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As gerações (2)

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As gerações
Comportamento do consumidor
Entender como os consumidores se relacionam com produtos, serviços, marcas e, principalmente, como eles fazem suas escolhas pode fazer toda a diferença na hora de colocar algumas estratégias em prática.
Para serviços, é importante ir ainda mais fundo e compreender o modo como eles escolhem, constroem sua experiência e avaliam os serviços.
 Cultura – subcultura e classe social.
Sociais- Grupos de referência, família e papéis e posições sociais.
Pessoais: Idade e estágio do ciclo de vida; Ocupação, condição econômica, estilo de vida, personalidade.
Psicológicos: Motivação, percepção, aprendizagem, crenças e atitudes.
Fatores de influência
“Imediatistas e irreverentes, os representantes 
da Geração Y chegam ao mercado de trabalho 
para mostrar que falta de cerimônia pode ser 
excesso de competência.”
VIDA PESSOAL EM PRIMEIRO LUGAR § Os sinais mais claros da importância que os jovens dão aos próprios valores começam a piscar no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade. E, se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com uma carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final.
Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais - e não o contrário. "A grande diferença em relação às juventudes de outras décadas é que, hoje, eles não abrem mão das rédeas da própria vida", diz Tânia Casado. "Eles estão customizando a própria existência, impondo seus valores e criando uma sociedade mais voltada para o ser humano, que é o que realmente importa no mundo."
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html
Bruce Tulgan, 42 anos, fundou uma consultoria e se dedica a estudar os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Seu último livro, Not Everyone Gets a Trophy: How to Manage Generation Y (Nem todo mundo ganha um troféu: como lidar com a geração Y, ainda sem edição brasileira), traça um perfil dessa nova geração.
O Senhor y
Tulgan: A geração Y respeita seus superiores, mas não cede de uma hora para outra. Ela não vê as relações em termos hierárquicos. O que eles querem dos chefes é oportunidade de aprendizado, responsabilidades e chances de melhorar o que fazem. Eles querem se afirmar e estão à vontade com os mais velhos - às vezes até um pouco à vontade demais.
É lenda urbana ou de fato esses jovens não respeitam os superiores?
Tulgan: Talvez. Essa geração foi superprotegida, educada em uma época em que valorizar a auto-estima e fazer as crianças se sentirem bem era a linha dominante. O resultado foi a criação de uma mentalidade que é uma fonte inesgotável de energia, entusiasmo e inovação que, se não for bem conduzida, pode causar muitos problemas.
Isso é porque eles nasceram no que você chama de "década da criança"?
Tulgan: Mesmo sendo altamente individualistas e focados nas próprias recompensas, têm uma profunda consciência social, preocupação com o meio ambiente e com os direitos humanos. A maioria tem valores morais muito fortes e tentam viver por eles.
E isso fez com que eles se tornassem mais individualistas?
A preocupação com a vida profissional da chamada geração Y (os nascidos entre os anos 1980 e meados de 1990) é fruto de um maior acesso a informação, de mais opções de carreira e de uma constante projeção do futuro, diz a professora Elisabete Adami, do curso de administração da PUC-SP.
Estudar ou trabalhar? A preocupação é fruto de um maior acesso a informação e de mais opções
O termo “geração Y” foi criado nos EUA, mas eu acho que nós devemos entender como esse conceito aparece no Brasil. Eu os chamo de questionadores, porque essa foi a primeira geração a questionar abertamente uma decisão ou uma ação com a qual ela não concordava. Antes disso, não nos era permitido questionar, quer pelo modelo de ditadura brasileira, quer sob o ponto de vista de uma educação mais rígida transmitida pelos nossos pais. Essa geração, portanto, é questionadora, tem muito acesso à inovação e às tendências a partir da possibilidade de busca pela internet. Eles têm um pensamento não-linear, gostam de trabalhos claramente definidos, metas factíveis e reconhecimento pelos objetivos alcançados.
 Como surgiu o termo “geração Y” e como identificar essa geração?
Pontos positivos: capacidade de questionar, porque outras gerações obedeciam sem retrucar; rapidez nos processos decisórios, num mundo que necessita de decisões rápidas; compartilhamento de informações, já que, dessa forma, mais pessoas podem ajudar no processo decisório; não ter medo de errar, o que não gera tanta ansiedade e depressão, porque o método “tentativa e erro” é baseado na premissa de que você pode errar; aprendizado com os pares e capacidade de lidar com vários assuntos ao mesmo tempo pelo pensamento não-linear.
 Quais são os principais pontos positivos e negativos da geração Y?
Pontos negativos: dificuldade de atenção concentrada; dificuldade em aceitar algumas normas da organização, pela possibilidade constante de questionamento; baixa resistência à frustração, porque foram formados em famílias que sempre lhes deram tudo o que pediam; dificuldade em ouvir feedback negativo e baixo índice de autoconhecimento, porque não sabem como melhorar.
Os novos profissionais da geração Y estão em busca de rápida ascensão e conforto no ambiente de trabalho, não se preocupam tanto com o tempo em uma empresa e se alguma oportunidade melhor aparecer, não se intimidam em mudar. Nesse caso, a questão financeira não é fator crucial, além disso, são levados em consideração fatores como: o ambiente, a flexibilidade, o dinamismo, possibilidade de desenvolver suas habilidades e poder expressar sua opinião.
Mercado de Trabalho
Por isso, para melhor aproveitar o potencial desses novos talentos e conseguir o melhor para a organização, é preciso que haja uma reestruturação de pensamento. 
O papel do chefe já não agrada os novos profissionais. Eles procuram por um líder, que esteja junto no desenvolvimento de uma tarefa e que esteja disposto a ouvir e auxiliar seus subordinados na conclusão desta. O líder é capaz de agregar um determinado grupo de pessoas e incentivar a proposta de novas ideias para solucionar da maneira mais eficaz um determinado problema.
Liderança
A busca constante de reconhecimento é também um ponto chave de busca do jovem profissional. Gostam de saber quais os planos traçados pela empresa o envolvem, não vendo problemas em trocar de empresa ao se sentir fora desses planos. Dessa característica surge um problema, falta paciência e sobrar insatisfação.
Os millennials são superficiais, narcisistas, arrogantes, egocêntricos e impacientes. Por outro lado eles são ousados, flexíveis, adaptáveis, tecnológicos e abraçam a diversidade. A polêmica reveste qualquer discussão sobre a geração Y.
Independentemente da opinião de cada um, a certeza é que os millennials formam uma geração que vive em pleno paradoxo. Trabalhar com essa geração é sinônimo de desconforto constante. Uma pesquisa mostrou que dois entre cada três millennials pensam em deixar o emprego nos próximos três anos. Ou seja, sabe aquele jovem que senta do seu lado no trabalho? Ele não para de pensar em mudar de emprego.

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