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Material de PESQUISA DE MERCADO ATUALIZADO

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CCA0049 
Pesquisa de Mercado
Prof. Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato
MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR
Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato
e-mail: luizlobato0101@gmail.com
Atuação:
Diretor Executivo do SINAERJ – (SINDICATO DOS ADMINISTRADORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO)
Delegado do Conselho Regional de administração – CRA-RJ – Delegacia da Baixada Fluminense
Diretor Executivo da Assertiva Inteligência Empresarial – Consultoria.
Endereço para acessar este CV: 
http://lattes.cnpq.br/3427030031014619
Formação:
Administrador e Economista – UFRRJ / UNESA
Especialista em Auditoria e Perícia Contábil - UNESA
Mestre em Planejamento Urbano e Educação – UFRJ
Diversas Especializações nas áreas de:
 Auditoria, Perícia, Contabilidade e Educação. 
APRESENTAÇÃO
Gerenciamento de Projetos – Prof. Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato Semestre: 2015.02
CONTEXTUALIZAÇÃO:
A partir das técnicas e conceitos apresentados na disciplina, o aluno, terá condições de desenvolver o planejamento e a aplicação de uma pesquisa de mercado, tendo condições de atuar como comprador ou solicitante de pesquisa para empresas e institutos de pesquisa de mercado,
Definindo critérios de seleção de preços e concorrentes e no acompanhamento de projetos de pesquisas.
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
EMENTA:
Pesquisa de Mercado, Tipos e origens de dados, Sistema de Informação de Marketing, Processo de pesquisa, Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa, Elaboração de Questionários, Censo e Amostragem.
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
OBJETIVOS GERAIS:
1. Analisar a importância da Pesquisa de Marketing no apoio à tomada de decisões.
2. Avaliar as ações a serem desenvolvidas na elaboração de um projeto de pesquisa de mercado avaliando diferentes tipos e métodos de pesquisa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Proporcionar ao aluno a compreensão dos conceitos teóricos fundamentais da pesquisa de marketing e suas aplicações.
2. Reconhecer a informação como fundamental para o processo de tomada de decisão em marketing.
3.  Elaborar um briefing de pesquisa de mercado.
4. Apresentar as diferentes metodologias de pesquisa e a respectiva adequação aos diversos problemas, e necessidades mercadológicas das empresas.
5.  Reconhecer a importância da ética e da qualidade na pesquisa de marketing.
6.  Descrever o processo de pesquisa de mercado.
7. Proporcionar conhecimentos para a utilização da Pesquisa de Mercado na identificação do público-alvo.
8.    Elaborar instrumentos de coleta de dados.
9.    Planejar o tamanho da amostra.
10.  Preparar a apresentar o relatório de pesquisa.
Unidade 1 - Introdução à Pesquisa de Marketing
 1.1.     Visão geral
1.2.     Definição de pesquisa de mercado
1.3.     Classificação da pesquisa de mercado
1.4.     Processo de pesquisa de mercado
1.5.     A função da pesquisa de mercado na tomada de decisões gerenciais
1.6.     Tecnologia e pesquisa de mercado
 
Unidade 2 - Concepção de Pesquisa Exploratória: Pesquisa Qualitativa
2.1.     Dados primários: pesquisa qualitativa versus pesquisa qualitativa
2.2.     Classificação dos procedimentos da pesquisa qualitativa          
PLANO DE ENSINO
Unidade 4 - Elaboração de questionários e formulários
4.1.  Processo de elaboração do questionário.
4.2.  Especificar as informações necessárias.
4.3.  Determinar o conteúdo de cada pergunta.
4.4.  Pré-teste do questionário
4.5.  Formulário de observação.
 
Unidade 5 - Amostragem, Preparação e Análise - de Dados e do Relatório
5.1.     Visão geral
5.2.     Amostra ou censo
5.3.     O processo de elaboração da amostragem
5.4.     Classificação das técnicas de amostragem
5.5.     O processo de preparação de dados
5.7.     Seleção da estratégia de analise de dados
5.8.     Preparação do relatório.  
Unidade 3 - Modelo de pesquisa descritiva 
 – Levantamento de Campo e por Observação: Pesquisa Quantitativa
3.1.     Métodos de levantamento de campo
3.2.     Métodos de observação
3.3.     Comparação dos métodos de levantamento de campo e por observação
 
Livro: 
MALHOTRA, Naresh K. Introdução a Pesquisa de Marketing.
São Paulo: Pearson/ Prentice-Hall, 2005.
Capítulo 1, pp. 1 - 20.  – No. de paginas: 20
Capítulo 2, pp. 24 -45. – No. de paginas: 22
Capítulo 6, pp. 110 -128. – No. de paginas: 19
Capítulo 10, pp. 132 - 152. – No. de paginas: 20
Capítulo 11, pp. 225 – 251 – No. de paginas: 27
Capítulo 12 , pp. 256 – 277. – No. de paginas: 22
Capítulo 14 , pp. 297 – 310. – No. de paginas: 14
Capítulo 18 , pp. 391 – 403. – No. de paginas: 14
REFERÊNCIAS
AULA 01
Gerenciamento de Projetos – Prof. Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato Semestre: 2015.02
CCA - 0049
PESQUISA DE MERCADO
ENCONTROS:
Sexta-feira de 7:50 às 9:20 horas
Campus Nova Iguaçu
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
A informação tornou-se, atualmente, um elemento fundamental para o sucesso empresarial. As empresas precisam não apenas desenvolver suas habilidades para obter e acumular informações relevantes para o seu negócio, como também saber interpretá-las e utilizá-las no momento correto e de maneira eficaz. 
É um desafio para as organizações conhecer os hábitos e preferências dos consumidores, suas atitudes e comportamentos, suas percepções sobre marcas e serviços, seus produtos preferidos, sua sensibilidade a preço, propagandas e promoções que mais os atraem. As empresas buscam incessantemente maneiras de agradar aos consumidores e para atraí-los e torná-los leais aos bens e serviços ofertados por ela. 
Neste contexto, entra em cena a pesquisa de marketing, uma ferramenta que auxilia os gestores na busca por informações específicas para a tomada de decisões.
