
Janeiro             12.000
Fevereiro          11.000
Março              9.000
Abril                 10.000
Considere  que  a  empresa  utilize Amortecimento Exponencial  Simples,  com α  =  0,2,  como método  de  previsão  e  que
Fjaneiro = Djaneiro.
Qual seria a projeção de vendas para maio de 2012?
(A) 9.888                      (B) 10.000                    (C) 10.500                    (D) 10.992                    (E) 13.000
Resolução
A fórmula do amortecimento exponencial é: Previsão = α.RealAnterior + (1­ α).PrevisãoAnterior.
Para  descobrirmos  a  previsão  de  Maio  precisamos  da  previsão  e  o  realizado  de  Abril.  E  para  esta,  precisamos  da
anterior, assim sucessivamente. Ou seja, precisamos da previsão desde Fevereiro e a informação que ajuda é Fjaneiro =
Djaneiro ,diz que as vendas de Janeiro foram iguais a sua previsão.
Previsão = α.RealAnterior + (1­ α).PrevisãoAnterior.
PrevisãoFev = 0,2.12000 + (1­0,2).12000 = 12000
PrevisãoMar = 0,2.11000 + (1­0,2).12000 = 11800
PrevisãoAbr = 0,2.9000 + (1­0,2).11800 = 11240
PrevisãoMai = 0,2.10000 + (1­0,2).11240 = 10992 Alt D.
42
O atraso brasileiro em infraestrutura [...] pode estar com os dias contados. Alternativas para viabilizar projetos têm sido
criadas pelo governo e estão promovendo grande entusiasmo, não só entre a equipe econômica [...], mas também entre
os empresários.
De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), seriam necessários anualmente R$
180 bilhões em  investimentos até 2015 para que o país  “tirasse o atraso” no setor. No entanto, a conta que há alguns
anos parecia impossível de fechar, hoje pode até mesmo ser ultrapassada [...].
MACHADO, Gustavo. Falta de dinheiro não será mais gargalo para infraestrutura. Brasil Econômico. Disponível em:
<http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica>. Acesso em: 02 jul. 2012.
De acordo com as informações apontadas no texto, conclui­se que existem, atualmente,
(A) fontes de financiamento suficientes para a infraestrutura.
(B) preocupações com a ausência de iniciativas para alavancagem da atividade industrial.
(C) falta de dinheiro no mercado de capitais para financiamento de projetos de infraestrutura.
(D) satisfação da maioria das empresas com o planejamento nas licitações em questões de licenciamentos.
(E) confiança dos investidores com o retorno imediato para iniciativas de aportes grandiosos.
Resolução
Alt A.
43
Depois  de  15  anos  de  experiências  em  concessões  de  rodovias,  e  saldo  de  5.238  km  de  federais  e  10.471  km  de
estaduais  nas  mãos  da  iniciativa  privada,  tanto  o  governo  federal  como  os  estaduais  cogitam  ampliar  o  modelo  de
Parceria  Público­Privadas  (PPP)  para  a  tarefa  de  manter,  conservar,  recuperar  e  ampliar  a  malha  de  estradas
pavimentadas  do  país.  Até  agora,  [...],  as  concessões  brasileiras  estão  sob  o  guarda­chuva  da  Lei  no  8.987,  que
prescreve a delegação do serviço público à  iniciativa privada mediante  licitação e subsequente contrato de concessão
com base em definições de tarifa inicial de pedágio, deinvestimentos e de prazos de cessão. Isto é, o pedágio é a fonte
principal  de  recursos  para  as  obras  a  serem  efetuadas  nas  vias.  [...]  As  sinalizações  do  poder  público  para  novas
parcerias  rodoviárias  acenam,  inicialmente,  para  as  concessões  [...],  previstas  na  Lei  no  11.079,  de  2004,  conhecida
genericamente como  lei das Parcerias Público­Privadas. A principal diferença deste modelo em relação às concessões
comuns  é  a  existência  de  um  contrato  em que  a  administração  pública  se  torna  usuária  direta  ou  indireta  do  serviço,
ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Disponível em: <http://www.portodesantos.com.br/clipping.php?idClipping=21159>. Acesso em: 03 jul. 2012.
A partir do texto, no contexto dessas novas parcerias do setor de transporte rodoviário, há um maior envolvimento
(A) do sistema de pedágio
(B) da administração pública
(C) dos proprietários dos veículos individuais
(D) das empresas de transporte coletivo
(E) das entidades representativas das diferentes categorias de trabalhadores
Resolução
Alt B.
