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AULA_5_-_Gerenciamento_de_Sistemas_Agroindustriais

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Gerenciamento de Sistemas 
Agroindustriais 
Profª Vânia Ferreira Roque-Specht 
• Um sistema agroindustrial deve ser gerido de 
forma eficiente e eficaz. 
• Eficácia: pode ser entendida como a capacidade 
de atender as necessidades do consumidor. 
Importante: pesquisa de mercado. 
• Eficiência: é o resultado da gestão interna dos 
agentes do sistema e as transações que ocorrem 
entre os seus agentes. 
• Uso de funções administrativas clássicas: controle de 
custos, qualidade, planejamento e controle da produção, 
compras, vendas - o objetivo é fornecer um produto com 
qualidade e preço adequado. 
• Mecanismos de coordenação: aspectos internos aos 
agentes do sistema e funcionamento harmonioso e 
sustentável do próprio sistema. 
Especificidades dos sistemas 
agroindustriais de produção 
• Sazonalidade de disponibilidade de 
matérias-primas 
• Variações de qualidade de matéria-prima 
• Perecibilidade da matéria-prima 
• Sazonalidade de consumo 
• Perecibilidade do produto final 
• A gestão dos sistemas agroindustriais também e 
afetada por outros fatores importantes: 
• A importância de assegurar à população alimentos 
em quantidade e qualidade aceitáveis; 
• Preço dos alimentos 
• Sociologia dos alimentos 
• Tecnologias transversais 
Cadeias agroindustriais e alianças 
estratégicas 
• Um sistema agroindustrial pode ser visto como uma 
rede de empresas que se forma, fundamentalmente, 
com base em alianças estratégicas internas a sua 
estrutura. 
 
• O conceito básico de alianças estratégicas, segundo 
Lewis (1992), é a cooperação entre empresas em 
torno de suas necessidades mútuas, compartilhando 
riscos para alcançar um objetivo comum.. 
LEWIS, Jordan D. - Alianças estratégicas, estruturando e administrando parcerias 
para o aumento da lucratividade, Pioneira, São Paulo, 1992. 
• A abordagem cooperativa das alianças estratégicas 
é mais realista do que a abordagem competitiva para 
as empresas que desejam ser bem-sucedidas no 
mercado nacional e internacional, pois as empresas 
devem combinar esforços para adquirir ou manter 
vantagens competitivas em quatro áreas: 
fornecedores, consumidores, novas tecnologias e 
novos concorrentes/retirantes no mercado. 
• O interesse na formação de alianças estratégicas 
fundamenta-se na premissa que podem ser 
estabelecidos comportamentos estratégicos ao longo 
da cadeia que resultam em acordos cooperativos do 
tipo ganha-ganha (acordos mutualmente satisfatório 
para ambas as partes) em detrimento daqueles 
ganha-perde (se baseiam em competição, uso do 
poder). 
• As empresas estruturam as alianças estratégicas 
como forma de: 
• obter um meio de distribuição e de prevenção contra 
concorrentes; 
• ganhar acesso a nova tecnologia e diversificação em novos 
negócios; 
• obter economia de escala e atingir integração vertical, 
superar barreiras alfandegárias ou legais. 
Os fatores que motivam as empresas a 
estruturarem alianças estratégicas, segundo Lewis 
(1992), são: 
• Crescente abertura de mercado devido às pressões 
exercida pelos países desenvolvidos sobre os países 
em desenvolvimento, que provocam a 
internacionalização das empresas e torna a pressão 
competitiva mais intensa decorrente da necessidade 
de aumento na escala global e/ou vantagens de 
escopo (necessidade de trabalhar em conjunto com 
os sócios para amenizar a escassez de recursos, 
reduzir tempo dos processos de produção, P&D e 
aperfeiçoamentos contínuos); 
• Rápido desenvolvimento tecnológico que leva a mais 
curtos ciclos de vida de produtos, exigindo 
considerável resposta à nova demanda (necessidade 
de realizar pesquisas mercadológicas em conjunto, 
com condições de operacionalizar rapidamente seus 
resultados em estratégias comerciais); 
• Maior demanda por serviços e produtos semi-
elaborados que facilitam a vida dos consumidores 
(necessidade de desenvolver pesquisas sobre as 
mudanças no hábito alimentar e sobre as novas 
necessidades); 
• Surgimento de muitos novos concorrentes em 
negócios mais tradicionais devido à globalização do 
capital e das informações combinadas com as forças 
das grandes corporações internacionais 
(necessidade de construir alianças estratégicas 
internas para gerar defesas contra o avanços dos 
novos concorrentes). 
 
 
Segundo Lorange e Roos apud Batalha (2009), a 
formação de uma aliança estratégica de sucesso é 
definida em seu processo inicial de formação. 
• Algumas questões devem ser examinadas a piori. 
• Qual o poder de barganha dos participantes? 
• Quem assume o papel de principal agente coordenador? 
• Quais são os benefícios envolvidos? 
• Qual o esforço (recursos humanos, financeiros, de 
informática, etc. ) que deve despender? 
• Existem semelhanças culturais, entre os participantes? 
• Existem “incompatibilidades estratégicas” – relacionadas, 
por exemplo ao interesse por um mesmo segmento de 
mercado – entre os participantes? 
A clareza das respostas a essas questões 
aumenta consideravelmente as chances de 
sucesso das alianças a seres estabelecidas. 
Etapas do planejamento estratégico que 
devem ser realizadas entre os participantes 
que realizam as alianças 
• Sensibilização e motivação dos participantes 
(ganhos e compromissos esperados, formação de 
equipe responsável, cronogramas); 
• Definição da missão da cadeia (como o conjunto de 
agentes vê a sua missão junto à sociedade e quais 
são seus valores comuns); 
• Definição dos objetivos gerais da cadeia e de cada 
participante; 
• Segmentação das áreas de atuação da cadeia (com 
quais produtos e em quais mercados a cadeia 
pretende atuar); 
 
• Diagnóstico estratégico – análise interna e externa à 
cadeia (neste ponto, deve ser dada uma atenção 
especial à análise dos mecanismos de coordenação 
existentes e potenciais); 
• Definição de objetivos específicos (quantificar 
objetivos); 
• Definição das estratégias possíveis (para o conjunto 
de cadeias); 
• Escolha da estratégia a ser implementada; 
• Implementação das estratégias selecionadas; 
• Controle dos resultados esperados. 
 
Após realização de cada etapa, deve-se realizar um 
feedback para se questionar e avaliar os resultados 
encontrados nas etapas anteriores. 
Este processo será facilitado quando implantado em 
um conjunto de empresas que já trabalham em rede. 
Dentre os vários e possíveis tipos de “alianças”, 
KANTER (1990) cita os seguintes: 
• Alianças Multi-Organizacionais de Serviços ou 
Consórcios 
• Alianças Oportunísticas ou Joint Venture 
• Alianças de Parceria, envolvendo Fornecedores, 
Consumidores e Funcionários 
KANTER, R.M.: “When giants learn cooperative strategies”. Planning 
Review, v.18, n.1, Jan/Feb,1990. 
Atividade! 
• Pesquisar 6 exemplos práticos, 
distintos, de alianças estratégica em 
sistemas agroindustriais 
(Marcar um dia de aula para esta atividade!)

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