Conceitos e Objetivos de Pesquisa de Marketing
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Conceitos e Objetivos de Pesquisa de Marketing
Informações de qualidade são cada vez mais demandadas pelos gestores nas organizações. Felizmente, o aumento significativo da necessidade do uso de informações tem sido acompanhado pela evolução de novas tecnologias que proporcionam a coleta, o agrupamento, o cruzamento e a análise de dados de forma mais eficiente e eficaz, contribuindo muito para a competitividade das organizações. Neste contexto, podemos inferir que sem informação, o planejamento não tem validade e nenhuma empresa sobrevive. A informação de qualidade possui um valor significativo para as organizações, podendo destacar:
Possibilidade de redução da incerteza na tomada de decisão, permitindo que as escolhas sejam feitas com menor risco e no momento adequado;
 A informação é elemento importante para se criar e introduzir no mercado produtos de maior valor adicionado;
A informação exerce influência sobre o comportamento dos indivíduos e dos grupos, dentro e fora das organizações.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
O que vem a ser uma informação valiosa e de qualidade? 
Como gestor de marketing, deve sempre avaliar se as informações geradas por sua equipe ou repassadas para que possa tomar decisões, possuem algumas características importantes, como: 
 São completas, pois contém todos os fatos importantes no contexto analisado; 
 São econômicas, tem produção relativamente econômica;
 São simples, ou seja, não são exageradas e nem possuem alto grau de complexidade; 
 São precisas, não tem erros e nem desvios; 
 São flexíveis, podem ser utilizadas para diversos fins; 
 São confiáveis, oriundas de fontes seguras; 
 São relevantes para o tomador de decisões; 
 São enviadas e podem ser checadas em tempo hábil.
Conceitos e Objetivos de Pesquisa de Marketing
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Dados: 
são elementos que servem de base para tomada de decisões; é apenas um índice, um registro ou fato em sua forma primária, passível de análise. Quando
classificados, armazenados e relacionados entre si transformam-se em informações. 
Conceitos e Objetivos de Pesquisa de Marketing
Informação: 
É o dado trabalhado que permite ao gestor tomar decisões; são os fatos organizados de forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Sistema de Informações de Marketing - SIM
O Sistema de Informações de Marketing (SIM) é uma estrutura responsável por reunir, selecionar, analisar, interpretar e manter um fluxo constante de informações a respeito do ambiente de marketing no qual a empresa esta inserida. 
Esta estrutura varia de empresa para empresa, dependendo da cultura empresarial, estrutura de marketing e recursos disponíveis. 
Um SIM é constituído de pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam as decisões de marketing (KOTLER E KELLER, 2006).
O papel do SIM deve ser portanto o de avaliar necessidades de informações pelos gerentes de marketing, obtê-las no ambiente de marketing, filtrá-las e disseminá-las de acordo com as necessidades. 
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Sistema de Informações de Marketing - SIM
O SIM, de maneira geral, é composto por quatro subsistemas ou componentes nos quais são desenvolvidas as informações.
São eles: registros internos da empresa, inteligência de marketing, sistema de apoio à decisão de marketing e pesquisa de marketing.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Pesquisa de Marketing
A pesquisa de marketing segundo Kotler e Keller (2006) pode ser definida como a elaboração, a coleta, a análise e a edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada por uma empresa. 
Para Malhotra (2004) a pesquisa de marketing é a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática, e objetiva o uso de informações para melhorar as tomadas de decisões relacionadas com a identificação e solução de problemas e oportunidades em marketing. 
Diariamente, deparamos com situações que exigem informações fidedignas para tomarmos decisões de marketing que influenciam diretamente nos resultados da empresa. 
Essas decisões complicam ainda mais devido à interação entre as variáveis controláveis de marketing (produto, preço, promoção e distribuição) e as variáveis incontroláveis (ambiente político, econômico, demográfico, natural, tecnológico), tudo isso conforme MALHOTRA, 2004.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Pesquisa de Marketing
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Pesquisa de Marketing
Algumas situações em que a pesquisa de marketing pode ser utilizada:
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Campos de Aplicabilidade da Pesquisa de Marketing
Malhotra (2004) afirma que as organizações utilizam pesquisas de marketing para identificar problemas e para solucionar problemas de marketing.
Uma pesquisa para identificação de problemas é realizada para ajudar a identificar problemas que talvez não apareçam na superfície, mas que existam ou provavelmente existirão. Como exemplo, pode-se incluir pesquisas de imagem da marca.
Identificado um problema, segundo Malhotra (2004), realiza-se uma pesquisa para se chegar a uma solução, cujos resultados desta pesquisa serão utilizados na tomada de decisão. 
Ainda segundo o autor, as duas pesquisas caminham lado a lado e em um determinado projeto de pesquisa pode-se combinar ambos os tipos. Na tabela a segir estão apresentados alguns tipos de pesquisa para solução de problemas.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Campos de Aplicabilidade da Pesquisa de Marketing
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Campos de Aplicabilidade da Pesquisa de Marketing
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Etapas do Projeto de Pesquisa
Para desenvolver uma pesquisa de marketing, você deve seguir várias etapas ordenadas e interdependentes para que o projeto de pesquisa alcance um nível satisfatório de qualidade. 
As etapas para o desenvolvimento do projeto de pesquisa, segundo Mattar (2007) são: formulação do problema de pesquisa, planejamento da pesquisa, execução da pesquisa e comunicação dos resultados. 
Estas etapas mantêm uma ordem de acontecimentos e como abordado anteriormente, são interdependentes para que ao final do projeto ofereçam resultados consistentes e de qualidade para a empresa. 
Portanto, é de fundamental importância a compreensão de cada etapa do processo e de suas interligações para o desenvolvimento de um conhecimento mais sólido sobre o tema pesquisa de marketing.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Etapas do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Etapas do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Etapas do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Uma Visão Geral da Indústria de Pesquisa de Marketing
A indústria de pesquisa de marketing consiste em fornecedores que proporcionam serviços de pesquisa de marketing e estes fornecedores podem ser internos ou externos.
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Uma Visão Geral da Indústria de Pesquisa de Marketing
Os fornecedores externos podem oferecer serviços completos ou limitados. 
Os fornecedores de serviços completos oferecem todas as etapas dos serviços de pesquisa de marketing, desde a definição do problema, desenvolvimento da abordagem, elaboração do questionário, amostragem, coleta de dados, análise de dados e interpretação até a preparação e apresentação de relatório. 