44
O Brasil conta com uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo. A Política Nacional do Meio Ambiente
foi  estabelecida  pela  Lei  Federal  no  6.938,  de  31/08/1981,  regulamentada  pelo  Decreto  no  99.274/1990.  No  Artigo  9o
dessa  lei,  estão  definidos  os  instrumentos  da  Política  Nacional  do  Meio  Ambiente,  dentre  os  quais  se  destacam  a
avaliação de  impactos ambientais e o  licenciamento e a  revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. A
Resolução  Conama  no  237,  de  19/12/1997,  dentre  outras  coisas,  regulamenta  o  licenciamento  ambiental.  Sobre  o
licenciamento ambiental, sabe­se que a legislação brasileira prevê que
(A)  a  certidão  da  Prefeitura  Municipal  deverá  constar,  obrigatoriamente,  no  procedimento  de  licenciamento  ambiental,
declarando que o  local e o  tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a  legislação aplicável ao
uso e à ocupação do solo.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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(B) a Licença de Operação (LO) autoriza o  início da  implantação do empreendimento de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projeto executivo aprovados.
(C) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é exigido sempre que o órgão licenciador considerar que o Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA) não for suficiente para avaliar todos os impactos ambientais.
(D) o Plano de Controle Ambiental (PCA) é uma ferramenta de apoio à tomada de decisão em relação a políticas, planos
e  programas,  bem  como  para  contemplar  os  impactos  cumulativos  e  sinérgicos  dos  vários  projetos  englobados  por
determinada política.
(E)  as  atividades  efetiva  ou  potencialmente  poluidoras  devem  ser  licenciadas  em,  pelo  menos,  dois  níveis  de
competência: federal e estadual ou estadual e municipal.
Resolução
Alt A.
45
Ao calcularmos o fluxo de caixa de um projeto de uma grande empresa que utiliza capital próprio e de terceiros em sua
estrutura de capital, podemos fazê­lo sob o ponto de vista da empresa e sob o ponto de vista dos acionistas. Ao fazê­lo
pelo ponto de vista da empresa, ou seja, calculando o  fluxo de caixa global do projeto, deve­se  levar em consideração
nos cálculos
(A) o percentual de capital próprio na estrutura de capital da empresa.
(B) a depreciação, mesmo não sendo uma saída de caixa.
(C) os dividendos distribuídos.
(D) os juros.
(E) as amortizações financeiras.
Resolução
Alt B.
46
Uma empresa precisa escolher um dentre dois projetos mutuamente excludentes, A e B, ambos com vida útil de 1 ano.
Um profissional realizou algumas análises e chegou às informações apresentadas na tabela abaixo.
Baseando­se nessa tabela e nos conceitos de avaliação econômico­financeiros de projetos, conclui­se que o
(A) projeto A deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(B) projeto A deve ser escolhido se o custo de capital for menor do que 50% ao ano.
(C) projeto B deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(D) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for maior do que 50% ao ano.
(E) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for menor que a TIR incremental.
Resolução
Quando  falar  em  projetos  “excludentes”  e  eles  possuírem  investimento  inicial  diferente,  precisamos  fazer  a  TIR
incremental:
Investimento B­A: 40k – 20k = 20k
Fluxo B­A: 70k ­40k = 30k
TIR (BA): 30k/20k = 1,5 = 50%, esta é a TIR incremental, se for maior que a TMA (que é o “custo de capital”), então a
escolha deve ser B.
A questão não precisava de contas, pois o que está escrito na E é sempre verdadeiro para projetos excludentes.
Alt E.
47
Uma empresa possui em seu Balanço Patrimonial, mais especificamente em seu Ativo Circulante, registros de valores
financeiros maiores que zero em cada uma das seguintes contas: “Disponível”, “Clientes” e “Estoque”. Em seu Passivo
Circulante, encontram­se valores financeiros maiores que zero nas contas: “Salários e Encargos Sociais”, “Fornecedores”
e  “Obrigações Fiscais”. Sendo assim, a  relação entre o  seu  índice de  liquidez corrente  (ILC),  o  seu  índice de  liquidez
seca (ILS) e o seu índice de liquidez imediata (ILI) será
(A) ILC > ILS > ILI
(B) ILC ≥ ILS = ILI
(C) ILI > ILS > ILC
(D) ILI ≥ ILS ≥ ILC
(E) ILS > ILC > ILI
Resolução
Liquidez corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Liquidez seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante
Liquidez imediata = (Disponível) / Passivo Circulantes
O  “Ativo Circulante” é Disponível+Clientes+Estoques, e o passivo  circulante é  igual  para  todos,  então não  importa. O
“Disponível” é Ativo Circulante­Clientes­Estoques. Repare que vai tirando do ativos circulante, então só é possível ILC >
ILS > ILI.
