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Roteiro de Estudos - Movimento Psicanalítico - Freud 1914 e Enfoque Psicanalítico - Teoria da Personalidade

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QUESTÕES SOBRE O ENFOQUE PSICANALÍTICO – PG 39-78
Tipos de Instintos
Instinto ou Pulsão: São forças motivadoras, que impulsionam o comportamento. Liga as necessidades do corpo aos desejos da mente. No sistema de Freud, são representações mentais de estímulos internos, como a fome, que levam uma pessoa a agir de uma maneira determinada. Representação mental da necessidade fisiológica. É o que motiva a pessoa a se comportar conforme uma necessidade. A meta do instinto é satisfazer a necessidade, e assim, reduzir a tensão. 
Instinto de Vida: Impulso de assegurar a sobrevivência do Individuo e da espécie, satisfazendo a necessidade de comida, água, ar e sexo. A energia do Instinto e nossa motivação básica de vida é o sexo. 
Catexia: Investimento de energia psíquica na representação de um objeto ou pessoa. 
Instinto de Morte: Impulso Inconsciente na direção da degeneração, destruição e agressão. As pessoas tem um desejo inconsciente de morrer. Um dos componentes do instinto de morte é o impulso agressivo, descrito como o desejo de morrer voltado para objetos que não são o self. O impulso agressivo nos compele a destruir, subjugar e matar. Freud acabou considerando a agressão uma parte tão incitadora da natureza do homem quanto o sexo. 
Libido: Um dos componentes do Instinto de Vida, especificamente o sexual. É a forma de energia psíquica manifestada pelos instintos de vida, especificamente o sexual, que empurra a pessoa para comportamentos e pensamentos prazerosos.
Impulso Agressivo: Compulsão de destruir, subjugar e matar. 
Níveis de Personalidade
Inconsciente (ICS): 1 - Reservatório dos instintos e da libido;
 2- Fornece toda a energia para os outros dois componentes; 
3- Age de acordo com o Principio do Prazer: Principio pelo qual o id opera para evitar a dor e maximizar o prazer. 
4- Atua para aumentar o prazer e não tolera atrasos ou adiamentos da satisfação. 
5- Primitiva, amoral, insistente e impulsiva. 
6- Só consegue satisfazer suas necessidades pelo ato reflexo e o desejo/fantasia. Freud rotulou de processo primário: Raciocínio Infantil pelo qual o id tenta satisfazer os impulsos instintivos. 
Ego: 1 – Aspecto racional da personalidade, responsável pela orientação e controle dos instintos de acordo com o principio de realidade: Oposto do principio de prazer, principio pelo qual o ego opera para providenciar as limitações adequadas a expressão dos instintos do id. 
 2- Adia ou Redireciona a satisfação do ID, em função da realidade. ^
3- Comparação Cavalo x Cavaleiro: A força natural e bruta do cavalo tem de ser orientada, chegada e controlada pelo cavaleiro. Caso contrário, o cavalo pode disparar e correr, atirando o cavaleiro no chão. 
4- Serve a dois mestres – O ID e a Realidade: Sempre cuidando e confrontando compromisso entre as solicitações que entram em conflitos do ID e da Realidade. 
5- Se o ego não controlar e adiar: os impulsos do id podem vir dominar e subverter o ego racional. 
SuperEgo:
 1 – Conjunto de ordens e crenças que adquirimos quando crianças (5-6 anos): conceito de certo e errado, criada a partir das regras de comportamento impostas pelos pais e pela sociedade. (elogio e castigo)
 2- Forma a consciência, primeira parte do super ego ^
3- Segunda parte do superego: Ideal do Ego: É formado por comportamentos bons ou corretos pelos quais as crianças foram elogiadas. 
4- Com o tempo, as crianças INTROJETAM ( através da identificação) esses ensinamentos, e os elogios ou castigos são auto administrados. 
5- O controle dos pais é substituído pelo autocontrole.
6- Árbitro da moralidade, implacável, cruel, busca a perfeição. 
7- Parece com o ID em ser persistente, não espera, irracional e insistir na obediência. 
8- Objetivo: Inibir totalmente os pedidos de prazer do ID, principalmente os de agressão e sexo. Busca a perfeição Moral. 
Ansiedade
Freud descreveu a ansiedade como: Temor sem razão! Ameaça ao ego. O pobre ego sofre, pressionado de três lados, ameaçado por três perigos: O ID, a realidade e o superego. O resultado inevitável desse confronto, quando o ego é excessivamente pressionado, é o surgimento da ansiedade. 
