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Contrato Feudo-Vassálico O próprio feudalismo baseia-se numa questão de direito, em um contrato, pois a concessão de um feudo era feita através de um pelo qual o senhor e o vassalo contraíam obrigações reciprocas. Através de rituais tanto o senhor como o vassalo faziam promessas dentro de um cerimonial. Chamadas de Investidura, Fé e Homenagem: a homenagem é o ato no qual o vassalo coloca-se nas mãos do senhor; a Fé era o juramento de fidelidade por ter recebido um feudo; na investidura, o suserano entregava um símbolo que representasse o feudo. Efeitos do Contrato Feudo-Vassálico O contrato gerava o poder do senhor sobre o vassalo. Obrigação de fidelidade, ajuda militar e auxilio com conselhos, quando solicitado por parte do vassalo e em contrapartida recebia proteção. Um vassalo poderia ter seus próprios vassalos, sem que estes estivessem ligados ao senhor do seu senhor. Fim do Contrato Feudo-Vassálico Inicialmente os contratos não poderiam ser rompidos, existiam até a morte de um dos contratantes impossibilitasse-o. Mas na prática, muitas vezes o contrato era quebrado pela força ou pelos interesses de uma das partes, sendo considerado ilegal. Porém haviam formas de romper o contrato de forma legal. Em caso de descumprimento das obrigações ou se uma das partes fosse excomungada pela Igreja. Quando uma das partes queria deixar claro o ato de rompimento, ele praticava o desafio, que seria atirar uma flecha ou uma luva em direção a outro, sem querer acerta-lo. Para que o senhor fizesse o desafio era necessário ter o conselho de sua Corte. O senhor poderia retomar o feudo temporariamente se quisesse advertir o vassalo ou então toma-lo definitivamente.
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