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Resumo Aulas 1 - 9

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AULA 1
Função de compras, Organização e Qualificação dos compradores
• Anos 70 – compras era função administrativa e essencialmente operacional
• Anos 80 – começou a ser mais reconhecida. Compradores e fornecedores sendo duas forças que afetam a
lucratividade
• Anos 90 – Consolidada como tendo um papel critico na empresa. Importância da integração das ações de
compras no processo de planejamento estratégico.
Função Compras
• Suprir necessidades de matérias ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo
com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar
andamento.
• Coordenar para reduzir ao máximo o investimento de capital.
• Comprar materiais e insumos aos menores preços de acordo com a quantidade e o padrão de qualidade
definidos nos prazos satisfatórios.
• Importância na previsão das necessidades.
Principais atividades:
Administração - Pesquisa de fornecedores – Aquisição
Responsabilidades:
• Registro de compras
• Registro de preço
• Registro de estoque e consumo
• Registro de fornecedores
• Arquivos e especificações
• Arquivo de catálogos
Organograma:
Chefia de Compras: estudar e analisar as solicitações de compra de matérias-primas, máquinas e equipamentos em
geral; inteirar-se das necessidades e detalhes técnicos exigidos pelos requisitantes, coordenar pesquisa de
fornecedores e coleta de preços; organizar concorrências e estuda os seus resultados, optando pelo que melhor
condições oferecida, manter contato com fornecedores; solicitar testes de qualidade das matérias-primas adquiridas;
assessorar as várias seções com informações e soluções técnicas; controlar prazos de entrega; elaborar previsões
periodicamente de compras; examinar cadastro geral dos fornecedores; manter contatos com setores de produção;
elaborar relatórios e estatísticas de controle geral.
Comprador de Materiais Diversos: efetuar e acompanhar pequenas compras de materiais sob supervisão da chefia da
seção; classificar e analisar requisições de compras remetidas por outros setores; pesquisar cadastro de fornecedores
e efetuar coleta de preços; estudar preços e qualidades, optando pelo que obter melhores condições; efetuaras
compras e controlar a entrega dos materiais; manter arquivo de catálogos e fornecedores.
Comprador de Matéria-prima: efetuar compras de matérias-primas utilizadas em urna ou várias unidades fabris, sob
supervisão da chefia da seção: classificar e analisar solicitação de compras oriundas de outro setor; pesquisar cadastro
de fornecedores; consultar em publicações específicas as cotações dos produtos; organizar pequenas concorrências;
analisar as informações e opinar sobre as melhores ofertas; providenciar as compras e acompanhar as entregas das
mesmas.
Auxiliar de Compras: controlar o recebimento de solicitações de compras e efetuar conferência dos valores anotados;
pesquisar arquivo de publicações técnicas; elaborar relações e fornecedores para cada material, emitir pedidos de
Compra; controlar arquivo de catálogos e documentos referentes às compras efetuadas. Acompanhar, documentar e
fiscalizar as encomendas realizadas em observância aos respectivos prazos de entrega; informar ao comprador o
resultado do acompanhamento; efetuar cancelamentos, modificações e pequenas compras conforme determinação
da chefia.
Qualificação de compradores:
Para conduzir eficazmente suas compras, deve demonstrar conhecimentos das características dos produtos, dos
processos e das fases de fabricação dos itens comprados. Deve estar preparado para discutir em igual nível de
conhecimento com os fornecedores.
Características Gerais:
Operação do Sistema de Compras:
Solicitação de Compras ou Requisição É o documento que desencadeia o processo de compras que dá autorização
para o comprador executar uma compra de materiais ou contratação de serviço.
Deve informar o nome do setor requisitante, o escopo ou especificação do produto ou serviço que se deve comprar
ou contratar, a quantidade/unidade, o prazo de entrega, local da entrega e, em alguns casos especiais, os prováveis
fornecedores e a conter a data e aprovação do requisitante.