Alt A.
48
A  maioria  das  empresas  utiliza  capital  de  terceiros  em  suas  estruturas  de  capital,  a  fim  de  conseguir  uma  maior
alavancagem financeira. Isso se deve, dentre outros motivos, ao fato de
(A)  o  custo médio ponderado de  capital  ser  cada  vez menor  quanto mais  capital  de  terceiros a empresa  tiver  em sua
estrutura de capital.
(B)  o  serviço  da  dívida  com  relação  ao  capital  de  terceiros  ser  lançado  contabilmente  na DRE  da  empresa  antes  do
cálculo do imposto de renda.
(C) o capital próprio sempre receber sua remuneração antes da remuneração do capital de terceiros.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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(D)  a  remuneração  pela  utilização  do  capital  próprio,  via  dividendos,  ser  lançada  contabilmente  na DRE  da  empresa,
antes do cálculo do imposto de renda.
(E) as empresas não possuírem restrição de capital para realizarem todos os seus projetos.
Resolução
C e D não podem estar  certas,  porque o  capital  próprio é  remunerado depois dos  impostos  (os dividendos  são pagos
com o lucro líquido, o lucro já com todos os descontos).
A letra A cita CMPC, não depende só de capital de terceiros, depende da porcentagem requerida também. Alavancagem
é, segundo Gitman: “O uso de ativos ou recursos com encargos financeiros fixos para aumentar os efeitos de variações
do  lucro  antes de  juros  e  imposto  de  renda  sobre o  lucro  por  ação. Assim,  a  empresa usa  recursos de  terceiros  para
maximizar os efeitos da variação do lucro operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação.”
Alt B.
49
Um dos métodos utilizados para o cálculo do valor de uma empresa é o do fluxo de caixa descontado. O fluxo de caixa
dos ativos de uma empresa é sempre igual a
(A) fluxo de caixa aos acionistas + fluxo de caixa aos credores(B) fluxo de caixa operacional + investimento em capital
(C) fluxo de caixa aos acionistas
(D) fluxo de caixa operacional
(E) fluxo de caixa aos credores
Resolução
Alt A.
50
O  processo  de  mudança  tecnológica  é  resultado  do  esforço  das  empresas  em  investir  em  atividades  de  pesquisa  e
desenvolvimento  (P&D)  e  na  incorporação  posterior  de  seus  resultados  em  novos  produtos,  processos  e  formas
organizacionais. As atividades de P&D referem­se à:
(A) pesquisa acadêmica, à pesquisa empresarial e à pesquisa internacional
(B) pesquisa aleatória, à pesquisa técnica e à pesquisa globalizada
(C) pesquisa literária, à pesquisa científica e à pesquisa de bancada
(D) pesquisa básica, à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento experimental
(E) pesquisa basal, à pesquisa integrada e ao desenvolvimento definitivo
Resolução
As  atividades  de  P&D  são  pesquisa  básica  (sem  aplicação  definida),  pesquisa  aplicada  (inovação  com  definição  de
aplicação) e desenvolvimento experimental (produzir). Alt D.
51
Considere que as notas das matérias de Matemática, Física e Português de alunos de uma mesma sala de aula sigam
distribuições normais. As variâncias das notas são, respectivamente, 3,0, 6,0 e 7,5. Por outro lado, a variância das notas
de Matemática e Física  somadas é 11,0 e a  variância das notas de Matemática e Português  somadas é 10,5. O que
esses resultados indicam?
(A) Notas de Matemática e notas de Física são independentes.
(B) Notas de Matemática e notas de Português são independentes.
(C) As notas de Física são mais altas que as notas de Português.
(D) As notas de Física são o dobro das de Matemática.
(E) As notas de Matemática e Física somadas são mais altas que as notas de Matemática e Português somadas.
Resolução
Não sei como resolver, procurei resoluções e não entendi. 
Um colega comentou abaixo:  "Trata­se de uma propriedade da Variância  que diz: Se X e Y  forem variáveis  aleatórias
independentes, então VAR (X + Y) = VAR (X) + VAR (Y)"
Alt B.
  
52
Cinco pessoas devem ficar em fila, sendo que duas delas (João e Maria) precisam ficar sempre juntas.
De quantas formas diferentes essas pessoas podem­se enfileirar?
(A) 48               (B) 50               (C) 52               (D) 54               (E) 56
Resolução
Trate João e Maria como uma pessoa só, então fica uma permutação de 4: 4*3*2*1 = 24.
