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Organização do Trabalho e Controle do Trabalhador

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1º Estudo Dirigido
Trabalho é a atividade responsável por modificar elementos da natureza de modo a torná-los úteis para satisfazer melhor as necessidades do trabalhador. O trabalho humano é baseado na capacidade de planejar previamente, enquanto o trabalho animal é meramente instintivo. Além disso, o homem freqüentemente utiliza força de trabalho alheia para realização de algo idealizado por ele, algo que não ocorre com os animais; tal prática representa uma forma de dominação
Diferentemente da máquina, o trabalho humano não é uma atividade previsível, uma vez que os trabalhadores possuem infinito potencial, apesar de limitados por suas características físicas e estado emocional. Assim, a força de trabalho constitui uma mercadoria fundamental para expansão do capital e, visando aproveitá-la ao máximo, o trabalhador passa a ser visto como parte do meio de produção, tornando-se tão específico que perde sua capacidade criativa; torna-se alienado.
A relação homem-trabalho é profunda e bem vista pelo próprio homem. Esse já não vê o trabalho como uma simples atividade, mas sim, como uma modificação recíproca, na qual alterar a natureza o dignifica. 
Inicialmente, a gerência era exercida pelos próprios proprietários das oficinas/cooperativas, nos moldes da produção através da subcontratação. Com a expansão das grandes indústrias, tornou-se necessário o surgimento do gerente como coordenador e organizador de pessoas, tarefas e finanças.
 A divisão social do trabalho compreende os tipos de trabalho oferecidos por cada classe, divididos em trabalhos físicos e intelectuais. Representantes da primeira classe são pedreiros e operários, por exemplo, enquanto da segunda são professores e engenheiros. A divisão sexual do trabalho refere-se às atividades exercidas especificamente somente por homens ou mulheres. A divisão intelectual e manual do trabalho aproxima-se da divisão social: historicamente, pessoas ricas exercem atividades intelectuais, enquanto as mais pobres atividades que exigem esforço físico. A divisão técnica do trabalho diz respeito às habilidades/conhecimentos de cada indivíduo em relação a determinadas tarefas.
O Princípio de Babbage significa, em termos técnicos, que o barateamento da produção pode ser alcançado através da divisão do ofício em tarefas menores. Socialmente, tal princípio significa o aumento do processo de alienação do trabalhador, uma vez que este fica ‘preso’ à realização de somente uma atividade
O método Taylorista de organização do trabalho defendia não somente que a administração deveria ser feita através de práticas científicas, mas principalmente a racionalização do trabalho, ou seja, sua subdivisão em tarefas; desse modo, cada trabalhador desempenharia determinada função, sem interferir em outros aspectos de funcionamento da indústria. Taylor objetivava com isso gerar lucro e ascensão industrial através da agilidade dos trabalhadores e eficácia dos gerentes.
Para Taylor, um dia ótimo de trabalho consistia em um dia no qual o funcionário trabalhasse em ritmo acelerado, que rendesse lucros à empresa, mas ao mesmo tempo, sem causar danos à sua saúde, o que possibilita que tal ritmo possa ser mantido ao longo dos anos. Eram vistos como obstáculos para maior produtividade do trabalhador os períodos ociosos, denominados ‘Marca-Passos’. Tais períodos podiam ser de origem natural, que corresponde ao ócio inerente ao ser humano, ou sistemático, que relaciona o homem com seus semelhantes, suas intenções e pensamentos.
O controle do trabalhador pré-Taylor era apenas parcial: os gerentes pressionavam pessoalmente os trabalhadores a fim de obter os produtos acabados e não tinham qualquer domínio sobre o modo de pensar dos mesmos. Com a instituição do modo Taylorista de organização, o trabalhador era controlado não somente pelo gerente em pessoa, como também pelo ritmo da produção em série, que padronizava o tempo e os movimentos do operário. Além disso, a racionalização de tarefas contribuiu para a alienação do trabalhador, o que, de certa forma, permitia o controle intelectual do mesmo.
O caso Schmidt consistiu em um exemplo de exploração do máximo potencial dos trabalhadores. Primeiramente, o gerente seleciona um trabalhador ambicioso para difundir o método na empresa; o trabalhador selecionado é do tipo ‘boi’, aquele que realiza as tarefas ordenadas sem contestação. Este, ao receber certo reconhecimento por parte da gerência, estimula os outros a agir da mesma forma e, assim, aumentar ao máximo a produtividade e, conseqüentemente, os lucros da empresa. No emprego de tal método, são utilizados princípios das ciências sociais e humanas, uma vez que as relações interpessoais dentro da empresa, bem como os sentimentos e as emoções do trabalhador (tais como o orgulho que Schmitd sente de ser exemplo, ou a vontade dos demais de ser como ele) são levados em consideração.
