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Relatorio Visita ETA 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA A ESTAÇÃO DE 
TRATAMENTO DE ÁGUA – ETA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Branco, 2016 
 
 
 
 
 
ALFREDO ALMEIDA 
DAPHNE PERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relatório Técnico apresentado como 
requisito parcial para obtenção de 
avaliação na disciplina Saneamento 
Geral, no curso de Engenharia Civil, da 
Universidade Federal do Acre 
 
 Profª. MsC. Heloisa Pimpão Chaves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Branco, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
O presente relatório visa demonstrar as observações técnicas e de aprendizagem da visita 
de campo, realizada no dia 28 de Novembro, na Estação de Tratamento de Águas – ETA 
2, localizada no município de Rio Branco - AC, que e responsável por parte do 
abastecimento de água de Rio Branco. A visita foi guiada pelo técnico, que explicou as 
etapas do tratamento de água, desde a captação até a sua distribuição, mostrando as 
instalações da ETA e as etapas de tratamento da água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
2. OBJETIVOS.............................................................................................................. 6 
2.1. Objetivo Geral ....................................................................................................... 6 
2.2. Objetivos Específicos ............................................................................................ 6 
3. ASPECTOS GERAIS ................................................................................................... 7 
3.1. Funcionamento ...................................................................................................... 7 
3.2. Captação ................................................................................................................ 7 
3.3. Coagulação ............................................................................................................ 8 
3.3.1. Coagulante ...................................................................................................... 8 
3.3.2. Unidade de Mistura Rápida ............................................................................ 8 
3.4. Floculação .............................................................................................................. 9 
3.5. Decantação............................................................................................................. 9 
3.6. Filtração ............................................................................................................... 10 
3.7. Desinfecção ......................................................................................................... 10 
3.8. Correção de PH .................................................................................................... 10 
4. CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA ............................................................. 12 
5. CONCLUSÕES .......................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 | P á g i n a 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
É de vital importância que a água fornecida para o abastecimento das populações 
e comunidades esteja em condições adequadas para consumo, diminuindo a incidência de 
doenças, que tem a água com sua via de transmissão. Para que isso seja possível, é 
necessário que a água passe por um processo de tratamento em unidades denominadas 
Estações de Tratamento de Água. A ETA consiste em um complexo sistema de unidades 
que tornarão a água potável, com características propícias ao consumo e aceitação da 
população e dentro dos padrões estabelecidos pela legislação, no Brasil, os padrões de 
potabilidade são definidos pela Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde. 
Nos grandes centros urbanos, diante da baixa qualidade dos mananciais, 
ocasionados pelos lançamentos de efluentes industriais e esgotos urbanos, torna-se 
necessário a execução de tratamentos mais complexos antes de sua distribuição à 
população. 
O processo de tratamento de água constitui-se em uma série de procedimentos 
físicos e químicos aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o 
consumo, ou seja, se torne potável. 
A Estação de Tratamento de Água 2 – ETA 2 do tipo convencional, onde a água 
passa pelos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e 
correção de pH. O sistema ETA 1 e ETA 2 tem em média a produção de 130.000 m³ por 
dia, desses 130.000 m³ de água tratada, 55% é de perdas, 40% dessas perdas é devido a 
cultura dos usuários do não uso de boias nas caixas d’água, e 15% são perdas na rede de 
distribuição. Esse desperdício de água eleva o consumo per capita para 350 L/dia no 
município de Rio Branco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 | P á g i n a 
 
2. OBJETIVOS 
 
Conhecer o funcionamento de uma ETA, e os processos envolvidos na limpeza da 
água para abastecimento humano. 
 
2.1. Objetivo Geral 
 
 O objetivo principal da visita foi verificar e aplicar todo o conhecimento 
adquirido em sala de aula na disciplina Saneamento Geral, tendo como foco melhorar a 
percepção de aprendizagem pratica do aluno. 
 