Mas João e Maria podem trocar de lugar um com o outro, formando uma fila diferente: 24*2 = 48.
Alt A.
53
Um banco concedeu a uma empresa de pequeno porte um empréstimo no valor de R$ 50.000,00, cujo contrato prevê um
pagamento de 5 prestações mensais postecipadas pelo sistema de amortização misto (SAM), à taxa de juros de 4% ao
mês. Sabendo­se que pelo sistema francês de amortização (Price) a amortização da 1a parcela será de R$ 9.231,36, o
valor da 2a prestação que a empresa deverá pagar, de acordo com o contrato, será, em reais, de
(A) 11.231,36    (B) 11.415,68    (C) 11.600,00    (D) 11.615,68    (E) 12.000,00
Resolução
Os  sistemas  mais  utilizados  são:  SAC  (Sist.  de  Amortização  Constante)  e  Price  (ou  francês,  com  prestações
constantes).  O  misto  é  uma  mistura  desses  dois,  faz­se  a  média  de  cada  prestação.  Também  existe  o  sistema
americano, o alemão e outros, mas não costumam cair.
SAC Prestação (P) Juros (J) Amortiz (A) Saldo (S)
1 P1=J+A i*saldo anterior Cte Total­A = S1
2 P2=J+A i*S1 Cte S1­A = S2
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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PRICE Prestação (P) Juros (J) Amortiz (A) Saldo (S)
1 Cte i*saldo anterior A=P­J Total­A = S1
2 Cte i*S1 A=P­J S1­A = S2
  
No SAC, como o nome diz, a amortização é constante. Então dividimos o valor total pelo número de prestações R$50k/5
= R$10k
SAC Prestação (P) Juros (J) Amortiz (A) Saldo (S)
1 P1=2k+10k=12k 4%*50k=2k 10k 50k­10k=40k
2 P2=1,6k+10K=11,6k 4%*40k=1,6k 10k 40k­10k=30k
   
PRICE Prestação (P) Juros (J) Amortiz (A) Saldo (S)
1 P1=2k+9231,36=11.231,36 4%*50k=2k 9.231,36 50k­9.231,36=40.768,64
Para o Price foi dada a amortização da primeira parcela e como a prestação é constante, P1=P2:
No misto, P2 = (P2sac+P2price)/2 = (11600+11231,36)/2 = 11.415,68
Alt B.
54
Muitos dos acontecimentos mais críticos da economia mundial nas décadas passadas tiveram sua origem no mercado
mundial de petróleo. Na década de 1970, os membros da OPEP decidiram aumentar o preço mundial do petróleo para
aumentar a renda de seus países. Para atingir tal objetivo, reduziram conjuntamente a quantidade oferecida de petróleo.
Esse tipo de estratégia
(A) apresenta como consequência que o novo preço de equilíbrio tende a ser maior no longo prazo que no curto prazo.
(B)  faz  com que  países  que  não  fazem parte  da OPEP aumentem a  prospecção  de  petróleo,  impactando  a  oferta  no
curto prazo.
(C) possui os mesmos efeitos tanto no curto como no longo prazo.
(D) provoca uma curva de demanda elástica no mercado mundial de petróleo no curto prazo.
(E) se depara com uma curva de oferta inelástica no mercado mundial de petróleo no curto prazo.
Resolução
Alt E.
55
A curva de Phillips aceleracionista, proposta pelos economistas Milton Friedman e Edmund Phelps, propõe que, a longo
prazo, a taxa esperada de inflação e a taxa real de inflação são iguais, e a curva de Phillips se torna uma reta vertical.
Nessas condições, a taxa real de desemprego é igual à taxa natural de desemprego, contanto que a(o)
(A) taxa nominal de juros permaneça constante.
(B) taxa natural de desemprego possa ser observada.
(C) neutralidade monetária exista a longo prazo.
(D) inflação não diminua.
(E) Banco Central não aumente a oferta monetária.
Resolução
Alt C.
56
Uma  empresa  decide  contratar  um  seguro  contra  incêndio  por  um  período  de  12 meses,  pelo  valor  de R$  10.000,00,
sendo  40%  pagos  à  vista  e  o  restante  a  serem  pagos  em  30  dias.  Nessa  situação,  no momento  da  contratação  da
apólice, quais os lançamentos contábeis, em reais, deverão ser encontrados?
  
Resolução do questoesdeconcursos (link)
Fato Permutativo
Lançamento Contábil de 2ª Fórmula (12 ­ 1 débito, 2 créditos)
D ­ Despesas antecipadas........10.000
C ­ Disponibilidades..................4.000
C ­ Seguros a pagar...................6.000
Alt C.