2º Estudo Dirigido
A esteira, que mecanizava a produção, levando o trabalho ao trabalhador. Com isso, a empresa passa a controlar mais ainda a velocidade de produção, extinguindo quase por completo os tempos ociosos (‘marca-passos’).
Ford buscava modificar o estilo de vida do trabalhador e da população em geral, fazendo com que estes se tornassem consumidores de produtos industrializados, de modo que a produção em massa fizesse sentido.
Antes da 2ª Guerra Mundial não havia mercado consumidor consolidado, isto é, a população não ganhava suficientemente bem para sustentar o consumo; além disso, a jornada de trabalho era extremamente longa, o que impossibilitava que a população possuísse horas de lazer longas o bastante para que pudessem usufruir de bens de consumo. Após a 2ª Guerra Mundial, com a extinção de regimes totalitários, houve uma explosão no número de empregos, incentivados pelos Governos que buscavam reerguer as economias no pós-guerra. Tais empregos apresentavam melhores condições de trabalho, o que possibilitou a implantação do Fordismo nas indústrias.
Após a Grande Depressão, com as políticas intervencionistas do Estado (New Deal), o modelo fordista de produção foi efetivamente aplicado pela primeira vez, como forma de dinamizar a economia. Na Europa, isso só aconteceu após a 2ª Guerra Mundial.
Por proporcionar boas condições de trabalho e ser apoiado pelo próprio Estado, os sindicatos adotaram o fordismo e passaram a funcionar apenas como organização de barganha por melhores salários.
O Fordismo ajudou na implantação da política de Bem Estar Social (Welfare State), uma vez que proporcionava aos seus trabalhadores razoáveis condições de trabalho, com jornada de duração aceitável e salários suficientemente bons para que os trabalhadores tornassem-se consumidores.
Sobre o Filme: “Tempos Modernos”
O relógio, tão presente no filme apresentado, representa a padronização de tempos e movimentos dos operários dentro da fábrica e o controle exercido pela gerência na velocidade de produção. Os movimentos operários referem-se não somente à luta por melhores condições de trabalho, mas também a protestos contra a alienação que é sofrida pelo trabalhador, quando a racionalização de tarefas é posta em prática. Já o ambiente fabril é responsável por mostrar o dia-a-dia do trabalhador quando inserido nesse contexto de produção em série e acelerada; representa a opressão sofrida pelo operário frente a sociedade industrial recém formada.
A máquina de almoço que aparece no filme serve para alimentar os operários enquanto estes trabalham, o que evita que a produção seja interrompida. Tal máquina serve para acabar com os chamados ‘Marca-Passos’ da teoria taylorista, os tempos mortos em que os trabalhadores deixam de produzir.
Da mesma forma, a tela no banheiro, utilizada pela gerência para espionar os trabalhadores, evita tempos ociosos: os operários não podem demorar no banheiro sem motivo, pois estão sendo espionados e, portanto, estão sujeitos a serem repreendidos.
A esteira rolante significa a total divisão do trabalho entre os operários: a mercadoria é levadaa cada trabalhador através da esteira; este tem um tempo determinado para realizar sua tarefa até que o produto seja repassado para o próximo trabalhador; o tempo para realização do serviço é tão pequeno que o operário concentra-se somente naquilo durante longos períodos de tempo, o que aumenta ainda mais sua alienação.
3º Estudo Dirigido
Essa nova organização de trabalho foi implantada no período de 1950 a 1970, na Toyota. Foi criada com o intuito de rapidamente concorrer com a indústria norte-americana após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial. Com o modelo toyotista, os japoneses ergueram barreiras alfandegárias, concederam empréstimos subsidiados a companhias nacionais, encorajaram a concentração das indústrias automobilísticas, racionalizaram o ramo das autopeças e desenvolveram a infra-estrutura. Apesar de utilizarem o modo taylorista-fordista de produção em série, se diferenciavam ao investirem pesado no potencial de pesquisa e criatividade, se adaptando a então atual situação do país, com a produção just-in-time, isto é, produzindo conforme a demanda.