2.2. Objetivos Específicos 
 
 A avaliação para identificação, aplicação e comparar indicadores descreve 
os objetivos especifico da atividade, tento os principais focos apresentados: 
 
 
 Conhecer a estrutura da Estação, as unidades que a integram e os processos 
de produção da água que abastece a população de Rio Branco; 
 
 Verificar os produtos químicos utilizados; 
 
 Observar como é realizado as análises físico-químicas e bacteriológicas, 
bem como o controle de qualidade; 
 
 Analisar aspectos ligados à limpeza e segurança da ETA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 | P á g i n a 
 
3. ASPECTOS GERAIS 
 
Durante a visita, foram destacados vários aspectos quantitativos em relação 
capacidade, e de funcionamento e fornecimento de água, ficando constatado que a 
capacidade atual de tratamento de água é de 1.500 l/s, o sistema ETA 1 e ETA 2 tem em 
média a produção de 130.000 m³ por dia. 
A Estação de Tratamento de Água 2 – ETA 2, começou a ser operada em 2008. A 
água é captada no Rio Acre, próximo à terceira ponte, transportada por adutoras e tratada 
em uma estação do tipo convencional, onde passa pelos processos de coagulação, 
floculação, decantação, filtração, desinfecção e correção de pH. O sistema ETA 1 e ETA 
2 tem em média a produção de 130.000 m³ por dia. 
 
3.1. Funcionamento 
 
 A ETA 2 funciona 24h, em regime de plantão de 12h para os funcionários, que 
são em número de 3 por turno, sendo que somente 1 é responsável pelo operacional do 
sistema da estação. 
 A água bruta passa pelosseguintes processo: captação, coagulação, floculação, 
decantação, filtração, desinfecção e correção de pH. 
 A água tratada do município de Rio Branco não passa pelo processo de 
fluoretação, tendo em vista o teor de flúor já presente na água do Rio Acre. 
 
 3.2. Captação 
 
 A água bruta é captada ás margens do Rio Acre, a montante da Terceira Ponte, 
por meio de uma adutora e um conjunto motobomba com capacidade de 1000 L/s 
operando 24h. 
 A vazão de tratada pela estação é de 1.500 L/s. 
 
 
 
 
 
 
 
8 | P á g i n a 
 
3.3. Coagulação 
 
Adição do coagulante, com função básica de agrupar as partículas de sujeira em 
suspensão na água bruta, formando pequenos coágulos. 
 
3.3.1. Coagulante 
 
 O coagulante utilizado em substituição do sulfato de alumínio é o Policloreto de 
Alumínio, pela facilidade de uso e manuseio, por ser comercializado já em estado líquido, 
dispensando o uso de grandes estruturas e logística para o uso do sulfato de alumínio. 
 
3.3.2. Unidade de Mistura Rápida 
 
 O coagulante deve ser aplicado em local de regime turbulento para poder garantir 
uma mistura homogênea do policloreto de alumínio a água bruta e garantir uma boa 
floculação e decantação da água bruta. 
Na ETA, este processo se dá em uma calha para que o sulfato seja distribuído de 
forma uniforme na calha utilizada para mistura do coagulante a água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 1 – Calha Parshall de mistura rápida 
Foto 2 – Calha de aplicação do 
Policloreto de Alumínio 
 
 
9 | P á g i n a 
 
3.4. Floculação 
 
É a formação de flocos de sujeira, a partir da movimentação da água em tanques 
específicos, dentro da ETA, que misturam os coágulos, tornando-os maiores e mais 
pesados. 
Na ETA 2 são 4 floculadores eletromecânicos para a etapa de mistura lenta. 
 
3.5. Decantação 
 
Nesta etapa, os flocos formados na etapa de floculação, pela ação da força da 
gravidade, acumulam-se no fundo de 4 tanques, separando-se da água. Fluxo ascendente 
da água. 
A descarga é feita é cada 4h, para não haver um grande acumulo de sedimentos 
no fundo dos tanques. 
A limpeza dos tanques é feita mensalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 3 – Etapa de Floculação Foto 4 – Tanque de Decantação 
 
 
10 | P á g i n a 
 
3.6. Filtração 
 
Pode ser que a água chegue a esta etapa do processo de tratamento contendo ainda 
alguma sujeira. Por isso, e por segurança do produto, ela passa também por filtros 
especiais para eliminação das impurezas restantes. Foi visto na visita a lavagem dos 
filtros, feita com água tratada passando no sentido inverso. 
São 5 filtros, cada um com 5 camadas de material filtrante (seixo rolado, areia, 
cascalho). É feita a limpeza dos filtros a cada 6h. 
O fluxo da água se dá no sentindo descendente. Após passar pela filtração a água 
fica retida 20 min na caixa de contato. 
 