Coleta de preços ou Edital da licitação:
É o documento emitido por compras aos diversos fornecedores solicitando proposta de fornecimento em relação a
requisição. Não deve ter rasuras e deverá conter preço, quantidade e data em que foi realizada, deverá ainda estar
sempre ao alcance de qualquer consulta e análise de Auditoria quando for solicitado; um documento que precisa ser
manuseado com atenção; os elementos ai contidos devem fornecer não somente ao comprador, mas também a
qualquer outro os informes completos do que se está sendo comprado, para que a cotação dada corresponda
exatamente ao preço do produto requerido e não surjam dúvidas futuras devido a insuficiência de dados ou das
características exigidas.
Para melhor análise das propostas, eles podem ser transcritos em um mapa comparativo de preços que é a cópia fiel
das cotações recebidas, a fim de que se tenha uma melhor visualização. É o documento que serve para confrontar
condições de fornecimento e decidir sobre a mais vantajosa.
Pedido de Compra:
É um contrato formal entre a empresa e o fornecedor, devendo representar fielmente todas as condições e
características da compra estabelecidas, razão pela qual o fornecedor deve estar ciente de todas as cláusulas e pré-
requisitos constantes do impresso, dos procedimentos que regem o recebimento das peças ou produtos, dos
controles e das exigências de qualidade.
É um documento legal, sujeito a disputa judicial. As alterações das condições iniciais também devem ser objeto de
discussões e entendimentos, para que não surjam dúvidas e venha prejudicar a empresa com uma contestação pelos
fornecedores envolvidos.
O Pedido de Compra tem força de contrato e a sua aceitação pelo fornecedor implica o atendimento de todas as
condições aí estipuladas, tais como: quantidade, qualidade, frequência de entregas, prazos, preços e local de
entrega. Em geral, devem ser assinados pelas partes contratantes e por testemunhas. Os pedidos de compra,
quando remetidos ao fornecedor, devem ser pôr intermédio de um protocolo para o qual se farão registros e
controles.
Acompanhamento de Compra:
É um sistema gerencial usado pelo setor de aquisição das empresas. Este sistema possibilita às pessoas envolvidas
no processo de compras tomem decisões para a adequada entrega das mercadorias de acordo com o que foi pedido,
ou seja, nos prazos corretos, nas quantidades corretas e de conformidade com a especificação dos produtos
solicitados.
Fornece informações para negociações de eventuais pleitos de fornecedores. Também possibilita à empresa,
condições de análise que minimizam a perda ou desvio de recursos.
O acompanhamento do pedido é muito importante para a área de compras. Um Comprador eficaz deve manter um
arquivo onde registra a vida do fornecimento, controlando todas as fases do processo de compra, as variações de
preço, as modificações das quantidades solicitadas, a indicação de uma nova condição de pagamento e prazos, as
entradas de mercadorias correspondentes ao pedido colocado.
Qualquer falha nesses registros ou insuficiência de dados pode acarretar uma má performance das atividades de
Compras. Deve ser mantido atualizado devidamente para ser consultado a qualquer momento.
AULA 2
Principais Variáveis de Compras
1. Qualidade:
O problema central do controle de qualidade é manter determinado nível de qualidade para um produto de acordo
com a política da empresa, ou seja, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos. O nível de qualidade a ser
alcançado e/ou mantido depende de uma série de fatores.
Aspectos internos: As condições materiais, instalações, matéria-prima, pessoal e custos para atingir ou manter
determinado nível de qualidade. A medida de confiabilidade de um produto aceito, como de boa qualidadeem relação
às especificações do projeto e do processo, é a qualidade de fabricação.
Aspectos externos: Quais são os desejos dos consumidores? Existem condições governamentais quanto à qualidade
do produto fabricado? Ocorrem exigências para determinado tipo de mercado consumidor?
1.1 Controle de qualidade:
Deve estar atento a: Níveis e padrões de qualidade a serem seguidos; inspeção e registro de dados; técnicas e
estratégias de controle de qualidade; métodos de reparo de produtos ou peças defeituosas; manutenção de
equipamentos e ferramentas de inspeção; prevenção das condições que prejudicam a qualidade.