A ansiedade surge como sinal de alerta para a pessoa de que nem tudo está como deveria na personalidade (O ego está sendo ameaçado, e que se não tomar uma atitude, poderá ser destruído), induz a tensão no organismo, e assim, se torna um impulso (com0o o da fome ou da sede) que o individuo fica motivado a satisfazer. A tensão precisa ser reduzida. 
Tipos de Ansiedade
Ansiedade Frente à Realidade: Medo de perigos tangíveis no mundo real. Tem a finalidade positiva de orientar o nosso comportamento para escaparmos ou nos protegermos de perigos reais. O medo diminui quando a ameaça não está mais presente. Baseado na realidade. 
Ansiedade neurótica: Baseado na infância. Desejo de satisfazer certos impulsos do id gera ansiedade. Medo inconsciente de ser punido por exibir impulsivamente um comportamento dominado pelo id. Não é o medo dos instintos, e sim, das consequências dele. É um conflito entre o id e o ego, e a sua origem tem alguma base na realidade. 
Ansiedade Moral: Confronto entre o Id e o SuperEgo. Medo na nossa consciência. É quando vc está motivado a expressar um impulso instintivo que não está de acordo com seu código moral, o seu superego se vinga, fazendo que sinta vergonha ou culpa. “Ataque de Consciência”. É proporcional ao grau de desenvolvimento do superego. Baseia-se parcialmente na realidade. 
Como o ego pode se defender: Fugir da situação ameaçadora, inibindo a necessidade impulsiva que é fonte do perigo, ou obedecer às ordens da consciência. Se nenhuma dessas funcionar, a pessoa pode recorrer aos mecanismos de defesa, que são estratégias não racionais, inconscientes, elaboradas para defender o ego. 
Mecanismos de Defesa: Estratégia que o ego utiliza para defender da ansiedade provocada pelos conflitos da vida cotidiana. Os mecanismos de defesa envolvem negação ou distorção da realidade. 
Repressão: Um mecanismo de defesa que envolve a negação da existência de algo que causa ansiedade. Exemplo: Um homem pode reprimir o impulso sexual tão fortemente que pode se tornar impotente. 
Negação: Negação da existência de alguma ameaça externa ou evento traumático ocorrido. Exemplo: A pessoa com uma doença terminal pode negar a chegada da morte. Ou os pais de um filho que morreu, não altera seu quarto. 
Formação Reativa: Expressão de um impulso do ID, que é o posto aquele que está realmente motivando a pessoa. Exemplo: Uma pessoa ameaçada por desejos sexuais pode revertê-los e se tornar um combatente radical da pornografia. 
Projeção: Atribuir o impulso perturbador a outra pessoa. Os impulsos lascivos, agressivos e impulsos inaceitáveis são vistos como de outros indivíduos. Exemplo: A pessoa diz: “Eu não o odeio, ele é quem me odeia.” Ou uma mãe pode atribuir o seu impulso sexual a sua filha adolescente. O impulso ainda é manifestado, mas de maneira menos ameaçadora para a pessoa. 
Regressão: Voltar a um período anterior menos frustrante da vida e exibir características de comportamentos normalmente infantis dessa época mais segura. Exemplo: Após a chegada do irmãozinho, o irmão mais velho volta a fazer xixi na cama, mesmo já tendo avançado nessa fase psicossexual do desenvolvimento. Versão Roudinesco: operação psíquica que tende a suprimir conscientemente uma ideia ou um afeto cujo conteúdo é desagradável.
Racionalização: Colocar uma razão no investimento de catexia. Reinterpretar o nosso comportamento para torna-lo aceitável e menos ameaçador para nós. Exemplo: A pessoa que é demitida de um emprego racionaliza dizendo que o emprego não era bom. 
Deslocamento: Mecanismo de defesa que envolve deslocar impulsos do id de um objeto ameaçador ou indisponível, para um que está disponível. Exemplo: Crianças que odeiam os pais, mas tem medo de expressar sua hostilidade e serem castigados, deslocam sua agressividade para outra pessoa/animal/objeto.
