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Resumo Direito do Trabalho

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Aula 07/10
Relação de emprego e relação de trabalho
Relação de trabalho > tem caráter genérico, refere-se a todas as relações jurídicas caracterizadas por terem sua prestação essencial centrada em uma obrigação de fazer consubstanciada em labor humano, ou seja, toda modalidade de contratação de trabalho humano modernamente admissível. Esta relação ENGLOBA a relação de emprego.
Relação de emprego > em torno da qual o direito do trabalho se estrutura, é síntese de alguns elementos. É uma das modalidades da relação de trabalho. Trabalho não eventual, prestado intuitu personae por pessoa física, em situação de subordinação, com onerosidade.
Elementos fáticos-jurídicos da relação de emprego:
Prestação de trabalho por Pessoa Física a um tomador qualquer: O empregado é SEMPRE pessoa física ou natural que manifestou vontade ao trabalhar para outra, uma vez que os bens jurídicos tutelados pelo Direito do Trabalho (saúde, bem-estar, vida) importam à pessoa física, não se aplicando à pessoa jurídica.
Prestação efetuada com Pessoalidade pelo trabalhador: a relação jurídica pactuada deve ser intuitu personae com respeito ao prestador de serviços, que não poderá fazer-se substituir intermitentemente por outro trabalhador ao longo da prestação de serviços. Além disso, este elemento produz efeitos na extinção do contrato de trabalho por morte do empregado uma vez que sua morte dissolve automaticamente o contrato havido entre as partes.
Infungibilidade do trabalho
Morte do empregado > extinção do contratado
O empregado pela pessoalidade é contratado para cumprir pessoalmente a atividade. A maior prova da pessoalidade é que quando o empregado falece, o contrato estará extinto. Se eu contratar outro, será um novo contrato.
Prestação efetuada com Não eventualidade: (permanência / habitualidade) Atua em duas dimensões: i. na duração do contrato de trabalho, que tende a ser incentivada ao máximo pelas normas, com base no princípio da continuidade da relação de emprego; ii. na permanência (ainda que por um curto período de tempo)
Trabalho de forma repetida nas atividades permanentes do empregador
O trabalho autônomo, o trabalho feito na sua casa e usar meios de trabalho por si só não afastam o vínculo empregatício a partir do momento em que houver a subordinação. Mesmo havendo um instrumento próprio como um carro, usar qualquer computador, celular não quer dizer que não exista a figura da subordinação, comportando da mesma forma a figura do vínculo.
Prestação de trabalho efetuada com Onerosidade: Ao valor econômico da força de trabalho colocada à disposição do empregador deve corresponder uma contrapartida econômica em benefício obreiro, consubstanciada no conjunto salarial, isto é, o complexo de verbas contraprestativas pagas pelo empregador ao empregado em virtude da relação empregatícia pactuada. O contrato de trabalho é, desse modo, um contrato bilateral, sinalagmático e oneroso.
Plano objetivo – manifesta-se pelo pagamento de parcelas dirigidas a remunerar o empregado em função do contrato empregatício pactuado. Tais parcelas foram um complexo salarial.
Plano subjetivo – manifesta-se pela intenção contraprestativa, pela intenção econômica conferida pelas partes ao fato da prestação de trabalho.
O contrato será sempre oneroso. O empregado trabalha porque ele espera receber a sua contraprestação. No Brasil existe o trabalho voluntário, pessoas que trabalham sem o ânimo da contraprestação do dinheiro. A característica desse trabalho é a gratuidade. O ânimo não visa à retribuição. Não confundir trabalho voluntário com o trabalho informal. Excluído voluntário – pessoa não tem acesso a saúde, a educação, sendo excluída de um trabalho, porém o ânimo dele visa a retribuição, visto que não tinha opção melhor de “emprego”. A onerosidade muitas vezes mostrará o falso trabalho voluntário.
