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Cap36 - Respostas introdução a economia mankiw 6 edição

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Capítulo 36
Seis Debates sobre a Política Macroeconômica
Revisão técnica: André Montoro
Problemas e Aplicações
1. É difícil para os formuladores de políticas escolherem a dosagem apropriada de suas ações por causa 
da defasagem entre quando a política deve ser alterada e quando isso afeta a demanda agregada, bem 
como da dificuldade na previsão da condição futura da economia. Também é difícil prever quão sensí-
veis os consumidores e as empresas serão às mudanças na política.
2. a. A Figura 1 ilustra o efeito de curto prazo de uma queda na demanda agregada. A economia começa 
no ponto A na curva de demanda agregada AD
1
 e na curva de oferta agregada de curto prazo em 
SRAS
1
. A queda da demanda agregada desloca a curva de demanda agregada de AD
1
 para AD2 e a 
economia se move para o ponto B. A produção total cai de Y
1
 para Y2, de modo que a renda e o em-
prego também caem.
Figura 1
b. Sem alterações na política, a economia recupera-se gradualmente ao longo do tempo. A recessão pro-
voca a queda dos salários, de modo que o custo de produção diminui, e a curva de oferta agregada de 
curto prazo se desloca para SRAS2. A economia se estabiliza no ponto C, com um nível de preço mais 
baixo, mas a produção retorna a Y
1
. No entanto, esse processo pode levar anos para ser concluído.
c. Se os formuladores de políticas forem passivos, a economia recupera-se, mas muito lentamente. Se 
os políticos deslocarem a demanda agregada para a direita, eles podem obter a economia de volta ao 
equilíbrio de longo prazo muito mais rapidamente. No entanto, em razão das defasagens e das infor-
mações incompletas, uma política para aumentar a demanda agregada pode ser desestabilizadora.
N
ív
el
 d
e 
pr
eç
os
Oferta 
agregada 
de longo 
prazo
Quantidade de produção
2  Respostas – Problemas e aplicações
3. Questões relacionadas ao fato de os custos da inflação serem muitos ou poucos dizem respeito à aná-
lises positivas, como é o problema relativo à mensuração dos custos de redução da inflação. Mas saber 
se o Fed deve reduzir a inflação a zero é uma questão normativa.
4. a. Se os investidores acreditassem que os impostos sobre o capital continuarão baixos, então uma 
redução dos impostos de capital leva a um aumento do investimento.
b. Depois de ter ocorrido o aumento do investimento, o governo teria um incentivo para rever sua po-
lítica, pois poderia obter mais receitas fiscais, aumentando os impostos sobre os rendimentos mais 
elevados desse maior estoque de capital.
c. Tendo em conta o incentivo óbvio do governo para rever sua política, as empresas ficam relutantes 
em aumentar o investimento, quando o governo reduz os impostos. O governo pode aumentar a 
credibilidade de seus anúncios de mudança fiscal comprometendo-se de alguma forma com baixas 
taxas de impostos futuros. Por exemplo, ele poderia aprovar uma lei que garanta baixas taxas de 
imposto futuro para todos os rendimentos de capital dos investimentos realizados no próximo ano, 
ou aprovar uma lei penalizando-se caso aumente os impostos futuros.
d. Essa situação é semelhante ao problema de inconsistência temporal enfrentado pelos formuladores 
de políticas monetárias, porque os incentivos do governo mudam ao longo do tempo. Em ambos 
os casos, o formulador tem um incentivo para dizer às pessoas uma coisa, depois fazer outra, após 
as pessoas terem tomado uma decisão econômica. Por exemplo, no caso da política monetária, os 
formuladores de políticas poderiam anunciar a intenção de reduzir a inflação (por isso as empresas 
e os trabalhadores celebrariam contratos de trabalho com os salários nominais mais baixos), e os 
formuladores de políticas poderiam aumentar a inflação para reduzir os salários reais e estimular a 
economia.
5. Se o déficit orçamentário é de 12% do PIB e o PIB nominal está crescendo 5% a cada ano, a relação 
entre a dívida pública e o PIB vai subir até atingir um nível bastante elevado. (Esse nível acaba por ser 
uma dívida/renda = 12/5, porque, nesse ponto, um déficit de 12% do PIB, com um crescimento do PIB 
de 5%, mantém a relação dívida/renda, exatamente em 12/5. Para ser sustentável, a dívida e o PIB devem 
crescer no mesmo ritmo, de 5% a cada ano. Se o déficit é de 12% do PIB, que cresce 5% a cada ano, a 
relação dívida /PIB deve ser 12/5, para que o déficit possa tanto ser de 12% do PIB quanto manter uma 
constante a relação dívida/PIB.) Tal nível de endividamento elevado certamente vai exigir um grande 
aumento nos impostos sobre as gerações futuras. Para que as gerações futuras não tenham de pagar 
altos impostos, você pode aumentar sua poupança hoje e deixar um legado para seus filhos.