Baseado nos supermercados norte-americanos, que enchem as prateleiras conforme as compras são realizadas, o sistema toyotista funciona produzindo um estoque mínimo de mercadorias, que por sua vez é renovado assim que acaba, ou seja, produz conforme a demanda do mercado consumidor.
O Sistema Toyotista tem sua gestão de produção e administração regidos por valores diferentes dos aplicados no modelo taylorista-fordista. No toyotismo, a produtividade deve ser obtida internamente (uma vez que não há a busca da produtividade através da produção em série e em larga escala), ganhando assim, um novo sentido. Para alcançá-la, é tirado proveito da flexibilidade dada ao trabalhador (des-especialização), pois isso permite que ele se adapte facilmente a novas demandas e ajustes feitos com relação à quantidade a ser produzida, aumentando sua produtividade quando é necessário.
Os Círculos de Controle de Qualidade (CCQ’s) tiveram origem no Japão por volta de 1962 e consistem basicamente em grupos voluntários de funcionários, pertencentes à mesma área de trabalho ou não, que recebem treinamento e tentam melhorar seu desempenho, reduzir custos e aumentar a eficiência da produção, principalmente no que se refere à qualidade da mercadoria ou dos serviços prestados. Esse programa motivacional de apoio à qualidade foi criado devido à alta exigência dos consumidores e competitividade no mercado.
O modelo japonês foi fundamentado na integração horizontal das empresas fornecedoras e empresas principais, com participação das pequenas no capital das grandes e ajuda em investimentos, por exemplo. Assim, excluiu-se a necessidade das grandes empresas de deterem a produção de todas as peças utilizadas na fabricação de suas mercadorias, surgindo a terceirização. A terceirização permite que as grandes empresas diversifiquem sua produção (uma vez que não há mais gasto de mão-de-obra/recursos com a fabricação de peças integrantes de outros produtos).
No toyotismo, o operário desenvolve várias tarefas e habilidades (flexibilização), enquanto o fordismo utiliza trabalho desqualificado e especializado. Além disso, a forma japonesa de produção é organizada em equipes, eliminando o trabalho repetitivo e automático.
O projeto Saturn foi uma tentativa da GM de competir com empresas japonesas, através da construção de um carro pequeno e econômico. Visando tal objetivo, a empresa substituiu a linha de montagem por trabalho em equipe, investiu em tecnologia (automatizou grande parte da produção, por exemplo) e associou-se ao Sindicato Norte-Americano dos Trabalhadores Automobilísticos Unidos. O apoio do sindicato ocorreu em troca de sua participação nos órgãos de gestão da fábrica. Temos assim que, para aplicação de novas tecnologias, é necessária a mudança na forma de organização/trabalho dos operários.
O toyotismo recebe o apoio dos sindicatos pois através de tal forma de produção os empregados tornam-se menos alienados. Assim, os patrões conseguem impor a seus empregados mudanças nas condições de trabalho sem que haja revoltas, ou seja, os trabalhadores tornam-se mais disciplinados.
4º Estudo Dirigido
A passagem do modelo de produção em massa para o flexível tem início na Segunda Guerra Mundial, quando a população japonesa fica dizimada. Nesse mesmo período, estouram revoluções esquerdistas no Oriente (como a Revolução Comunista Chinesa e a Guerra da Coréia), o que faz com que os EUA tentem introduzir o modelo fordista no Japão, a fim de eliminar a ameaça socialista. Porém, o Japão não disponibilizava de mão-de-obra e nem de matéria-prima para produção em série, o que contribuiu para instação de um modelo de produção diversificado, onde o mesmo trabalhador realizava diferentes tarefas e o produto era feito conforme a demanda do mercado. Tal modo de produção aproximava-se da artesanalidade, o que possibilitou que pequenas empresas se inserissem no mercado.
Sim. Com a desintegração vertical há maior interação entre as fábricas, diminuindo a concentração industrial. Com as empresas em rede, há uma forma de trabalho mais dinâmica, ao contrário dos modelos passados, o que favorece a inovação tecnológica.
Como o sistema toyotista se baseia em mercadorias não padronizadas a busca de inovações é constante, o que caracteriza o surgimento de empresas inovadoras. Os chamados cinco zeros (zero de defeito das peças, dano zero nas máquinas, estoque zero, demora zero e burocracia zero) asseguram uma maior qualidade e eficiência no processo produtivo, o que permite a diversificação dos produtos, utilizando mão-de-obra em menor quantidade, porém qualificada.