  
57
Muitas empresas têm adotado os sistemas de gestão de estoque just­in­time (JIT). Essas empresas podem ter níveis de
estoques  muito  baixos,  uma  vez  que  não  produzem  até  que  estejam  prontas  para  vender  seus  produtos.  Em  uma
empresa que obtém sucesso em seu sistema de gestão de estoque JIT, a diferença entre o  lucro com base no custeio
variável e o lucro com base no custeio por absorção
(A) é igual à situação em que a empresa vende muito mais do que produziu.
(B) é igual à situação em que a empresa vende muito menos do que produziu.
(C) é igual a zero quando se vende menos do que se produziu.
(D) é impossível de ser calculada.
(E) tende a ser pequena.
Resolução
A questão é interessante e mistura estoques e custos na contabilidade.
O custeio variável é a diferença entre o preço e apenas os custos/despesas variáveis.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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O custeio por absorção absorve todos os custos (variáveis e fixos).
O  JIT  tem estoques muito  baixos. Então,  os  custos  fixos  rateados pela  produção que  vão para  o  estoque no
custeio por absorção serão pequenos. Assim, o  lucro nos dois custeios fica parecido, tendendo a diferença ser
pequena.
Alt E.
58
A matriz de Ansoff é uma ferramenta de análise e definição de estratégias, que classifica as estratégias empresariais em
quatro categorias.
Associe as categorias às suascaracterísticas.
As associações corretas são:
(A) I ­ P , II ­ Q , III ­ R , IV ­ S
(B) I ­ P , II ­ R , III ­ S , IV ­ T
(C) I ­ P , II ­ S , III ­ R , IV ­ T
(D) I ­ Q , II ­ S , III ­ P , IV ­ R
(E) I ­ Q , II ­ P , III ­ S , IV – R
Resolução
Tem que se lembrar da matriz de Ansoff. “Novo” é desenvolvimento de algo. Só “penetra” algo que existe em outra coisa
que também existe. “Novo e novo” é diversificar. Alt D.
59
Uma  empresa  estuda  a  localização  para  instalação  de  uma  nova  planta  para  produção  de  um  novo  componente.  A
produção anual será de 5.000 unidades. Abaixo apresentam­se dados de 5 cidades previamente selecionadas.
Considerando  que  a  localização  será  baseada  em  uma  análise  dos  custos  fixos  e  variáveis  anuais,  a  cidade  que
apresenta o menor custo para a escala de produção pretendida é
(A) Cidade 1     (B) Cidade 2     (C) Cidade 3     (D) Cidade 4     (E) Cidade 5
Resolução
Basta multiplicar 5.000 pelo custo variável e somar com o custo fixo, isso para cada cidade. Quanto menor, melhor.
Cidade 5: R$4.900.
Alt E.
60
Uma empresa elabora o Plano Mestre de Produção (MPS) de um dos seus produtos. Considere que essa empresa:
• produza em lotes fixos de 250 unidades;
• admita um estoque mínimo de 300 unidades;
• possua um estoque de 400 unidades no início da semana 1;
• produza a menor quantidade necessária a cada semana para satisfazer as restrições de demanda, estoque mínimo e
lote fixo.
A previsão de demanda para as próximas quatro semanas é dada na linha “Demanda” da Tabela abaixo.
O número de unidades a serem produzidas na semana 2 é
(A) 0                 (B) 250                         (C) 500                         (D) 750                         (E) 1.000
Resolução
Com o  lote de produção é fixo de 250 unidades e o estoque mínimo é de 300 unidades, a produção dos dois primeiros
períodos será de 250. Veja como fica na tabela:
Semana 1 2
Demanda 200 200
Estoque inicial 400 450
Produção 250 250
Estoque final 450 500
Alt B.
61
Livros  disseminam  casos  de  sucesso,  cursos  ensinam  executivos  a  inovar,  eventos  celebram  o  tema  e  prêmios
reconhecem os maiores talentos. [...] Oded Shenkar, professor de Ohio State University […], seguiu caminho contrário.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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Seu  livro  [...]  celebra  a  cópia,  e  não  o  original.  O  pesquisador  mostra  como  os  seguidores  conseguem  gerar  valor
copiando. [...] Copiar não é bom para o ego dos executivos, mas pode ser ótimo para o bolso dos acionistas. O iPod não
foi o primeiro reprodutor de músicas. O conceito de tablet foi criado muitos anos antes do lançamento do iPad. Isso não
impediu  a  Apple  de  dominar  o  mercado  e  capturar  enorme  valor.  Não  se  pode  negar  a  importância  da  inovação  da
empresa, mas seus lucros vêm de uma estratégia mais ampla, [...]