Os serviços prestados por esses fornecedores podem ser serviços padronizados, serviços personalizados e serviços via internet (Malhotra, 2001).
Os serviços padronizados são aqueles realizados por empresas que coletam e vendem dados criados para atender às necessidades comuns de informação que são compartilhadas por diversos clientes. 
Os serviços personalizados oferecem ampla variedade de serviços adaptados às necessidades do cliente. 
Os serviços de Internet oferecem ampla gama de pesquisa de marketing on-line qualitativa e quantitativa para o consumidor, negócio a negócio e mercados profissionais. Utilizando banco de dados extensos e próprios, os levantamentos são conduzidos dentro do site protegido da empresa. 
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Uma Visão Geral da Indústria de Pesquisa de Marketing
Selecionando o Fornecedor Externo
Ao iniciar um levantamento de pesquisa de marketing, uma empresa geralmente precisará contratar fornecedores externos para todo o projeto ou partes dele. O processo para selecionar um fornecedor externo pode ser informal, dependendo principalmente das referências boca a boca, ou pode ser muito formal, envolvendo “requisição para resposta” (Malhotra, 2001). 
Um processo de ordem competitiva normalmente é utilizado para selecionar fornecedores externos, particularmente para grandes projetos. 
Tecnologia e Pesquisa de Mercado
O termo third wave (terceira onda), extraído do livro de mesmo nome do escritor Alvin Toffler, passou a simbolizar a transição de fazer coisas antigas de novas maneiras por meio do uso da tecnologia. A terceira onda da pesquisa de marketing dará forma apenas ao meio como a informação é usada, mas também ao nosso conceito básico do papel da pesquisa de marketing, no sentido de auxiliar nas decisões gerenciais (Malhotra, 2001).
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Na primeira onda, progredimos das tomadas de decisões por instinto para as decisões baseadas em dados. A ênfase está em sustentar as decisões de marketing com dados. À medida que mais dados foram disponibilizados,
um enorme problema surgiu. Os profissionais de marketing estavam logo flutuando sobre um mar de fatos individuais relacionados aos seus produtos e mercados, mas com poucos meios de assimilar estes dados (Malhotra, 2001). 
Na segunda onda, o progresso foi de decisões fundamentadas em dados para tomadas de decisões baseadas em informações. Em vez de rever a enormidade de fatos individuais, o papel da pesquisa de marketing tornou-se o de analisar os dados para resumir os padrões básicos. Se pudéssemos entender os relacionamentos e os padrões existentes nos dados, pela lógica, isto nos levaria às distinções necessárias para tomar decisões sólidas de marketing.
Com a terceira onda, o marketing está caminhando da tomada de decisões baseadas em informações para as decisões baseadas em sistemas. A tecnologia da computação, a principal força motriz por trás da terceira onda, permite uma adequação melhor das informações de marketing às necessidades de planejamento do mercado. Podemos criar uma troca melhor de informações e de interface entre os pesquisadores de marketing e os gerentes de marketing, resultando em uma base de conhecimento singular que capta a habilidade de cada grupo. (Malhotra, 2001).
ENTENDENDO A PESQUISA POR ONDAS:
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
A partir do caso exposto, você pôde perceber o quanto é importante analisar minuciosamente cada detalhe do projeto de pesquisa. 
Desde a mais simples até a mais complexa pesquisa de marketing deve ser planejada para evitar falhas de todos os tipos, que possam prejudicar as escolhas de alternativas no processo decisório. 
Neste contexto, a definição do problema de pesquisa, primeira etapa do projeto de pesquisa, e a correta definição dos objetivos da pesquisa exercem papel fundamental para o sucesso do projeto. 
Começaremos apresentando um caso clássico de pesquisa de marketing, cuja construção de uma abordagem errônea do projeto de pesquisa, levou uma das maiores empresas do mercado cometer falhas em suas decisões de marketing. 
Case:
 “New Coke” – Coca-Cola
(Arquivo em Word que esta anexado ao material no e-mail do professor Luiz Lobato.)
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Definição do Problema de Pesquisa.
A formulação do problema é a primeira etapa do projeto de pesquisa e é de extrema importância, pois demonstra a real necessidade de informações e descreve a situação em que há dúvidas a serem respondidas. 
Nesta etapa é que se dá o reconhecimento do problema ou oportunidade de marketing, mediante as mudanças no ambiente externo da empresa, podendo ou não estar relacionado com o produto, comunicação, distribuição ou preço.
 
Malhotra (2001) afirma que a definição do problema é a primeira e mais importante etapa no processo de pesquisa de marketing. 
Uma das maiores causas para o fracasso de projetos de pesquisa é a compreensão errônea do problema, portanto, nada mais importante que a definição adequada do problema. 
Nota-se então, que as demais etapas do projeto serão decorrência do problema definido. Entretanto uma má definição do problema poderá gerar objetivos imprecisos e inconsistência no resultado do projeto. 
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Definição de Objetivo Geral (Primário) e Específicos (Secundários)
A determinação dos objetivos da pesquisa corresponde ao primeiro passo da segunda etapa do projeto de pesquisa – planejamento da pesquisa.
Samara e Barros (2002), os objetivos são definidos de forma que tragam informações que solucionem o problema de pesquisa e exige total coerência com o problema de pesquisa. 
O questionamento básico desta etapa é:
Os objetivos da pesquisa devem ser detalhados e específicos e servirão de base para a elaboração do instrumento de coleta de dados. Desta forma se dividem em dois: objetivo(s) principal(is); e objetivos secundários.
O objetivo primário é o que responde à dúvida do cliente e soluciona o problema de pesquisa, enquanto os objetivos secundários são decorrentes das hipóteses (SAMARA e BARROS, 2002).
Hipóteses são possíveis respostas ou suposições que podem ser confirmadas, ou não, pela pesquisa. A determinação dos objetivos de pesquisa pode originar na formulação das hipóteses que podem ser descritas na etapa de formulação do problema de pesquisa.
Quais são as informações necessárias para resolver o problema de pesquisa?
Determinação das fontes de dados
Introdução a Pesquisa de Marketing e seu Planejamento.