O desenvolvimento e a disponibilidade de novas tecnologias possibilitaram que o horizonte das redes se tornasse global. Devido a essa disponibilidade que a integração em redes tornou-se a chave da flexibilidade organizacional e do desempenho empresarial, isto é, a partir da década de 90, permitiram o surgimento de processos flexíveis de gerenciamento, produção e distribuição totalmente interativos com base em computadores, envolvendo cooperação simultânea entre diferentes empresas e suas unidades. Assim, a cooperação e os sistemas de rede oferecem a única possibilidade de dividir custos e riscos, bem como de manter-se em dia com a informação constantemente renovada. A empresa em rede concretiza a cultura da economia informacional/global transformando sinais em commodities e processando conhecimentos.  
As empresas norte-americanas assemelham-se às japonesas no modelo de produção, porém diferem em sua relação com o pessoal e com as empresas subcontratadas, pois não são amplamente horizontalizadas, ou seja, ainda há certa hierarquia vertical dentro da empresa. 
Empresas virtuais, indústrias maquiladoras e Zonas de Processamento de Exportação são empresas que buscam economia máxima de gastos, uma vez que utilizam a mão-de-obra mais barata disponível e podem ser isentas de impostos. Tais empresas são conseqüências relativamente negativas da flexibilização do trabalho, pois visando a redução de gastos, mantém péssimas condições de trabalho, ou seja, há a precarização do trabalho.
O Modelo Benetton consiste na terceirização total da produção e distribuição de mercadorias, uma vez que a grande empresa contrata empresas menores para produção e, posteriormente, repassa os produtos para uma rede de distribuidores e lojistas. Assim, a empresa fica responsável somente pela logística da produção, e não pela produção fisicamente.
5º Estudo Dirigido
A princípio, a mecanização que decorre das inovações tecnológicas realmente diminui a quantidade de empregos, dos setores primário e secundário, principalmente. Porém, devem ser observadas a geração de empregos indiretos e, sobretudo, a diminuição dos custos da produção. Em locais com oferta de mão-de-obra barata, muitas vezes não é economicamente viável a substituição desta pela máquina.
A agricultura foi um dos setores mais afetados pelaindustrialização: a cada inovação tecnológica, como a mecanização, a mão-de-obra humana foi se tornando menos necessária, enquanto o rendimento da produção aumentava. Outra inovação importante no setor primário foi o surgimento da engenharia genética, que permite diminuir aspectos negativos das espécies vegetais e desenvolver espécies transgênicas, que sejam economicamente mais vantajosas.
No setor primário, o surgimento de novas tecnologias, como a mecanização agrícola, possibilitou o desenvolvimento de uma produção continuada, quase ininterrupta. Assim, a necessidade de mão-de-obra passou a ser menor, o que ocasionou grande queda na quantidade de empregos, comparado com a quantidade necessária quando o trabalho era feito manualmente. 
No setor secundário, o desenvolvimento de novas tecnologias veio acompanhado pela flexibilização do trabalho, o que diversificou na produção e, assim como no campo, diminuiu o número de empregados. Os trabalhadores restantes tornaram-se multifuncionais e passaram a trabalhar em grupos, ao invés de na linha de montagem.
Já no setor de serviços, o desenvolvimento de tecnologias aumentou o número de empregos, uma vez que surgiram novas profissões capazes de lidar com tais inovações.
O fenômeno do downsizing consiste na eliminação da burocracia, tornando a produção o mais eficiente e enxuta possível. Assim, envolve a demissão de funcionários (o que acarreta no aumento da carga de trabalho dos funcionários que ficaram), a redução de gastos e, a longo prazo, a revitalização da empresa com sua expansão no mercado consumidor. Tal conceito está sendo aplicado no atacado e no varejo devido à alta concorrência e à exigência por parte do consumidor de alta qualidade dos produtos.
A redução dos escritórios, que tem como resultado pessoas de diferentes áreas trabalhando em um mesmo local e ao mesmo tempo, bem como o aumento do home work, ou seja, cada vez mais o trabalhador leva trabalho inacabado para casa, tem conseqüências dramáticas no psíquico dos funcionários. O trabalhador sente-se pressionado pelo ambiente da empresa, tem dificuldade de concentração e acaba insatisfeito com suas condições de trabalho.
A digitalização das profissões é resultado direto da introdução de novas tecnologias no dia-a-dia da sociedade. Visando acompanhar o desenvolvimento, muitas profissões deixaram de existir fisicamente e outras foram criadas, para atender virtualmente as necessidades das pessoas, de forma rápida e confiável.
