Sistemas de Colheita Florestal Cap 6

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Sistemas de Colheita Florestal
Disciplina: Técnicas de Colheita e Transporte Florestal
Professor: D.Sc. Nilton César Fiedler
Aluno: Fábio Lacerda Jucá
Jerônimo Monteiro
Março de 2016
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Introdução
Siderurgia;
Papel e celulose;
Movelaria;
Construção civil;
Outros.
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Introdução
Alterações no processo de mecanização
Oferta e custo de mão-de-obra;
Alíquota de impostos de importação;
Mercado do produto final (papel, celulose ou produtos sólidos de madeira);
Taxas de câmbio e de juros;
Fiscalização trabalhista;
Oferta de prestadores de serviços;
Tarifa paga por serviços.
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Introdução
Colheita mecanizada:
Raciona a evolução dos custos;
Proporciona consideráveis reduções de mão-de-obra em tempo menor;
Aumenta a produtividade e a humanização do trabalho florestal;
Melhora a qualidade do produto final;
Reduz o nível de danos ambientais.
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Atividades de colheita de madeira e transporte florestal em florestas plantadas: 60-70% dos custos totais. 
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Introdução
O sistema de colheita de madeira compreende um conjunto de elementos e processos que envolve a cadeia de produção e todas as atividades parciais desde a derrubada até a madeira no pátio da indústria transformadora.
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As condições do ambiente podem alterar parte do sistema, fazendo com que haja necessidade de troca de elementos conforme o trabalho executado. 
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Histórico
1960-1970
Primeiras motosserras
Tratores agrícolas com guincho, barra e corrente
Construção de gruas para o carregamento
1970-1980
Modernização das motosserras 
Tratores agrícolas modificados com pinça hidráulica traseira
Autocarregáveis
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Histórico
1980-1990
Feller-bunchers de disco
Skidders
Harvesters 
Dellimbers
Slashers
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Cenário Atual
A mecanização da colheita florestal vem evoluindo a cada ano, trazendo grandes avanços tecnológicos, como:
Motosserras mais leves, com menor vibração e ruído;
Maquinas ergonômicas, com cabines fechadas, livres de poeira, menor ruído, assento regulável e com amortecedores, joystick, etc;
Maquinas de corte e acumulador, que permitem fazer feixes prontos para o arraste (Feller-buncher);
Skidder hidráulico com pinça, que permite o arraste de feixe de árvore;
Máquinas de corte, acumulador e processador, que deixam a madeira pronta para o carregamento;
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Cenário Atual
Tratores autocarregáveis, que deixam a madeira pronta para o transporte;
Menor compactação do solo, pneus mais largos ou duplos, de baixa pressão e com esteiras;
Maior produtividade – rendimento do corte superior a 3 mst./homem/hora para 50 mst./homem/hora (metro estere/homem/hora);
Maior produtividade – rendimento da extração superior a 1 m³/homem/hora para 50 m³/homem/horas;
No transporte, também foi constatado aumento da capacidade de carga, que variou de 10 a 80 t, utilizando composições veiculares de carga (CVC), com carrocerias adequadas ao transporte de toras compridas e;
Maior preocupação com as condições de acesso às áreas de corte e danos ambientais.
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Cenário Atual
Colheita florestal:
Grandes empresas que dispõem de máquinas e leves, médias e pesadas, altamente sofisticadas;
Pequenas empresas, que utilizam métodos rudimentares, tradicionais, baseados na mão-de-obra não especializada e barata; e
Empresas de médio porte, que constituem a grande maioria, que utilizam sistemas intermediários, baseados em maquinaria leve, de fabricação nacional e emprego de mão-de-obra especializada.
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Motosserra + mini Skidder
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Motosserra + autocarregável
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Motosserra + guincho
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Harvester + Forwarder
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Feller-Buncher + Skidder + processador
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Feller-Buncher + Skidder + grade desgalhadora 
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Feller-Buncher + Skidder + Delimber + Slasher
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Cenário Atual
Principais sistemas modais:
Slingshot + Forwarder
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Tipos de Sistema
De acordo com as condições do local, há uma combinação de atividades manuais e mecânicas dentro de cada sistema de colheita de madeira, as quais baseiam-se, essencialmente, no comprimento das toras a serem retiradas da floresta.
Existem cinco sistemas de colheita de madeira no que se refere à forma da matéria-prima. Com esses sistemas de acabamento de árvores, há diversas alternativas, as quais apresentam restrições.
É interessante, no entanto, que se conheçam metodologias adequadas para que se possa optar pela mais conveniente.
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Sistema de Toras Curtas (Curt-to-Length)
Mais antigo empregado no Brasil.
Realização de todos os trabalhos complementares ao corte: desgalhamento, destopo, toragem, descascamento, no próprio local onde a árvore foi derrubada.
Toras medem de até 6 metros. 
Não é indicado para regiões com topografia acentuada. No entanto, seu sucesso se deve à tradição de centenas de anos, às operações serem relativamente pequenas, sem necessidade de estaleiros, ao menor número de máquinas utilizado, reduzindo os custos de movimentação quando comparados a outros sistemas.
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Sistema de Toras Curtas (Curt-to-Length)
Pode ser utilizado com menor grau de mecanização, pois o corte e o traçamento podem ser feitos com traçadeiras; o desgalhamento, com machado; e o carregamento, manualmente, caso as toras sejam de pequenas dimensões.
Outra vantagem é o baixo impacto negativo ao meio ambiente, no que se refere a solos, mesmo com equipamentos sofisticados como o Harvester e Forwarder.