Iniciando o Planejamento do Projeto de Pesquisa
Segundo Mattar (2007), quatro diferentes fontes de dados em pesquisa de marketing: o pesquisado, pessoas que tenham informações sobre o pesquisado, situações similares e dados disponíveis.
AULA 02
Gerenciamento de Projetos – Prof. Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato Semestre: 2015.02
CCA - 0049
PESQUISA DE MERCADO
ENCONTROS:
Sexta-feira de 7:50 às 9:20 horas
Campus Nova Iguaçu
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Estruturando a Pesquisa de Marketing
Planejamento do Projeto de Pesquisa
É importante que você compreenda a diferença entre as pesquisas com abordagem qualitativa em relação às pesquisas com abordagem quantitativa, pois, ao definir um projeto de pesquisa, mais especificamente o tema da pesquisa, uma decisão que deve tomar é quanto ao método de abordagem, ou seja, se será quantitativa e ou qualitativa.
É usual utilizar primeiramente uma pesquisa com abordagem qualitativa e posteriormente desenvolver uma pesquisa quantitativa com base nas variáveis levantadas na pesquisa qualitativa. 
As principais características da pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa são:
A)
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Estruturando a Pesquisa de Marketing
B)
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Estruturando a Pesquisa de Marketing
Podemos sintetizar a abordagem qualitativa e quantitativa em relação aos tipos de pesquisa e método de pesquisa por meio do seguinte esquema:
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Concepção e Classificações de Pesquisa
Segundo Malhotra (2001), normalmente, um planejamento envolve os seguintes componentes ou tarefas, que serão discutidos detalhadamente nos próximos capítulos:
Definir as informações necessárias.
Conceber as fases exploratórias, descritivas e/ou causais da pesquisa.
Especificar os procedimentos de medição e escalonamento.
Construir e pré-testar um questionário ou formulário adequado para a coleta de dados.
Especificar o processo de amostragem e o tamanho da amostra.
Desenvolver um plano de análise de dados.
Existem, atualmente, diferentes nomenclaturas para designar os tipos de pesquisa e os autores as subdividem de acordo com o enfoque principal de informação que será dado ao estudo (IZUNO, 2004). 
Segundo Samara e Barros (2002), as metodologias empregadas na realização dos projetos de pesquisa não diferem basicamente em seu conteúdo e se distinguem de acordo com as fontes de dados utilizadas, a amplitude do estudo conforme os objetivos, o tipo de análise que pretendem fazer – quantitativa ou qualitativa – de acordo com o controle das variáveis em estudo.
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Concepção e Classificações de Pesquisa
Para Malhotra (2001), a concepção de pesquisa pode ser classificada como exploratória ou conclusiva. O objetivo da pesquisa exploratória é auxiliar na compreensão do problema enfrentado pelo pesquisador, sendo flexível e não estruturada, por isso seu desenvolvimento dependerá em muito da criatividade do pesquisador. 
Os critérios obtidos com a pesquisa exploratória podem ser
verificados ou quantificados por uma pesquisa conclusiva, em que o objetivo é testar hipóteses específicas e examinar relações específicas. Pesquisa de natureza conclusiva, geralmente, é mais formal e estruturada. Ela se baseia em amostras grandes e representativas e os dados obtidos estão sujeitos a uma análise quantitativa. As pesquisas conclusivas podem ser descritivas ou causais. 
A pesquisa descritiva, como o próprio nome diz, tem como principal objetivo descrever algo, normalmente características ou funções de mercado. A pesquisa descritiva, ao contrário da exploratória, é marcada por um enunciado claro do problema, por hipóteses específicas e pela necessidade detalhada de informações. 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Concepção e Classificações de Pesquisa
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
De acordo com Mattar (1999), a pesquisa exploratória visa a proporcionar ao pesquisador um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente, insuficientes ou inexistentes. Este esforço tem como meta tornar um problema complexo mais explícito ou mesmo construir hipóteses mais adequadas.
Para Malhotra (2001), a aplicabilidade da pesquisa exploratória se justifica em casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão e identificar cursos relevantes de ação ou obter dados adicionais antes que se possa desenvolver uma abordagem. Como o nome sugere, a pesquisa exploratória procura explorar um problema ou uma situação para prover critérios e compreensão.
O objetivo da pesquisa exploratória é buscar entender as razões e motivações subentendidas para determinadas atitudes e comportamentos das pessoas. Ela é frequentemente utilizada na geração de hipóteses e na identificação de variáveis que devem ser incluídas na pesquisa. A pesquisa exploratória proporciona a formação de ideias para o entendimento do conjunto do problema, enquanto que a pesquisa descritiva procura quantificar os dados colhidos e analisá-los estatisticamente (MALHOTRA, 2001).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
Resumindo, a pesquisa exploratória pode ser usada para os seguintes objetivos (RÉVILLION, 2003):
Familiarizar e elevar a compreensão de um problema de pesquisa em perspectiva.
Ajudar no desenvolvimento ou criação de hipóteses explicativas de fatos a serem verificados numa pesquisa causal.
Auxiliar na determinação de variáveis a serem consideradas num problema de pesquisa.
Verificar se pesquisas semelhantes já foram realizadas, quais os métodos utilizados e quais os resultados obtidos, determinar tendências, identificar relações potenciais entre variáveis e estabelecer rumos para investigações posteriores mais rigorosas.
Investigar problemas do comportamento humano, identificar conceitos ou variáveis e sugerir hipóteses verificáveis.
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
Levantamentos em fontes secundárias
Para trabalharmos a pesquisa de dados secundários, é válido reforçar a diferença entre dados primários e dados secundários. 
Dados primários são os obtidos pelo pesquisador para uma finalidade específica, a de solucionar o problema em pauta. 
Esses dados são especialmente coletados para determinada pesquisa. Dados secundários são os dados que já foram coletados, estão à disposição de qualquer pesquisador a qualquer momento em algum lugar, ou seja, em bibliotecas, jornais, Internet etc. 
As fontes de dados secundários são diversas, a obtenção dos dados é mais fácil e barata.
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
As vantagens e limitações do uso de dados secundários.