Não. Na sociedade Mcdonaldizada vários aspectos fordistas estão presentes, como produtos homogêneos, rotina de trabalho padronizada e desqualificação profissional, apesar da presença parcial de acumulação flexível (produção conforme a demanda).
Trabalhador Hifenizado é aquele que se adapta às condições necessárias à empresa, visando satisfaze-la. O emprego protegido consiste em serviços prestados por deficientes físicos/mentais que tenham capacidade de trabalho igual ou superior a uma terço da capacidade de um trabalhador normal. Trabalho temporário é aquele que acontece sazonalmente, devido à demanda do mercado consumidor. Trabalho em tempo parcial é aquele que não ocupa uma jornada de trabalho completa, de oito horas (é também conhecido como trabalho em meio-período). Trabalho por conta própria caracteriza os autônomos, responsáveis pela procura de serviços e pela realização/prestação destes. Trabalho casual é aquele em que o trabalhador não é especialista no assunto, o realiza de tempos em tempos (também conhecido popularmente como ‘bicos’).
O aumento do desemprego nos países industrializados a partir de 1980 é ocasionado pela implantação de novas tecnologias e de sistemas organizacionais que necessitem de menos trabalhadores em operação. Através da flexibilização do trabalho, a produtividade deve ser obtida internamente, o que dispensa a utilização de quantidade de mão-de-obra extra e a globalização dos mercados possibilita que pessoas de diferentes partes do mundo busquem os mesmos tipos de serviços.
O trabalho feminino ganhou força com o processo de reestruturação produtiva, uma vez que, inicialmente, tende a ser mais barato e as mulheres tendem a dominar grande diversidade de tarefas melhor que homens (multifuncionalização do trabalhador). No contexto de desindustrialização, onde o trabalho braçal passa a ser menor já que máquinas são implantadas na produção, a força de trabalho feminino cresceu, uma vez que força e resistência física não era mais uma característica essencial ao trabalhador. Sendo assim, muitas empresas passaram a priorizar a contratação de mulheres em relação à de homens. Tal fato mudou a dinâmica familiar dos trabalhadores, já que muitas mulheres passaram a representar o ganho financeiro da família; tornaram-se chefes de família.
A representação sindical é afetada pela desindustrialização pois o aumento da taxa de desemprego, enfraquece os sindicatos. No setor privado, o sindicalismo usualmente acarreta aumento de salários e de melhores condições de trabalho. Já no setor público, manifestações sindicais ocasionam greves dos funcionários.
Tornaram-se freqüentes no período pós-fordista doenças como stress, depressão e câncer, além de outras doenças relacionadas a fundo emocional e psíquico.
6º Estudo Dirigido
Direitos civis constituem todas as proteções e privilégios dados a um cidadão por lei. Direitos Políticos constituem um conjunto de normas referentes à participação popular no processo político; dessa forma, não são iguais a todos os cidadãos de um país.
Direitos sociais são aqueles que tem como objetivo garantir aos indivíduos condições básicas de sobrevivência, tais como: direito à vida, direito à igualdade, direito à educação, entre outros.
A República Velha consiste no período anterior ao governo de Getúlio Vargas, e apresenta poucas e insuficientes leis trabalhistas. Durante esse período, os direitos dos trabalhadores ainda eram pouco difundidos, o que acarretava em condições de trabalho péssimas e em alto índice de exploração do trabalhador.
O governo Vargas (República Nova) deu grande ênfase aos direitos trabalhistas, o que contribuiu muito para Getúlio Vargas ser aclamado como “pai dos pobres”. O presidente agradou muito a classe operária ao surgir com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), onde regulamentava as relações individuais e coletivas em ambientes trabalhistas.
Sindicalismo Corporativo é a associação de sindicatos de diferentes áreas, na busca por direitos trabalhistas iguais.
Os trabalhadores rurais possuem direitos trabalhistas menos desenvolvidos e atualizados ao contexto atual que os trabalhadores urbanos, uma vez que, historicamente, o trabalho rural é menos organizado em sindicatos (não busca tanto a luta por seus direitos) do que o trabalho urbano. Além disso, a grande massa operária trabalha nas fábricas, e não no campo, o que faz com que autoridades se dediquem mais a manter trabalhadores urbanos felizes, do que trabalhadores rurais.
Com o golpe militar de 64, houveram muitas mudanças nos direitos trabalhistas. Enquanto alguns foram suprimidos, outros, que beneficiavam interesses governamentais, foram criados ou ampliados. No geral, as leis trabalhistas criadas por Getúlio Vargas diminuíram sua amplitude, ou seja, os trabalhadores deixaram de estar tão protegidos pelas leis.
