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Fisiologia Renal

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Fisiologia Renal
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Anatomia do Sistema Urinário
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Anatomia do Sistema Urinário
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Anatomia dos rins – hilo (por onde passa as aa, veias, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter), córtex (região externa), medula (região interna), pirâmides renais, papila, cálices principais, pequenos cálices e pelve renal.
Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco.
Artérias renais - A. segmentares - A. interlobares - A. arqueadas - A. interlobulares - arteríolas aferentes - capilares glomerulares - arteríolas eferentes - capilares peritubulares.
As arteríolas eferentes regulam a pressão hidrostática elevada nos capilares glomerulares.
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Introdução
A formação de urina pelos rins envolve três processos principais:
filtração
reabsorção
secreção
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O néfron
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O glomérulo
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Arteríola
Aferente
Arteríola
Eferente
Filtrado
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Processos renais: filtração
A formação de urina começa com o processo de filtração.
 
Fluidos e pequenos solutos são forçados sob pressão, para fluir para o interior do espaço capsular.
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Processos renais: reabsorção
Quando o filtrado passa através dos túbulos, substâncias específicas são reabsorvidas de volta para o sangue dos capilares peritubulares.
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Processos renais: secreção
Alguns solutos são removidos do sangue dos capilares peritubulares, e secretados pelas células tubulares para o interior dos túbulos
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O processo de filtração 
O coador de café é um exemplo típico do processo de filtração. O papel de filtro age como a membrana de filtração. Retém os grãos de café maiores, deixando que passem a água e pequenos solutos como a cafeína.
Uma força é necessária para executar o processo. No coador de café a força é a gravidade.
Qual é a força de filtração no glomérulo? 
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A membrana de filtração e a filtração glomerular
A filtração é um processo determinado pela pressão hidrostática do sangue.
Partículas pequenas passam rapidamente através da membrana de filtração, enquanto as grandes proteínas e células sanguíneas são mantidas no sangue, fora do espaço capsular.
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A membrana de filtração e a filtração glomerular
Se a membrana de filtração for lesada as proteínas extravasarão pela membrana, e aparecerão na urina.
Se a membrana for gravemente lesada as células sanguíneas também passarão pela mesma.
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Conseqüências da perda de proteínas na urina:
Diminuição da p Osmótica (edema).
Hipovolemia (choque).
A perda de proteínas da coagulação pode causar sangramento incontrolável.
A perda de globulinas e proteínas do complemento torna o indivíduo susceptível para infecções.
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Filtrado glomerular 
O fluído e solutos coletados no espaço capsular é chamado de filtrado glomerular.
A concentração de cada uma das substâncias no filtrado glomerular é semelhante à sua concentração no plasma.
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Lesões na membrana de filtração 
A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria.
A presença de células sanguíneas na urina é chamada de hematúria.
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Forças que afetam a filtração glomerular 
a) Pressão hidrostática dentro dos capilares glomerulares = 60 mmHg;
b) Pressão hidrostática dentro da cápsula glomerular = 15 mmHg;
c) Pressão osmótica dentro do capilar glomerular = 28 mmHg;
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Gradiente de pressão de filtração
Pressão hidrostática capilar: empurra líquido do sangue para a cápsula
Pressão hidrostática da cápsula: freia a saída de líquido do sangue
Pressão osmótica do sangue: puxa líquidos da cápsula para o sangue
 
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Taxa de filtração glomerular (GFR) 
É a quantidade total de filtrado formada por todos os corpúsculos renais em ambos os rins, por minuto
Nos rins normais de gradiente de pressão produz aproximadamente 125 ml de filtrado por minuto.
Isto representa aproximadamente 180 litros por dia.
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Taxa de filtração glomerular
Felizmente 99% deste total são reabsorvidos na passagem pelos túbulos renais.
A taxa de filtração glomerular é diretamente proporcional ao gradiente de pressão de filtração.
Uma modificação em qualquer uma das três pressões discutidas previamente mudará a taxa de filtração glomerular.
Mudanças prolongadas da taxa de filtração glomerular produzirá aumento ou diminuição da quantidade de fluídos e solutos removidos do sangue.
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Autoregulação da taxa de filtração glomerular 
O aumento da pressão arterial aumenta a taxa de filtração glomerular.
Que tem como consequencia constrição da arteríola aferente.
Que diminui o fluxo sanguíneo para o glomérulo.
Que normaliza a taxa de filtração glomerular.
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Autoregulação da taxa de filtração glomerular
A diminuição da pressão arterial diminui a taxa de filtração glomerular.
Que tem como consequencia o relaxamento da arteríola aferente.
Que aumenta o fluxo sanguíneo para o glomérulo.
Que normaliza a taxa de filtração glomerular.
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Fisiologia Renal
Processamento do Filtrado
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Túbulo contorcido proximal
Reabsorção de Sódio e Glicose por mecanismo de transporte ativo
Limiar da glicose 180 mg
Hiperosmolaridade peritubular
Absorção passiva de água (65%)
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Ramo descendente da alça de Henle
Permeável à água e impermeável ao sódio
15% de absorção
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Ramo ascendente da alça de Henle
Permeável ao sódio e impermeável para a água
Não há absorção de água
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Túbulo contorcido distal
Em presença de Aldosterona há absorção ativa de sódio criando hiperosmolaridade peritubular.
Em presença de hormônio antidiurético ocorre absorção passiva de água (15%).
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Tubo coletor
Só há ação do hormônio antidiurético, promovendo a absorção de água (até 5%).
Não há efeito da Aldosterona.
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Motivos para o interstício medular renal ser hiperosmótico: transporte ativo de íons sódio, co-transporte de K, Cl e outros íons, difusão passiva de grandes quantidades de uréia, difusão de pouca quantidade de água.
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ALDOSTERONA: produzida nas glândulas supra-renais, aumenta a absorção ativa de sódio e a secreção ativa de potássio nos túbulos distal e coletor. 
Portanto: Elevação na concentração de íons potássio e redução de sódio no plasma sangüíneo - rins - renina (enzima) - angiotensinogênio (inativo) à angitensina (ativa) - córtex da supra-renal - aumenta taxa de secreção da aldosterona - sangue - rins (túbulos distal e coletor) - aumento da excreção de potássio /  reabsorção de sódio e água.
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Regulação da função renal 
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH): principal agente fisiológico regulador do equilíbrio hídrico, produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise.
 Aumento na concentração do plasma (pouca água) - receptores osmóticos localizados no hipotálamo - produção de ADH - sangue - túbulos distal e coletor do néfron - células mais permeáveis à água - reabsorção de água - urina mais concentrada.
 Concentração do plasma baixa (muita água) e álcool - inibição de ADH - menor absorção de água nos túbulos distal e coletor - urina mais diluída.
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Desidratação
Aumenta a osmolaridade do sangue
O hipotálamo libera HAD
Maior reabsorção de água
Diminuição do volume urinário
Urina concentrada
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Hiperhidratação
Diminui a osmolaridade do sangue
O hipotálamo diminui a liberação de HAD
Pouca reabsorção de água pelos rins
Aumento do volume urinário
Urina diluída
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