Planejamento do Projeto de Pesquisa
O levantamento de experiências pelo método qualitativo pode ser feito de forma direta, através de entrevistas em profundidade ou grupos focais, ou indireta, através de técnicas projetivas 
Pesquisa Exploratória
Técnicas de pesquisa qualitativa. Fonte: Malhotra (2001).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Exploratória
As técnicas projetivas são maneiras indiretas de questionamento que encorajam os respondentes a projetar suas motivações, crenças, atitudes ou sentimentos subjacentes a respeito do tema em estudo (MALHOTRA, 2001). 
Segundo Révillion (2003), essas técnicas são utilizadas no intuito de auxiliar os consumidores a expressar as diferentes imagens que eles podem ter a respeito de marcas concorrentes de um determinado produto. Outras formas de aplicação das técnicas projetivas são :
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
A pesquisa descritiva objetiva conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir para modificá-la (CHURCHILL, 2000). Vieira (2002) ressalta que muitas das pesquisas de marketing realizadas são de caráter conclusivo descritivo. 
Vieira (2002) nos mostra ainda que esse tipo de pesquisa está voltada para o descobrimento e observação de fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. Além disso, a pesquisa descritiva pode se interessar pelas relações entre as variáveis e, desta forma, aproximar-se das pesquisas experimentais. 
A pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou de determinado fenômeno, mas não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Normalmente ela se baseia em amostras grandes e representativas.
As pesquisas descritivas descrevem situações a partir de dados primários, relacionando e confirmando as hipóteses levantadas na definição do problema de pesquisa, respondendo, por exemplo, às seguintes relações de consumo: quem compra? Descrição do consumidor em diferentes critérios, como idade, classe social, sexo, profissão, estilos de vida. O quê? Identificação de quais produtos ou serviços atendem às necessidades do consumidor e avaliação da opinião sobre marcas e produtos.	
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Os estudos mais utilizados nesse tipo de pesquisa são: o longitudinal e o transversal. 
Tipos de pesquisa de marketing. Fonte: Malhotra (2001).
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
O formato básico de trabalho é o levantamento de campo ou survey (VIEIRA, 2002). Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
O método survey para obtenção de informações se baseia no interrogatório dos participantes, aos quais se fazem várias perguntas sobre o seu comportamento, intenções, atitudes, percepção, motivações e características demográficas e de estilo de vida.	
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
As principais vantagens e desvantagens de forma de aplicação de um questionário.
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Vantagens e desvantagens dos tipos de aplicação de um questionário. Fonte: Azevedo (2004).
Comparação entre as características dos métodos de comunicação segundo a forma de aplicação (MATTAR, 2005).
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Pesquisa Conclusiva e Descritiva
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Qualidade dos dados Ocorrência de vieses (erros) conforme o método de comunicação (MATTAR, 2005).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos da Pesquisa Descritiva
Segundo Mattar (1999), há dois tipos básicos de pesquisas descritivas: levantamentos de campo e estudos de campo. A diferença básica está na grande amplitude e pouca profundidade dos levantamentos de campo e na média
profundidade e média amplitude dos estudos de campo. 
Classificação das pesquisas descritivas. Fonte: Mattar (1999).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos da Pesquisa Descritiva
Diferenciação entre estudos de casos, estudos de campo e levantamentos de campo, segundo a profundidade e a amplitude da pesquisa.
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos da Pesquisa Descritiva
Vantagens e desvantagens do tipo de pesquisa levantamento de campo Fonte: Mattar (1999).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Os métodos de coleta de dados determinam o modo como os dados serão coletados no projeto. Apresentaremos a seguir os métodos de coleta de dados primários, segundo Mattar (2007).
Este método consiste no questionamento, verbal ou escrito, dos respondentes, para a obtenção dos dados desejados.
Quanto ao grau de estruturação e disfarce, este método pode ser classificado em:
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto à forma de aplicação, este método compreende as entrevistas e questionários auto-preenchidos.
Método de entrevistas são técnicas interativas de coleta de dados entre um ou mais pesquisadores. 
Caracteriza-se por existir uma pessoa (entrevistador) que fará perguntas e anotará as respostas do pesquisado (entrevistado). O feedback pode ser dado de forma oral, escrita ou eletrônica. 
Nas entrevistas pessoais, o entrevistador e o entrevistado se encontram pessoalmente para obtenção dos dados. Nas entrevistas por telefone os dados são obtidos por telefone em vez do contato pessoal. As entrevistas não estruturadas são utilizadas nas pesquisas exploratórias, sem ferramenta de coleta de dados, ou seja, utiliza - roteiro e pode ser entrevista individual ou em grupo – pesquisas qualitativas. As entrevistas estruturadas são utilizadas com instrumentos formais, em pesquisas conclusivas. 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Método de questionários autopreenchidos consiste em um instrumento de coleta de dados lido e respondido diretamente pelo pesquisador, sem a figura do entrevistador. 
As formas de enviar e receber de volta o questionário pode ser pessoal – o questionário é entregue e recolhido posteriormente preenchido; correio, fax, internet; jornais, revistas; tvs, rádios; acompanhando o produto; colocado à disposição em locais que o público de interesse da pesquisa frequenta.
Consiste em uma metodologia onde não há interação direta do pesquisador (observador) e o pesquisado (observado).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Técnicas de observação: 
Quanto à estruturação: a técnica de observação quanto à estruturação pode se dividir em observação estruturada e observação não estruturada. 
A observação estruturada é utilizada em pesquisas cujo problema e objetivos não estão claramente definidos, possibilitando analisar os comportamentos e situações em observações. 
Assim sendo, é utilizada em pesquisas exploratórias e objetiva familiarizar o pesquisador com o problema em estudo. 
As observações não estruturadas são de difícil interpretação e segundo Mattar (2007) são carregadas de subjetividade. 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto ao grau de disfarce: a técnica de observação quanto ao grau de disfarce pode ser dividida em observação disfarçada e não disfarçada. 
Na observação disfarçada o pesquisado não tem conhecimento de que está sendo observado. Utiliza-se esta técnica quando se pressupõe que o conhecimento, por parte do pesquisado de que está sendo observado, pode induzi-lo a mudar o comportamento. 
Assim, para usar esta técnica o observador deve se ocultar, ou seja, fazer parte da situação que está sendo observada, ou utilizar instrumentos eletrônicos e ocultos para registrar as observações e posteriormente interpretar e analisar as observações coletadas. Já na observação não disfarçada, o pesquisado sabe que está sendo observado. 