O novo sindicalismo que surgiu ao final dos anos 70 representou a retomada da iniciativa dos trabalhadores na busca por melhores condições de trabalho, após 14 anos sufocados pelo Governo Militar.O chamado Novo Sindicalismo veio com muito mais força e organização que o anterior, e culminou com a criação Da Central Única dos Trabalhadores, a CUT.
O Novo Sindicalismo consistia, inicialmente, em um movimento de conflito, pois, após 14 anos de direitos reprimidos, os trabalhadores tinham muito o que reivindicar. Com o passar do tempo, as leis trabalhistas voltaram a ter força, e os sindicatos passaram a trabalhar em conjunto/consenso com os governantes, buscando o desenvolvimentoda economia e a melhoria constante das condições de trabalho dos operários.
Atualmente, a situação dos sindicatos é de iminente crise, uma vez que a reestruturação produtiva desencadeou altos níveis de desemprego. Além disso, o novo tipo de empresa que surge nos dias de hoje, sobrecarrega cada vez mais seus funcionários, o que faz com que surjam altos índices de insatisfação; por outro lado, o medo do desemprego faz com que os sindicatos ajam de maneira comedida. 
7º Estudo Dirigido
O conceito de informalidade tem origem quando a OIT lança o Programa Mundial de Emprego que contém entre seus principais objetivos avaliar os efeitos das estratégias de rápido crescimento econômico empreendidas por países retardatários no processo de industrialização. Foi notado que o crescimento econômico não gerava empregos suficientes para a população. Dessa forma, formou-se também um grande excedente de mão-de-obra que não se classificava como desempregado, mas realizava trabalhos organizados em pequena escala. Assim, com a informalidade, os níveis de pobreza e desigualdade foram reduzidos. 
Inicialmente, o trabalho informal nos países desenvolvidos era marginalizado e majoritariamente ligado a imigrantes, chegando a se tornar parte de uma identidade cultural desses trabalhadores. Porém, devido à flexibilidade deste tipo de trabalho e ao crescente desemprego nestes países, a informalidade passou a ser vista como algo positivo e também a principal dinâmica do novo momento econômico. Atualmente, médicos, advogados e engenheiros que exercem trabalhos de consultoria representam os principais ramos de trabalho informal nos países desenvolvidos.
A característica da informalidade no mercado de trabalho é a falta de contratos e proteção ao trabalhador.
Dependendo dos aspectos evidenciados, a informalidade pode ser positiva ou negativa. Do primeiro lado, temos uma maior atividade do mercado, sem as regulamentações estatais; do outro vemos a precarização das condições de trabalho e de vida de vários trabalhadores.
A primeira tendência apontada no enunciado é conseqüência da crescente mecanização nas indústrias, da maior facilidade em lidar com trabalhadores terceirizados (pois não há vinculo empregatício) no sistema flexibilizado e da atual valorização da mulher como profissional. Como conseqüência de tais mudanças, temos a segunda tendência apontada: aumento do número de trabalhadores informais. Essa segunda tendência tem conseqüências boas e ruins: a precarização dos meios de trabalho e a maior dinâmica que é dada à economia são as principais.
Informalização dos setores médios significa o surgimento de trabalhos informais que sejam razoavelmente bem estruturados e permitam ao trabalhador condições mínimas de trabalho e vida. Nessa categoria incluem-se advogados e engenheiros que prestam consultoria, por exemplo, além de autônomos, donos de seu próprio comércio.
Empreendedorismo é a característica inerente ao indivíduo que apresenta uma forma especial e inovadora de se dedicar às atividades empresariais. Pessoas empreendedoras são aquelas que tem idéias diferentes das usuais, e conseguem aplicá-las com sucesso no mercado.
Na nova informalidade, há uma convivência entre os trabalhos formal e informal – para complemento de renda, por exemplo. É comum a existência de trabalhadores autônomos de atividades reconhecidas, como médicos, engenheiros e advogados; em contraponto aos trabalhadores do “velho informal” que exerciam atividades de menor prestígio, no geral.
A flexibilidade do mercado atual torna possível a existência da informalidade, não somente porque a flexibilização do processo produtivo diminuiu muito o número de operários necessários nas fábricas (o que aumentou consideravelmente o desemprego), mas também porque a mesma flexibilização do mercado permitiu que pessoas desempregadas encontrassem meios alternativos para sobrviver. A informalidade leva, não raramente, à ilegalidade e criminalidade. Como exemplo, temos vendedores de produtos falsificados.