Efetuada sob Subordinação ao tomador de serviços: subordinação deriva de SUB (baixo) e ORDINARE (ordenar), traduzindo a noção etimológica de estado de dependência ou obediência em relação a uma hierarquia de posição ou valores. CONSISTE na situação jurídica originada do contrato de trabalho, pela qual o empregado compromete-se a acolher o poder de direção empresarial no modo de realização de sua prestação de serviços. EM SUMA: situação em que se encontra o trabalhador, decorrente da limitação contratual da autonomia de sua vontade, para o fim de transferir ao empregador o poder de direção sobre a atividade que desempenhará.
O artigo 3º fala sobre dependência que tem como sinônimo a palavra subordinação. Porém é muito difícil defini-la, sendo muita das vezes relacionada à” dar ordens’’. Dizer que o empregado cumpre ordens é cair no vazio, porque aquele sujeito que é trabalhador voluntário receberá ordens também. Todas as vezes em que eu trabalho para uma pessoa eu receberei ordens de outrem a fim dele me explicar como vai querer o trabalho. O receber ordens quer dizer que o empregado precisa do emprego. A dependência econômica por ser muito frequente explica historicamente como se nasce o direito do trabalho, porém ela não serve para o conceito, mas apenas para o panorama histórico. Dar ordens não basta, não sendo tão simples assim. A subordinação ser econômica nem sempre será. Também não será uma subordinação técnica, porque há casos em que o emprego não exige conhecimento técnico, não sendo qualificado. Quando uma grande indústria contrata professores, grandes advogados, grandes engenheiros, o conhecimento de cada uma está sendo essencial para o processo de contratação. Logo, dá para dizer que quanto mais qualificado é o empregado, menor a interferência do empregador sobre aquele, ou seja, é entregar para o empregado uma tarefa que no fundo o próprio empregador não faria. 
A subordinação não é apenas receber ordens, não é sempre de cunho econômico e nem técnico, mas sim de cunho jurídico. 
Essa subordinação jurídica quer dizer que quando você celebra um contrato de trabalho você assumiu obrigações, se tornando empregado. Mas também você está aceitando se inserir em uma estrutura produtiva que a outra pessoa dirige, assume os riscos. O contrato de trabalho vale mais do que aceitar trabalhar para outra pessoa. A minha vontade manifestada é ir além de aceitar trabalhar, mas também se inserir em uma estrutura de produção pela qual a outra pessoa dirige, assume os riscos, organizou. Ela é jurídica, porque é detectada através de um contrato feito. Exemplo: um professor aceita trabalhar para a PUC, ele aceita trabalhar o inserindo numa estrutura produtiva por isso ele tem uma hora para chegar, para sair, há um chefe que organiza o seu trabalho.
Empregado aceita direcionamento da prestação de serviços
3 dimensões:
Clássica\tradicional: consiste na situação jurídica derivada do contrato de trabalho, pela qual o trabalhador compromete-se a acolher o poder de direção empresarial no tocando ao modo de realização de sua prestação laborativa. Advém da teoria Contratualista. 
Objetiva: é a subordinação que se manifesta pela integração do empregado nos fins e objetivos do empreendimento do tomador de serviços. 
Estrutural: manifesta-se pela inserção do trabalhador na dinâmica do tomador de serviços, independentemente de receber (ou não) suas ordens diretas, mas acolhendo sua dinâmica de organização e funcionamento.
Aula - 14/10
Outros tipos de Relação de Trabalho
Trabalho autônomo: distingue-se do empregado, quer em face da ausência de subordinação ao tomador de serviços, quer em face também de poder faltar a pessoalidade em seu vínculo com o tomador.
Ausência de subordinação é a principal diferença para o empregado.