3.7. Desinfecção 
 
A água já está limpa quando chega a esta etapa. Então, ela recebe adição de cloro, 
que elimina os germes nocivos à saúde. 
No tanque de contato a águe recebe a cloração, por meio de dosador de cloro 
automático uma quantidade de 300kg de cloro por dia. 
 
3.8. Correção de PH 
 
Depois que a água já passou pelas principais etapas do tratamento dentro da ETA, 
ela recebe, então, a adição de cal para corrigir seu pH. 
A correção do pH é necessária para se evitar possíveis corrosões das tubulações 
durante a distribuição da água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 5 – Armazenamento do Cloro 
Foto 6 – Adição da cal 
Foto 7 – Tanque de Filtração 
Foto 8 – Caixa de contato (60x30x6m) 
Foto 9 – Água potável, pronta para o 
consumo 
 
 
12 | P á g i n a 
 
4. CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA 
 
 São feitos testes em laboratório a cada 2h da água tratada. E enviado relatório 
mensal para a Vigilância Santária. 
Para a certeza de que estamos recebendo água potável, são feitas diversas análises, 
considerando quatro aspectos: 
 Físico: verificam-se a cor, o cheiro e o sabor da água, além da sua turbidez, 
ou seja, alterações na sua transparência devido a resíduos não eliminados. 
 Químico: verifica-se a presença de materiais orgânicos ou inorgânicos 
que afetam a saúde das pessoas (pesticidas, ferro, alumínio). 
 Bacteriológico: verifica-se a existência de coliformes totais e fecais, 
dentre outros micro-organismos, indicativos da possibilidade da presença 
de outros micro-organismos causadores de doenças no homem. 
 Hidrobiológico: verifica-se a presença de micro-organismos (vegetais e 
animais) que prejudiquem o tratamento da água ou que possam liberar 
substâncias tóxicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 | P á g i n a 
 
5. CONCLUSÕES 
 
A visita foi muito produtiva, uma vez que possibilitou aos alunos conhecer uma 
Estação de Tratamento de Água, até então vista por alguns alunos em imagens no 
ambiente de sala de aula. 
Por se tratar de um dos ambientes de trabalho do profissional de saneamento, 
conhecer a ETA nos revelou o quanto é interessante o processo de tratamento da água, 
bem como o acompanhamento do controle de qualidade. 
Os resultados obtidos no controle de qualidade não são avaliados por uma 
auditoria e, desse modo, a qualidade da água tratada pode ser questionável. 
Através da visita, conseguimos relacionar diversos conhecimentos da disciplina 
sobre o Tratamento de Água, observando minuciosamente cada detalhe presente na 
Estação de Tratamento. 
Com relação ao controle ambiental da ETA 2, uma oportunidade de melhoria seria 
a secagem do lodo proveniente da retro lavagem e destinação em sistema de tratamento 
ou disposição adequado. Atualmente, o lodo oriundo da retro lavagem é em um córrego 
nas proximidades, o que prejudica sua qualidade e traz prejuízos para captações situadas 
à jusante do lançamento. Outra questão importante, embora não abordada por ocasião da 
visita, seria a verificação quanto ao gerenciamento de resíduos da unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 | P á g i n a 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boas práticas no 
abastecimento de água: procedimentos para a minimização de riscos à saúde / Ministério 
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 252 
p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
 
 
INFRA-ESTRUTURA. Saneamento básico – água. Disponível em: 
<http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/prodetur/downloads/docs/pi_3_5_infraestrut
u_agua_100708.pdf>.

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