 O salário recebido pelo trabalhador de um cluster de confecções deveria ser muito maior do que realmente é, pois este apresenta alto nível de empreendedorismo, uma vez que conseguiu inserir-se no mercado informal e dali tirar sua sobrevivência. 
8º Estudo Dirigido
1. O trabalho autogestionário surge com o trabalho industrial e o movimento operário no século XIX. Fundou-se inicialmente com os socialistas utópicos, com propostas de autogestão do trabalho como reação defensiva ao desemprego e às condições de vida e de trabalho dos operários industriais. Com princípios democráticos e igualitários, propunha o associativismo no trabalho, ainda dentro do capitalismo ou como forma de superar o capitalismo. 
A crise da sociedade salarial ou do modelo fordista, que agregou direitos sociais à relação de trabalho, recolocou a necessidade de formas alternativas de organização do trabalho e de autonomia dos trabalhadores num quadro de desemprego, perda dos direitos sociais do período anterior e enfraquecimento do movimento sindical. O cooperativismo de trabalho, juntamente com outras formas associativas, foi recuperado em sua proposta de uma sociedade mais igualitária e socialista, no novo contexto do desenvolvimento capitalista.
2. O debate sobre cooperativismo de trabalho e produção no movimento operário e sindical no final do século XIX dividia aqueles que consideravam suas possibilidades revolucionárias e os que acreditavam em seu caráter reformista. Ainda hoje há dúvidas se essa fase representou um passo para a revolução socialista ou uma adesão aos princípios capitalistas.
3. Em meio à ditadura militar e diante das conseqüências da crise no padrão de financiamento internacional, no final dos anos 70, interrompeu-se esse ciclo de crescimento e teve início um longo período de estagnação da economia metropolitana. No plano internacional, nos anos 70 e 80, as mudanças no sistema de produção fordista, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, passaram a ter repercussões profundas no desenvolvimento das principais regiões metropolitanas. 
Neste quadro, as cooperativas surgiram como uma boa alternativa para a situação econômica que o mundo vivia.
4. Ressurgimento das cooperativas de trabalho e/ou produção industrial, vistas como possível solução a duas ordens de problemas para atores antagônicos, embora complementares: para os trabalhadores e sindicatos, uma forma de manutenção de emprego, através dos movimentos de recuperação de empresas falidas, ou organização de cooperativas para atuarem na terceirização industrial; para as empresas, uma forma de flexibilização das relações de trabalho que as desonera da gestão e dos encargos sociais implícitos nos contratos formais de trabalho. Por se constituírem como empresas, as cooperativas mudam de estatuto jurídico, e a relação empresa-cooperativa passa a ser uma relação empresa-empresa. Ao mesmo tempo, a questão da autonomia dos trabalhadores e a proposta socialista são repensadas a partir da difusão do ideário de uma economia social, em contraposição ao capitalismo neoliberal hegemônico, recuperando a idéia de autogestão dos trabalhadores em empreendimentos coletivos como uma possibilidade, uma alternativa não capitalista para uma outra sociedade justa e solidária.
5. O movimento iniciou-se na área urbana, com a criação da primeira cooperativa de consumo de que se tem registro no Brasil, em Ouro Preto (MG), no ano de 1889, denominada Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto. Depois, se expandiu para Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, além de se espalhar em Minas Gerais. No início do século XX surgiram as cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul, por iniciativa do padre suíço Theodor Amstadt. A partir de 1906, nasceram e se desenvolveram as cooperativas no meio rural, idealizadas por produtores agropecuários. Muitos deles de origem alemã e italiana. Os imigrantes trouxeram de seus países de origem a bagagemcultural, o trabalho associativo e a experiência de atividades familiares comunitárias, que os motivaram a organizar-se em cooperativas. Em 2 de dezembro de 1969 foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no ano seguinte, a entidade foi registrada em cartório. 
O setor mais forte da experiência cooperativista brasileira é sem dúvidas o das cooperativas agropecuárias, produzindo milhares de toneladas de alimentos por ano. Quase toda a produção vai para o mercado externo. 
6. O sindicato passou a apoiar o cooperativismo, focando-se em empresas em crise e em estado falimentar. Ao aderirem às cooperativas, os trabalhadores deixam a condição de assalariados e passam a ser cooperados, situação dúbia entre a condição operária e a de proprietários. Ao apoiar os cooperados, o sindicato avançou no sentido de não mais se limitar a representar apenas àqueles que eram assalariados, ampliando sua área de atuação.
