Buscar

CÉLULAS TRONCO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CÉLULAS TRONCO | Embriologia
Medicina UNIFENAS XXXIV
Professora Alessandra Danzinger | Acadêmica Yala Figueiredo
DEFINIÇÃO: células tronco são células indiferenciadas. Também são chamadas de stem cell (celulas mãe). Elas são capazes de se diferenciar, como por exemplo, em progenitores maduros. Células ativas, funcionais. Podem se diferenciar em células efetoras (funcionais). Tem a capacidade de se tornarem completamente diferenciadas (que então são maduras).
Três propriedades fundamentais: todas são capazes de sofrer auto-renovação durante todo o tempo de vida do organismo, dando origem a clones geneticamente idênticos; capacidade de originar células funcionais nos tecidos derivados da mesma linhagem; habilidade de se diferenciar em mais de uma linhagem celular. Ela se auto-renova para manter a espécie/colônias de células tronco vivas.
Diferenças de células tronco e células progenitoras: células tronco (CT) se auto-renovam e se diferenciam por toda a vida do organismo. Células progenitoras (CP) sofrem auto-renovação e são capazes de se diferenciar em outros tecidos, porém de forma limitada.
Células tronco são classificadas de acordo com sua potencialidade. 
a) Totipotentes: total. Capazes de gerar todos os tipos celulares embrionários e extraembrionários – zigoto e blastômeros. Exemplo: células do zigoto, blastômeros e mórula. Do zigoto até 32 células embrionárias.
b) Pluripotentes: muitos. Capazes de gerar todas as células que formam um embrião propriamente dito, menos placenta e anexos extraembrionários. São provenientes da massa celular interna do blastocisto. De 64 a 100 células. 
c) Multipotentes: vários. Capazes de gerar apenas um subgrupo de linhagens celulares. Encontradas principalmente na medula óssea (hematopoéticas que originam células da linhagem granulocítica – basófilos, eosinófilos e neutrófilos – mielóide, que originam monócitos, plaquetas e hemácias – e linhagem linfoide – linfócitos B e T). Ex: células tronco mesenquimais (que originarão o parênquima medular – tecido adiposo, ósseo, sangue periférico, cordão umbilical) e células-tronco neurais.
d) Oligopotenciais: poucos. Capacidade de diferenciação limitada, poucos tipos de tecido. Mais restrito. 
e) Unipotenciais: único. Diferenciam-se em um tipo celular maduro. Recentemente, são classificadas como células progenitoras.
Células tronco divididas em três classes:
a) Embrionárias: (CTE). Encontradas no embrião com idade de cinco dias após fertilização. Sua potencialidade vai depender do estágio do embrião. Elas podem ser cultivadas e expandidas em meios de cultura apropriados para manter uma célula tronco viva. É necessário que elas sejam mantidas no estagio de célula tronco embrionária, introduzindo fatores que impeçam a diferenciação celular para mantê-las em estágio inicial. Terapia celular ou medicamentos celulares. Utilizadas na cura de diversas doenças. Clonagem terapêutica funciona com transferência nuclear. Questões éticas e religiosas: onde a vida começa?
b) Adultas: células que não são capazes de manter suas propriedades por longos períodos em cultura. Podem ser induzidas à diferenciação ou fatores de crescimento externos. Medula óssea: CT hematopoetica e CT mesenquimais, que tem grande potencial terapêutico e tem grande potencial de regeneração celular – secretam fatores de crescimento e citocinas; (estromais mesenquimais). Marcadores celulares (antígenos), produzidos nas fases de diferentes diferenciações pelo qual a celula passa. Por que é importante identificar as células durante a terapia das células tronco? As células promissoras são as células tronco mesenquimais por serem multipotentes. Marcadores são importantes para identificar esse tipo de célula. (não precisa decorar os marcadores). 
Neurogênese em regiões específicas. 
Neuroesferas: modelo experimental para estudo da potencialidade das CT-neurais. Agregados de células que se formam em uma suspensão num meio de cultura. FGF-2 e EGF são os fatores de crescimento que ajudarão a proliferar as células, formando os agregados.
c) Fetais: não se diferenciam espontaneamente e possuem maior potencial de auto-renovação quando comparadas com células adultas.
Células tronco mesenquimais e suas aplicações clinicas: grande capacidade de diferenciação, possibilidade de enxerto, efeitos imunossupressores e expansão em meio de cultura.
Elas são utilizadas na cardiologia. Utilização de células tronco embrionárias, células nucleadas da medula óssea, mioblastos, progenitores endoteliais e senquimais, células tronoc cardíacas. Utilização em infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca crpnica Com Variada eficácia e segurança em ensaios pre clínicos e clínicos. 
Ortopedia e o tratamento de osteoporose, utilizada para repovoar o osso com novas células e mais funcionais. Utilizada também para reparar lesões articulares com perda ou deformação de discos cartilagionosos. Infusão de condrócitos melhora as articulações. 
Reumatologia. Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e atrite reumatoide. Desenvolvimento de nova cartilagem, levando ao reestabelecimento das funções normais dos tecidos afetados.
Neurologia. Reparo de danos na medula espinal, com a reposição de células neurais. Diferenciação de neurônios motores, revertendo quadros de paralisia. Acidente vascular cerebral (lesão hemorrágica ou isquêmica) – CT são infundidas na área da lesão do cérebro – repovoamento do tecido necrosado e melhora na incapacitação motora. ELA – geração de um novo tecido neural ao longo da mecula espinal. Parkison – degerneraçao progressiva e perda de neurônios produtores de dopamina. Células tronco repõem esses neurônios. Alzheimer. 
Endocrinologia: diabetes. Terapia celular fornece novas células produtoras de insulina.
Oftalmologia: cegueira. Reparo do nervo óptico ou da retina.

Outros materiais