O controle de qualidade deve ter tolerâncias quantitativas:
Dimensões – Pesos - Composições químicas - Processo de fabricação - Especificações de materiais utilizados -
Tratamentos térmicos
E tolerâncias qualitativas:
Cor - Cheiro - Sabor - Aspecto
2. Quantidade:
É importante que os produtos sejam comprados na quantidade necessária, para diminuir o capital investido em
estoques e custo de armazenagem.
3. Relação preço-custo
• Preço é o valor que o fornecedor exige ao vender seu produto.
• Custo é quanto o fornecedor gasta para fabricar esse mesmo produto. O preço do produto do fornecedor é o
custo do produto para o comprador.
Três tipos principais de custo:
De fabricação - De pesquisa e desenvolvimento - De vendas
Custos fixos x Custos variáveis: Custos que não variam com a quantidade produzida x Custos que variam com a
quantidade produzida.
Condições que influem no preço de um produto:
• Qualidade
• Quantidade
• Atendimento
• Utilidade
• Entrega
• Capacidade competitiva
• Integridade do fornecedor
• Termos de aceitação do pedido
• Política da empresa
4. Condições contratuais estabelecidas
1. Prazo
• Flutuações de preço e estoque fazem com que o comprador necessite coordenar esses dois fatores da
melhore maneira possível, a fim de adquirir na hora certa o produto para a sua empresa.
• A fim de ter a melhor logística possível, a empresa deve organizar seu estoque e prever quando certo
produto será necessário, de acordo com o planejamento de produção, após as verificações e analises,
serão definidas as quantidades a se comprar e que a que prazo esses materiais deverão estar disponíveis
dentro da empresa
• Nos casos em que a Seção de Compras verifica a impossibilidade no cumprimento dos prazos, seja por
atraso da entrega ou por não conseguir fornecedor que o atenda, o departamento do usuário deverá ser
informado imediatamente para que sejam tomadas medidas alternativas.
2. Frete: Importante verificar se é FOB ou CIF, se for FOB verificar se não há meios mais econômicos.
3. Embalagem: Importante verificar se a embalagem influencia muito no valor cobrado.
• Embalagens retornáveis: Longa vida útil, não é cobrada, precisa ser entregue ao fornecedor, avarias ou
não retorno serão cobradas do comprador.
• Embalagens não-retornáveis: Normalmente já estão inclusas no preço do produto.
4. Condições de pagamento e desconto: Conseguir melhores condições de pagamentos.
• A vista x A prazo: Verificar se o desconto, que já é integrado em negociações a vista, compensa sobre o
pagamento a prazo.
• Descontos quanto a quantidade.
5. Negociação: Uma boa negociação é quando ambas as partes saem ganhando.
• Um fator muito importante para a negociação é o objeto negociado. Um bom comprador deve dominar
as características desse objeto e do contrato de negociação.
• Importante ter conhecimento interpessoal dos negociadores, seu estilo, forças e fraquezas, necessidades
e motivações.
• Negociação é facilitada se houver confiança entre as partes.
AULA 3
Decisões Estratégicas
Centralização e Descentralização da Função de Compras
Centralização:
• Permite manter um melhor controle global das atividades de compras;
• Possibilita a economia de escala mediante negociações para a contratação de fornecimento de grande vulto;
• Otimiza a utilização do pessoal por meio da redução do quadro funcional;
• Evita a concorrência entre os compradores regionais e disparidades de preços de compra de um mesmo
produto por compradores diversos.
Descentralização:
• Permite uma maior autonomia funcional das unidades regionais;
• Permite uma maior flexibilidade e sensibilidade na solução dos problemas locais, assim como conhecimento
das fontes de suprimentos, meios de transportes e armazenamento mais próximos da região;
• Permite responder mais rapidamente às necessidades de aquisição emergencial;
• Exerce um melhor gerenciamento das necessidades.
Fabricar ou Comprar ou Alugar: A definição de uma estratégia correta de aquisição de recursos pode fornecer à
empresa uma grande vantagem competitiva.
