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MARIA FERREIRA DA SILVA 2015

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL
MARIA FERREIRA DA SILVA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
Ji-Paraná/RO
2014
MARIA FERREIRA DA SILVA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Estatística e indicadores sociais; Economia política; Psicologia social, e Fundamentos hist. Teóricos do SSOC. II
Ji-Paraná/RO
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 9
	
 1 INTRODUÇÃO
 Este trabalho dispõe brevemente sobre as características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980 e referencia as posturas do serviço social frente às políticas sociais do período de 1960 a 1980 e ressalta as considerações do conteúdo apresentado na psicologia social.
	Sucintamente, aponto como o Serviço Social se articulou na história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde a ditadura militar na década de 60 fase das organizações e discussão das politicas públicas e o reconhecimento do trabalho do assistente social até a década de 1980 que culminou com a implementação da Política Pública Social Brasileira garantida na Constituição Federal de 1988, mudando completamente o cenário social brasileiro por força de Lei, deixando de vez a monopolia e tornando-se garantia de serviço técnico especializado difuso e coletivo. 
2 DESENVOLVIMENTO
	O Serviço Social no Brasil teve inicio a partir de um amplo e complexo movimento Social desenvolvido pela igreja católica, que tinha por objetivo reeducar a sociedade com conceitos biblicos. Por muito tempo no Brasil a assistência aos mais pobres não foram merecedora de assistência do poder público, apenas possuia caráter filantrópico, sem apresentar um serviço profissional, pois a pobreza era tida como fatalidade e a assistência era deixada para iniciativa da igreja, porém as políticas sociais em nosso país no final do século XIX começa a tomar forma e se firma como política social somente no século XX. Mas apenas na década de de 60 confrontam os direitos sociais existentes, ( era de ditadura no Brasil) e na década de 80 se firma como Lei. 
	No final da década de 1960 institui-se a crise fiscal do Estado, as despesas governamentais cresceram tendenciosamente e desencadeia-se a inflação, instabilidade econômica e social atingindo diretamente a efetividade do plano de atuação e desenvolvimento do Estado de Bem-Estar. E segundo BOZA (et al, 2010), as ações do Estado passaram a ser limitadas em suas intervenções no plano assistencial, considerando contudo, uma crise de implementação do estado assistencial que na era de Getúlio Vargas buscava pela política trabalhista, controlar as greves e os movimentos dos operários, e ainda assim implantar uma política de seguro social, onde os trabalhadores rurais permanceram sem assistencia previdenciária por aproximadamente 10 anos, onde o modelo de proteção social vigente se caracterizava por implementação de benefícios com base no controle social das classes trabalhadoras. 
	As década de 1960 a 1980 foram marcadas pelo contexto da ditadura militar, período marcado por forte censura, ausencia de eleição, controle do Congresso Nacional, torturas, exílios, mobilização sindical, onde as relações do Estado buscam apoio da população com medidas sociais, período em que cria-se o Instituto Nacional de Previdencia Social (INPS), posteriormente o Ministério da Previdencia e Assistencial Social, instituído também a política de financiamento habitacional com o intuito da classe média ter acesso á casa própria por meio do Banco Nacional de Habitação (BNH). Esse período no Brasil é marcado por um modelo centralizador, autoritário, fundamentado em desigualdades, onde foi fortalecido pelas privatizações da previdencia e dos planos de saúde, e apenas uma minoria da população tinha o privilégio de acesso a proteção social.
 	A postura do serviço social frente às políticas sociais naquele período refere-se a uma perspectiva crítica ao serviço social tradicional, onde as categorias de assistentes sociais experimentaram tentativas de estabelecer vínculos da ação profissional com as lutas de mudança, onde os profissionais são fortemente impulsionados frente á crise do modelo pré-estabelecido da atuação profissional do modelo desenvolvimentista, gerando frustações nos setores sociais. Nisso o serviço social paralelo ao momento histórico político, inicia uma articulação de reconceituação do serviço social, onde após o golpe militar de 1964, o espaço de atuação do profissional da assistência social limitava-se á execução de políticas sociais em expansão dos programas de desenvolvimento da comunidade, atuando na eliminação da resistência cultural que representasse obstáculos ao crescimento econômico e na integração aos programas desenvolvidos pelo Estado. (FERREIRA, p. 79,2009).