Sublimação: Mecanismo de defesa queenvolve a alteração ou deslocamento de impulsos do id, transformando energia instintiva em comportamentos socialmente aceitáveis. (versão Roudinesco: um tipo particular de atividade humana (criação literária, artística, intelectual) que não tem nenhuma relação aparente com a sexualidade*, mas que extrai sua força da pulsão* sexual, na medida em que esta se desloca para um alvo não sexual, investindo objetos socialmente valorizados Exemplo: O cantor Eddie Vedder, da banda Pearl Jam, perdeu seu pai biológico e adotivo em um período curto de tempo, sua mãe não lhe passou a notícia de uma forma, na sua percepção, maldita. Foi uma dura verdade. Morte do seu pai, e o mal-jeito da mãe, lhe forneceu um desenvolvimento confuso na adolescente. Ele compôs uma música aonde expressa toda a sua angústia, porém, seu público, sem saber do que o motivou a compor, interpretou a sua canção como algo positivo. Ele encarou essa interpretação como uma quebra da maldição, dando um sentindo bom para as palavras que ele cantava, a tornando bemdita. Ele conseguiu sublimar o sentimento, colocando-o em forma de composição, algo aceito e valorizado pela sociedade; 
Estágios Psicossexuais do desenvolvimento: Para Freud, todas as crianças passam pelo estágio oral, anal, fálico e genital, nos quais a gratificação dos instintos do id depende da estimulação das áreas correspondentes do corpo. 
Fase Oral - (0-1 anos): A boca é a principal zona erógena/fonte de prazer. O prazer é obtido sugando, mordendo e engolindo. Dependente da mãe, e ela é o principal objeto de libido. 
A criança aprende com a mãe a perceber o mundo como bom ou mau, satisfatório ou frustrante, seguro ou perigoso. 
Fase Anal – (1-3 anos): O treinamento dos hábitos de higiene (Realidade externa) resulta da forma de gratificação recebida ao defecar. Defecar dá prazer erótico a criança, mas quando começa a treinar o pinico, a criança precisa adiar esse prazer, pela primeira vez, ela tem que esperar para satisfazer um impulso instintivo, com os pais pedindo para regular a hora e o lugar. 
A criança tem uma arma contra os pais agora, ela tem controle! Ela pode optar agir ou não de acordo com as regras dos pais. 
Fase Fálica – (4-5anos): Fantasias Incestuosas: Complexo de Édipo, ansiedade, desenvolvimento do superego. 
Fase Latente – (5 – puberdade): Período de sublimação do instinto sexual. 
Fase Genital – (Adolescência – Idade Adulta): Desenvolvimento da identidade do papel sexual e de relações sociais adultas. 
Fixação: Estado no qual uma parte da libido permanece investida em uma das fases psicossexuais devido à frustação ou satisfação.
Ás vezes, uma pessoa reluta em passar de uma fase para outra, ou não consegue fazê-lo porque o conflito não foi resolvido, ou as necessidades foram tão satisfeitas por um pai ou mãe disposto que a criança não quer avançar. Em qualquer um dos casos, diz-se que a pessoa está fixada nesse estágio de desenvolvimento. 
Fixação oral: 
Comportamento Oral Incorporativo: Estimulação prazerosa da boca por outras pessoas e pela comida. Características:
Preocupados com atividades orais: comer, beber, fumar e beijar. 
Quando crianças foram excessivamente saciados, otimistas e dependentes.
Dependentes dos outros para satisfazer suas necessidades, assim como a mãe quando era bebê. 
Crédulos, confiam demais. 
Personalidade classificada como oral passiva. 
Comportamento Oral Agressivo: Surgimento doloroso dos dentes. Experimentam amor e ódio pela mãe, afinal, ela é culpada por aquela dor, segundo a lógica da criança. 
Pessimistas, cruéis, hostis, agressivas, contestadoras e sarcásticas.
Invejosas, manipuladoras para dominar. 
Personalidade classificada como oral agressiva. 
A fase oral termina no momento do desmame, embora alguma libido permaneça neste estágio, caso ocorra à fixação. Agora, a libido da criança desloca-se para outra extremidade, dando inicio a outro estágio. 
Fixação anal: Se o treinamento da ida ao banheiro não estiver indo bem, ou os pais forem muito exigentes, a criança pode reagir de duas maneiras:
Personalidade Anal Agressiva: Quando criança, defecava onde e quando os pais não queriam, desafiando suas regras. 
Base de muitas formas de comportamentos hostis na vida adulta: crueldade, destrutividade e acesso de raiva. 
Turbulenta, encara os outros como objetos a serem possuídos.