Esta técnica deve ser utilizada quando o fato não envolver comportamentos ou quando aspectos éticos ou legais impedirem a utilização de observação disfarçada (MATTAR, 2007).
Técnicas de observação: 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto à utilização de instrumentos: a técnica de observação quanto a utilização de instrumentos pode ser humana ou por instrumentos. 
Na observação humana, o observador utiliza apenas papel e caneta para registrar as observações. 
É a forma mais simples de observação. Já na observação por instrumentos, a coleta de dados é feita por equipamentos. Pode ser feita por câmeras fotográficas, câmeras de TV, gravadores de som, leitores óticos nos caixas de lojas, dentre outros. 
É interessante ser utilizada quando eleva a precisão dos dados, não causa inibição no observado, ou seja necessária para determinada medição. 
Técnicas de observação: 
Técnicas de observação: 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto ao ambiente: a técnica de observação quanto ao ambiente, pode ser classificada em natural ou em laboratório. 
A observação natural ou em campo compreende observar o comportamento ou fato no ambiente natural em que ocorre, evitando ocorrência de vieses. 
Já na observação em laboratório, cria-se uma situação de marketing em laboratório e o comportamento do consumidor é observado nesta situação artificial. 
Essa técnica deve ser usada apenas quando a observação natural não for possível ou seus custos a tornarem inviáveis. 
Técnicas de observação: 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto ao objeto observado: a técnica de observação quanto ao objeto observado pode ser classificada em observação direta ou indireta. 
Na observação direta o comportamento ou o fato é observado durante sua ocorrência, por isso, só é possível quando os fatos ou comportamentos ocorrerem em ambiente público. 
Já na observação indireta, a coleta de dados é feita após os fatos, ou seja, refere-se à observação de registros deixados por comportamentos ou fatos passados. 
Em situações em que não é possível observar diretamente os fatos ou comportamentos, pode-se procurar observar possíveis efeitos deixados e a partir daí chegar a algumas conclusões.
Técnicas de observação: 
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Métodos de Coleta de Dados Primários
Quanto à participação do observador: a técnica de observação quanto à participação do observador pode ser participativa ou não participativa. 
Na observação participativa o observado deve passar a integrar o grupo ou situações que estão sendo observadas, pois, os comportamentos que se deseja observar não são realizados em lugares públicos. 
Nestas situações, se o observador não estiver integrado ao grupo observado e ou não fizer parte integrante da situação a ser observada, a pesquisa estará comprometida. 
Já na observação não participativa, o observador não faz parte do que está sendo observado, sendo assim a maneira mais usual de aplicar o método da observação. 
Comparação dos Métodos de Levantamento de Campo e por Observação
Segundo Mattar (2005) o método de observação surge como uma natural propensão do ser humano e observar e analisar os fenômenos que o cercam. 
Talvez seja o tipo de pesquisa mais simples de ser feito e muitas vezes é utilizado pelo empresário se a ciência necessária para um estudo planejado, prejudicando seu uso na gestão dos negócios.
Já as pesquisa de campo, focam os dados primários com questionamentos verbais ou escrito, dos respondentes para a obtenção do dado necessário, Mattar (2005).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
A seguir o Quadro de Vantagens e desvantagens dos métodos da comunicação e da observação (MATTAR, 2005).
Planejamento do Projeto de Pesquisa
Comparação dos Métodos
de Levantamento de Campo e por Observação
Uma empresa de informática deseja lançar no mercado um software, gerenciador de bancos de dados, dirigido a professores. 
O produto apresenta como principais benefícios: armazenamento, seleção e impressão de questões para a elaboração de provas e exercícios como rapidez e qualidade de apresentação. 
A empresa não dispõe de dados sobre a demanda deste tipo de produto, desconhece as características do público-alvo, professores de escolas particulares e suas preferências com relação às características do produto.
O propósito deste projeto de pesquisa é identificar a oportunidade de mercado para o produto em questão, avaliando o potencial de mercado e as características de segmentação. 
Fonte: SAMARA e BARROS, 2002
Atividades práticas das aulas 01 e 02.
Atividade 01:
1 - Determine o objetivo geral (objetivo da pesquisa) e os objetivos específicos.
2 - Mostre, de forma detalhada, como deverá ser feita a pesquisa. Qual(is) o(s) tipo(s) de pesquisa(s) deverá(ão) ser usado(s) para esse objetivo e os métodos de coleta de dados.
Atividades práticas das aulas 01 e 02.
Atividade 02:
Programa de Cursos de Treinamento para Supervisores
O Centro de Educação Executiva (CEE) é um órgão do departamento de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua missão é estender educação de alta qualidade para pessoas que não são necessariamente estudantes da Universidade. O CEE realiza programas com a finalidade de proporcionar treinamento e educação continuada em pelo menos doze áreas de negócios, direcionadas a empresas, governo e organizações sem fins lucrativos. Um dos programas do CEE é o treinamento para supervisores de 1º nível.
O programa de treinamento de supervisores (PTS) foi projetado para aumentar as habilidades gerenciais e interpessoais (relacionamento humano), a comunicação e a tomada de decisão de supervisores e trainees de gerentes. Assim, os cursos do PTS cobrem uma ampla gama de assuntos.
Um declínio contínuo na procura por esses cursos durante os últimos anos tornou-se um grande problema para os 3 diretores do PTS. Eles não conseguem explicar o porquê, embora em discussões informais tenham levantado questões para as quais eles não sabem as respostas. Tipicamente, os programa do CEE são promovidos através do envio de folders que descrevem o conteúdo e a estrutura dos cursos. A lista de endereços (mailing) usada para os folders é composta de ex-alunos e pessoas que tenham ligado, interessadas em receber informações sobre qualquer curso do CEE.
1 - Qual é o problema de decisão gerencial?
2 - Elabore o objetivo geral e os objetivos específicos que ajudariam no problema gerencial.
Atividades práticas das aulas 01 e 02.
Atividade 02:
Informações adicionais para a atividade 02:
Analise as propagandas de televisão, web e mídias impressas que demonstram ter seus argumentos de vendas e apresentação do produto calcados em informações qualitativas, por expressarem opiniões, valores intangíveis, desejos de consumo, aspectos de atitude e comportamento.
Temas para Debates das aulas 01 e 02.
