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Cap10 - Respostas introdução a economia mankiw 6 edição

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Capítulo 10
Externalidades
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. Uma trava antifurto transmite uma externalidade negativa a outros proprietários de carros porque la-
drões não tentarão roubar um carro que apresenta a trava antifurto visível. Isso significa que os ladrões 
vão tentar roubar outro carro. O sistema de rastreamento transmite uma externalidade positiva por-
que os ladrões não sabem quais carros possuem essa tecnologia. Portanto, eles têm menos probabili-
dade de roubar qualquer carro. Implicações políticas incluem um subsídio para proprietários de carros 
que usem a tecnologia de rastreamento ou um imposto para os que usem a trava antifurto.
2. a. A afirmação, “Os benefícios dos impostos corretivos como forma de reduzir a poluição precisam ser 
comparados com o peso morto causado por esse imposto, é falsa. Os impostos corretivos reduzem 
a ineficiência da poluição reduzindo a quantidade de bens que são produzidos tendo a poluição 
como um subproduto. Portanto, os impostos corretivos reduzem o peso morto, e não o aumentam.
b. A afirmação, “Ao decidir entre cobrar um imposto corretivo dos consumidores ou dos produtores, o 
governo deve tomar cuidado para cobrar o imposto do lado do mercado que provoca a externalida-
de,” não é precisa. Não importa a quem a taxa é imposta – a incidência da taxa será idêntica. Então 
se a externalidade é causada pelo vendedor ou pelo comprador do bem, tanto um imposto para o 
produtor quanto para o consumidor vão levar à mesma redução na quantidade de equilíbrio e alte-
ração nos preços que os produtores recebem e os consumidores pagam.
3. a. Externalidade negativa devido à poluição sonora.
b. Externalidade negativa devido à poluição sonora.
c. Sem externalidade.
d. Externalidade positiva, pois valoriza a vizinhança e aumenta o valor das casas próximas.
e. Externalidade negativa, pois trata-se de uma doença contagiosa.
f. Nenhuma externalidade, porque uma compensação foi paga pelo direito de gerar poluição sonora. 
(Considerando-se que não haja externalidade negativa a outros vizinhos.)
4. a. O tráfego extra é uma externalidade negativa, pois impõe um custo aos outros motoristas.
b. A Figura 2 mostra o mercado de ingressos do teatro. O valor do custo externo é a distância vertical 
entre as curvas de custo privado e custo social.
2  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 2
c. Esta é uma externalidade positiva, pois proporciona benefícios externos para aqueles que residem 
próximo ao teatro.
d. A Figura 3 mostra as externalidades tanto negativas quanto positivas.
Figura 3
e. Um imposto de $ 3 levará a um resultado eficiente. A quantidade de equilíbrio do mercado será 
igual à quantidade socialmente ótima. 
5. a. O mercado de álcool é mostrado na Figura 4. A curva de custo social está acima da curva de oferta 
por causa da externalidade negativa do aumento de acidentes com veículos motorizados causados 
por aqueles que bebem e dirigem. A quantidade de equilíbrio de mercado é Qmercado e a quantidade 
eficiente é Qótima.
b. A área triangular entre os pontos A, B e C representa o peso morto do equilíbrio de mercado. Essa 
área mostra em quanto os custos sociais excedem o valor social devido à quantidade de consumo 
de álcool superior ao nível eficiente.
Pr
eç
o 
do
s i
ng
re
ss
os
Quantidade de ingressos
Custo social
Custo privado
Q
mercado
Q
ótima
Pr
eç
o 
do
s i
ng
re
ss
os
Custo social
Valor social
Q
mercado 
Quantidade de ingressos
Custo privado
Valor privado
Q
ótima
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 4
6. a. É eficiente aplicar diferentes níveis de redução de poluição em diferentes empresas porque os cus-
tos de redução de poluição diferem entre as empresas. Se todas as empresas reduzissem a po-
luição na mesma quantidade, os custos seriam baixos a algumas empresas e proibitivos a outras, 
impondo um custo total maior.
b. Uma abordagem de comando e controle que se baseie em uma redução uniforme entre as empre-
sas não fornece às empresas nenhum incentivo para reduzir a poluição além da quantidade obriga-
tória. Desse modo, toda empresa vai reduzir a poluição somente pela quantidade necessária e nada 
mais.
c. Impostos corretivos ou licenças negociáveis de poluição fornecem às empresas maiores incentivos 
para reduzir a poluição. As empresas são recompensadas pagando impostos mais baixos ou gastan-
do menos com licenças se encontrarem maneiras de reduzir a poluição, e assim elas são incentiva-
das a se engajar na pesquisa de métodos de controle de poluição. O governo não tem de descobrir 
qual empresa pode reduzir mais a poluição – ele deixa o mecanismo de mercado dar às empresas o 
incentivo de reduzir a poluição sozinhas.