Autonomia
Pode não ter pessoalidade
Em geral, é profissional especializado
Trabalhador Eventual: distingue-se do empregado por não possuir em sua relação o elemento da Permanência. É o trabalhador que prestação serviços ao tomador sobordinadamente e onerosamente; em regra, também com pessoalidade. Caracterização do trabalho de natureza eventual: a) descontinuidade da prestação do trabalho,entendida como a não permanência em uma organização com ânimo definitivo; b) não fixação jurídica a uma única fonte de trabalho, com pluralidade variável de tomadores de serviços; c) curta duração do trabalho prestado; d) natureza do trabalho concernente a evento certo, determinado e episódico quanto ã regular dinâmica do empreendimento do tomador dos serviços; e) em consequência, a natureza do trabalho não seria também correspondente ao padrão dos fins normais do empreendimento.
Ausência de permanência
Em regra, há subordinação
Teorias:
Do evento: eventual será o trabalhador contratado para atender a um serviço esporádico, decorrente de um evento episódico verificado na empresa. 
Descontinuidade: será o trabalhador que se vincula, do ponto de vista temporal, de modo fracionado ao tomador, em períodos entrecortados, de curta duração.
Dos fins da empresa: o trabalhador contratado para realizar tarefas estranhas aos fins do empreendimento, as qualquer, por isto mesmo, tendem a ser episódicas e curtas.
Fixação jurídica: o trabalhador que, pela dinâmica de relacionamento com o mercado de trabalho, não se fixa especificamente a um ou outro tomador de serviços, ofertando-se indistintamente no mercado e relacionando-se, de modo simultâneo e indistinto, com diversos tomadores.
Trabalhador avulso: é modalidade do trabalho eventual, que oferta sua força de trabalho, por curtos períodos de tempo, a distintos tomadores, sem se fixar especificamente a qualquer deles. O que distingue o avulso do eventual é a circunstância de sua força de trabalho ser ofertada através de uma entidade intermediária. Este ente intermediador é que realiza a interposição da força de trabalho avulsa em face dos distintos tomadores de serviços; essa entidade intermediária é que arrecada o valor correspondente à prestação de serviços e perfaz o respectivo pagamento ao trabalhador envolvido.
Lei do trabalho portuário (Lei 9.719/98)
Trabalhadores da orla marítima e portuários, operadores de carga e descarga, arrumadores, ensaiadores, etc.
Trabalhador voluntário: é aquele prestado com ânimo e causa benevolentes. A benemerência do trabalho voluntário conjuga duas grandes dimensões constitutivas: de caráter subjetivo (centrada no ânimo, na intenção de a pessoa cumprir a prestação laborativa em condições de benevolência) e de caráter objetivo (centrada na causa propiciadora e instigadora do labor ofertado, ou seja, deve também ser benevolente a causa da existência de tal tipo de prestação de serviços).
Lei 9.608/98: Art. 1º. Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.
Trabalho doméstico: é a pessoa física que presta, com pessoalidade, onerosidade e subordinadamente, serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, em função do âmbito residencial destas. Entende-se por empregado doméstico aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana.
Lei complementar nº 150/2015: Dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico.
Trabalhador rural: Empregado rural é toda a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. Ao trabalhador rural é assegurado no mínimo o salário mínimo, devendo-se observar o piso salarial da categoria a que pertencer o empregado. Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. Inclui-se também neste caso a exploração industrial em estabelecimento agrário.
Lei 5.889/73: As relações de trabalho rural serão reguladas por esta Lei...
Decreto 73.626/74: disciplina a aplicação das normas concernentes às relações individuais e coletivas de trabalho rural...
Art. 7º, CF/88: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social...
Aula - 21/10
Conceito de empregado: art. 3ºE, caput, da CLT. É toda pessoa que contrate, tácita ou expressamente, a prestação de seus serviços a um tomador, a este efetuados com pessoalidade, onerosidade (conferida através da intenção de se vincular empregaticiamente, animus contrahendi), não eventualidade e subordinação. 
Art. 3º, CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Elementos: pessoalidade, onerosidade, não eventualidade, subordinação.
É necessária exclusividade.
É necessária vontade de contratar / animus contrahendi
Conceito de empregador: pessoa física, jurídica ou ente despersonificado que contrata a uma pessoa física a prestação de seus serviços, efetuados com pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e sob sua subordinação.