Verticalização: Estratégia na qual a empresa tentará produzir internamente aquilo que precisa.
• Vantagens:
o Independência de terceiros
o Maiores lucros
o Maior autonomia
o Domínio sobre a tecnologia própria
• Desvantagens
o Maior investimento
o Menor flexibilidade
o Aumento da estrutura e infraestrutura da empresa
Horizontalização: Consiste na estratégia de comprar de terceiros os itens que compõem o produto ou o serviço.
• Vantagens
o Redução de custos
o Maior flexibilidade e eficiência
o Foco no negócio principal da empresa
o Uso do know-how dos fornecedores
• Desvantagens
o Menor controle tecnológico
o Maior exposição ao mercado de fatores
o Deixa de auferir o lucro decorrente do serviço ou fabricação
AULA 4
Fontes de Fornecimento
• Pessoas – Escolas ou universidades
• Matérias-primas – Produtores, atacadistas e distribuidores
• Capital – Bancos, acionistas ou outras fontes.
Classificação de fornecedores: Uma boa seção de compras deve sempre manter em seu cadastro um registro de, no
mínimo, três fornecedores para cada tipo de item de fornecimento.
• Monopolista: Único no atendimento de determinado bem ou serviço
• Habitual/tradicional: Que sempre é consultado numa eventual compra. Normalmente, possuem uma linha
de fornecimentos padronizados.
• Especial: Ocasionalmente pode fabricar produtos ou prestar serviços que necessitem de cuidados
específicos.
Seleção e avaliação de fornecedores:
Um bom fornecedor tem:
• Tecnologia para fabricar com qualidade
• Capacidade para produzir as quantidades necessárias
• Capacidade de atender os prazos
• Preços menores ou competitivos com o mercado
• Melhores condições de pagamento
Classificação das fontes de fornecimento:
• Fonte única e exclusiva: Implica que apenas um fornecedor está disponível devido a patentes, especificações
técnicas, matéria prima, localização, etc.
• Fonte simples: É uma decisão planejada no sentido de selecionar um único fornecedor para o item quando
existe várias fontes. Tem a intenção de criar uma parceria a longo prazo.
• Fonte múltipla: Utiliza mais de um fornecedor para fornecer um mesmo item. Tem como vantagem a
competição que gera preços mais baixos e melhores serviços, além da continuidade de fornecimento.
Fatores que influenciam na escolha dos fornecedores:
• Habilidade técnica para produzir/fornecer
• Capacidade de produção
• Confiabilidade
• Serviço de pós-venda
• Localização do fornecedor
• Preço e prazo
Cadastro de fornecedores: Através desse cadastro se realiza a seleção dos fornecedores para o atendimento das
quatro condições básicas de uma boa compra.
Avaliações de fornecedores: Normalmente, em empresas que compram com frequência, há uma avaliação do
fornecedor. Essa avaliação determina o comportamento do comprador perante o fornecedor, para a obtenção de
interesses mútuos.
• Avaliação Técnica:
o Composição do corpo técnico em relação as necessidades da empresa
o Recursos técnicos disponíveis e utilizados
o Disponibilidade de operadores, maquinas, ferramentas e instrumentos adequados as exigências
técnicas
• Avaliação Administrativa:
o Composição da equipe responsável pela administração da empresa
o Procedimentos usuais e conceituaçãono mercado
Etapas de cadastramento e acompanhamento de fornecedor:
• Pesquisa de fornecedor
• Cadastro inicial
• Avaliação de fornecedor
• Processo de compra
• Cadastramento do fornecedor habilitado
• Acompanhamento e registro do desempenho de fornecedor
AULA 5
Desenvolvimento de Fornecedores
“O objetivo principal de um estreitamento das relações com fornecedores é criar um relacionamento que garanta que
o produto satisfaça às necessidades de adequação ao uso com um mínimo de inspeção de recebimento e ação
corretiva” (JURAN, 1992).
