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resumo 1 ao 10 legislação tributaria

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Aula 1: Direito Tributário e Financeiro
ORÇAMENTO: É o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período, instrumentalizando assim, o poder executivo de recursos monetários - a receita pública - para atendimento das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas. 
Por princípio constitucional, o orçamento é estabelecido anualmente. O orçamento anual é o instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos globais de longo prazo, em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. Sendo assim, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos integrantes do sistema de planejamento. A Constituição Federal de 1988, estabelece, no Artigo 165, quais as leis orçamentárias que deverão ser propostas para regular as finanças do Estado.O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária. O orçamento, sendo um só, deve atender também aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e Judiciário são negociadas em um nível superior àquele que vigora para os setores do Executivo.
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA:
• Mensagem com exposição circunstanciada da situação econômico-financeira. A mesma deve estar documentada com:
Demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; 
Exposição e justificação da política econômico-financeira do governo; 
Justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital.
• Projeto de Lei do Orçamento.O projeto deve apresentar:
Texto do projeto de lei;
Sumário geral da receita por fontes e, da despesa, por funções do governo;
Quadro demonstrativo da renda e despesa, segundo as categorias econômicas;
Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
Quadro das dotações por órgãos do governo e da administração;
Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 e 9 da Lei n.º 4320/64 e normas posteriores;
Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
• Tabelas explicativas: 
Na tabela deve constar o comportamento da receita e da despesa de diversos exercícios.
• Especificação dos programas especiais custeados por dotações globais
Em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
• Descrição sucinta das principais finalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação.
O Artigo 163 e incisos da Constituição Federal atual, determina que a lei complementar deverá possuir um conteúdo normativo mínimo para abranger normas de orçamento, receitas, despesas públicas e crédito público.
Crédito nada mais é que a captação de recursos pecuniários, na figura de empréstimos, para pagá-los no prazo e nas condições acordadas a curto, médio e longo prazo. 
O Estado documenta-o em papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública, Títulos da Dívida Agrária etc.
Para compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público, através do cumprimento das normas, obrigando o particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade. 
Entretanto, também faz parte deste contexto um planejamento orçamentário, que deverá corresponder não só à obtenção de receitas, mas também à administração das despesas e créditos.
A partir do Século XX, observa-se um crescimento em relação às despesas públicas para manter um processo de evolução em relação à manutenção da vida como, por exemplo:
• introdução de novas tecnologias;
• avanço industrial;
• surgimento de novos empreendimentos;
• relação internacional com outros Estados no campo da exportação e importação. 
Ou seja, a busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas e receitas. Para isso, o Estado através do mecanismo de uma atividade financeira pode inserir no contexto dessa evolução funções fiscais, tais como promover ajustes na alocação de recursos e na distribuição de renda, bem como manter a estabilidade econômica.
Como a principal finalidade do Estado é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas, exerce então funções para cujo custeio é preciso de recurso financeiro ou receita.
Receita: É a quantia recolhida aos cofres públicos não sujeita à restituição, ou a importância que integra o patrimônio do Estado em caráter definitivo.
Receitas derivadas: As receitas derivadas originam-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc.
Envolve aquisição de receita mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem mais aquela condição negocial de igualdade entre credor e devedor, evidenciada na receita originária. 
É representada pelos tributos e pelas penalidades pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos financeiros, recolhendo compulsoriamente do patrimônio dos indivíduos. 
Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente definidos, os aparelhos fiscais das entidades tributantes fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem Imposto de Renda, IPI, ICMS ou taxa de iluminação pública de quem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores.
Tributos: são impostos, taxas e contribuição de melhoria
Rendas da atividade econômica do estado (preços): são ingressos ou entradas (não restituíveis) e as fianças, cauções, empréstimos públicos (restituíveis).
Receitas originárias:.As receitas originárias são provenientes do patrimônio do Estado através de aluguéis, vendas, leilões etc, cujo regime jurídico predominante é de Direito Privado, e tem como característica principal o Estado explorando seu próprio patrimônio.
É representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações, heranças, venda de produtos, prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial, como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado. 
A mais significativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado. 
Exemplos: os resultados positivos de empresas como Petrobras, Embratel, Banco Do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e Esgotos, além de outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal.
Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos arrecadados para atender às Despesas Públicas, cuja classificação econômica da receita orçamentária é estabelecida pela Lei n.º 4.320/64, para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos financeiros e, não, pelo reconhecimento do direito. A destinação da Receita Pública é o processo pelo qual os recursos públicos são vinculados a uma despesa específicaou a qualquer que seja a aplicação de recursos desde a previsão até o efetivo pagamento das despesas constantes dos programas e ações governamentais, é dividida da seguinte forma:
Destinação Vinculada: Processo de vinculação de fonte na aplicação de recursos em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela legislação vigente.
Destinação Ordinária: Processo de alocação livre de fonte parcial ou totalmente não vinculada à aplicação de recursos para atender às finalidades gerais do ente.
Receita de Contribuições É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas.
Receita Patrimonial É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em opções de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.
Receita Agropecuária É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classificação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos.
 Receita Industrial É o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
Receita de Serviços É o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços. 
Receita de Capital São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao atingimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo.
Despesa pública: é a utilização de dinheiro do erário público para objetivos públicos. Tanto para obter receitas quanto para realizar despesas, o Poder Público deverá obedecer ao princípio da legalidade, previsto no Artigo 37("ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser em virtude de lei"). Esse princípio visa combater o poder arbitrário e determina que só a lei pode criar obrigação para o indivíduo.
Uma vez que a receita, antes de consignada no orçamento, é objeto de lei. De igual forma, há que se ter legislação que determine ou autorize a despesa pública.
É com base na lei, por exemplo, que um tributo poderá ser aumentado, excluído ou até mesmo extinto.
O Artigo 13 classifica as despesas, observada a classificação da categoria econômica, de acordo com a especificação ou elemento:
Controle interno: 
Controle externo:
Aula 2: Direito Constitucional Tributário e Hermenêutica Tributária
A competência para legislar sobre o direito tributário: Significa o poder determinado pela Carta Magna atribuindo poderes para editar leis sobre os tributos e as relações jurídicas decorrentes da aplicação das mesmas. Entende-se como regras a serem traçadas sobre o exercício do poder de tributar, ou seja, quem tem o poder.
Competência tributária: poder, atribuído pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo a competência legislativa, administrativa e judicante. 
• parcela do poder de tributar conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos;
• aptidão para criar, in abstracto, tributos;
• limite do poder fiscal para legislar e cobrar tributos.
Exemplo: o Código Civil é integralmente escrito pela União, isso quer dizer que compete ao ente federativo o poder de editar lei, com algumas exceções determinadas no Artigo 22, parágrafo único, da CRFB.
Mas, ao falar em Direito Tributário, a competência para “escrever” foi repartida pela Constituição Federal entre os entes da federação (União, Estados e o Distrito Federal), observando o Artigo 24, I e §§ 1º. ao 4º.
Conclui-se então que compete à União editar normas gerais sobre a matéria tributária, pois caso contrário, os Estados e o Distrito Federal não teriam a competência legislativa para atender as necessidades necessárias.
A Constituição Federal não criou os tributos, apenas estabeleceu a competência (regra matriz de cada tributo) para que as pessoas políticas os criassem através de lei. Assim, não é a Constituição Federal que obriga o pagamento de um tributo, mas a lei.
Constituição Federal: atribui a competência em matéria tributária e traça os contornos gerais do Estado nas suas três esferas de poder. Como expressão pura desse pacto, distribui as competências tributárias entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, formando, juntamente com os princípios e as normas de direito tributário, o Sistema Tributário Nacional. A Constituição determina as principais limitações ao exercício da competência tributária, com base no Artigo 150, CRFB, compreende então que as garantias ali determinadas formam um roal não exaustivo, visto que existem outras (Artigo 5º, XXXIV, CRFB).Essas limitações constituem proteção e garantias individuais ao contribuinte. O Artigo 64, § 4º. CRFB, como exemplo garantidor, determina que é possível a realização de emendas que ampliem ou melhorem a proteção que a Constituição Federal atribui ao contribuinte.
Princípios constitucionais: guardam os valores fundamentais da ordem jurídica. Isto só é possível na medida em que estes não objetivam regula situações específicas, mas sim desejam lançar a sua força sobre todo o mundo jurídico". Celso Antônio de Melo afirma que:
São Princípios Constitucionais Tributários:
• Princípio da legalidade; Também denominado de princípio da reserva legal (Artigos. 5º, II e 150, I, da Constituição Federal, e o Artigo 97, do CTN), preceitua que não há tributo sem lei que o institua ou o majore. Esse princípio tem raízes na história da humanidade, encontrando sua expressão máxima na soberania popular, na medida em que limitou o poder real, impedindo-o de instituir tributo de forma arbitrária, sem o consentimento dos cidadãos (parágrafo único do Artigo 1º da Constituição Federal).