7. Economia solidária é a unidade entre a posse e o uso dos meios de produção de mercadorias. São práticas de produção e consumo que prioriza o trabalho coletivo, a autogestão, a justiça social e o desenvolvimento local. Ao contrário da acumulação individual de riqueza e capital, a economia solidária destaca o ser humano como sujeito produtor de um bem que pode ser comum a todos. As cooperativas são exemplos de empreendimentos solidários.
8. A exploração capitalista e o crescente desemprego causado pela substituição da mão-de-obra humana por máquinas, visando apenas o lucro e a demanda de mercadorias, acaba por excluir grande parcela da sociedade do mercado mundial. Esse aspecto solicita uma alternativa ao sistema capitalista em voga atualmente, sugerindo a extinção da separação entre os meios de produção e o trabalhador, isto é, fazendo com que cada funcionário tenha sua parcela nos lucros da empresa. Não parece haver dúvidas de que a economia solidária apresenta grande potencial de ampliação das possibilidades de trabalho, propicia maior democratização da gestão do trabalho, distribuição de renda, democratização do crédito e fortalecimento do desenvolvimento local sustentável e transformação social.
9º Estudo Dirigido
O sofrimento social no trabalho se deve à perda de direitos trabalhistas, à instabilidade no emprego e às altas taxas de desemprego. Devido a esses fatores, o trabalhador sente-se freqüentemente pressionado pela sociedade e preocupado com seu futuro.
 A subjetividade do trabalhador é a relação do próprio com o ambiente à sua volta. Dessa forma, no meio de produção flexível, as condições de trabalho precárias impostas aos trabalhadores afetam o modo como são construídas suas personalidades, bem como alteram seus sentimentos e emoções.
Os sindicatos de recusam a discutir tal tema pois defendem o método de produção flexível, uma vez que este torna o trabalhador menos alienado, embora, muitas vezes, o sobrecarregue com as múltiplas tarefas a serem desenvolvidas por uma mesma pessoa.
O autocontrole à ‘’japonesa’’ diminui o número de operários nas fábricas; dessa forma, os trabalhadores que permanecem nas empresas passam a ser sobrecarregados, sendo obrigados a fazer horas extras, por exemplo. Mesmo assim estes não se revoltam, pois tem consciência do grande número de pessoas que poderiam ocupar seus cargos. Aí reside a constante ameaça de demissão, e embora os operários vivam precariamente, tentam não demonstrar fraqueza, cansaço e não negam trabalho.
No atual sistema de produção, os trabalhadores são instruídos a executar suas tarefas, sem questionamento, mesmo que suas idéias possam melhorar o processo. Dessa forma, temos que o exercício da inteligência por funcionários que não sejam gestores só é possível com a infração aos regulamentos, como proposto na frase do enunciado.
No capitalismo flexível, a incompetência e a inutilidade são características vistas como inerentes a trabalhadores que não cumprem metas produtivas estabelecidas pelos gerentes, embora muitas vezes sejam funcionários com idéias criativas e de muito talento (o talento deixou de ser valorizado por muitas empresas no sistema atual).
O “Fantasma da inutilidade” é caracterizado para os trabalhadores por três processos principais: oferta global de mão-de-obra, rápida automação das indústrias e desvalorização dos trabalhadores mais velhos. Todos os processos citados contribuem para o sofrimento social no trabalho, pois trazem medo constante ao trabalhador e fazem com que ele, muitas vezes, se sujeite a situações desagradáveis.
A extinção de capacitações consiste em um processo desencadeado pelo sistema flexível de produção, uma vez que dessa forma, todos os trabalhadores devem ter conhecimento geral do processo. Assim, ninguém é mais especialista em nada, mas sim, todos conhecem um pouco sobre cada assunto.
A perícia consistia na valorização do talento, do trabalhador especialista em determinado assunto; já a meritocracia consiste na valorização do trabalhador que é altamente produtivo e possua boas habilidades cognitivas. Tal transferência ocorreu porque a meritocracia condiz melhor com o método de produção flexível, onde o trabalhador é menos alienado e deve entender do processo como um todo.
No capitalismo flexível conhecimento e poder nem sempre estão atrelados em uma mesma pessoa. Não é raro que operários conheçam mais sobre o processo de produção que os próprios gestores e, no entanto, não tenham poder argumentativo nenhum devido à hierarquia existente nas empresas.

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