O relacionamento com fornecedores pode ser feito através de uma abordagem tradicional ou através de uma
abordagem mais evoluída. Na abordagem tradicional, há uma busca pelo fornecedor de menor preço. Na abordagem
evoluída, a busca é por negócios em conjunto.
A confiabilidade é um dos instrumentos mais eficazes no relacionamento entre comprador e seus fornecedores.
Um dos pontos importantes para a avaliação do grau de relacionamento empresa e fornecedores reside nas situações
em que eles oferecem colaborações e ajudas excepcionais, fazendo grande esforço para atender aos pedidos de
compra do cliente.
Identificar os insumos-chave > Estratégias diferenciadas > Atrair os melhores fornecedores > Criar novos graus de
relacionamento > Consolidar parcerias
São considerados Programas de Resposta Rápida (PRR):
• JIT – Just in Time
• JIT II – Just in Time II
• QR – Quick Response – Resposta Rápida
• CR – Continuous Replenishment – Reposição Contínua
• CRP – Continuous Replenishment Program – Programa de Reposição Contínua
• VMI - Vendor Managed Inventory – Estoques Gerenciados pelo Fornecedor
• ECR – Efficient Consumer Response – Resposta Eficiente ao Consumidor
• CPFR - Collaborative Planning Forescasting and Replenishment – Planejamento, Previsão e Reposição
Cooperativos
Vantagens do sistema JIT:
Confiança – Atendimento ao cliente – Melhoria continua – Fornecedor-cliente – Integração e otimização
JIT: É um sistema que tem por objetivo produzir a quantidade demandada a uma qualidade perfeita, sem excesso e
de forma rápida, transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado
JIT-II: É a extensão do JIT para fora da empresa. O fornecedor disponibiliza um recurso para trabalhar nas instalações
do seu cliente (in-plant), de modo a tomar decisões relacionadas à programação de produção e aquisição, desta
forma substituindo as funções de comprador e do planejador no cliente e a função do vendedor no fornecedor.
CPR - Programa de Reposição Contínua: Parceria entre participantes do canal de distribuição.
Há mudança do método tradicional de reposição baseado em pedidos econômicos para a reposição baseada em
estimativa de demanda. É um programa que dispara a produção e o movimento de um produto quando um produto
idêntico é comprado pelo consumidor.
A base do programa é a operação cooperada entre fornecedor e varejista que permita otimizar a cadeia de
suprimentos. A proposta visa reduzir custos e oferecer um sistema com resposta mais eficiente ao cliente, adicionando
valor.
QR – Quick Response: Teve origem no JIT. Aplica-se à cadeia de suprimentos. Surgiu no setor têxtil americano. Visa
substituir método empurrado pelo método puxado para reposição de estoque. Aumenta a competitividade logística
baseada no tempo (desenvolver sistemas de resposta rápida e eficaz). QR é uma expressão que envolve sistemas
logísticos de informação e princípios JIT.
Tornaram o Quick Response possível:
• O compartilhamento de informações (como EDI);
• A padronização e utilização de códigos de barras (leitores de códigos de barras);
• O uso de EPOS (electronic point of sales).
As diretrizes do QR são:
• Aceitar que os clientes e produtos são dinâmicos e desafiam constantemente a organização às respostas
rápidas;
• Concentrar menos esforços em previsões de médio/longo prazo;
• Apostar na inovação da cadeia de suprimentos;
• Ter flexibilidade para contingências;
• Responder rapidamente apoiado por consultas exaustivas às informações.
Os pilares do QR são:
• Alianças e grupos de trabalho como método habitual de operação;
• Informação como apoio para tomada de decisão; compartilhar informações com membros da cadeia de
suprimentos;
• Sistemas de controle e lideranças menos burocráticos;
• Compromisso com a mudança contínua.
ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor:
Surgiu no setor de supermercados como resposta ao Wal Mart e novos modelos de lojas. No Brasil, foi introduzido
em 1997. É um sistema eficaz, direcionado ao consumidor, no qual distribuidores e fornecedores trabalham juntos
como aliados comerciais a fim de maximizar a satisfação ao consumidor e minimizar custos.