Personalidade Anal Retentiva: Reter as fezes. Produz uma sensação erótica pois seu intestino está cheio e pode ser uma outra técnica bem eficiente para manipular os pais, com os pais preocupados, e assim, garante seu afeto e atenção. 
Teimosa e mesquinha.
Retém coisas porque o sentimento de segurança depende do que é poupado e da ordem em que as coisas e os outros aspectos da vida são mantidos.
A pessoa provavelmente será rígida, compulsivamente limpa e obstinada. 
A fase oral termina no momento do desmame, embora alguma libido permaneça neste estágio, caso ocorra à fixação. Agora, a libido da criança desloca-se para outra extremidade, dando inicio a outro estágio. 
Estágio Fálico: Crianças no estágio fálico exibem um interesse considerável em explorar e manipular os genitais - os seus próprios e de seus coleguinhas. O prazer é derivado da região genital. A criança fica curiosa sobre nascimento e porque os meninos tem “peru” e as meninas não. Nessa fase se encontra incluído a vontade de casar com o papai ou a mamãe.
Complexo de Édipo: O conflito básico do estágio fálico concentra-se o desenvolvimento inconsciente de uma criança pelo seu pai ou pela sua mãe, acompanhado da vontade de substituir ou destruir o pai (meninos) ou a mãe (meninas). 
Meninos: Nos 4 ou 5 anos, a mãe vira objeto de amor do menino. Na fantasia e nas suas ações, ele exibe seus desejos sexuais por ela. Mas ele vê o pai como obstáculo no seu caminho, e o pai vira um rival e uma ameaça ao mesmo tempo. Ele percebe que o pai tem um relacionamento especial com sua mãe, do qual ele não pode participar. Então ele fica com ciúmes e raiva do pai. Ao mesmo tempo em que ele quer substituir o seu pai, ele tem medo do pai querer ser vingar e machuca-lo (cortar seu pênis). Pênis esse que é sua principal fonte de prazer e desejos sexuais. Então, a ansiedade de castração tem grande importância. Ele percebe que a menina não tem pênis, reforçando o medo de castrar o seu pênis. Ele tem tanto medo, que se vê obrigado a reprimir o seu desejo sexual pela sua mãe. E assim, resolve-se o conflito edipiano. 
O menino substitui o desejo sexual pela mãe, por um mais aceitável. E cria uma identificação com seu pai. (Imita seus comportamentos, atitudes e o superego se instalam)
Meninas: Nos 4 ou 5 anos, a menina tem um desejo inconsciente pelo pai, acompanhado do desejo de substituir ou destruir a mãe. Como no menino, o primeiro amor da menina é a mãe. No estágio fálico, o pai se torna o novo objeto de amor, pois descobre que os meninos têm pênis e as meninas não. 
A menina culpa a mãe por não ter pênis. Inveja o pai, transfere o seu amor pra ele, já que ele tem um pênis altamente valorizado. Ela se sente inferior. 
O complexo de Electra não pode ser totalmente resolvido. O amor de uma mulher adulta por um homem tem sempre traços de inveja do pênis, que ela pode compensar parcialmente tendo um filho. A menina se identifica com a mãe e reprime o amor pelo pai. 
Personalidade Fálica: Conflitos fálicos e como se resolvem são importantes para determinar relações e atitudes adultas em relação ao sexo oposto. Conflitos mal resolvidos podem provocar formas prologadas de ansiedade de castração e inveja do pênis. 
Dificuldade de estabelecer relações heterossexuais maduras. 
Precisam de reconhecimento e apreciação contínuos das suas qualidades atraentes e peculiares. Enquanto recebem atenção, funcionam bem, mas quando isso deixa de acontecer, sentem-se inadequadas e inferiores. 
Personalidade fálica masculina frágil, vã e autoconfiante. 
Expressam sua masculinidade por meio de atividades como repetidas conquistas sexuais. 
Personalidade fálica feminina: invejado pênis. 
Exagera na sua feminilidade e usa seus talentos e charme para destruir e conquistar os homens. 
Período de Latência: Período que vai aproximadamente dos cincos anos até a puberdade, durante o qual o instinto sexual está dormente, sublimado em atividades escolares, hobbies, esportes e no desenvolvimento com pessoas do mesmo sexo. 
Fase Genital: Última fase, corpo amadurecido fisiologicamente e, se não ocorreram grandes fixações numa fase anterior do desenvolvimento, a pessoa pode ser capaz de ter uma vida normal. Freud deu pouca importância. Para ele, o que somos como adultos, é determinado pelos conflitos aos quais somos expostos e com os quais temos de lidar antes de muitos de nós termos aprendido a ler. 