Revista Carta Capital. São Paulo: Ed. Confi ança. no 702, 20 jun. 2012, p.72.
Um  argumento  utilizado  por  aqueles  que  defendem  a  posição  do  pesquisador  mencionado  no  texto  está  contido  na
seguinte afirmação:
(A) A velocidade da inovação está diminuindo porque o desenvolvimento da pesquisa para novas tecnologias estagnou.
(B) A inovação reduz riscos no empreendimento porque há garantia de aceitação dos produtos pelos consumidores.
(C)  A  imitação  é  aceitável  porque  permite  economizar  custos  em  pesquisa  científica,  em  desenvolvimento  e  em
marketing.
(D)  A  imitação  é  uma  capacidade  estratégica  essencial  porque  as  empresas  devem  priorizar  os  impulsos  dos
consumidores compulsivos.
(E) Tanto a inovação quanto a imitação devem ser incentivadas porque ambas evidenciam na mesma proporção o caráter
da originalidade do produto no mercado.
Resolução
É sobre inovação, mas a questão só precisa de interpretação. Alt C.
62
No contexto da nova matriz energética do Brasil, o caso mais complexo é o de geração da energia nuclear.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I ­ Do ponto de vista do meio ambiente, a energia nuclear é limpa, mas pode provocar terríveis consequências, no caso
da ocorrência de acidentes.
II ­ Do ponto de vista técnico, a energia nuclear apresenta a característica de operar com altíssimo fator de capacidade,
isto é, um volume muito grande de energia é gerado por uma pequena porção de material radioativo.
III ­ Do ponto de vista econômico, muitos estudiosos consideram que a energia nuclear não apresenta benefícios porque
os custos aumentaram pela necessidade de investimentos na segurança das usinas, após acidentes registrados no
mundo.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) III, apenas
(D) I e III, apenas
(E) I, II e III
Resolução
Alt E.
63
O Balanço Energético Nacional (BEN), elaborado e publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apresenta,
anualmente, extensa pesquisa relativa à oferta e ao consumo de energia no Brasil.
De acordo com o BEN de 2012, sobre a participação das fontes renováveis de energia no Brasil, observa­se que,
(A) no consumo de energia do setor industrial, o uso do bagaço de cana ainda é menor que o uso do óleo combustível.
(B) no consumo de energia do setor de transportes, o uso do etanol supera o uso do óleo diesel.
(C) no consumo de energia do setor energético, o uso do gás natural supera o uso do bagaço de cana.
(D) na matriz energética, a produção de energia primária de fontes renováveis supera a de fontes não renováveis.
(E) na matriz energética, a oferta interna de energia da biomassa da cana é maior que a da hidráulica e eletricidade.
Resolução
Alt E.
64
No  Inventário Nacional  de Emissões  e Remoções Antrópicas  de Gases  de Efeito Estufa  (GEE)  não  controlados  pelo
Protocolo de Montreal, os gases de efeito estufa cujas emissões e remoções antrópicas estão sendo inventariadas são o
dióxido  de  carbono  (CO2),  o  metano  (CH4),  o  óxido  nitroso  (N2O),  os  hidrofluorcarbonos  (HFC),  os  herfluorcarbonos
(PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6).
O perfil brasileiro de emissão de gases de efeito estufa obtido desses estudos mostra que
(A) o SF6 tem excelentes características para utilização em equipamentos elétricos de alto desempenho, mas é o GEE
que tem a maior emissão no Brasil na geração de energia elétrica.
(B) o maior contribuinte para a emissão de CO2 no Brasil é o setor de transportes, através da queima de combustíveis
fósseis, por oxidação do carbono contido nos combustíveis.
(C)  a  fermentação  entérica  dos  animais  ruminantes  herbívoros,  que  faz  parte  da  sua  digestão,  é  a  maior  fonte  de
emissão de CH4 no país, destacando­se as emissões devidas ao rebanho bovino.
(D)  as  emissões  de  HFC  em  território  brasileiro  ocorrem,  principalmente,  devido  à  mudança  de  uso  da  terra  e  das
florestas.
(E) as maiores emissões de N2O no Brasil ocorrem no setor industrial, durante a produção de ácido nítrico e na produção
de ácido adípico.
Resolução
Lembrar que a maior parte de emissão de CO2 pelo Brasil é por desmatamento e degradação da vegetação, não pelo
transporte! Por isso a B está errada. A certa é alt C.