Consiste na troca de informação precisa, usando um sistema eletrônico. Os membros devem atuar de forma
integrada para eliminar desperdícios, oferecendo um elevado nível de serviços, como atendimento, pontualidade,
variedade de produtos, entre outros. Gera economia pela redução de custo através de toda cadeia e ganhos
financeiros pelo aumento da produtividade.
Desta forma, consegue:
• Sortimento eficiente;
• Promoção eficiente;
• Introdução eficiente de produtos;
• Reposição eficiente.
EDI – Troca Eletrônica de Dados: EDI é o processo no qual os documentos relacionados com as transações comerciais
e financeiras das empresas são trocados eletronicamente de acordo com um padrão reconhecido internacionalmente.
Os Programas de Resposta Rápida utilizam a troca eletrônica de dados.
O processo viabiliza troca de documentos para integrar sistemas de informação. Como resultado, obtém-se uma
comunicação mais ágil entre empresas e um relacionamento comercial mais eficiente.
É uma evolução natural das TIC’s dentro das organizações e surge para substituir a documentação em papel nas
atividades comerciais e/ou administrativas por documentos digitais.
Benefícios estratégicos:
• Maior competitividade: devido à melhoria do serviço e redução de custos, a empresa fortalece a relação com
clientes atuais e pode conquistar novos clientes.
• Diminuição dos tempos: as transações eletrônicas são muito mais rápidas que as tradicionais, reduzindo os
tempos de resposta da cadeia.
• Melhoria no serviço aos clientes e no relacionamento com os fornecedores: pontualidade nas entregas,
notificação prévia do envio, redução no tempo de transporte e de pagamentos.
Benefícios operacionais:
• Redução de erros: redução da intervenção humana
• Redução dos custos associados aos estoques: devido a resposta rápida aos pedidos
• Diminuição de papel: redução nos custos com materiais de escritório, custos postais e de telecomunicações
• Redução dos custos administrativos: dados não são reintroduzidos em cada etapa. Liberação de recursos
humanos e técnicos para atividades de maior valor.
AULA 6
Conceitos de Suprimentos
Supply Chain (Cadeia de Suprimentos)
• Estoque: A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos da empresa, possuidores de
valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material.
A administração dos estoques apresenta alguns aspectos financeiros que exigem um estreito relacionamento com a
área de finanças, pois enquanto a Administração de Materiais está voltada para a facilitação do fluxo físico dos
materiais e o abastecimento adequado à produção e a vendas, a área financeira está preocupada com o lucro, a
liquidez da empresa e a boa aplicação dos recursos empresariais.
Gestão de estoques envolve:
• Integração das atividades de controle de materiais envolvendo matéria-prima, produtos em fabricação,
semiacabados e acabados;
• Planejamento, controle e retroalimentação do estoque;
• Maximização do uso e minimização dos investimentos em estoques (equilíbrio econômico).
Principais funções do estoque:
• Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos devido a demora ou atraso no
fornecimento, sazonalidade no suprimentoou risco de dificuldade no fornecimento ou desabastecimentos.
• Proporcionar economias de escala através da compra ou produção em lotes econômicos, pela flexibilidade do
processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento a necessidades, pela redução de custos de
ociosidades, redução de fretes, e prevenção das perdas, danos, extravios e mau uso dos materiais.
Principais decisões do estoque envolvem:
• Decidir o que permanecer em estoque;
• Decidir quando reabastecer o estoque;
• Decidir quanto de estoque é necessário no período;
• Realizar as compras;
• Receber, armazenar e atender pedidos;
• Manter um banco de dados atualizado;
• Realizar o inventário do estoque periodicamente.
ORGANIZAÇÃO – PROCESSOS – SISTEMAS – PESSOAS
Classificação dos estoques:
• Matérias-primas
• Materiais auxiliares
• Materiais acabados/componentes
• Produtos acabados
• Manutenção
• Intermediário/semi-acabados
AULA 7
Necessidade de Estoque e Custos de Manutenção de Estoque
Tipos de demanda de material para estoque:
• Demandas dependentes:
o O consumo de um determinado material depende diretamente da quantidade de outro tipo de
material.