• Princípio da isonomia; Artigo 150, inciso II, da Constituição da República, veda o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situações equivalentes. Esse princípio é corolário do princípio geral de que todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção, conforme disposto no Artigo 5º da Carta Política. Não por acaso o aludido princípio é também denominado de princípio da igualdade tributária, uma vez que "em matéria tributária, mais do que em qualquer outra, tem relevo a ideia de igualdade no sentido de proporcionalidade. Seria verdadeiro absurdo pretender-se que todos pagassem o mesmo tributo. Assim, no campo da tributação, o princípio da isonomia às vezes parece confundir-se com o princípio da capacidade contributiva".
• Princípio da irretroatividade e da anterioridade; O primeiro, como cediço, é basilar no sistema jurídico, e decorre dos princípios gerais que estatuem que "a lei não retroage, exceto para beneficiar" e que "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada" (Artigo 5º, XXXVI, CF). "com o fim de garantir a estabilidade jurídica e a segurança nos negócios e fatos jurídicos",
Já o princípio da anterioridade, previsto no Artigo 150, III, ‘b’, da CF, e no o Artigo 9º, II, do CTN, tem o escopo de assegurar a previsibilidade das normas tributárias, evitando-se surpresas ao contribuinte, de sorte que "para ser validamente incidente sobre os fatos jurídicos ocorridos num determinado período (geralmente no período fiscal, que coincide com oano civil) deve ser publicada no exercício financeiro anterior". Constituem, todavia, exceção a esse princípio os impostos de importação, de exportação, sobre produtos industrializados, sobre operações financeiras, extraordinário por motivo de guerra, contribuições para o financiamento da seguridade social etc., conforme os artigos 148, 149 150 e 195, todos da Constituição Federal.
• Princípio Da vedação do efeito confiscatório, da imunidade e isenção tributária.
Princípio Da vedação do efeito confiscatório, previsto no Artigo 150, IV, da Constituição da República, expurga do ordenamento jurídico a possibilidade de ocorrer uma tributação extorsiva correspondente à absorção, total ou parcial, da propriedade pelo Estado, sem que haja a devida indenização ao contribuinte. Todavia, não se trata de confisco a cobrança do ITR a razão de 20% ao ano incidente sobre o valor da terra nua em área rural, ainda que matematicamente conclua-se que ao final de 5 anos o contribuinte terá pagado o equivalente a 100% do valor da terra. Em verdade, o que se pretende com esse imposto é atender ao preceito constitucional do fim social da propriedade (Artigo 5º, XXIII, CF), de modo a compelir o proprietário de terras rurais improdutivas torná-las produtivas socialmente. 
No que tange aos princípios da imunidade e da isenção tributária, faz-se necessário uma distinção entre ambos, ainda que perfunctória, no sentido de que as primeiras "vêm expressas no texto constitucional e por isso denominam-se imunidades; se, por outro lado, forem objeto de disposição legal, tratar-se-á de isenção". São exemplos de imunidade tributária "instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais...; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão" (Artigo 150, VI, CF).
 De acordo com o Artigo 175 do CTN a isenção é modalidade de exclusão do crédito tributário e pode ser concedida a qualquer tributo (imposto, taxa, contribuição de melhoria etc.), ao contrário da imunidade que está adstrita aos impostos. Ainda nesse passo, o Artigo 184, § 5º, da Constituição Federal esclarece que "são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária". Em sendo "exclusão, fácil é concluir que o crédito tributário existiu e o fato gerador ocorreu efetivamente, fazendo nascer a obrigação tributária. A isenção podemos dizer, é a dispensa do pagamento do tributo a partir do nascimento da obrigação respectiva. Essa a posição doutrinária dominante". De outra parte, certo é que somente quem pode tributar poderá isentar, não prescindindo a isenção tributária de previsão legal (Artigo 150, § 6º, da CF).
Características da Competência Tributária
Inalterabilidade
A Constituição Federal atribuiu competência tributária, por exemplo, aos Estados-membros para instituir impostos sobre causa mortis (Artigo 153, I, CF), e, à União para instituir impostos sobre importação de produtos. 
É fato que a alteração de competência só será admissível por meio de Emenda Constitucional, não se permitindo, assim, que o princípio da Federação seja abalado por modificações advindas da vontade do legislador infraconstitucional.
Indelegabilidade e Irrenunciabilidade
O Artigo 7º do CTN dispõe que a competência tributária é indelegável, o que, não obstante, inviabiliza a delegação de uma pessoa jurídica de direito público a outra, mediante convênio, as funções de arrecadar, fiscalizar, executar leis, serviços. 
 Essa delegação compreende as garantias e os privilégios processuais (Artigo 7º, § 1º, do CTN), podendo ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral de quem a delegou, mas é sempre em caráter precário.
 A irrenunciabilidade, ao contrário, estabelece que "a pessoa política detentora da competência tributária não poderá renunciar a ela, no todo ou em parte".
Incaducabilidade
A distribuição de competências referida na Constituição da República em momento algum fez menção, ainda que implicitamente, a um lapso temporal para o exercício da competência tributária conferida a um ente político. 
In casu, a doutrina de forma sucinta e clara tem reverberado o entendimento segundo o qual "o Artigo 8º do CTN diz que o eventual não exercício da competência tributária não a defere a qualquer outra pessoa jurídica de Direito Público diversa daquela a quem a Constituição haja entregue referida competência".
Facultatividade
A facultatividade do exercício da competência é um dos pressupostos da competência tributária, "em razão do que a falta de seu exercício não lhes afasta o direito assegurado pela Constituição, que não estabeleceu qualquer espécie de perda em razão de mera inércia legislativa". 
Assim, o fato da União não ter instituído o Imposto sobre Grandes Fortunas, não lhe retira a faculdade de exercer a sua competência para tal, em qualquer oportunidade.
Privatividade
Em razão da titularidade de competência tributária que os entes políticos detêm por expressa determinação constitucional, por óbvio que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios gozam de privatividade para instituir, cobrar e fiscalizar o tributo de sua competência. 
Essa assertiva "implica a exclusividade e consequente proibição de seu exercício por quem não tenha sido consagrado com esse direito”.
LICCB - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: Decreto-lei 4.657 de 4/09/1942, Lei de Ordem Pública aplicável a todos os ramos do direito, é a regra geral aplicada ao direito tributário por força do Artigo 101 do CTN, ressalvados em especial, os Artigos 103 e 104 do CTN. Acompanhe do que trata os principais Artigos dessa lei.
Artigo 1° - Salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
Artigo 2° - Trata dos critérios normativos para soluções de antinomias aparentes. São eles:
• Critério Hierárquico; baseado na superioridade de uma fonte de produção jurídica sobre outras. Lei de superior hierarquia revoga lei de inferior hierarquia. Em caso de conflito entre normas de diferentes níveis, a de nível mais alto, qualquer que seja a ordem cronológica, terá prevalência em relação à de nível mais baixo;
• Critério Cronológico; se duas normas forem conflitantes, e do mesmo nível ou escalão, prevalecerá a que por último foi editada;
• Critério da Especialidade. Uma norma é especial se contém todos os elementos típicos da norma geral e mais alguns denominados especializastes. A norma especial acresce um elemento próprio a descrição legal do tipo previsto na norma geral. O tipo geral está contido no especial, ou seja, a norma especial contém todos os elementos da geral mais um, que é a diferença específica. É necessária sempre a presença da incompatibilidade para haver a revogação.
Sobre a aplicação da lei
A aplicação da lei deve respeitar, no geral, o princípio da irretroatividade. Aplica-se, normalmente, a lei no que se concerne aos fatos futuros (princípio da irretroatividade da lei) e aos pendentes, assim compreendidos como aqueles cuja ocorrência tenha se iniciado, mas não tenha se completado, conforme Artigo 105 e 116 do CTN.
Para aplicar a legislação tributária, é preciso que se busque, sempre, o sentido da lei, verificando-se o alcance da norma.O intérprete não cria, apenas limita-se a declarar o alcance e o significado da norma. 
Sobre a integração da lei
A integração da legislação tributária, por sua vez, consiste em não se permitir que nenhum evento do mundo real não se inclua nas previsões legais. Como todos os fatos devem estar previstos e o legislador, na sua condição limitada de ser humano, não pode abarcar todas as situações reais no conjunto de leis, impera a necessidade de se integrar a legislação, preenchendo-se as lacunas legais.
Pode-se afirmar que a integração é uma atividade “criadora”, mas, vinculada a normas pré-existentes.Resolução :
Dão efeito extensivo a todos os contribuintes das decisões que declararam a inconstitucionalidade de leis tributárias. 
Leis Delegadas :
Servem apenas para cuidar de disposições referentes a prazos, processos de infrações e demais formalidades.
Medidas Provisórias: 
Coloca-se ao lado das Leis Ordinárias para instituir ou aumentar tributos.
Decretos Legislativos: 
Veículo de introdução das matérias tributárias que foram definidas em tratados e convenções 
Aula 3: Teoria Geral do Direito Tributário
Obrigação Principal: 
É a prestação a qual se obriga o sujeito passivo, sendo de natureza patrimonial. 
É sempre uma quantia em dinheiro, ou seja, uma obrigação de dar dinheiro, de pagar.
O não pagamento enseja em uma penalidade pecuniária.
Obrigação Acessória:
É uma obrigação de fazer, um dever e é sempre não patrimonial. 
Exemplo, emitir nota fiscal, escriturar livros, inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.
Obrigação Tributária: é o primeiro momento da relação tributária, seu conteúdo ainda não é determinado e o sujeito passivo não está formalmente identificado. Por isso mesmo ainda não é exigível e seu campo é abstrato.
Crédito Tributário: decorre da Obrigação Tributária e tem a mesma natureza desta, surge com o lançamento, que confere à relação tributária liquidez e certeza. O campo do Crédito Tributário é materializado, então se torna aquilo que era ilíquido e incerto, em líquido e certo.
A constituição do Crédito Tributário é de Competência Privativa da Autoridade Administrativa, ou seja, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ainda que o sujeito passivo calcule e recolha o tributo, como acontece em determinadas espécies tributárias, é necessária homologação pela autoridade administrativa.
As fontes da Obrigação Tributária são: a lei (fonte formal) e o fato gerador (fonte material):
Sujeito Ativo: pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento (Artigo 119 do CTN).É aquele que, por exemplo, pode promover execução fiscal, arrecadar ou fiscalizar tributos, executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (artigo 7º do CTN).São Pessoas de Direito Privado. As pessoas naturais não podem ser qualificadas como sujeitos ativos de obrigação tributária.
Sujeito Passivo: pessoa natural ou jurídica que tem o dever de cumprir a obrigação principal, que é pagar, contribuir (Artigo 121 do CTN). Pode ser:
 
