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TRABALHO EM GRUPO-TG
ALUNO(S):
NUZENILDA G. CARNEIRO DOMINGUES RA-1635103
RITA DE CASSIA DA SILVA MONEGO RA-1628569
POLO
TAQUARAL
2016
Questão 1. Enfatizamos a atuação do Assistente Social na contemporaneidade pautado em seu código de ética e no projeto ético político a partir do movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão. É neste terreno de contradições que os assistentes sociais pautados neste projeto e sem abrir mão da crítica, fazem de seu cotidiano um agir comprometido com a universalização do acesso aos direitos, enfocando a legitimação social da profissão. Contudo, é na defesa da efetivação dos direitos que os assistentes sociais são capazes de criar caminhos estratégicos, visando a construção de vias de igualdade, tendo claro que no modo de produção capitalista a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora – haja vista que a verdadeira cidadania está atrelada à universalização do acesso, equidade, justiça social e políticas sociais como direito. Como é feita a mediação entre o profissional assistente social e a demanda por ele atendida nessa perspectiva de universalização do aceso aos direitos sociais? 
Bom trabalho!
 Profa. Amarilis Tudella Referência: IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. Rio de Janeiro: Cortez, 2010
O Serviço Social na Contemporaneidade
 Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano; rompendo com uma visão endógena, focalista, uma visão de dentro do serviço social para melhor apreende-lo na história da sociedade enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo.
 O serviço social como trabalho supõe apreender a chamada prática profissional profundamente condicionada pelas relações entre o Estado e a Sociedade Civil, ou seja, pelas relações entre as classes na sociedade, rompendo com a endogenia do serviço social. Por isto, decifrar as novas mediações por meio das quais se expressa à questão social, hoje, é de fundamental importância para o Serviço Social em uma dupla perspectiva: para que se possa tanto apreender as várias expressões que assumem, na atualidade, as desigualdades sociais, quanto projetar e forjar formas de resistência e de defesa da vida. 
 O grande desafio na atualidade é, pois, transitar da bagagem teórica acumulada ao enraizamento da profissão na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior atenção às estratégias, táticas e técnicas do trabalho profissional, em função das particularidades dos temas que são objetos de estudo e ação do assistente social.
 Pode se concluir que um dos maiores desafios é articular a profissão e a realidade já que o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na realidade.
Primeiramente considerando a questão social como base de fundamentação sócio histórica do Serviço Social e secundariamente apreendendo a ‘prática profissional’ como trabalho o exercício profissional inscrito em um processo do assistente social como trabalho, integrado em um processo permitindo mediatizar a interconexão entre o exercício do Serviço Social e a prática da sociedade.
 O Serviço Social é um trabalho especializado, expresso sob a forma de serviços, que tem produtos: interfere na reprodução material da força de trabalho e no processo de reprodução sociopolítica ou ídeo-política dos indivíduos sociais.
 A nova diretriz curricular encontra-se estruturada a partir de três núcleos temáticos: fundamentos teórico-metodológicos da vida social, fundamentos da particularidade da formação sócio histórica da sociedade brasileira; fundamentos do trabalho profissional, esses três núcleos não representam uma hierarquia de matérias, são níveis distintos e complementares de conhecimentos necessários à atuação profissional.
Demandas e Respostas da Categoria Profissional aos Projetos Societário
 Com o crescimento da demanda por serviços sociais públicos, cada vez maior, por parte da população usuária e, chocando com a já e crônica que vem se, agravando cada vez mais com a falta de verbas e recursos das instituições prestadoras de serviços sociais públicos, amplia-se cada vez mais a seletividade dos atendimentos, fazendo com que a proclamada universalização dos direitos sociais se torne letra morta. Dificultando a criação e implementação de propostas de trabalho, podendo estimular a burocratização e o vazio institucional, cientes de que esse não é o único caminho profissional, devemos nos unirem em defesa dos direitos sociais conquistados e sua ampliação, pela crescente participação dos usuários e das organizações da sociedade civil na gestão dos serviços públicos.
 Nossa profissão tornou-se uma luta que ultrapassa um processo de construção de uma vontade coletiva, majoritária, capaz de articular múltiplos interesses no âmbito da sociedade civil, que tenha no seu horizonte a progressiva socialização da política do Estado e da própria economia.
 Precisamos de um projeto de formação profissional que aposte nas lutas sociais, na capacidade dos agentes históricos de construírem novos padrões de sociabilidade para a vida social.  Para se pensar a construção de um novo projeto de formação profissional é decisivo enfrentar a problemática do contexto universitário. 
  As possibilidades reais, que revelam horizontes para a formulação de contrapropostas profissionais no enfrentamento da "questão social' não só como vítimas da exploração e da exclusão social, mas como sujeitos que lutam, por isto, pela preservação e/ou reconquista de sua humanidade, pela construção, na prática da vida social cotidiana, de seu direito de ter direitos de homens e de cidadãos. Apreender o processo social na sua contraditoriedade é requisito para se construir um projeto de formação profissional que reafirme o estatuto profissional do Serviço Social. Espera-se que a boa qualificação e formação profissional possam estimular a aproximação dos assistentes sociais às condições de vida das classes subalternas e de suas formas de luta e de organização.
  A formação profissional deverá viabilizar condições para que os novos assistentes sociais sejam sensíveis na criação de uma nova cidadania, como estratégia política de gestão de uma cultura pública democrática, contrapondo-se ao culto ao individualismo, à linguagem do mercado, ao "ethos" da pós-modernidade.
BIBLIBLIOGRAFIA: 
Iamamoto, Marilda Villela O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional! Marilda Villela Iamamoto. - 3. ed. - São Paulo, Cortez, 2000.

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