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Manejo de Dejetos Controle de Endo e Ectoparasitas. Universidade Federal do Tocantins Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Zootecnia Higiene e Profilaxia Professor: Francisco Baptista Araguaína – TO 2013 1 Ana Carlla, Bruna, Higor, Jonas, Railton, Roger, Syandra, Odimar, Ranniere, Raimundo, Jeferson, Rhaiza. Introdução Dejetos??? Definição Fezes Urina Resíduos de Ração Água desperdiçada dos bebedouros; higienização 2 • Concentração de maiores DEJETOS: – Animais de produção – CONFINAMENTO!!! – Suínos – Aves – Bovinos ... Mal manejo e utilização dos Dejetos oferece riscos sanitários ao homem e ao animal. Difusão de microrganismos patogênicos; proliferação de moscas e parasitas; produção de odores desagradáveis... Introdução Grande nº de animais em uma mesma área. 3 • Volume de dejetos produzidos diariamente pelos animais é extremamente grande. Introdução Tabela 02 - Produção diária de dejetos por animal, em diferentes espécies Espécie Produção diária (kg) Bovino adulto estabulado 25 a 30 Bovino adulto semi estabulado 10 a 15 Equinos 10 Ovinos 2,8 Suíno adulto, de 70kg 2 Galinhas 0,12 Fonte: EMBRAPA 4 Introdução • Composição do esterco de algumas espécies de animais Tabela 02 - Componentes do esterco de alguns animais domésticos Componentes Espécie Equinos Bovinos Ovinos Suínos Galinhas Matéria Orgânica % 46,0 57,1 65,2 53,1 52,2 Nitrogênio, % 1,4 1,6 1,4 1,8 2,7 Fósforo % 0,5 0,8 1,0 0,7 5,9 Potássio % 1,7 1,3 2,0 0,4 1,7 Fonte: EMBRAPA-CNPGL, Coronel Pacheco, MG. 5 Produção de Gases Nocivos • A produção de gases em excesso pode ser prejudicial. – Conjuntivites; – Rinites; – Pneumonia; – Morte dos animais. • Sinais mais frequentes de intoxicações são: – Mucosas hiperêmicas ou avermelhadas; – Lacrimejamento; – Espirros; – Tosse; – Secreção nasal... 6 Coleta, Armazenamento e Destinos dos Dejetos • Realizado de forma adequada. • Intimamente relacionada com o tipo de armazenamento e o destino que se pretende. • Esterqueiras ou estrumeiras são depósitos para o armazenamento e fermentação dos dejetos e estercos liquefeitos. 7 8 Fluxo de produção e processamento dos dejetos Tratamento do Esterco • Aproveitável para a AGRICULTURA. • No entanto deve receber tratamento prévio – Depósitos de parasitas e microrganismos indesejáveis • O processo de fermentação das esterqueiras elimina os microrganismos e ovos de helmintos. • Depois de amontoado 2 semanas para fermentar – ocasionar morte de agentes patogênicos. Coletor de Estercos... 9 Alternativas para o Manejo de Dejetos – Esterqueira para esterco sólido – Esterqueira para esterco líquido 10 Esterqueiras para líquidos Fonte: www.biomapampa.com.br www.terrastock.com.br Esterqueiras para sólidos 11 Esterqueira para dejetos sólidos Fonte: www.banet.com.br 12 Fonte: www.banet.com.br Esterqueira para dejetos líquidos 13 Construção da Esterqueira • Construção em alvenaria; • Dimensões de acordo com o tamanho do rebanho, período desejado para o enchimento e tempo necessário para o tratamento; • Deverá ter tampa; • Possuir respiradouro na parte superior... 14 Outros Tratamentos • Lagoa de estabilização anaeróbica; • Lagoa de fermentação aeróbica; • Biodigestores... 15 Caixa de entrada Biogás Caixa de saída Biodigestor contínuo com gasômetro em manta impermeável de baixo custo. Estação Experimental de Caraíbas – EBDA (Jaguarari – BA). 