• Contribuinte: quando tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
• Responsável: quando, sem revestir condição de contribuinte, sua obrigação decorra de Lei.
Responsáveis tributários:
Sucessão Imobiliária; 
Sucessão Causa Mortis;
Sucessão Comercial (Artigo 132 do CTN);
Responsabilidade de Terceiros - quando houver impossibilidade da exigência da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
Os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos;
Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados e curatelados;
Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
O síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os     
Atos praticados por eles, ou perante eles, em razão de ofício;
Os sócios, no caso de liquidação da sociedade de pessoas.
Lançamento: É o procedimento administrativo que busca verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular ou, por outra forma, definir o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.Com a determinação do valor do crédito tributário e a notificação do particular (fase oficiosa), só pode ser alterado em virtude de: 
 Impugnação do sujeito passivo (fase contenciosa); 
 Recurso de ofício; 
 Iniciativa da própria autoridade administrativa, nos caso previstos em lei (Artigo 149 do CTN).
São três as modalidades de lançamento:
 Ofício (= Direto): feito por iniciativa da autoridade administrativa, independente de qualquer colaboração do sujeito passivo. É o caso do IPTU e IPVA.
Declaração: feito em face de declaração fornecida pelo contribuinte ou pelo terceiro, quando prestam às autoridades administrativas informações quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação. A autoridade com base nas informações efetua o lançamento. É o caso do Imposto de Transmissão Intervivos de bens imóveis e direitos a eles relativos – ITBI, Imposto sobre heranças e doações ou causa mortis, Imposto de Exportação.A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
Homologação: feito quanto aos tributos em que o próprio sujeito passivo antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. A autoridade, tomando conhecimento da determinação feita pelo sujeito passivo, expressamente o homologa. É o caso do Imposto de Renda, Imposto de Importação, IPI, ICMS, IOF, ITR, ISSQN, Contribuições Sociais.
Pontos importantes que podem modificar o crédito tributário:
• Suspensão do Crédito Tributário: O Crédito Tributário é exigível, pois, dá liquidez e certeza à obrigação tributária. A Fazenda Pública tem ação de execução para haver o crédito tributário, podendo formalizar unilateralmente o título executivo, qual seja: Certidão de Dívida Ativa. Em que pese tal fato, há hipóteses em que a exigibilidade do crédito tributário é suspensa. São elas: 
• moratória - significa prorrogação concedida pelo credor, ao devedor, do prazo para pagamento da dívida, de uma única vez ou parceladamente -- situação no campo da reserva legal, Artigo 97, VI do CTN;
 • parcelamento; 
• depósito do montante integral; 
• reclamações e recursos;
 • medida liminar em mandado de segurança ou medida liminar e tutela antecipada em outras espécies de ação judicial.
 • Extinção do Crédito Tributário: É o desaparecimento deste, ocorrendo na maioria das vezes pela satisfação da obrigação tributária. O Artigo 156 do CTN traz as hipóteses de extinção do crédito tributário: 
• pagamento (forma mais comum) – Artigo 157 a 164 do CTN; 
• compensação - ocorre quando o obrigado ao pagamento do tributo é credor da Fazenda Pública. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso, atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública;
 • transação - é o mesmo que acordo e só mediante previsão legal a autoridade competente poderá autorizar a transação;
 • remissão - é perdão. Só pode ser autorizada por Lei. A remissão é dispensa do crédito tributário, levando em conta: 
 Situação econômica do sujeito passivo; 
 o erro ou ignorância escusável do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;
 Diminuta importância do crédito tributário;
 Equidade; 
 Condições peculiares a determinadas da região do território da entidade tributante. Observação: não se confunde com anistia
 • Exclusão do Crédito Tributário: As duas hipóteses são: isenção e anistia. A exclusão do crédito tributário, ou seja, isenção e anistia, não dispensa o contribuinte das obrigações acessórias, ou seja, quem goza de isenção ou anistia deve cumprir as obrigações acessórias.
• Isenção - é sempre decorrente de lei, pode ser restrita à determinada região do território da entidade tributante, em funções de condições a ela peculiares.
• Anistia - é a exclusão do crédito tributário relativa às penalidades; o legislador extingue a punibilidade do sujeito passivo infrator, impedindoa constituição do crédito tributário; Se o crédito já está constituído dá-se a remissão (perdão), não a anistia.Refere exclusivamente à penalidade e há de ser concedida antes da constituição do crédito tributário. Decorre sempre de lei, portanto, matéria de reserva legal.
Aula 4: Direito Tributário: Conceito e Classificação de Tributos
Tributo é uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituído em lei (só a lei cria tributos) e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, ou seja, a lei diz como o tributo deve ser cobrado.
A Constituição Federal cita cinco espécies tributárias, são elas:
1. Taxa:é um tributo vinculado, porque há uma contraprestação do Estado específica, sua cobrança é feita justamente:
• pela prestação do serviço estatal específico e divisível; ou 
• pelo regular poder de polícia.
É um tributo que pode ser cobrado em razão do exercício efetivo do poder de polícia (poder da administração de limitar e disciplinar direito, interesse ou liberdade) e, ainda, pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos prestados ou colocados a sua disposição.
Exemplos de taxas:
• de Inspeção Sanitária – cobrada por alguns municípios que quando, efetivamente, utilizando o seu "poder de polícia", fiscalizam as instalações sanitárias de bares e restaurantes. 
• de Coleta de Lixo – também de competência dos municípios, é cobrada a partir de uma contraprestação por parte da Administração Pública de prestar efetivamente o serviço de limpeza e coleta de lixo.