Tema 01:
Tema 02:
Foram apresentados na aula 01, os primeiros estágios do processo de pesquisa de marketing. Você pode compreender como se define um problema de pesquisa e seus objetivos. A definição do problema, como foi visto, é a primeira etapa do projeto de pesquisa e é fundamental para que o projeto de pesquisa seja bem sucedido. Os objetivos estão interligados ao problema de pesquisa o qual, para ser definido necessita de uma exploração inicial do tema e definição de hipóteses de pesquisa. 
AULA 03
Gerenciamento de Projetos – Prof. Adm. Msc. Luiz Cláudio Brites Lobato Semestre: 2015.02
CCA - 0049
PESQUISA DE MERCADO
ENCONTROS:
Sexta-feira de 7:50 às 9:20 horas
Campus Nova Iguaçu
Plano Amostral e Escalas
O entendimento de amostragem é fundamental para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa com enfoque quantitativo. 
A amostra significa um pedaço do todo que a pesquisa abordará, e esse pedaço deve representar o todo com maior ou menor força estatística. 
Assim, trabalhar bem com a amostragem significa aumentar a confiabilidade dos resultados da pesquisa. 
Plano Amostral e Escalas
Plano Amostral e Escalas
Conceito de População e Amostra
De acordo com Samara e Barros (2002) a maioria das pesquisas de marketing é realizada a partir de amostras, que podem ser pessoas, empresas, entidades, famílias, lojas, etc; o que significa que os resultados obtidos do estuda da amostra podem ser estimados para o universo ou população da qual a amostra foi selecionada, dentro de parâmetros de precisão estimados.
É esta a grande utilidade do estudo junto as amostras de uma determinada população. O conceito de amostragem é comum a todos nós. 
A amostra é uma parte de um universo, ou população, com as mesmas características destes (SAMARA; BARROS, 2002). 
Ao escolhermos determinado tecido para a confecção de uma peça do vestuário, o fazemos a partir da seleção de amostras dos tecidos disponíveis, e, mesmo em uma indústria alimentícia, os padrões de qualidade dos produtos são efetuados a partir da aferição de amostras dos lotes fabricados.
Plano Amostral e Escalas
Para escolher o processo de amostragem, o pesquisador deve levar em conta o tipo de pesquisa a acessibilidade dos elementos da população, a disponibilidade ou não de ter elementos da população, a representatividade desejada ou necessária, os recursos financeiros, os recursos humanos, dentre outros. Neste momento é importante definir:
 •  O elemento da amostra (o indivíduo que será investigado);
 •  A unidade amostral (local onde se encontra o elemento);
 •  A extensão (a área de abrangência);
 •  O tempo (período de realização da pesquisa).
Conceito de População e Amostra
Plano Amostral e Escalas
O Planejamento amostral refere-se à etapa da pesquisa onde serão definidos quantos e quem serão os elementos a serem investigados. Aqui, vale relembrar alguns conceitos:
•  População: universo de uma pesquisa que compreende a totalidade de elementos do público-alvo (SAMARA; BARROS, 2002). 
•  Amostra: é qualquer parte de uma população ou universo com as mesmas características. 
•  Amostragem: processo de colher amostras de uma população.
•  As técnicas amostrais se subdividem em amostras probabilísticas e amostras não probabilísticas. 
Conceito de População e Amostra
O planejamento da amostra de uma pesquisa de marketing é uma etapa que exige atenção máxima, pois é fundamental determinar com precisão quais as características da população em estudo da qual será extraída a amostra que estará apta a responder à pesquisa, atendendo aos objetivos propostos pelo projeto.
Plano Amostral e Escalas
Conceito de Senso
As principais considerações que favorecem uma amostra em detrimento do censo são os limites de orçamento e de tempo, uma vez que conduzir o censo é caro de demorado. 
Em pesquisas que envolvem populações grandes, como usuários de produtos de consumo, geralmente não é viável realizar um censo. Portanto, a amostra é a única opção viável. Entretanto, a pesquisa businessto-business (negócio para negócio), que implica em produtos industriais, em geral envolve uma população muito menor. 
Nessas situações, o censo não se torna somente possível como também desejável (MALHOTRA, 2001).
Segundo Mattar (1999), realizam-se censos das populações ao invés de apenas pesquisá-las:
 •  Quando a população for pequena; 
•  Quando os dados a respeito da população forem facilmente obteníveis, ou já estejam Semidisponíveis em um cadastro ou banco de dados computadorizados; 
•  Se os requisitos do problema em estudo impõem a obtenção de dados específicos de cada elemento da população; 
•  Por imposição legal (exemplo é a realização, a cada dez anos, do recenseamento da população brasileira pela IBGE).
Plano Amostral e Escalas
Conceito de Senso
Porém, uma das vantagens
de se trabalhar com amostras são as grandes dificuldades de se pesquisar todo um universo (se a população é infinita o censo é impossível); amostras são, em geral, mais atualizadas, sobretudo quando a pesquisa é demorada; o alto custo que seria envolvido numa pesquisa com o universo (os custos de examinar uma amostra são menores) e as dificuldades técnicas/possibilidades de se cometer erros de coleta, processamento e tratamento dos dados, uma vez que as amostras são mais precisas que os censos, pois envolvem menos coletores de informações e, consequentemente, menos possibilidades de erros (PEDRINHA, 2001).
Plano Amostral e Escalas
Conceito de Senso
A tabela mostra, de uma forma resumida, as condições que favorecem o uso de censo e amostra.
Plano Amostral e Escalas
Conceito de Senso
A tabela mostra, de uma forma resumida, as condições que favorecem o uso de censo e amostra.
Plano Amostral e Escalas
Amostras Probabilísticas e Amostras não Probabilísticas
As técnicas de amostragem podem ser amplamente classificadas como probabilísticas e não probabilísticas. As técnicas de amostragem não probabilísticas mais utilizadas incluem a amostragem por conveniência, por julgamento, por cota e a bola de neve e as técnicas de amostragem probabilística são as amostragens aleatórias simples, sistemáticas, estratificadas e por agrupamentos (MALHOTRA, 2001). 
O processo de elaboração de amostragem inclui cinco etapas, mostradas na tabela abaixo: (MALHOTRA et al., 2005).
