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Abordagem Psicanalítica

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Profa. Dra.Cybele Carolina Moretto
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Sigmund Schlomo Freud (1856 —1939)
Austríaco; 
Médico Neurologista;
Fundador na Psicanálise.
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 Psicanálise (Freud, 1922):
- Método de investigação que consiste em evidenciar o significado inconsciente;
- Método de tratamento baseado nesta investigação; 
- Conjunto de teorias psicológicas e psicopatológicas.
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Abandonou o uso de hipnose; 
Desenvolve o método da Interpretação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente.
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Freud faz reflexões em alguns momentos de seu trabalho sobre o papel da educação, apesar de não encontrarmos nenhum texto sobre o tema aprendizagem;
Seus trabalhos partem da experiência clínica, na qual estava interessado em livrar as pessoas do peso das neuroses.
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“Quase parece como se a análise fosse a terceira daquelas profissões impossíveis quanto às quais de antemão se pode estar seguro de chegar a resultados insatisfatórios. As outras duas, conhecidas há muito mais tempo, são a educação e o governo” (FREUD, 1930).
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Esses três ofícios se caracterizam sobre os poderes e influências que um ser humano pode exercer sobre outro por meio da palavra.
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O QUE SE BUSCA QUANDO SE QUER APRENDER?
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Só a partir desta pergunta sabemos o que é o processo de aprendizagem;
Depende da razão implícita que motiva a busca de conhecimento;
Freud pensou nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser um “desejante de saber”.
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Transferência é o deslocamento do sentido atribuído a pessoas do passado para pessoas do nosso presente;
A transferência é um fenômeno que ocorre quando o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis; 
As figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade; 
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É executada pelo inconsciente;
O manuseio da transferência é a parte mais importante da técnica de análise;
Freud (1912): a transferência surge necessariamente em todo tratamento psicanalítico;
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Podemos falar de transferências se tomarmos este fenômeno desde o ponto de vista de sua aparição na vida diária, na qual surge disfarçada nos mais contraditórios sentimentos de amor, ódio, indiferença, confiança, desconfiança, angústia etc.; afetando e distorcendo as mensagens.
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A transferência não é encontrada só no âmbito da clínica; 
O professor, como outras figuras de autoridade, como políticos, líderes, médicos, etc., é tomado como objeto de transferência. 
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Nesta relação, a transferência se produz quando o desejo de saber do aluno se liga a um elemento particular, que é a pessoa do professor;
Questões que não estão diretamente relacionadas a situação de aprendizagem, advinda de outros lugares;
Pouco importa o quê o professor ensina;
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Interfere na relação com o professor, podendo ser de maneira positiva ou negativa;
Positiva = maior motivação, ternura;
Negativa = amor erótico, sedução, recusa em aprender, hostilidade;
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O professor é uma figura que começa a fazer parte do cenário inconsciente do aluno; 
A fala do professor deixa de ser inteiramente objetiva;
Isso, explica, em parte, o fato de haver professores que não parecem ter nada de especial, mas que, na realidade, marcam o percurso intelectual de alguns alunos.
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Cabe ao professor renunciar a um modelo determinado por ele próprio, aceitar o modelo que lhe confere o aluno e suportar o que lhe é atribuído transferencialmente.
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Em “Sobre a Psicologia do Estudante” (Freud,1914), fala das transferências, de sua natureza e de sua função no campo pedagógico:
“Não sei o que para nós foi o mais importante: o interesse pelas ciências ou o que tínhamos pelas personalidades de nossos mestres”. 
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“Quando se admira um mestre, o coração dá ordens à inteligência para aprender as coisas que o mestre sabe. Saber o que ele sabe passa a ser uma forma de estar com ele. Aprendo porque amo, aprendo porque admiro” (Rubem Alves, 2004).
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“Esses meninos são carentes demais! Tem menino que não tem ninguém por ele; que dá graças a Deus que existe escola, onde ele pode encontrar pessoas com quem pode contar. O fulano, por exemplo, é de dar dó” .
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Acho que a professora mandou nós pra cá porque nós faz bagunça. Às vezes eu faço coisa pra irritar a professora porque... ah, ela é chata! Ela me irrita. Dá muita raiva. Ela fica igual uma burra lá!”
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O sorriso de Monalisa (Mona Lisa Smile), 125 min, Direção Mike Newell, EUA, 2003; 
Shine (Shine), 105 min., Direção Scott Hicks, EUA, 1996.

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