65
Uma determinada empresa possui 4 projetos para investir: Projeto W, X, Y e Z. No entanto, por motivos de restrição de
capital, ela está limitada a investir R$ 20 milhões em cada um dos anos 0 e 1, conforme apresentado abaixo.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
http://engprodpetrobras.blogspot.com.br/2014/11/bndes­prova­resolvida­2013­engenharia.html 10/12
O custo de oportunidade do capital é de 10% ao ano.
Considere 1/(1+0,1) = 0,9 e 1/(1+0,1)² = 0,8
Qual(is) projeto(s) a empresa deve selecionar para maximizar o valor para os acionistas?
(A) W               (B) Y e Z(C) X e Z                      (D) X e Y                      (E) W e Z
Resolução
VPL(W)=­20+60/〖(1+0,1)〗^1 +10/〖(1+0,1)〗^2 =42
VPL(X)=­10+10/〖(1+0,1)〗^1 +40/〖(1+0,1)〗^2 =31
VPL(Y)=­10+10/〖(1+0,1)〗^1 +30/〖(1+0,1)〗^2 =23
VPL(Z)=­0­80/〖(1+0,1)〗^1 +120/〖(1+0,1)〗^2 =24
Quanto maior o VPL, melhor. No entanto, existe o  limite de R$20 milhões de  investimento por ano e a melhor  (maior)
combinação é W e Z.
Note que o projeto Z tem investimento inicial zero e no ano 1 terá prejuízo de ­80, mas será sanado com o lucro de +60
do projeto W e com os 20 milhões de investimento. Alt E.
66
Uma grande empresa recebeu autorização da Receita Federal para depreciar, em 10 anos, um equipamento que custou
R$  30.000.000,00,  sob  dois métodos  à  escolha  da  empresa: método  das  quotas  constantes  ou método  da  soma  dos
dígitos dos anos. O contador, seguindo a diretriz da empresa de gerar valor sempre que possível, optou pelo método
(A) das quotas constantes, porque ele é calculado dividindo­se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem.
(B) das quotas constantes, porque devido à sua simplicidade é o utilizado pela grande maioria das empresas.
(C) da soma dos dígitos dos anos, porque ele não é um método linear.
(D) da soma dos dígitos dos anos, porque ele proporciona quotas de depreciação maiores no início e menores no fim da
vida útil.
(E) da soma dos dígitos dos anos, porque ele é um método de depreciação constante.
Resolução
Cotas constantes – dividir a depreciação pelos anos, as cotas terão o mesmo valor em todos os anos.
Método  da  soma  dos  dígitos  –  ele  divide  a  depreciação  desigualmente  durante  os  anos. No  nosso  caso  de  10  anos:
1+2+3+4+5+6+7+8+9+10 = 55
Ano 1: (10/55)*R$30k = R$5454,54
Ano 2: (9/55)*R$30k = R$4909,09
Ano 3: (8/55)*R$30k = R$4363,63
Ano 4: (7/55)*R$30k = R$3818,18
Ano 5: (6/55)*R$30k = R$3272,72
Ano 6: (5/55)*R$30k = R$2727,27
Ano 7: (4/55)*R$30k = R$2181,81
Ano 8: (3/55)*R$30k = R$1636,36
Ano 9: (2/55)*R$30k = R$1090,90
Ano 10: (1/55)*R$30k = R$545,45
Para  resolver não precisava  fazer contas, era só saber que no método da soma dos dígitos a depreciação é maior no
começo, isso é uma vantagem.
Alt D.
67
Um investidor comprou um título prefixado com valor de resgate de R$ 1.000,00, prazo de 300 dias úteis e taxa de juros
de 10% ao ano. No momento da compra, ele pagou R$ 892,74 pelo título. Passados 100 dias úteis, o investidor resolveu
resgatar sua aplicação financeira, vendendo o título de volta ao banco. Dessa forma, o investidor
(A) conseguirá uma rentabilidade efetiva de 10% ao ano, porque o título era prefixado.
(B) conseguirá uma rentabilidade efetiva menor do que a esperada, pois resgatou o título antes do vencimento do prazo.
(C)  conseguirá uma  rentabilidade efetiva  relacionada às  taxas de  juros de  títulos de  risco  semelhante e  com 200 dias
úteis de prazo.
(D) receberá R$ 892,47 pela venda, pois deveria ter esperado o vencimento do prazo.
(E) receberá R$ 1.000,00 pela venda.
Resolução
Não sei muito sobre o assunto, preciso estudar.