O comportamento dos profissionais de Serviço Social no período de 1960 a 1980 é de articular e repensar as práticas profissionais, entendendo a profissão como produto da sociedade e dos agentes sociais que a ela se dedicam, e este quadro reflexivo da postura do assistente social surge a partir do quadro de crise da ditadura, contribuindo decisivamente na luta pela ampliação das bases sociais de legitimação do Serviço Social para além do Estado e do patronato, de modo a incorporar o público alvo das ações profissionais, com movimentos de lutas sociais das classes subalternas em seu processo de constituição como sujeitos sociais coletivos, é a própria luta pela conquista e democratização da vida social, do Estado e da sociedade no país, da socialização da política e da economia, passando a adquirir um debate do Serviço Social e articulação junto ás forças sindicais, este período então fica marcado como de reconceituação do Serviço Social no Brasil, (IAMAMOTO, 2005).
Estudar a psicologia social implica em entender os avanços e desafios da política social numa perspectiva reflexiva ampla, analisando os processos de profissionalização do Serviço Social e a visão sociotécnica do trabalho, libertando o homem das travas da alienação numa perspectiva prática crítica.
Segundo IAMAMOTO (2005), 
A noção da práxis, tal como construída por Marx, exclui qualquer dicotomização entre estrutura e ação, entre sujeito e objeto. Implode as análises de cunho economicistas, que superestimam o papel das condições exteriores sobre os sujeitos sociais e que redundam em apreciações fatalistas sobre o processo histórico, minimizando o fato de que o social é construído por projetos que os homens coletivamente buscam implementar na vida social,[...] realçam a vontade e a consciência dos indivíduos isolados, condicionando suas escolhas aos resultados das ações. (IAMAMOTO, 2005 p. 229)
	O serviço social, deu um salto de qualidade em sua autoqualificação na sociedade, e ingressaram em 1990, como uma categoria que também é pesquisadora, reconhecida como tal pelas agencias de fomento, numa relação de continuidade e ruptura, possibilitando uma análise qualitativa sobre o processo histórico social da profissão através do estudo do pensamento social e sua mudança histórica social.3 CONCLUSÃO
Em face da “questão social” no período de 1964 até 1974, o Estado utilizou a repressão-assistência, sendo a política assistencial ampliada, burocratizada e modernizada pela máquina estatal com a finalidade de aumentar o poder de regulação sobre a sociedade, suavizar as tensões sociais e conseguir legitimidade para o regime, como também servir de mecanismo de acumulação do capital. A saúde pública teve no período um declínio e a medicina previdenciária cresceu, principalmente após a reestruturação do setor em 1966, que até 1979 teve por objetivo obter maior efetividade no enfrentamento da “questão social”, a fim de canalizar as reivindicações e pressões populares. 
 Nos anos 80, a sociedade brasileira ao mesmo tempo em que vivenciou um processo de democratização política superando o regime ditatorial instaurado em 64, experimentou uma profunda e prolongada crise econômica que persiste até os dias atuais. Mas com a promulgação da Constituição de 1988, fica afirmado e extendido os direitos sociais em nosso país, frente à grave crise e às demandas de enfrentamento dos enormes índices de desigualdade social, introduzindo avanços que buscaram corrigir as históricas injustiças sociais acumuladas secularmente, incapaz de universalizar direitos tendo em vista a longa tradição de privatizar a coisa pública pelas classes dominante.
	
 
4 REFERENCIA
BOZA, Amanda; FERREIRA, Claudia Maria e BARBOZA, Sergio de Goes. Cultura, família e sociedade . São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2010
IAMAMOTO, Marilda Villela O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional 12. Ed.- São Paulo, Cortez, 2007.
	
FERREIRA,Maria Claudia. Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social III: Serviço Social. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2009.
MONTALI,Lilia. FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:  Ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida Rev. bras. Ci. Soc. vol.15 n.42 São Paulo Feb. 2000.
OLIVEIRA,J.A.A.; TEIXEIRA FLEURY, S.M. (Im) Previdência Social: 60 anos de história da Previdência no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes/ABRASCO, 1986.
RIZOTTI, Maria Luiza. A construção do sistema de proteção social no Brasil: avanços e retrocessos na legislação social. Disponível em: <http://sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/construcao.pdf>.Acesso em:Outubro de 2014.

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