6. Os benefícios da redução da inflação são permanentes e os custos são temporários. A Figura 2 ilustra 
isso. A economia começa no ponto A. Para reduzir a inflação, o Fed usa a política contracionista para 
mover a economia para baixo na curva de Phillips de curto prazo, SRPC
1
. A inflação cai e o desempre-
go aumenta, por isso existem custos para reduzir a inflação. Mas os custos são apenas temporários, 
porque a curva de Phillips de curto prazo se desloca até SRPC2, e a economia se estabiliza no ponto B. 
Como a inflação é mais baixa no ponto B do que no ponto A e o ponto B encontra-se na curva de Phil-
lips de longo prazo, os benefícios da redução da inflação são permanentes.
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 2
 Os custos do aumento da inflação são permanentes e os benefícios são temporários por motivos seme-
lhantes. Novamente, suponha que a economia comece no ponto A. Para aumentar a inflação, o Fed usa 
a política expansionista para mover a economia para cima na curva de Phillips de curto prazo, SRPC
1
. 
A inflação sobe e o desemprego diminui, por isso há benefícios com o aumento da inflação. Mas os 
benefícios são apenas temporários, porque a curva de Phillips de curto prazos e desloca para SRPC3, e a 
economia vai para o ponto C. Por conta de a inflação ser maior no ponto C do que no ponto A, e o pon-
to C estar na curva de Phillips de longo prazo, os custos com o aumento da inflação são permanentes.
7. Em uma recessão, o governo pode gerar um déficit orçamentário para aumentar a demanda agregada, 
aumentando assim o rendimento e a produção. Mas, no longo prazo, os déficits orçamentários aumen-
tam as taxas de juros, reduzindo os investimentos, acarretando, assim, um estoque de capital menor 
e uma redução da renda futura. Uma política fiscal ideal seria aquela que permite que os déficits or-
çamentários no curto prazo combatam as recessões, mas exijam que o orçamento seja equilibrado ao 
longo do tempo para que não haja um efeito negativo sobre a renda futura.
8. a. Um aumento no déficit orçamentário redistribui a renda dos jovens aos mais velhos, porque as ge-
rações futuras terão de pagar mais impostos e terão um estoque de capital menor.
b. Subsídios mais generosos para empréstimos educacionais redistribuirão a renda dos mais velhos 
para os mais jovens, porque as gerações futuras se beneficiam de ter capital humano superior.
c. Maiores investimentos em estradas e pontes redistribuem a renda dos mais velhos para os mais 
jovens, porque as gerações futuras se beneficiarão por terem melhor infraestrutura.
d. Um aumento nos benefcios da previdência social redistribui a renda dos mais jovens para os mais 
velhos, porque os trabalhadores atuais financiam os benefícios dos aposentados.
Ta
xa
 d
e 
in
fla
çã
o Curva de Phillips 
de longo prazo
Taxa de desemprego
4  Respostas – Problemas e aplicações
9. a. A redução da alíquota sobre a renda obtida por meio da poupança beneficiaria mais diretamente 
as pessoas ricas que têm uma quantidade maior de rendimentos de capital. O aumento na alíquota 
sobre a renda dos trabalhadores prejudicaria os indivíduos cujos rendimentos provêm principal-mente do trabalho.
b. Um maior incentivo para a poupança reduziria a taxa de juros, aumentando assim o investimento, 
de modo que o estoque de capital seria maior. Como o capital por trabalhador aumenta, a produti-
vidade aumentaria, assim como o salário real pago aos trabalhadores.
c. Assim, no longo prazo, todos, não apenas os ricos, poderiam se beneficiar de redução da alíquota 
sobre o rendimento da poupança. No entanto, esses benefícios seriam reduzidos pelo aumento do 
imposto sobre a renda dos trabalhadores.
10. O tradeoff fundamental que a sociedade enfrenta, se optar por poupar mais, é que terá de consumir 
menos. Assim, a sociedade pode consumir menos hoje e poupar mais se quiser no futuro ter renda e 
consumo maiores. A decisão é realmente entre consumir hoje e consumir no futuro. O governo pode 
aumentar a poupança nacional pela revisão das leis fiscais ou pela redução de seu déficit orçamentário.

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