16 Pesquisas em Manejo e Tratamento no Dejetos de Suínos 17 Tabela 3 - Comparativo de algumas tecnologias de manejo ou tratamento, avaliados ou desenvolvidas no Brasil, para dejetos de suínos. Tecnologia Vantagens Desvantagens Esterqueira/ bioesterqueira Baixo custo, facilidade de operação Odor, baixa estabilização do dejeto, necessidade de área para aplicação Separador de sólidos (peneiras) Rapidez, móvel e compacto, fração sólida com menos umidade Alto consumo de energia elétrica, preço relativamente alto, eficiência de separação Decantador de palhetas Facilidade de operação, baixo custo, alta eficiência de separação Lento, gera grande volume de lodo com umidade alta Biodigestores Reduz o odor, agrega valor ao dejeto pela produção de fertilizante e biogás Susceptível a mudanças de manejo, como uso de antibióticos e desinfetantes Sistemas de lagoa em série UFSC/Embrapa Grande eficiência, custo relativamente baixo Aumenta o tempo de tratamento e a área ocupada pelo sistema Compostagem Redução de odor e de insetos, agrega valor (fertilizante) Exige manejo adequado (umidade, aeração, temperatura) Sistema de cama sobreposta Idem compostagem, redução de consumo de água para higienização, conforto animal Manejo do sistema para eliminar riscos sanitários Fonte: Adaptado de Kunz et al. (2005) 18 Controle de Endo e Ectoparasitas 19 • Parasitas são organismos que habitam o interior de um organismo – HOSPEDEIRO. • Apresentam ação variável no hospedeiro e podem ocasionar graves prejuízos para os animais de interesse zootécnico. 20 • Causadores da VERMINOSE – infecções produzidas por vermes. • Efeitos negativos são mais observados em animais jovens. Embora perdas variáveis são verificadas em todas as idades. 21 • As verminoses se caracterizam por: – Anemia – Apatia – Caquexia – Diarreia – Casos extremos - MORTE www.vallee.com.br www.terrastock.com.br www.marangatu.com.br 22 Controle da Verminose • Adoção de medidas preventivas e/ou curativas • Evolução das pesquisas – tratamento para as principais verminoses. • Drogas contra nematóides, trematóides e cestóides: – Interfere na capacidade neuromuscular – expulsão do verme pelo peristaltismo intestinal – Bloqueio de processos energéticos levando o parasita a morte por inanição 23 Importância da Identificação do Parasitismo • As verminoses se apresentam de forma SUBCLÍNICA ou CRÔNICA. • 5% se manifestam de maneira clara – sintomas evidentes. 24 • Sinais que identificam a verminose: – Pêlos arrepiados e sem brilho – Emagrecimento – Diarreia – Abdômen volumoso – Falta de apetite – Anemia – Desidratação... rehagro.com.br leonardod1.blogspot.coo 25 Ectoparasitas • Transmissores de agentes de enfermidades para o animal e o homem. • Podem funcionar como vetores mecânicos – transmitindo agentes infectantes para o hospedeiro susceptível. www.ruralpecuaria.com.br www.clinicaveterinariagaia.com 26 • Caracterizam-se por serem: – Artrópodes: carrapatos e ácaros; – Insetos: moscas, mosquitos, piolhos, pulgas... www.cpt.com.br vetgrazi.blogspot.com 27 • Prejuízos: – Lesões cutâneas com danos ao couro – Perda de sangue – Irritação dos animais – queda produção – Transmissão de doenças – Babesiose – Anaplasmose 28 Controle parasitário estratégico 29 Fonte: Malacco (2012) Considerações Finais • Promover um correto tratamento dos dejetos – Minimizar impactos ambientais (solo, água, etc) – Agregar receita ao sistema de produção • Controlar parasitoses – Escolha dométodo (eficácia, viabilidade, etc) – Reduzir queda no desempenho dos animais – Evitar prejuízos econômicos 30 Referências Bibliográficas • FREITAS, J. Z., Esterqueiras para dejetos bovinos. Niterói-RJ, julho de 2008,9. • QUADROS, D. G., VALADARES, R., REGIS, U., Aproveitamento dos dejetos de caprinos e ovinos na geração de energia renovável e preservação do meio ambiente. UFB – Bahia-BA, 8. • AZEVÊDO, D.M.M.R., ALVES, A.A., SALES, R. O., Principais Ecto e Endoparasitas que Acometem Bovinos Leiteiros no Brasil: Uma Revisão. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, V. 2 – No 4 p. 43 – 55, 2008. 31 OBRIGADO!!! 32
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