Contribuição de Melhoria: é um tributo vinculado a uma contraprestação do Estado pela valorização de um imóvel em razão de uma obra pública. Este tributo é cobrado para custear obras públicas de que decorra valorização imobiliária. Ou seja, se a Administração pública faz uma obra e, como consequência, o imóvel passa a ter um maior valor de mercado, o poder público, respeitando os limites da constituição federal e do código tributário nacional, pode cobrar pela mesma.
Imposto: é um tributo não vinculado pelo fato de sua cobrança ser feita independente de uma contraprestação específica do Estado. Existe apenas para gerar riqueza (Artigo 167, IV, Constituição Federal).
É um tributo cujo fato gerador da obrigação de pagar é uma situação independe de qualquer atividade estatal específica em relação ao contribuinte. 
O que se arrecada com o tributo é usado para fazer frente às despesas gerais, como por exemplo: 
• pagamento de servidores;
• construção de escolas, estradas e hospitais.
O benefício não é individual, mas para toda a comunidade. E a constituição federal é quem diz quais são os impostos e quem tem a competência para instituí-los e cobrá-los.
Atualmente, são permitidas as cobranças dos impostos de acordo com os termos dos Artigos 153, 155 e 156, da Constituição Federal.
Empréstimo Compulsório: é um tributo de competência exclusiva da União e poderá ser instituído em casos de:
Enchente;
Guerra externa ou sua iminência
Investimento público urgente e relevante
Ou seja, a União, nos casos excepcionais citados, poderá obrigar a população ou parte dela a emprestar-lhe dinheiro com a promessa de devolvê-lo após o período determinado
Contribuições parafiscais (ou especiais): são tributos que, em princípio, compete exclusivamente à União. 
Estão subdivididas em três espécies, clique em cada uma para ver exemplos:
Contribuição Social: Programa de Integração Social - PIS. 
Apesar de ser de competência exclusiva da União, existe previsão constitucional para que os Estados o DF e os Municípios possam instituir contribuições sociais.
Contribuição de intervenção no domínio econômico: Contribuição para controle de produção de açúcar, café, laranja etc.
Contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas: Contribuições para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Quem pode instituir tributos: Os tributos podem ser instituídos pela União, Estados, Municípios e o Distrito Federal podem, por lei, instituir os tributos de sua competência.
Função dos tributos:
Fiscal: é aquele criado como uma única finalidade: arrecadação.
Exemplo: IPVA, ICMS, ISS, IR.
Para fiscal: é aquele tributo cobrado para cobrir despesas de determinadas atividades estatais.
Exemplo: PIS, PASEP, COFINS, INSS, CSLL.
Extrafiscal: é aquele cuja principal finalidade é equilibrar a economia, pois o Estado não tem como objetivo principal a arrecadação, mas sim o equilíbrio econômico.
Exemplo: II, IE, IOF. 
Aula 5: Legislação Tributária
Legislação é o conjunto de normas que regula determinado ramo do direito.O CTN regula a Legislação Tributária nos Artigos 96 e 100.
É importante saber que:
• a criação de um tributo, com base no princípio da legalidade, somente poderá ser feita pela lei, bem como sua extinção. Lei ordinária federal, municipal ou estadual.
• o aumento ou a redução de um tributo somente serão possíveis através de lei.
Por exemplo, se a União for aumentar o IR (Imposto de Renda), necessita de uma lei ordinária federal, aprovada pelo Congresso Nacional.
• o fato gerador da obrigação tributária principal também será feito por lei, já é a situação jurídica que, se praticada, acarretará uma obrigação fiscal, seja principal (pagamento) ou acessória (obrigação de fazer e não fazer).
Por exemplo, se uma pessoa tiver um carro terá que pagar o IPVA, porque existe uma lei ordinária do Estado do Rio de Janeiro estabelecendo que esta situação é um fato gerador para o pagamento do tributo devido, identificando o sujeito e a matéria tributável.
• a base de cálculo e alíquota somente poderão ser fixadas por lei.
Vigência da legislação tributária
O Artigo 2º da LICCB trata dos critérios normativos para soluções de antinomias aparentes
Critério Hierárquico 
Baseado na superioridade de uma fonte de produção jurídica sobre outras. Uma lei de superior hierarquia revoga a lei de inferior hierarquia. 
Em caso de conflito entre normas de diferentes níveis, a de nível mais alto, qualquer que seja a ordem cronológica, terá prevalência em relação à de nível mais baixo.
Critério Cronológico
Se duas normas forem conflitantes, e do mesmo nível ou escalão, prevalecerá a que foi editada por último.
Critério da Especialidade 
Uma norma é especial se contém todos os elementos típicos da norma geral e mais alguns denominados especializantes. 
A norma especial acresce um elemento próprio à descrição legal do tipo previsto na norma geral. 
O tipo geral está contido no especial, ou seja, a norma especial contém todos os elementos da geral, mais um, que é a diferença específica. 
É necessária sempre a presença da incompatibilidade para haver a revogação.
Existência da regra jurídica
Uma regra jurídica existe quando editada por fonte de direito reconhecida pelo sistema jurídico. A regra que entrou no plano da existência "é". Existindo, pode ser:
Vigência ou eficácia jurídica: é qualidade da regra jurídica (que existe é válida ou inválida) e que está apta a produzir efeitos jurídicos, isto é, incidir/juridicizar o fato ocorrido no mundo real que anteriormente foi previsto em abstrato.
Eficácia social ou efetividade: é a repercussão dos efeitos normativos ocorridos no mundo real, na ordem dos fatos sociais, por força da incidência que produz efeito na realidade.
Aplicação da Legislação Tributária – Artigos 105 e 106 do CTN
Para Sacha Calmon Navarro Coelho, na verdade não existe o "fato gerador pendente". 
Pendente será o negócio jurídico ou a situação fática e não o fato gerador. O fato gerador ocorre ou não ocorre. 
Exemplo: alguém promete vender uma loja dentro de 10 meses, se o comprador lhe entregar um touro reprodutor afamado, que ainda está por nascer. Trata-se de um negócio jurídico sob condição suspensiva. 
Esse é um fato gerador "pendente" do imposto sobre a transmissão de bem imóvel. Se o negócio tornar-se perfeito e acabado pela realização da condição suspensiva, incidirá a norma do imposto, cuja aplicação serádaquela vigente no momento anterior ao implemento da condição suspensiva do negócio eleito como gerador do imposto.
Interpretação e integração da legislação tributária art 107 a 112 do CTN
		1.
		Originam-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade e etc, são chamadas de:
		
