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Trabalho do Menor Antiguidade x Atualidade. O que Mudou? O TRABALHO DO MENOR A PARTIR DE UM OLHAR SÓCIO-HISTÓRICO ORIGEM DO TRABALHO INFANTO-JUVENIL Trabalho do menor na Antiguidade Potencialização do Trabalho do Menor na Revolução Industrial. PORQUE MULHERES E CRIANÇAS TRABALHAVAM? Acerca dessa época, Marx(1982,p.90) narra que: O emprego das máquinas torna supérflua a força muscular e torna-se meio de emprego para operários sem força muscular, ou com desenvolvimento físico não pleno, mas com uma grande flexibilidade. Façamos trabalhar mulheres e crianças! Eis a solução que pregava o capital quando começou utilizar-se das máquinas[...] O trabalho forçado em proveito do capital substituiu os brinquedos da infância e mesmo o trabalho livre, que o operário fazia para a sua família no círculo doméstico e nos limites de uma moralidade sã. Consequências do Trabalho infantil na Revolução Industrial: Esse clima de opressão , brutalidade, omissão estatal e ausência de regulamentação jurídica proporcionou diversas revoltas operárias de combate á exploração Infantil. E o Estado não mais pode abster-se em interferir nas relações trabalhistas, dando inicio á regulamentação jurídica. O seu objetivo geral é reivindicar melhorias nas condições de trabalho no mundo , visando á proteção dos trabalhadores. A luta contra o trabalho infantil é uma das prioridades da OIT, haja vista compreender que esse labor , além de não contribuir para redução da pobreza, tira das crianças os seus direitos á saúde, á educação, e á sua própria vida enquanto crianças. TRABALHO INFANTIL NO BRASIL No mesmo Viés da historia mundial, no Brasil, a valorização da criança e do adolescentes está intimamente relacionada á classe social que ocupa. Antes da Lei Áurea as crianças negras, como seus pais, não passavam de um objeto propriedade de seu dono. Sendo assim, trabalhavam como se adultos fossem. O objetivo do Estado na sociedade pós-escravista, extremamente desigual, era controlar a pobreza, dando á criança de baixa renda: o trabalho precoce, como forma de prevenir uma espécie de delinquência latente, e a institucionalização, como maneira regenerativa de sua inevitável perdição.
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