Livre Associação: Técnica na qual o paciente diz o que quer que lhe venha a cabeça. Devaneio em voz alta. 
Catarse: Expressão das emoções que se espera que leve a reduções dos sintomas perturbadores 
Resistência: Quando o paciente está na livre associação, aparece um bloqueio para revelar lembranças dolorosas. Indica proximidade das fontes dos problemas do paciente. Sinal de que o tratamento está no caminho certo. É papel de o analista desmembrar e superar a resistência para que o paciente possa confrontar a experiência reprimida. 
Movimento psicanalítico (1914) - Freud
Etiologia dos sintomas dos pacientes histéricos: Baseia-se em cenas do seu passado que lhes causaram grande impressão, mas foram
esquecidas.
Traumas: Cena do passado que lhe causou grande impressão, mas logo após foram esquecidas. 
Catarse: É a terapêutica, apoiada no trauma, que consistia em fazê-los lembrar de e reproduzir essas experiências num estado de hipnose. 
Conversão histérica: Um emprego anormal de doses de excitação que não haviam sido descarregadas.
Substituição do Método Catártico pela Associação livre de ideias: A associação livre diminui a resistência. Existe uma resistência que se opõe ao trabalho da análise e, a fim de frustrá-lo, alega falha de memória. O uso da hipnose ocultava essa resistência; por conseguinte, a história da psicanálise propriamente dita só começa com a nova técnica que dispensa a hipnose.
Conflito Mental Liberado quando o paciente vive uma cena do passado: Emoção reprimida. Ao prestar atenção naquela cena traumática no qual o sintoma surgiu. 
Função da Regressão na Analise: Conduz a análise até os anos de infância. A psicanalise não pode explicar qualquer aspecto do presente sem se referir ao passado. 
Teoria dos Estados Hipnoides: (De Breuer) “tentava explicar a divisão mental nos pacientes histéricos pela ausência de comunicação entre vários estados mentais (“estados de consciência”, como os chamávamos naquela época), e construiu então a teoria dos “estados hipnóides” cujos produtos se supunham penetrar na “consciência desperta” como corpos estranhos não assimilados.” – Teoria proposta por Breuer e primeira divergência dele com Freud. Quase fisiológica Breuer sugere que a divisão mental nos pacientes histéricos pela ausência de comunicações entre vários estados mentais. Assim, Breuer construiu a teoria dos Estados, aonde ele tentava penetrar na “consciência desperta” como corpos estranhos não assimilados.
Defesa Psiquica: (de Freud) Freud encarava a própria divisão psíquica como efeito de defesa, que depois, ele chamou de repressão. 
Repressão: Mecanismo de defesa que envolve colocar pensamentos incômodos em áreas relativamente inacessíveis da mente subconsciente. Assim, quando as coisas ocorrerem de forma que o individuo é incapaz de lidar no momento, ele a afasta. Defendendo o ego da ansiedade, e o consciente dos conteúdos inconscientes. 
Transferência: Roudinesco: “Processo que se cria dentro do tratamento psicanalítico mediante o qual os desejos inconscientes do paciente possuem algum tipo de ligação a objetos externos passa a se repetir, no âmbito da relação analítica, na pessoa do analista, colocado na posição desses diversos objetos: amor ou ódio.” Assim como no caso de Ana O. e Breuer, é o processo aonde o paciente transfere desejos infantis atualizados para seu analista, sendo eles hostis ou de afeição. Transfere toda energia sexual do paciente para o terapeuta em forma de sintoma ou trauma. O manejo do terapeuta com a transferência é que pode diminuir o sintoma e seus efeitos (chiste, sonho, ato falho...).
Etiologia das neuroses: São frutos da tentativa ineficaz de lidar com conflitos e traumas inconscientes. Etiologia totalmente sexual. Está na vida sexual infantil. 
Fatores + Processo Cartático > Transformaram a Psicanalise em fonte de conhecimento do ICS: 
Teoria da repressão e resistência
Reconhecimento da sexualidade infantil
Interpretação e exploração dos sonhos.
Completo de Édipo Simbólico: A criança cria algo simbólico para dar apoio a sua fantasia: Não terminando de modo real, e sim de uma maneira fantasiosa. 