• Demandas independentes:
o Nas demandas independentes não há relação direta entre a utilização de quantidades de itens de
materiais.
Métodos de previsão de demanda:
• Método da média móvel: Este método carrega implicitamente grande erro, pois simplesmente estima a
demanda do próximo período calculando a média da demanda de um número arbitrado de períodos
anteriores.
• Método do último período: Este método não tem qualquer embasamento matemático. Simplesmente prevê
a demanda do período seguinte tomando por base o período anterior.
• Método da média móvel ponderada: Trata-se de um método similar ao método da média móvel, onde os
valores mais próximos do período em estudo recebem pesos maiores que os valores mais antigos.
• Método dos mínimos quadrados: Este método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa
mais perto de todos os dados de demanda observados de períodos anteriores.
Custos totais de estoque:
• Custos diretamente proporcionais:
o Custos de capital de giro
o Custos de armazenagem
o Custos de obsolescência ou deterioração
o Custos de ineficiência de produção
• Custos inversamente proporcionais:
o Custo de desconto de preços na compra de grandes quantidades de materiais
• Custos independentes:
o Custo do aluguel do deposito, o qual varia em função do volume de material estocado
Vale ressaltar:
• Custos de oportunidade do capital parado: custos associados a quanto a empresa está deixando de ganhar ao
aplicar seus recursos em estoque.
• Custo com risco de manter estoques: custos associados à depreciação, obsolescência, furtos e roubos.
• Custo com impostos e seguros: custos associados ao pagamento de taxas e apólice de seguros.
• Custos do depósito: custos associados a energia elétrica, aluguel, segurança, limpeza.
• Custos de faltas de estoque: quando a demanda excede o estoque disponível.
• Custos de pedido/encomenda: custo do preparo do pedido de compra, frete, transferência de produtos entre
depósitos, inspeção de qualidade, recebimento e custo de devolução.
Cálculo do estoque médio e o valor de estoque
• Estoque médio do produto A = (100 + 80 + 60 + 90 + 110 + 100)/6 = 90.000
• Estoque médio do produto B = (80+70+90+100+80+60)/ 6 = 80.000
• Valor do estoque do produto A = 90.000 x 8 = R$ 720.0000,00
• Valor do estoque do produto B = 80.0000 x 6 = R$ 480.000,00
Cálculo do custo de oportunidade do capital parado (COCP):
• COCP = Valor do estoque médio x Custo Unitário x Taxa de Juros
• COCPA = 90.000 x 8,00 x 0,04 = R$ 28.800,00 / mês
• COCPB = 80.000 x 6,00 x 0,04 = R$ 19.200,00 / mês
AULA 8
Ferramentas de Gestão – Análise ABC
Sistema de contagem de estoque:
• Sistema periódico de contagem: Estoques são contados de tempos em tempos, com períodos determinados
pela empresa. Presença física nos depósitos de pessoas responsáveis.
• Sistema continuo de contagem: Utiliza um software que atualiza as quantidades do estoque
instantaneamente, registrando sua entrada ou a saída do estoque.
Deve-se comparar as duas contagens, de modo a verificar as divergências de quantidades. Geralmente as
divergências ocorrem devido a contagem errada do sistema continuo de contagem.
Análise ABC: Identifica e classifica os itens de materiais estocados que necessitam de maior atenção, de acordo com
a importância relativa.
Passos para montagem da curva ABC:
• Relacionar os itens estocados no período que
estiver sendo analisados;
• Número, nome ou referência do produto;
• Preços unitários atualizados;
• Valor total do consumo;
• Ordene os itens em ordem decrescente de valor;
• Some o total da demanda;
• Defina os itens da classe "A" = 80% da demanda;
• Defina os itens da classe "B" = 15% da demanda;
• Defina os itens da classe "C" = 5% da demanda;
• Após conhecidas as classificações, construir a curva
valores de demanda x itens de cada classe.