Pode ser Urbano, Rural ou Doméstico
Art. 2º, CLT: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Efeitos jurídicos decorrentes da existência do empregador: i. despersonalização (consiste na circunstância a autorizar a ordem justrabalhista a plena modificação do sujeito passivo da relação de emprego – o empregador -, sem prejuízo da preservação completo do contrato empregatício com o novo titular) e ii. assunção dos riscos do empreendimento ou do trabalho (consiste na circunstância de impor a ordem justrabalhista à exclusiva responsabilidade do empregador, em contraponto aos interesses obreiros oriundos do contrato pactuado, os ônus decorrentes de sua atividade empresarial ou até mesmo do contrato empregatício celebrado. Também conhecida como alteridade);
Grupo de empresas / econômico: figura resultante da vinculação justrabalhista que se forma entre dois ou mais entes favorecidos direta ou indiretamente pelo mesmo contrato de trabalho, em decorrência de existir entre assas antes laços da direção ou coordenação em face de atividades industriais, comerciais, financeiras, agroindustriais ou de qualquer outra natureza econômica.
Caracterização do Grupo Econômico: abrangência objetiva, abrangência subjetiva e nexo relacional interempresas.
Responsabilidade solidária: as entidades do grupo econômico respondem pelos créditos laborais oriundos de certo contrato de emprego, ainda que firmado exclusivamente com uma única dessas entidades.
São empresas sob domínio único, mesmo que tenham personalidade jurídica própria e individual de cada uma
Sucessão de empregador ou alteração na estrutura jurídica empresa: consiste no instituto justrabalhista em virtude do qual se opera, no contexto da transferência de titularidade de empresa ou estabelecimento, uma completa transmissão de créditos a assunção de dívidas trabalhistas entre alienante e adquirente envolvidos.
Incorporação
Transformação
Fusão
Consequências jurídicas
Art. 10, CLT: Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Terceirização: É o fenômeno pelo qual se dissocia a relação econômica de trabalho da relação justrabalhista que lhe seria correspondente. Por este fenômeno, insere-se o trabalhador no processo produtivo do tomador de serviços sem que se estendam a este os laços justrabalhistas. A terceirização provoca uma relação trilateral em face da contratação de força de trabalho no mercado capitalista: o obreiro, prestador de serviços, que realiza suas atividades materiais e intelectuais junto à empresa tomadora de serviços; a empresa terceirizante, que contrata este obreiro,firmando com ele os vínculos jurídicos trabalhistas pertinentes; a empresa tomadora de serviços, que recebe a prestação de labor, mas não assume a posição clássica de empregadora desse trabalhador envolvido.
Empresa tomadora de serviços
Empresa prestadora de serviços
Empregados terceirizados
Sumula 331 TST
Aula – 28/10
Contrato de Trabalho: negócio jurídico expresso ou tácito mediante o qual uma pessoa natural obriga-se perante pessoa natural, jurídica ou ente despersonificado a uma prestação pessoa, não eventual, subordinada e onerosa de serviços. Também pode ser definido como o acordo de vontades, tácito ou expresso, pelo qual uma pessoa física coloca seus serviços à disposição de outrem, a serem prestados com pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação ao tomador.
Art. 442, CLT: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
Na caracterização do Contrato de Trabalho pode-se identificar um grupo de elementos relevantes:
Pacto de Direito Privado: é pacto de direito privado por causa da natureza essencialmente privada não só dos sujeitos pactuantes (mesmo o Estado), como também dos interesses envolvidos e, por fim, da própria relação jurídica central deste contrato.
Sinalagmatico: resultam do contrato empregatício obrigações contrárias / contrapostas, sendo que há, desta forma, obrigações contratuais recíprocas, ensejando equilíbrio formal entre as prestações onerosas.
Consensual (não é formal ou solene): o contrato empregatício pode ajustar-se tacitamente, inclusive, sem necessidade de qualquer manifestação expressa oriunda das partes contratuais.