Realidade Psíquica: Diferente da conversão para o corpo, a realidade psíquica é dominada pelo império da fantasia e do desejo. Nasceu quando Freud abandonou a Teoria da Sedução, e elaborou uma concepção do aparelho psíquico baseado no primário do inconsciente. Exemplo, quando Anna O acha que é abusada pelo Pai, ela tem certeza que aquilo aconteceu. Sua fantasia encobriu e embelezou o fato que a criança tinha uma sexualidade, e essa sexualidade envolvia seu pai. 
Descobertas revolucionárias feitas por Freud no tocante da vida mental das Crianças: 
Sexualidade Infantil
Realidade Psíquica
Psicanalise
Teoria de Sedução
Psicologia profunda = Psicanalise = Investigação do Inconsciente 
Distorção do conteúdo psíquico nos sonhos: É o conflito da sexualidade infantil/trauma + O que está esquecido. 
Sedução: Roudinesco: “Remete a ideia de uma cena sexual em que o sujeito geralmente adulto, vale-se de seu poder real ou imaginário para abusar de uma mulher ou criança, de modo geral. Na essência da palavra: Carrega o peso de uma morte violeta moralmente e fisicamente que se encontra no centro da revelação entre o dominador e o dominado. E foi dessa interpretação que Freud construiu a teoria da sedução, que a neurose tem origem em um abuso sexual real.” 
Complexo de Édipo Significado Simbólico: O complexo de Édipo tem um significado meramente “simbólico”: a mãe, nele, representa o inacessível, a que se tem de renunciar no interesse da civilização; o pai que é assassinado no mito de Édipo é o pai “interior”, de quem nos devemos libertar a fim de nos tornarmos independentes.
Repressão, Pedra Angular da Psicanalise: Com a hipnose, não era possível observar a repressão, já com a analise é possível observar essa resistência. A história da psicanalise só começou com essa nova técnica da fala sem hipnose, aonde foi possível observar o fenômeno da repressão. 
Teoria da Psicanalise foi uma tentativa de explicar a transferência e a resistência. São os pontos de partida para a investigação e qualquer investigador que o faça pode se chamar de analista. 
Insight: Ação do paciente que percebe suas resistências e as supera. 
Divergência entre Breuer e Freud: Analisando um estudo de caso de esquizofrenia, Freud afirma que o mecanismo psíquico da doença era uma teoria da libido nas neuroses, como uma mudança anormal da libido, desviando do seu emprego normal. Diferente de Breuer que defende uma causa orgânica/corporal. 
Escolas que uniram e notabilizou um grande impulso da Psicanalise: Escola de Viena e de Zurick. 
 
Traumas: Cena do passado que lhe causou grande impressão, mas logo após foram esquecidas. 
Sintoma: O sintoma é a solução encontrada pelo sujeito ao conflito entre os elementos, cuja satisfação é censurada e a defesa, que visa manter a integridade do indivíduo diante do perigo do desejo proibido. 
O que há por trás da Fantasia: Detrás da fantasia tem toda a gama da vida sexual da criança
Teoria da Psicanálise foi uma tentativa de explicar a transferência e a resistência. São os pontos de partida para a investigaçãoe qualquer investigador que o faça pode se chamar de analista. 
Projeção: modo de defesa primário, comum à psicose, à neurose e à perversão, pelo qual o sujeito projeta num outro sujeito ou num objeto desejos que provêm dele, mas cuja origem ele desconhece, atribuindo-os a uma alteridade que lhe é externa. Projetando no outro o que é seu. 
Tipos de Ansiedade: 
•	Ansiedade Frente à Realidade: Medo de perigos tangíveis no mundo real. Tem a finalidade positiva de orientar o nosso comportamento para escaparmos ou nos protegermos de perigos reais. O medo diminui quando a ameaça não está mais presente. Baseado na realidade. 
•	Ansiedade neurótica: Baseado na infância. Desejo de satisfazer certos impulsos do id gera ansiedade. Medo inconsciente de ser punido por exibir impulsivamente um comportamento dominado pelo id. Não é o medo dos instintos, e sim, das consequências dele. É um conflito entre o id e o ego, e a sua origem tem alguma base na realidade. 
•	Ansiedade Moral: Confronto entre o Id e o SuperEgo. Medo na nossa consciência. É quando vc está motivado a expressar um impulso instintivo que não está de acordo com seu código moral, o seu superego se vinga, fazendo que sinta vergonha ou culpa. “Ataque de Consciência”. É proporcional ao grau de desenvolvimento do superego. Baseia-se parcialmente na realidade

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