	
	
	
	
	Receitas Oriundas.
	
	
	Receitas Derivadas
	
	
	Receitas de Capital
	
	
	Receitas Originárias
	
	
	Receitas Correntes
	
	
		2.
		As receitas públicas são geralmente classificadas em
		
	
	
	
	
	tributárias e previdenciárias
	
	
	contratuais, comerciais e de serviços.
	
	
	originárias e derivadas.
	
	
	tributária e financeiras.
	
	
	orçamentárias e de planejamento.
	
	
		3.
		Entendemos como o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas:
		
	
	
	
	
	As Receitas Patrimoniais.
	
	
	As Receitas de Contribuições.
	
	
	As Receitas de Serviço.
	
	
	As Receitas Industriais.
	
	
	As Receitas de Taxas.
	
	
		4.
		A utilização do dinheiro do erário público para objetivos públicos chama-se:
		
	
	
	
	
	Orçamento Público;
	
	
	Receita Derivada;
	
	
	Despesa Pública;
	
	
	Receita Originária;
	
	
	Despesa Extraordinária.
	
	
		5.
		Tomando por base o que estudamos sobre o Direito Tributário e Financeiro podemos definir orçamento da seguinte forma (assinale a opção correta):
		
	
	
	
	
	É o ato complexo dos poderes executivo e Judiciário, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo do poder executivo, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo dos poderes legislativo e Judiciário, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo dos poderes executivo e legislativo, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo do poder executivo, que prevê e fixa despesas e receitas para um período indeterminado.
	
	
		6.
		Para obter os recursos necessários, o Estado utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar pelo qual pode fazer derivar para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas a sua administração, originando as:
		
	
	
	
	
	Medidas Provisórias.
	
	
	Despesas;
	
	
	Leis Ordinárias;
	
	
	Receitas Originárias;
	
	
	Receitas Derivadas;
	
	
		7.
		Sabemos que o homem é por natureza um ser social, pois que por si só é incapaz de prover todas as suas necessidades básicas de forma satisfatória, e, além disto, não tem somente as necessidades básicas, possui outras. O Estado é decorrência dessa natureza social do homem, visto que este ¿ o homem - abre mão de parte de sua liberdade em prol do bem comum e para ver as necessidades públicas satisfeitas. O Estado pode ser conceituado como conjunto de pessoas reunidas objetivando um fim comum, em um dado território, sob a tutela de um poder político soberano. Desse conceito podemos abstrair os elementos constitutivos dos Estados, quais sejam o povo, o território, a soberania e o poder. Para que o Estado alcance os seus objetivos ele necessita de recursos, utilizando-se para isto da sua atividade financeira, que pode ser resumida como sendo:
		
	
	
	
	
	somente a aplicação dos recursos que o Estado obtém com a venda de empresas estatais;
	
	
	lucro que tem com operações financeiras, e a aplicação deste lucro;
	
	
	a cobrança de tributos e a sua conversão em renda estatal;
	
	
	a administração de qualquer entrada de dinheiro nos cofres públicos.
	
	
	a obtenção, a administração e a aplicação dos recursos financeiros;
	
	
		8.
		Em relação à lei de diretrizes orçamentárias, pode-se dizer que: I - compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal. II - orientará a elaboração da lei orçamentária anual. III - disporá sobre as alterações na legislação tributária. IV - estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. V - compreenderá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. Quais estão corretas?
		
	
	
	
	 Apenas a I e a II.
	
	
	 A I, a II, a III, a IV e a V.
	
	
	 Apenas a I.
	
	
	 Apenas a I, a II, a III e a IV.
	
	
	 Apenas a I, a II e a III.
	
		1.
		Acerca do Princípio da Legalidade Tributária, analise as alternativas a seguir e marque a opção correta: I- O Princípio da Legalidade, segundo a CF de 1988 se expressa no sentido de ser vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. II- Segundo a CF de 1988, podemos afirmar que cuidou o legislador constituinte de estabelecer exceções ao princípio da legalidade, no que tange à fixação da alíquota, nos impostos com caráter notadamente regulatório e extrafiscal, determinando que apenas as alíquotas máxima e mínima fossem previstas em Lei. III- Os Impostos: Imposto de Importação ¿ II, Imposto de Exportação ¿ IE, Imposto sobre produtos industrializados ¿ IPI, Imposto sobre operações financeiras ¿ IOF e o Imposto de Renda são exceções ao Princípio da Legalidade Tributária. IV- De acordo com o Princípio da Legalidade não basta a mera previsão abstrata da instituição ou majoração de um Tributo na Lei, é necessário que todos os elementos necessários a formação da relação jurídico-tributário entre Fisco e contribuinte estejam nela delimitados. V- Em regra a Lei apta a instituir tributo é a LEI ORDINÁRIA, contudo os Tributos: Imposto sobre Grandes Fortunas Art. 153, VII, da CF/88, Empréstimo Compulsório Art. 148 da CF/88, Impostos Residuais da União Art. 154, I da CF/88 e as Contribuições Previdenciárias Novas ou Residuais - Art. 195, § 4º da CF/88 somente podem ser criadas através de Lei Complementar.
		
	
	
	
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	
	São corretas as alternativas I, II IV e V e falsa a alternativa III.
	
	
	Somente são erradas as alternativas III e V.
	
	
	Todas as assertivas estão erradas.
	
	
	Somente estão corretas as alternativas III e V.
	
	
		2.
		A Constituição Federal estabelece a competência tributária, conceito que atribui a um determinado ente o poder de tributar. Tal poder foi dividido entre os entes federativos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Tal medida consagrou o princípio do federalismo, que está ligado, EXCETO:
		
	
	
	
	
	ao princípio da igualdade
	
	
	ao princípio da autonomia.
	
	
	ao princípio da anterioridade
	
	
	ao princípio da irretroatividade
	
	
	ao princípio da competência
	
	
		3.
		Por competência tributária residual entende-se:
		
	
	
	
	
	C)- A faculdade de os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também instituírem taxas e contribuições sociais, cobradas de seus servidores para o custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e de assistência social.
	
	
	D)- A faculdade da União de instituir, mediante lei complementar, impostos não expressamente previstos em sua competência tributária, desde que não-cumulativos e que tenham base de cálculo e fatos geradores diversos daqueles já discriminados pela Constituição Federal.
	
	
	B)- A faculdade da Uniãode instituir, mediante lei complementar, empréstimos compulsórios e, mediante lei ordinária, impostos extraordinários.
	
	
	A)- A faculdade de os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também instituírem taxas e contribuições de melhoria.
	
	
		4.
		As imunidades devem estar expressas:
		
	
	
	
	
	a) em Convênios Interestaduais
	
	
	d) na Constituição Federal
	
	
	c) em Lei Complementar Estadual
	
	
	b) em Lei Complementar Federal
	
	
	e) em Resoluções do Senado Federal
	
	
		5.
		A empresa Lincoln Importação e Exportação Ltda. tem por objeto social a importação de equipamentos para a indústria naval. Em relação aos tributos aduaneiros incidentes em cada importação e ao Imposto de Renda pago mensalmente pela empresa, tem-se as seguintes modalidades de lançamento:
		
	
	
	
	
	Declaração e homologação
	
	
	Arbitramento e ofício
	
	
	Ofício e homologação
	
	
	Ofício e ofício
	
	
	Homologação e arbitramento
	
	
		6.
		Identifique o Princípio que preceitua que não há tributo sem lei que o institua ou o majore:
		
	
	
	
	
	Princípio da Anterioridade.
	
	
	Princípio da Igualdade.
	
	
	Princípio da Formalidade.
	
	
	Princípio da Legalidade.
	
	
	Princípio da Isonomia.
	
	
		7.
		Analisando as espécies de competência tributária, podemos afirmar, EXCETO:
		
	
	
	
	
	C)- Somente o Distrito Federal possui competência tributária cumulativa.
	
	
	B)- São exemplos de tributos que possuem competência comum as taxas e a contribuição de melhoria.
	
	
	A)- A competência Comum é aquela atribuída a uma ou mais entidades políticas.
	
	
	D)- É incorreto afirmar que a competência privativa é aquela atribuída específica e exclusivamente a um ente político, ou seja, "ocorre quando apenas uma pessoa política pode tributar determinado fato, excluindo-se a competência dos demais entes (ex.: IPI)".
	