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Sistema de Toras Curtas (Curt-to-Length)
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Sistema de Toras Longas ou Fuste (Tree-Length)
O desgalhamento e o destopo da árvore são feitos no local do corte; as operações complementares de toragem e o descascamento eventual são feitos na beira das estradas que circundam o talhão ou em pátios intermediários de processamento.
São sistemas comumente desenvolvidos para terrenos acidentados, porque o transporte físico das toras exige equipamentos sofisticados devido ao peso e à dimensão da madeira. É um sistema muito utilizado em terrenos planos e suavemente ondulados, acompanhado de Feller-bunchers e Skidders e mini Skidders.
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Sistema de Toras Longas ou Fuste (Tree-Length)
Este sistema pode ser considerado um dos mais baratos quando mecanizado.
Grande eficiência mecânica dos equipamentos, quando comparados ao sistema anterior, o menor custo por tonelada de madeira posta no pátio das empresas e por permitirem maior maleabilidade na definição das atividades por máquina, em razão das condições do sítio. 
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Sistema de Toras Longas ou Fuste (Tree-Length)
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Sistema de Árvores Inteiras (Full-Tree)
Essa técnica implica em remover do talhão a árvore sem raízes, como operação subsequente ao corte. O processamento completo é feito em local previamente escolhido. Esse sistema requer elevado índice de mecanização e pode ser utilizado tanto nos terrenos planos como acidentados.
Em casos de utilização de biomassa para energia, esse sistema é indicado devido à potencialidade de uso de casca, ramos e acículas ou folhas, porém com grandes restrições
ambientais, em virtude da exportação de grande parte dos potenciais nutrientes para futuras rotações.
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Sistema de Árvores Inteiras (Full-Tree)
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Sistema de Árvores Completas(Whole-Tree)
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Tem por estratégia retirar a árvores, inclusive as raízes, de forma que seja possível a utilização da árvore completa. É viável somente nos casos em que as raízes apresentam valor comercial, como no caso das que apresentam alta concentração de resina nos potenciais tocos ou nas consideradas medicinais. 
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Sistema de Cavaqueamento(Chipping)
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As árvores são derrubadas, desgalhadas, destopadas, descascadas e transformadas em cavacos dentro do talhão. Após isso, são extraídas e transportadas para a indústria. 
Sistema de Cavaqueamento(Chipping)
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Fatores Influentes
A colheita de madeira, do corte ao centro de transformação, geralmente passa pelas seguintes fases: derrubada, desgalhamento, traçamento, extração e carregamento. 
Estas fases podem apresentar variações quanto a ordem dos acontecimentos, com exceção do corte, e quanto ao índice de mecanização, em virtude da disponibilidade de mão-de-obra e equipamentos. 
A aquisição e introdução de qualquer equipamento devem ser precedidas de detalhado estudo sobre custos e rendimentos envolvidos, infraestrutura de assistência técnica dos fornecedores e treinamento dos operadores. 
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Fatores Influentes
Devem ser acompanhadas também de eficientes serviços de manutenção e avaliações periódicas de resultados, além de atender plenamente à segurança dos operadores.
Os principais aspectos determinantes da produtividade e dos custos de máquinas que compõem os sistemas de colheitas são da madeira são:
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a) Aspectos Legais
Conjunto de fatores que compõem o aspecto legal da colheita florestal, que determinam os custos, considerados muito altos e com prazos de retorno relativamente longos. Estão envolvidos a legislação trabalhista, ambiental, fiscal e aduaneira. 
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b) Aspectos Administrativos
Correspondem ao conjunto de fatores administrativos que envolvem a colheita florestal, em que os custos são relativamente baixos e com curto prazo de reversão. Estão inseridos nesses aspectos o planejamento operacional, políticas e estratégias, qualificação de mão-de-obra, turnover e padronização.
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c) Aspectos do Ambiente Físico
Correspondem ao conjunto de fatores que envolvem os aspectos ambientais no qual a colheita florestal está inserida. Representam os custos muito altos e com prazos de reversão normalmente longos. Estão inseridos neste aspecto a extensão e dispersão das áreas, topografia, solo e clima. 
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d) Aspectos do Povoamento
Correspondem ao conjunto de fatores que envolvem os aspectos ambientais no qual a colheita florestal está inserida. Representam os custos muito altos e com prazos de reversão normalmente longos. Estão inseridos neste aspecto a extensão e dispersão das áreas, topografia, solo e clima. 
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e) Aspectos Operacionais
Correspondem ao conjunto de fatores concernentes à operação de colheita florestal, com baixo custo e prazo de reversão relativamente curto no que se refere ao nível de treinamento, consumo de energia, manutenção do estoque, custos considerados altos com prazos médios de reversão em relação à frota, logística, rede viária, regime de manejo, utilização, sortimento de madeira e interfaces. 
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f) Aspecto econômico-financeiro
Nestes aspectos estão inseridos, além dos que envolvem custos na colheita florestal, que representam custos baixos e com prazos de reversão relativamente curtos, volume dos recursos, custos financeiros e reinvestimentos, rentabilidade do negócio, e, ou, rentabilidade florestal. 
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
MALINOVSKI, J. R.; CAMARGO, C. M. S.; MALINOVSKI, R. A. Sistemas. In: MACHADO, C. C. Colheita florestal. Viçosa: UFV, 2002. cap. 6, p. 145-1644.
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Eng. Fltal Fábio Lacerda Jucá
lacerdaflorestal@gmail.com
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