Plano Amostral e Escalas
Definição da população: A população-alvo é o conjunto de elementos ou objetos que possuem a informação procurada pelo pesquisador e sobre os quais devem ser feitas inferências. Especificada através da combinação de algumas características, tais como geográficas, demográficas, uso de produtos/serviços.
Determinar a estrutura de amostragem: Trata-se de “vaso abstrato” que contenha todos os elementos da população-alvo. Exemplo: uma lista (telefônica, por exemplo), um mapa, um banco de dados ou conjunto de instruções específicas para se localizar a população-alvo.
Escolher uma técnica de amostragem: A seleção de uma técnica de amostragem envolve a amostragem não probabilística ou a probabilística.
Plano Amostral e Escalas
Amostras não probabilísticas:
As amostras não probabilísticas são selecionadas por critérios subjetivos do pesquisador, de acordo com sua experiência e com os objetivos do estudo, não sendo obtidas utilizando-se conceitos estatísticos. 
Ainda que a amostragem não probabilística produza boas estimativas sobre a característica da população, essas técnicas são limitadas. Não há como avaliar a precisão dos resultados da amostra objetivamente.
Malhotra et al. (2005) ressaltam que quanto maior a precisão, menor é o erro na amostragem. A probabilidade de escolher um elemento em vez de outro é desconhecida. 
Portanto, as estimativas obtidas não podem ser projetadas para a população com um nível especificado de confiança.
Plano Amostral e Escalas
As técnicas de amostragem não probabilística comumente usadas incluem:
 
Amostras não probabilísticas por conveniência;
Amostras não probabilísticas por julgamento;
Amostras não probabilísticas por cota.
Amostras não probabilísticas:
OBS: 
É importante ressaltar que as amostras obtidas pelas técnicas não probabilísticas não permitem a inferência sobre o universo, pois nesses casos é desconhecido o erro cometido na escolhas dos elementos.
Plano Amostral e Escalas
Amostras probabilísticas:
A amostragem será probabilística se todos os elementos da população tiverem probabilidade conhecida, e diferente de zero, de pertencer à amostra. Caso contrário, a amostragem será não probabilística. 
A amostragem probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível se a população for finita e totalmente acessível (MATTAR, 1999).
A característica de conhecer a probabilidade de cada elemento da população fazer parte da amostra garante que a amostra será constituída de elementos selecionados objetivamente por processos aleatórios, e não pela vontade pesquisador, dos entrevistadores de campo ou mesmo do entrevistado.
 Este fato, em termos estatísticos, permite calcular em que medida os valores de variáveis obtidos nas amostras diferem dos valores da população, sendo esta diferença chamada de erro amostral (PEDRINHA, 2001). Assim, podem ser consideradas rigorosamente estatísticas, podendo ser submetidas a tratamento estatístico, que permite compensar erros amostrais.
Plano Amostral e Escalas
As técnicas de amostragem probabilística variam em termos de eficiência de amostragem. Elas podem ser (PEDRINHA, 2001; MALHOTRA et al. 2005):
Amostras probabilísticas simples: a amostragem probabilística (ou aleatória) simples caracteriza-se pelo fato de cada elemento da população ser escolhido por meio de sorteio. É a escolha aleatória dos elementos que farão parte da amostra. A amostragem aleatória simples (AAS) é a maneira mais fácil para selecionarmos uma amostra probabilística de uma população.
Amostras probabilísticas estratificadas: são aplicadas quando há uma necessidade de subdividir a população em extratos homogêneos, como, por exemplo: classe social, idade, sexo etc. Nesta modalidade amostral, os pesos de cada variável considerada na formação do extrato deverão ser fielmente refletidos na amostra, veja o exemplo a seguir;
Amostras probabilísticas:
Plano Amostral e Escalas
EXEMPLO:
Estruturar uma amostra estratificada por sexo e idade, composta de 800 entrevistas, tomando por base as seguintes informações: 
Amostras probabilísticas:
Plano Amostral e Escalas
c) Amostras probabilísticas sistemáticas:
Os elementos da amostra serão selecionados aleatoriamente através de um intervalo entre os mesmos. Esse intervalo será obtido como divisão do número do universo (ou população), pelo número da amostra;
Amostras probabilísticas:
Exemplo:
Suponha uma pesquisa junto aos alunos de uma faculdade. Considerando que a população (todos os alunos da faculdade) totalizem 1.000 pessoas e que serão realizadas 200 entrevistas. 
Assim, a sistemática de coleta, de forma a se respeitar a aleatoriedade na abordagem, deverá ser de 1.000/200 = 5, isto é, abordaremos um aluno a cada cinco que saírem do prédio, garantindo uma igual e sistemática probabilidade de todos os alunos serem abordados.
Plano Amostral e Escalas
Amostras probabilísticas:
d) Amostras probabilísticas por conglomerado: 
Neste tipo de amostragem, primeiramente a população-alvo é dividida em subpopulações mutuamente excludentes e coletivamente exaustivas, chamadas conglomerados. 
Segundo: escolhe-se uma amostra aleatória de conglomerados com base em uma técnica de amostragem probabilística, tal como amostragem aleatória simples.
 Para cada conglomerado selecionado, ou se incluem na amostra todos os elementos, ou se extrai probabilisticamente uma amostra de elementos.
Principal diferença para a amostragem estratificada: na amostragem por conglomerado escolhe-se apenas uma amostra de subpopulações, enquanto na estratificada todas as subpopulações são selecionadas para amostragem posterior.
Plano Amostral e Escalas
Amostras probabilísticas:
Plano Amostral e Escalas
Plano Amostral e Escalas
Plano Amostral e Escalas
Plano Amostral e Escalas
Temas para Debates da aula 03.
Temas para Debates da aula 03.
1 – Criar uma pesquisa para ser realizada em um ambiente externo onde as perguntas sejam claras e objetivas.
a) A pesquisa de apresentar pelo menos 7 relatórios de resultados.
b) tema é livre. 
c) Deve ser desenvolvida no ambiente externo ao da Universidade e entregue no caderno .
Estou construindo mais aulas , aguardem que assim que terminar mais aulas irei postar o material.
Em quanto isso podem ficar a vontade para ler o material didático, pois ele é a fonte das aulas desenvolvidas até o presente momento.
Mãos à obra! ! ! !

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