Indicadores de desempenho de gestão de estoque:
• Acurácia dos estoques: A acurácia dos estoques mede o percentual de itens corretos após o término do
inventário físico. (Acurácia ( % ) = (estoque medido/ estoque teórico) x 100)
• Giros de estoques: Indica o número de vezes que o estoque “girou” em um determinado período estabelecido.
(Giro = demanda no período/ estoque médio no período.)
• Cobertura de estoques: Este indicador informa o número de unidades de tempo que o estoque médio cobre
a demanda média. (Cobertura = 1/Giro ( nº de unidades de tempo ex: dias, meses).)
• Nível de serviço: O nível de serviço ou nível de atendimento indica qual o nível de atendimento, ou seja, quão
eficaz foi o estoque para atender às solicitações dos clientes. (Nível de serviço = quantidade de itens
requisitados atendidos no período/ quantidade de itens requisitados atendidos no período.)
Ponto de reposição: o ponto de reposição determina quando devem ser iniciadas as atividades para reposição do
estoque no Método de Reposição Contínua. É a quantidade do estoque, que, se atingida, dispara o pedido de
reposição.
Estoque de segurança: as considerações básicas para o cálculo do estoque de segurança é o gerenciamento das
incertezas da demanda (flutuações da demanda) e do tempo de reposição do item de estoque (flutuações do tempo
de entrega).
Lote de compra: é a quantidade de item a ser comprada para o ressuprimento do estoque. O princípio básico do cálculo
desta quantidade é buscar o equilíbrio entre o custo de manutenção de estoque e o custo do pedido de compra.
AULA 9
Modelos de Gerenciamentos de Estoque – Parte 1
Abordagem gráfica de estoques:
Os principais conceitos deste gráfico são os seguintes:
• D1, D2, D3 = Demandas observadas em
cada período.
• Emax = Estoque Máximo.
• ES= Estoque de Segurança.
• EM = Estoque Médio.
• PP = Ponto do Pedido (ponto que é emitido
o pedido de compra).
• Q = quantidade de Ressuprimento (lote de
compra).
• IR = Intervalo de Ressuprimento (Lead
time).
• IP = Intervalo entre Pedidos.
Com que frequência deve ser avaliado o nível de estoques?
Quando deve ser colocado um pedido de reposição de itens de estoque?
Quantas unidades devem ser pedidas em cada ciclo de pedido?
Modelo de reposição continua:
• A falta de material é mais difícil porque
os estoques são monitorados com
maior frequência;
• Trabalha-se com o conceito de “Ponto
de Pedido”;
• É o mais indicado para itens de classe
“A” da curva ABC;
• Ponto de Pedido = demanda média
durante prazo de entrega + estoque
de segurança, obtida pela equação PP
= (taxa média de demanda no período
de reposição x tempo de reposição) +
estoque de segurança;
• O Estoque máximo é obtido pelo
somatório do estoque de segurança
mais a quantidade do lote de compra;
• Quando a demanda (D) for variável
entre períodos, utiliza-se demandamédia;
• Quando o tempo de atendimento (IR) for variável, utiliza-se o tempo médio;
• A quantidade de pedidos de compra (N) é obtida pela divisão da demanda do período pelo lote de compra
(D/Q), onde Q é o lote de compra;
• O intervalo entre pedidos no período é obtido pela equação (1/N – 1);
• O estoque médio no período é o somatório do estoque de segurança com a metade do lote de compra.
Sistema de reposição periódica:
• Período entre revisões definido
em função de necessidades
específicas de cada empresa;
• Pode-se agrupar análises de itens
de um mesmo fornecedor na
mesma data;
• Mais indicado para itens de
classes “B” e “C”;
• Itens B e C prioritários devem ser
revisados com mais frequência;
• Emax = ES + Q
• EM = ES + Q/2
• IP = Q/D
AULA 10
Modelos de Gerenciamentos de Estoque – Parte 2
Estoque de segurança:

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