7. a. Ao preço de $ 1,50, cada cidadão de Whoville vai consumir 4 garrafas de Zlurp. Cada consumidor 
tem uma disposição a pagar o total de $ 14 (= $ 5 + $ 4 + $ 3 + $ 2). O total gasto por cada cidadão 
de Whoville em Zlurp é de $ 6 (= $ 1,50 x 4). Portanto, cada consumidor recebe $ 8 em excedente 
do consumidor (= $ 14 − $ 6).
b. O excedente total cairia para $ 4.
c. Se Cindy Lou consome apenas uma garrafa de Zlurp, seu excedente do consumidor é de $ 2,50 (= $ 
5 − $ 1,50 − $ 1). A decisão de Cindy reduz o excedente do consumidor em Whoville em $ 1,50.
d. O imposto de $ 1 aumenta o preço de uma garrafa de Zlurp para $ 2,50. (Todo o ônus do imposto 
será pago pelos consumidores porque a oferta é perfeitamente elástica.) Cada morador vai comprar 
apenas 3 garrafas ao preço mais alto e cada consumidor terá agora uma disposição a pagar total de 
$ 12 (= $ 5 + $ 4 + $3 ). O custo privado das garrafas para cada morador é de $ 7,50 (= $ 2,50 x 3). O 
Pr
eç
o 
do
 á
lc
oo
l
Quantidade de álcool
Custo social
Q
ótima
Q
mercado
Demanda
equilíbrio
ótima
Oferta (custo privado)
4  Respostas – Problemas e aplicações
custo externo por residente é $ 3. A receita governamental por residente também é de $ 3. O exce-
dente total por pessoa é $ 4,50.
e. Sim, porque agora o excedente total é maior que antes da imposição do imposto.
8. a. O vizinho vai pagar ao jardineiro pelo menos $ 1.500 para que pare de usar os pesticidas.
b. O jardineiro vai parar de usar os pesticidas porque ele não está disposto a pagar ao vizinho $ 2.000 
pelo direito de poluir.
c. Não. Se os agentes econômicos privados puderem negociar sem custo, o mesmo resultado eficiente 
vai ocorrer. O jardineiro não vai usar os pesticidas.
d. Se os custos de negociação excederem $ 500, nenhuma solução privada será encontrada. A pessoa 
que tiver o direito de poluir ou viver livre de poluição vai prevalecer.
9. a. Um avanço na tecnologia de controle de poluição reduziria a demanda por direitos de poluição, 
deslocando a curva da demanda para a esquerda. A Figura 5 mostra o que aconteceria se houvesse 
um imposto corretivo, enquanto a Figura 6 mostra o impacto que seria causado se houvesse um 
volume fixo de licenças de poluição. Em ambas figuras, a curva D1 é a demanda original de direitos 
de poluição e a curva denominada D2 é a nova demanda por direitos de poluição após o avanço 
tecnológico.
Figura 5
b. Com o imposto corretivo, o preço da poluição permanece inalterado e a quantidade de poluição di-
minui, como mostra a Figura 5. Com as licenças de poluição, o preço da poluição cai e a quantidade 
de poluição não se altera, como mostra a Figura 6.
Preço da 
poluição
Quantidade 
de poluição
Imposto 
corretivo
Respostas – Problemas e aplicações   5
Figura 6
10. a. Em termos de eficiência econômica no mercado de poluição, não importa se o governo distribui 
as licenças ou as leiloa, desde que as empresas possam vender as licenças umas às outras. A única 
diferença seria que o governo poderia arrecadar dinheiro se leiloasseas licenças, permitindo assim 
reduzir impostos, o que poderia ajudar a reduzir o peso morto de impostos. Poderia também haver 
a ocorrência de peso morto se as empresas usarem recursos para fazer lobby para conseguirem 
licenças adicionais.
b. Se o governo distribuísse licenças para empresas que não as valorizassem tanto quanto outras em-
presas, as empresas poderiam vender as licenças umas às outras de forma que as licenças termina-
riam nas mãos de empresas que as valorizam mais. Dessa forma, a distribuição inicial de licenças 
não teria importância para a eficiência. Mas afetaria a distribuição de riqueza, pois aquelas empre-
sas que obtivessem as licenças e as vendessem teriam um ganho.
11. a. Uma licença vale $ 25 para a empresa B, $ 20 para a empresa A, e $ 10 para a empresa C, porque esse 
é o custo de reduzir a poluição em uma unidade. Devido à empresa B ter o maior custo de redução de 
poluição, ela manterá para si 40 licenças e comprará 40 licenças de outras empresas, assim ela pode 
poluir 80 unidades. Restam 40 licenças para as empresas A e C. Devido ao fato de a empresa A as va-
lorizar mais, ela manterá para si 40 licenças. Então, a empresa C deve vender suas 40 licenças para a 
empresa B. Assim, a empresa B não reduz em nada sua poluição, a empresa A reduz sua poluição em 
30 unidades a um custo de $ 20 × 30 = $ 600, e a empresa C reduz sua poluição em 50 unidades a um 
custo de $ 10 × 50 = $ 500. O custo total de redução de poluição é $ 1.100.
b. Se as licenças não pudessem ser negociadas, a empresa A teria de reduzir sua poluição em 30 uni-
dades a um custo de $ 20 × 30 = $ 600, a empresa B teria de reduzir sua poluição em 40 unidades a 
um custo de $ 25 × 40 = $ 1.000, e a empresa C teria de reduzir sua poluição em 10 unidades a um 
custo de $ 10 × 10 = $ 100. O custo total de redução de poluição seria de $ 1.700, $ 600 mais alto do 
que no caso em que as licenças poderiam ser negociadas.
Pr
eç
o 
da
 p
ol
ui
çã
o
Quantidade de poluição
Oferta das licenças 
de poluição

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