	
		8.
		São denominados de tributos vinculados, isto quer dizer:
		
	
	
	
	
	são vinculados a uma atividade estatal; são todos os tributos em geral;
	
	
	têm esta denominação, pois a sua criação e sua cobrança independem de qualquer atividade ou serviço em relação ao contribuinte, estamos falando dos impostos;
	
	
	os tributos vinculados são aqueles pagos em caráter extraordinário, como, por exemplo, as taxas que podem ser criadas na iminência de guerra externa;
	
	
	estes tributos são os que têm um sujeito ativo que pode variar; ele não é vinculado ao tributo.
	
	
	são denominados de vinculados porque dependem de uma atividade ou serviço público, são vinculados a uma atividade estatal para que possa ser criado, estamos falando das taxas;
		1.
		São hipóteses legais de responsabilidade tributária, EXCETO:
		
	
	
	
	
	responsabilidade de terceiros
	
	
	responsabilidade dos pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
	
	
	responsabilidade por infrações
	
	
	responsabilidade por sucessão hereditária
	
	
	responsabilidade por interesse comercial
	
	
		2.
		Podemos dizer que o nascimento do tributo se dá:
		
	
	
	
	
	no momento em que é delegada a capacidade tributária passiva
	
	
	no momento em que o sujeito passivo pratica o fato gerador que está descrito na hipótese de incidência
	
	
	quando é arrecadado pelo ente político competente
	
	
	quando é realizada a prática do fato gerador pelo sujeito ativo
	
	
	no momento em que é criada a lei tributária pela pessoa política competente
	
	
		3.
		"Não se poderá admitir diferente tributação em razão de função ou ocupação profissional exercida pelo sujeito passivo", é texto que coaduna com qual limitação ao poder de tributar?
		
	
	
	
	
	irretroatividade
	
	
	Não confisco
	
	
	uniformidade
	
	
	Isonomia
	
	
	anterioridade
	
	
		4.
		Muito se tem discutido acerca da repartição da receita oriunda dos royalties do petróleo. A batalha política, legislativa e jurisprudencial tem em meta atender aos interesses e às reais necessidades financeiras de cada ente da federação interessado. O tema cuida em especial de previsão constitucional que assegura "nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da Administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração"(art. 20, §1º da CRFB/88). Tais recursos são importantes para o ente federativo e fazem parte de seu orçamento como:
		
	
	
	
	
	receita pública derivada
	
	
	faturamento público
	
	
	receita pública originária
	
	
	crédito público suplementar
	
	
	despesa pública ordinária
	
	
		5.
		São elementos da obrigação tributária:
		
	
	
	
	
	partes, sujeito ativo, sujeito passivo e causa.
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo e causa.
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo e Estado.
	
	
	partes, objeto e lei.
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo, objeto e causa
	
	
		6.
		O sujeito passivo, entendido como tal aquele que tem o dever jurídico de adimplir as obrigações tributárias divide-se em:
		
	
	
	
	
	devedor de boa fé e sonegador
	
	
	credor e devedor
	
	
	contribuído e contribuinte
	
	
	contribuinte e responsável
	
	
	contribuinte principal e acessório
	
	
		7.
		Trata-se de tributo de competência privativa dos Municípios:
		
	
	
	
	
	A taxa de licenciamento anual de veículos
	
	
	A contribuição social sobre o lucro
	
	
	A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública
	
	
	A contribuição de melhoria decorrente de obras públicas
	
	
	O empréstimo compulsório sobre combustíveis
	
	
		8.
		O dever de pagar tributos decorre do acontecimento do fato gerador, que, por meio das espécies tributárias, deverá contribuir para as atividades estatais, ou será obrigado a pagar os tributos por ter demonstrado capacidade econômica ou contributiva conforme a lei. Por isso alguns tributos não são contraprestacionais, tais como:
		
	
	
	
	 os impostos que se fundamentam na solidariedade social
	
	
	 as contribuições de melhoria que são exigidas do contribuinte, independentemente de qualquer contraprestação estatal
	
	
	 as taxas que por um fator de riqueza do contribuinte é exigida por ter acontecido um fato geral de auferir renda
	
	
	 a taxa de polícia que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia
	
	
	 a taxa de serviço que tem como fato gerador a utilização efetiva de um serviço público
	
		1.
		O Código Tributário Nacional autoriza a cobrança de taxa que tenha como fato gerador a prestação de serviço público, quando o serviço for:
		
	
	
	
	
	prestado ao contribuinte, ainda que não seja atribuição da entidade prestá-lo
	
	
	posto à disposição do contribuinte por entidade privada vinculada à administração pública
	
	
	posto à disposição do contribuinte por entidade que tenha atribuição de prestá-lo
	
	
	prestado ao contribuinte por entidade privada vinculada à administração pública
	
	
		2.
		Identifique a opção correta que define segundo a Legislação Tributária os tributos:
		
	
	
	
	
	Éuma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (portarias criam tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (decretos criam tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei deixa livre ao Estado como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (facultativa) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
		3.
		O Governador do Rio de Janeiro resolveu editar lei para recuperar créditos tributários em atraso, dispondo que os contribuintes que tivessem débitos de até R$ 1.000,00, estariam automaticamente perdoados; entre R$ 1.000,01 e R$ 5.000,00, poderiam pagar o tributo sem multa; e a partir de R$ 5.000,01, poderiam dividir o pagamento em até 120 parcelas mensais. Em relação ao crédito tributário, trata-se de hipóteses de, respectivamente:
		
	
	
	
	
	Moratória, prescrição e decadência
	
	
	Moratória, remissão e parcelamento
	
	
	Parcelamento, suspensão e pagamento
	
	
	Remissão, anistia e parcelamento
	
	
	Parcelamento, anistia e isenção
	
	
		4.
		O Tributo para ser exigido ou aumentado depende de:
		
	
	
	
	
	Portaria
	
	
	Decreto
	
	
	Medida Provisória
	
	
	Lei
	
	
	Resolução
	
	
		5.
		É um tributo vinculado a uma contraprestação do Estado pela valorização de um imóvel em razão de uma obra pública:
		
	
	
	
	
	Taxa de Melhoria.
	
	
	ITR
	
	
	Contribuição de Melhoria.
	
	
	Empréstimo Compulsório.
	
	
	IPTU
	
	
		6.
		Acerca da espécie tributária TAXA, é INCORRETO afirmar:
		
	
	
	
	
	As taxas são tributos não vinculados.
	
	
	A taxa é um tributo que é vinculado a prestação de um serviço público, ou ao exercício do poder de polícia.
	
	
	As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
	
	
	Taxas são tributos em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
	
	
	A primeira característica da taxa é ser tributo cujo fato gerador é vinculado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
	
	
		7.
		Acerca da espécie tributária EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, é INCORRETO afirmar:
		
	
	
	
	
	Os empréstimos compulsórios são tributos de competência exclusiva dos Municípios e do Distrito Federal.
	
	
	A instituição de empréstimos compulsórios é autorizada em caso de calamidade pública guerra externa ou sua iminência (art.148, I da CF).
	
	
	A Constituição Federal de 1988 trata dos empréstimos compulsórios no seu art. 148, separando-os em duas espécies, respectivamente, nos incisos I e II desse artigo, em razão de não serem idênticos os seus regimes jurídicos.
	
	
	A instituição de empréstimos compulsórios é autorizada em caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (art.148,II da CF).
	
	
		8.
		Município institui contribuição de melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício de 2008. Esta contribuição de melhoria é:
		
	
	
	
	indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos moradores.
	
	
	devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes.
	
	
	indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra.
	
	
	indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de valorização em razão da obra pública.
	
	
	devida, por ter por fato gerador obra pública.
	
		1.
		Segundo Sacha Calmon Navarro Coêlho, o artigo 110 do CTN veda que o legislador infraconstitucional possa alterar conceitos e institutos de direito privado, com o fito de expandir a sua competência tributária prevista no texto constitucional, tendo como objetivo:
	
	
	
	
	
	Preservar a rigidez do sistema na repartição das competências tributárias apenas aos Estados.
	
	
	Preservar a rigidez do sistema na repartição das competências tributárias aos entes da federação.
	
	
	Preservar a flexibilidade do sistema na repartição das competências tributárias aos entes da federação.
	
	
	Preservar a rigidez do sistema na repartição das competências tributárias apenas dos Municípios.
	
	
	Preservar a rigidez do sistema na repartição das competências tributárias ao Distrito Federal.
	
	
		2.
		É baseado na superioridade de uma fonte de produção jurídica sobre outras.Em caso de conflito entre normas de diferentes níveis, a de nível mais alto, qualquer que seja a ordem cronológica terá prevalência em relação à de nível mais baixo, este conceito se refere:
	
	
	
	
	
	Critério da Especialidade.
	
	
	Critério Legal.
	
	
	Critério da Supremacia.
	
	
	Critério Cronológico.
	