Celebrado intuitu Personae: celebrado com o empregado e fixo a ele, diferente do empregador que pode mudar.
De trato sucessivo: as prestações centrais desse contrato (trabalho e verbas salariais) sucedem-se continuamente no tempo, cumprindo-se e vencendo-se seguidamente, ao longo do prazo contratual.
De atividade obrigação de fazer: o contrato de emprego é um pacto que tem como uma de suas obrigações centrais a prestação de fazer, que se cumpre continuamente no tempo.
Contrato oneroso: tem essa qualidade o contrato em que cada parte contribui com uma ou mais obrigações economicamente mensuráveis.
Dotado de alteridade: noção de que a prestação laboral do tipo empregatício corre por conta alheia ao prestador.
Complexo (acompanhado de outros contratos): é possível associar o contrato de trabalho a outros.
Aula – 04/11
Validade no Contrato de Trabalho
Elementos Essenciais / Jurídico-Formais: são imprescritíveis à formação da fugira jurídica contratual – sua ausência ou irregularidade pode comprometer a própria existência ou validade do contrato. São aqueles elementos enunciados 
Art. 104, CC
Capacidade das partes: capacidade trabalhista é a aptidão reconhecida pelo Direito do Trabalho para o exercício de atos da vida laborativa. A capacidade absoluta vem de acordo com o código civil: aos 18 anos; entre os 16 e 18 anos, situa-se a capacidade relativa do obreiro para atos da vida trabalhista.
Licitude do Objeto: caso enquadre-se a atividade prestada em um tipo legal criminal, a ordem justrabalhista rejeita o reconhecimento à relação socioeconômica formada, negando qualquer repercussão trabalhista. Ou seja, não é válido contrato de trabalho que tenha por objeto atividade ilícita.
Ilícito: é o trabalho que compõe um tipo penal ou concorre diretamente para ele
Irregular: é o trabalho que se realiza em desrespeito a norma imperativa vedatória do labor em certas circunstâncias ou envolvente de certos tipos de empregados. Um contrato irregular pode ou não ser ilícito.
Ilegal
 Teoria de dosagem da pena
Empregado sabe que a atividade é ilícita e contribui para a sua consecução – não tem direito garantido
Não sabe e contribui – tem todos os direitos garantidos
Sabe e não contribui
O que se aplica acerca da teoria da dosagem da pena
Trabalho licito tem proteção
Trabalho ilícito não tem proteção.
Forma prescrita em lei ou não vedada por lei: a princípio não há qualquer instrumentalização específica obrigatória na celebração de um contrato empregatício. O contrato de trabalho é pacto não solene; é, portanto, contrato do tipo informal, consensual, podendo ser licitamente ajustado até mesmo de modo apenas tácito.
Forma livre é a regra
Solene > exceções – contrato de trabalho temporário. Ex. artista, aprendizagem, jogador, não pode haver o vício de consentimento. 
**** Necessário também que não haja vícios de consentimento (erro, dolo, vocação, simulações, fraude)
Elementos Naturais: são comuns, mas não imprescritíveis.
Jornada de Trabalho
Elementos Acidentais (condição e termo): são circunstanciais e episódicos na existência dos contratos e alteram-lhes significativamente a estrutura e efeitos.
Termo: só pode existir em situações excepcionais, tipificadas e expressas legalmente. O termo pode ser ajustado entre as partes, caso em que têm-se o termo inicial e o final, portanto, um contrato por prazo determinado. Se tivermos um contrato por prazo indeterminado, este não precisará ter um termo final, somente o inicial.
Certo 
Incerto
Condição a evento futuro e incerto: A condição é dotada de futuridade e incerteza.