De qualquer maneira, em situações em que a pessoa “não cumpre” o acordo, não acontece “perda nem ganho”, o mais
sensato é a proporcionalidade.
Na  letra A, a  rentabilidade não pode ser a mesma, pois não  foi cumprido o acordo de 300 dias. Tampouco será menor
(letra B), pois era prefixado.
Não  receberá apenas o valor  investido  (letra D), pois se passaram 100 dias, muito menos  receberá o valor de  resgate
(letra E) pelo mesmo motivo dos 100 dias!
A letra C é uma alternativa proporcional.
Alt C.
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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Opine: 
Bem Explicado (0) Confuso (0) Contém Erro(s) (1)
68
Uma empresa resolveu reavaliar o seu custo médio ponderado de capital (CMPC) utilizado em suas análises econômico­
financeiras, e seu Diretor Financeiro solicitou a uma equipe que recalculasse o CMPC da empresa. A equipe, baseando­
se no balanço patrimonial da empresa, na alíquota de imposto de renda, no custo da dívida e no custo do capital próprio,
chegou  a  um  novo  resultado.  Considerando­se  os  procedimentos  necessários  para  que  se  atenda  corretamente  à
solicitação, nessas condições esse resultado
(A) estará certo, pois o balanço patrimonial reúne as informações necessárias ao novo cálculo.
(B) estará certo, pois será utilizado o índice de endividamento contábil da empresa.
(C) estará certo, pois o valor da dívida de mercado da empresa é diferente do seu valor contábil.
(D) estará errado, pois o valor de mercado da ação da empresa é diferente de seu valor contábil.
(E) estará errado, pois não se deve considerar a alíquota de imposto de renda no cálculo do CMPC.
Resolução
Alt D.
69
A  principal  característica  da  teoria  shumpeteriana  da  concorrência  é  que  ela  se  insere  numa  visão  dinâmica  e
evolucionária
do funcionamento da economia capitalista.
Por ela, a evolução dessa economia é vista ao longo do tempo como baseada num processo
(A) ininterrupto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(B) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(C) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(D) acelerado de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(E) pontual de introdução e difusão de inovações em sentido genérico
Resolução
Alt A.
70
Além das empresas e de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o conjunto de instituições que contribui
para a inovação e a ligação entre elas compreende o Sistema Nacional de Inovação. Com relação ao ciclo da inovação,
(A)  a  introdução  de  uma  inovação  associada  a  um  processo  de  invenção  dá  origem  ao  que  se  denomina  inovação
incremental.
(B) a introdução de inovações permite a introdução de outras variações denominadas imitação.
(C) o processo de imitação com introdução de melhorias é denominado introdução de inovações radicais.
(D) as invenções, quando associadas às patentes, são lançadas no mercado com sucesso comercial.
(E) as patentes, quando empresariais, transformam­se em inovações.
Resolução
A­ a  introdução de uma  inovação chamada  incremental é associada a um produto  já existente, não a um processo de
invenção, está confuso e errado.
B­ as variações são imitações, certa.
C­ se algo melhorou, então foi incrementada.
D­ Não necessariamente.
E­ Nem toda patente vira uma inovação, nem toda inovação é patenteada.
Lembrando que patente é o direito de propriedade sobre uma invenção, nem toda patente vira uma inovação. Alt B.
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6 comentários:
Anônimo 14 de setembro de 2015 11:52
Tá de parabéns pelo blog, ótimo conteúdo e análises bem feitas
Responder
Leandro 9 de novembro de 2015 19:38
Obrigado, não sou especialista em nada, mas tento deixar tudo correto e explicado no blog.
Gilber Ferreira Terzi 11 de maio de 2016 15:19
Para ajudar na Questão 51: 
Trata­se de uma propriedade da Variância que diz: Se X e Y forem variáveis aleatórias independentes, então
VAR (X + Y) = VAR (X) + VAR (Y). 
Att.
Gilber Terzi 
Responder
27/11/2016 Engenheiro de Produção PETROBRAS: BNDES Prova Resolvida 2013 Engenharia
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Leandro 11 de maio de 2016 21:12
Obrigado, Gilber, coloquei seus dizeres no comentário.
Vinicius Rocha 9 de novembro de 2016 01:50
Na questão 65 o VPL de X é maior que o VPL de de Z, portanto a alternativa E está  incorreta. A respostacorreta é alternativa A.
Responder
Leandro 9 de novembro de 2016 09:33
Não, a resposta correta é, inclusive no gabarito oficial, letra E. 
Reescrevi o comentário da questão para ficar mais claro.
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