	
	Critério Hierárquico.
	
	
		3.
		Por meio de lei publicada em junho de 2006, a Câmara dos vereadores de Rondônia estabelece que os serviços relativos às cerimônias de casamento realizados por católicos passarão a pagar ISS por evento, sendo que cerimônias relizadas por templos budistas terão alíquotas mais altas. Com base no caso em tela, pode-se admitir:
	
	
	
	
	
	não são imunes de tributação a renda obtida com as doações dos fiéis e o lucro obtido com aplicações financeiras.
	
	
	estão imunes de cobrança tributária apenas o prédio onde se realizam os cultos e veículos utilizados como templos móveis
	
	
	taxas podem ser cobradas sem prejuízo do que a CF prevê sobre imunidade religiosa
	
	
	veículos utilizados como templos móveis não ficam imunes de tributação
	
	
	Segundo o art. 150 da CF, é vedado (à União, Estados, DF e Municípios) instituir impostos e taxas sobre templos de qualquer natureza
	
	
		4.
		Se duas normas forem conflitantes e do mesmo nível ou escalão, prevalecerá a que por último foi editada, identificamos neste caso:
	
	
	
	
	
	Critério Superior.
	
	
	Critério da Especialidade.
	
	
	Critério Hierárquico.
	
	
	Critério Cronológico.
	
	
	Critério Legal.
	
	
		5.
		O lançamento tributário:
	
	
	
	
	
	pode ser feito de ofício, por declaração ou homologação.
	
	
	não permite impugnação.
	
	
	só pode ser por homologação.
	
	
	uma vez concluído, não pode ser alterado por impugnação, recurso de ofício, iniciativa da autoridade administrativa,nos casos previstos em lei.
	
	
	não será convertido em moeda nacional no dia da ocorrência do fato gerador, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira.
	
	
		6.
		Acerca do previsto na legislação tributária, após analisar as assertivas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	
	
	Já nos casos de sanções tributárias o CTN em seu Artigo 106, II, "c", manda aplicar retroativamente a lei nova, quando mais favorável ao acusado do que a lei vigente à época da ocorrência do fato, prevalece assim, a lei mais branda. É a chamada retroatividade benigna em matéria de infrações.
	
	
	Vigência ou eficácia jurídica: é qualidade da regra jurídica (que existe é válida ou inválida) e que está apta a produzir efeitos jurídicos, isto é, incidir/juridicizar o fato ocorrido no mundo real que anteriormente foi previsto em abstrato.
	
	
	No Direito Tributário, em nenhuma hipótese se admite a retroatividade da lei, frente ao Princípio da Irretroatividade Tributária.
	
	
	A legislação tributária não prevê nenhuma das hipóteses acima.
	
	
	Eficácia social ou efetividade: é a repercussão dos efeitos normativos ocorridos no mundo real, na ordem dos fatos sociais, por força da incidência que produz efeito na realidade.
	
	
		7.
		Aplica-se ao caso emergente para o qual não existe previsão legal, a norma estabelecida para hipótese semelhante. Este conceito se trata da:
	
	
	
	
	
	Analogia.
	
	
	Interpretação.
	
	
	Hermenêutica.
	
	
	Eficácia.
	
	
	Equidade.
	
	
		8.
		Quanto às regras de direito tributário, não representa matéria reservada à lei complementar:
	
	
	
	
	
	(a) empréstimos compulsórios
	
	
	(c) definições de fatos geradores e bases de cálculo.
	
	
	(d) criação de novos impostos, não regulamentados pela Constituição Federal
	
	
	(b) contribuições de melhoria
		1.
		Tomando por base o que estudamos sobre o Direito Tributário e Financeiro podemos definir orçamento da seguinte forma (assinale a opção correta):
		Quest.: 1
	
	
	
	
	É o ato complexo dos poderes legislativo e Judiciário, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo do poder executivo, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo do poder executivo, que prevê e fixa despesas e receitas para um período indeterminado.
	
	
	É o ato complexo dos poderes executivo e Judiciário, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
	
	É o ato complexo dos poderes executivo e legislativo, que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período.
	
		2.
		Sabemos que o homem é por natureza um ser social, pois que por si só é incapaz de prover todas as suas necessidades básicas de forma satisfatória, e, além disto, não tem somente as necessidades básicas, possui outras. O Estado é decorrência dessa natureza social do homem, visto que este ¿ o homem - abre mão de parte de sua liberdade em prol do bem comum e para ver as necessidades públicas satisfeitas. O Estado pode ser conceituado como conjunto de pessoas reunidas objetivando um fim comum, em um dado território, sob a tutela de um poder político soberano. Desse conceito podemos abstrair os elementos constitutivos dos Estados, quais sejam o povo, o território, a soberania e o poder. Para que o Estado alcance os seus objetivos ele necessita de recursos, utilizando-se para isto da sua atividade financeira, que pode ser resumida como sendo:
		Quest.: 2
	
	
	
	
	a administração de qualquer entrada de dinheiro nos cofres públicos.
	
	
	a obtenção, a administração e a aplicação dos recursos financeiros;
	
	
	a cobrança de tributos e a sua conversão em renda estatal;
	
	
	somente a aplicação dos recursos que o Estado obtém com a venda de empresas estatais;
	
	
	lucro que tem com operações financeiras, e a aplicação deste lucro;
	
		3.
		O município mantém serviço regular de coleta de lixo domiciliar, exigindo das pessoas lá domiciliadas por esse serviço:
		Quest.: 3
	
	
	
	
	imposto sobre serviços de qualquer natureza.
	
	
	contribuição de melhoria, uma vez que irá valorizar os imóveis.
	
	
	taxa ou imposto, conforme a caso.
	
	
	taxa de serviço.
	
	
	imposto predial e territorial urbano.
	
		4.
		A Constituição Federal estabelece a competência tributária, conceito que atribui a um determinado ente o poder de tributar. Tal poder foi dividido entre os entes federativos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Tal medida consagrou o princípio do federalismo, que está ligado, EXCETO:
		Quest.: 4
	
	
	
	
	ao princípio da competência
	
	
	ao princípio da autonomia.
	
	
	ao princípio da irretroatividade
	
	
	ao princípio da anterioridade
	
	
	ao princípio da igualdade
	
		5.
		O dever de pagar tributos decorre do acontecimento do fato gerador, que, por meio das espécies tributárias, deverá contribuir para as atividades estatais, ou será obrigado a pagar os tributos por ter demonstrado capacidade econômica ou contributiva conforme a lei. Por isso alguns tributos não são contraprestacionais, tais como:
		Quest.: 5
	
	
	
	
	a taxa de polícia que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia
	
	
	as contribuições de melhoria que são exigidas do contribuinte, independentemente de qualquer contraprestação estatal
	
	
	os impostos que se fundamentam na solidariedade social
	
	
	as taxas que por um fator de riqueza do contribuinte é exigida por ter acontecido um fato geral de auferir renda
	
	
	a taxa de serviço que tem como fato gerador a utilização efetiva de um serviço público
	
		6.
		Podemos dizer que o nascimento do tributo se dá:
		Quest.: 6
	
	
	
	
	no momento em que é criada a lei tributária pela pessoa política competente
	
	
	quando é realizada a prática do fato gerador pelo sujeito ativo
	
	
	quando é arrecadado pelo ente político competente
	
	
	no momento em que é delegada a capacidade tributária passiva
	
	
	no momento em que o sujeito passivo pratica o fato gerador que está descrito na hipótese de incidência
	
		7.
		José é gerente financeiro da empresa ABC Indústria e Comércio Ltda., tendo um salário mensal de R$ 5.000,00, do qual são descontados o Imposto de Renda e a Contribuição Previdenciária. Em relação a estes tributos, pode-se dizer que:
		Quest.: 7
	
	
	
	
	José é o responsável pelo recolhimento.
	
	
	A empresa ABC Ltda. é a responsável tributária.
	
	
	José é o sujeito ativo da obrigação tributária principal.
	
	
	A empresa ABC Ltda. é contribuinte.
	
	
	A empresa ABC Ltda. é sujeito ativo.
	