Contrato levado a termo
Art. 443, §2º, CLT: O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência
Máximo de 2 anos
Só pode ser renovado uma vez (dentro do mesmo prazo)
Serviço que for sua natureza ou transitoriedade que justifique predeterminação
Atividade de caráter transitório 
Contrato de experiência: é o acordo bilateral firmado entre empregador e empregado, com prazo máxim de 90 dias, em que as partes poderão aferir aspectos subjetivos, objetivos e circunstanciais relevantes à continuidade ou extinção do vínculo empregatício. É contrato empregatício po cuja delimitação temporal justifica-se em função da fase probatória por que passam geralmente as partes em seguida à contratação efetivada.
Máximo 90 dias
Renovado só 1 vez dentro do mesmo prazo
Contrato provisório: 
Lei nº 9.601/98: Dispõe sobre o contrato de trabalho por prazo determinado e dá outras providências. Art. 1º As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato de trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, independentemente das condições estabelecidas em seu § 2º, em qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento, para admissões que representem acréscimo no número de empregados.
ACT/CCT
Acréscimo de empregados
Contrato temporário: Considera-se trabalho temporário o serviço prestado por pessoa física a uma determinada empresa, para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo acréscimo extraordinário de serviços.
Ficto mediante empresa de trabalho temporário
Duração 3 meses 
Hipóteses
Acréscimo de serviços
Necessidade transitória
Com autorização do TEM pode proteger o prazo para
Meses acréscimo de serviços
Meses necessidade transitória.
Aula - 11/11
Suspensão: é a sustação temporária dos principais efeitos do contrato de trabalho, em virtude de um fato juridicamente relevante, sem ruptura do vínculo contratual formado.	
Encargo publico
Suspenção disciplinar
Suspenção para a preparação de inquérito por falta grave – ao fim do inquérito ou o empregado recebe o tempo parado ou ele é demitido por justa causa
Realização de concursos
Exercícios de mandato sindical
Acidente de trabalho depois do 16º dia – computa como tempo de serviço o tempo afastado
Participação em greve – lei 7783/89
Serviço militar
Efeitos:Garantia de todas as vantagens atribuídas a categoria.
Contrato não pode ser resolvido durante suspenção
Interrupção: é a sustação temporária da principal obrigação do empregado no contrato de trabalho (prestação de trabalho e disponibilidade perante o empregador), em virtude de um fato juridicamente relevante, mantidas em vigor todas as demais cláusulas contratuais. É a sustação restrita e unilateral de efeitos contratuais.
Interrupção da prestação dos serviços
Computa como tempo de serviço
Empregado sede salario
Hipóteses 
Férias
Acidente de trabalho até o 15º dia
Ser jurado
Ser mesário
Art. 473 CLT
Contratos especiais
Empregado doméstico: definição já dada anteriormente.
Empregado rural: definição já dada anteriormente.
Aprendiz: o contrato de aprendizagem pode abranger trabalhadores de 14 até 24 anos, desta forma, entende-se que podem ser também menores aprendizes os trabalhadores adultos. Trata-se de contrato formalístico, por tempo determinado, até o limite de dois anos. Define-se como o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por tempo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 anos e menor de 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, motal e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
Art. 428 até 433 da CLT
Entre 14 e 24 anos
Anotação na CTPS
Matricula e frequência na escola (para aprendizes que ainda não completaram o ensino médio)
Inscrição em programa de aprendizagem técnico profissional
FGTS mensal à vase de 2%
Estagiário: O estagiário é uma espécie de trabalhador, e o estágio com pagamento consiste em um tipo de trabalho que mais se aproxima de figura do empregado, mas a legislação não autoriza a tipificação. Assim, é um trabalho intelectual que reúne todos os elementos fático-jurídicos da relação empregatícia estabelecido no artigo 3º da Consolidação das Leis Trabalhistas.
Lei 11.788/08
Requisitos
Regularmente matriculado
Experiência pratica na linha de serviço
Termo de compromisso entre estudante cedente de estagio com participação da instituição de ensino
Parte deve supervisionar o estagiário e emitir relatórios
Duração <2 anos
Jornada máxima 6h diárias.

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