		8.
		Será o _________o responsável pela caracterização do tributo, bem como definir se é taxa, imposto ou contribuição de melhoria.
		Quest.: 8
	
	
	
	
	Juiz
	
	
	Fato gerador
	
	
	Imposto
	
	
	Valor
	
	
	Legislador
	
		9.
		Dentre os impostos que são recolhidos em nosso país, quais são os impostos sujeitos ao princípio da não cumulatividade:
		Quest.: 9
	
	
	
	
	O IPI e o IOF
	
	
	O ICMS, o IPI e o IOF
	
	
	O ISS e o IPTU
	
	
	O IPI, o ICMS e o IPTU
	
	
	O IPI e o ICMS
	
		10.
		O Código Tributário Nacional é considerado:
		Quest.: 10
	
	
	
	
	Tratado.
	
	
	Decreto-lei.
	
	
	Lei complementar.
	
	
	Lei ordinária.
	
	
	Instrução normativa.
		1.
		Sabemos que o homemé por natureza um ser social, pois que por si só é incapaz de prover todas as suas necessidades básicas de forma satisfatória, e, além disto, não tem somente as necessidades básicas, possui outras. O Estado é decorrência dessa natureza social do homem, visto que este ¿ o homem - abre mão de parte de sua liberdade em prol do bem comum e para ver as necessidades públicas satisfeitas. O Estado pode ser conceituado como conjunto de pessoas reunidas objetivando um fim comum, em um dado território, sob a tutela de um poder político soberano. Desse conceito podemos abstrair os elementos constitutivos dos Estados, quais sejam o povo, o território, a soberania e o poder. Para que o Estado alcance os seus objetivos ele necessita de recursos, utilizando-se para isto da sua atividade financeira, que pode ser resumida como sendo:
		Quest.: 1
	
	
	
	
	a obtenção, a administração e a aplicação dos recursos financeiros;
	
	
	lucro que tem com operações financeiras, e a aplicação deste lucro;
	
	
	a administração de qualquer entrada de dinheiro nos cofres públicos.
	
	
	a cobrança de tributos e a sua conversão em renda estatal;
	
	
	somente a aplicação dos recursos que o Estado obtém com a venda de empresas estatais;
	
		2.
		A Constituição Federal de 1988 estabelece, no Artigo 165, quais as leis orçamentárias que deverão ser propostas para:
		Quest.: 2
	
	
	
	
	Regular a cobrança de tributos;
	
	
	Regular as finanças do Estado;
	
	
	Regular a cobrança de impostos;
	
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	
	Regular as despesas recorrentes;
	
		3.
		Analisando as espécies de competência tributária, podemos afirmar, EXCETO:
		Quest.: 3
	
	
	
	
	B)- São exemplos de tributos que possuem competência comum as taxas e a contribuição de melhoria.
	
	
	A)- A competência Comum é aquela atribuída a uma ou mais entidades políticas.
	
	
	C)- Somente o Distrito Federal possui competência tributária cumulativa.
	
	
	D)- É incorreto afirmar que a competência privativa é aquela atribuída específica e exclusivamente a um ente político, ou seja, "ocorre quando apenas uma pessoa política pode tributar determinado fato, excluindo-se a competência dos demais entes (ex.: IPI)".
	
		4.
		O STF já admitiu que uma taxa que remunera serviços notariais e de registro seja estabelecida em valores fixos alocados em faixas, a depender do valor do imóvel objeto do negócio, contudo, as taxas devem ter sua base de cálculo própria e não podem ter por base:
		Quest.: 4
	
	
	
	
	a base de cálculo própria de imposto
	
	
	a base de cálculo que é relacionada com a contraprestação estatal
	
	
	a base de cálculo própria de uma taxa
	
	
	a base de cálculo fixada em acordo com a contraprestação do Estado
	
	
	a base de cálculo de uma taxa de contraprestação
	
		5.
		Sobre lançamento tributário e, considerando o que estudamos e discutimos em nossa disciplina, é INCORRETO afirmar:
		Quest.: 5
	
	
	
	
	Lançamento é o procedimento administrativo que busca verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular ou, por outra forma, definir o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
	
	
	Com a determinação do valor do crédito tributário e a notificação do particular (fase oficiosa), o lançamento só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo (fase contenciosa); recurso de ofício e iniciativa da própria autoridade administrativa, nos caso previstos em lei (Artigo 149 do CTN).
	
	
	São quatro as modalidades de lançamento: Lançamento de Ofício; Lançamento por Declaração, Lançamento por Homologação e Lançamento por opção.
	
	
	Lançamento de Ofício é aquele feito por iniciativa da autoridade administrativa, independente de qualquer colaboração do sujeito passivo. É o caso do IPTU e IPVA.
	
		6.
		São elementos da obrigação tributária:
		Quest.: 6
	
	
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo, objeto e causa
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo e Estado.
	
	
	partes, objeto e lei.
	
	
	partes, sujeito ativo, sujeito passivo e causa.
	
	
	sujeito ativo, sujeito passivo e causa.
	
		7.
		O tributo tem papel importante, pois a sua arrecadação garante a formação de receitas capazes de contribuir para o desenvolvimento do Estado. De acordo com o CTN, é elemento essencial da definição de tributo:
		Quest.: 7
	
	
	
	
	e) constituir prestação pecuniária alternativa
	
	
	a) ser sanção de ato ilícito
	
	
	d) ser pago com a prestação de serviços
	
	
	3) constituir prestação pecuniária compulsória
	
	
	2) constituir a sua atividade administrativa plenamente discricionária
	
		8.
		O exercício do poder de polícia, pelo Estado, havendo lei instituidora, autoriza a cobrança de:
		Quest.: 8
	
	
	
	
	e) empréstimo compulsório
	
	
	c) contribuição de melhoria
	
	
	b) impostos e taxas
	
	
	a) taxas
	
	
	d) contribuição especial;
	
		9.
		Marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opção correspondente.( ) A autorização para que loja coloque anúncio luminoso na porta externa, concedida (a autorização) pela administração municipal, pode ensejar a cobrança, pelo Município, de uma taxa fundada no seu poder de polícia.( ) A União, por meio de lei complementar e atendendo a relevante interesse social, poderá conceder isenção de taxas estaduais.( ) Criança de doze anos de idade não pode ser sujeito passivo de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.( ) Tributo exigido em virtude de serviços públicos postos à disposição do contribuinte, mas não utilizados por ele, constitui taxa de serviço.
		Quest.: 9
	
	
	
	
	F, V, V, F
	
	
	V, V, V, V
	
	
	V, V, F, F
	
	
	F, F, F, F
	
	
	V, F, F, V
	
		10.
		Pelo Código tributário nacional em que hipótese é vedado utilizar-se a analogia?
		Quest.: 10
	
	
	
	
	para facultar a remissão
	
	
	para exigir tributo não previsto em lei
	
	
	para interpretar a norma tributária
	
	
	para parcelar tributo
	
	
	para escolher contribuinte
		1.
		Sabemos que o homem é por natureza um ser social, pois que por si só é incapaz de prover todas as suas necessidades básicas de forma satisfatória, e, além disto, não tem somente as necessidades básicas, possui outras. O Estado é decorrência dessa natureza social do homem, visto que este ¿ o homem - abre mão de parte de sua liberdade em prol do bem comum e para ver as necessidades públicas satisfeitas. O Estado pode ser conceituado como conjunto de pessoas reunidas objetivando um fim comum, em um dado território, sob a tutela de um poder político soberano. Desse conceito podemos abstrair os elementos constitutivos dos Estados, quais sejam o povo, o território, a soberania e o poder. Para que o Estado alcance os seus objetivos ele necessita de recursos, utilizando-se para isto da sua atividade financeira, que pode ser resumida como sendo:
		Quest.: 1
	
	
	
	
	lucro que tem com operações financeiras, e a aplicação deste lucro;
	
	
	a cobrança de tributos e a sua conversão em renda estatal;
	
	
	a administração de qualquer entrada de dinheiro nos cofres públicos.
	
	
	somente a aplicação dos recursos que o Estado obtém com a venda de empresas estatais;
	
	
	a obtenção, a administração e a aplicação dos recursos financeiros;
	
		2.
		Não está ligada à finalidade da Atividade Financeira do Estado:
		Quest.: 2

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