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Carina Santos Andrade
Pólo Ulbra Canoas – Políticas Sociais Específicas
Visita ao CRAS e conhecendo o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos com Idosos
 Professora: Ruthe Costa
Setembro 2014
 Instituição :
 Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
 O Cras visitado foi no bairro Farrapos em Porto Alegre Rio Grande do Sul. 
 O Cras atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.
Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o Cras possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos. 
Política social específica 
O principal serviço ofertado pelo Cras é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), cuja execução é obrigatória e exclusiva. Este consiste em um trabalho de caráter continuado que visa fortalecer a função protetiva das famílias, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. 
Relato da assistente social 
No mês de setembro de 2014 visitei um dos Cras situado em Porto Alegre no bairro Farrapos.
Ao começo da entrevista perguntei sobre os programas que existem no Cras para crianças e adolescente, a assistente social me informou as seguintes situações:
De 0 A 6 anos não existem programas implantados em Porto Alegre.
De 6 a 15 são executadas por entidades conveniadas que no total são 5. Inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para redefinir vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidade e na prevenção de situações de risco social. 
De 15 a 17 anos Projovem. 
Projovem tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho. As atividades abordam questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem. As atividades também desenvolvem habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio da arte-cultura e esporte-lazer. 
Rosely Cassou Barbosa é a assistente social referencia.
É executada pela fundação Esporte Clube Internacional Conveniada com a Fasc
As aulas são ministradas fora do Cras.
Existem 2 educadores e o serviço de convivência do Projovem é oferecido 3 vezes na semana.
Serviço de convivência para idosos: SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos
 (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS n.° 109/2009), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos)
 O Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos para idosos tem 
por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social
 
A assistente social relatou que o SCFV para idosos não é feito no Cras, pois o mesmo não tem espaço físico para a realização das atividades. 
 Umas das integrantes do grupo conseguiu um outro espaço que acomodariam todas as idosas durante os encontros, que é realizado uma vez na semana.
No total de integrantes é de 17, todas são mulheres, este programa conta com uma oficineira de dança. 
Outra questão que indaguei a Assistente social foi: Qual é o objetivo da oficina?
 Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo;
- Assegurar espaço de encontro para os idosos e encontros intergeracionais de modo a promover a sua convivência familiar e comunitária;
- Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e capacidades para novos projetos de vida;
 - Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir. Isso contribuirá para o desenvolvimento da autonomia social dos usuários. 
Outro motivo é que em convivência os usuários acabam relatando fatos sobre suas famílias que podem ser alvos de uma intervenção de um dos Técnicos do CRAS através do PAIF.
Na entrevista tive a oportunidade de perguntar sobre se há algum requisito para participar do SCFV para idosos. Recebi a seguinte resposta:
 Idosos (as) com idade igual ou superior a 60 anos, em situação de vulnerabilidade social.
*No momento o Cras Farrapos está funcionando em um local provisório cedido pelo DEMAE
Reflexão sobre o papel do profissional Assistente Social
O papel da assistente social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos é sensibilizar sobre os direitos dos idosos através de políticas publicas e ofertar atividades com vistas ao emponderamento social, ou vulnerabilidades sociais, proporcionando-lhes participar do desenvolvimento humano e social. Diante do proposto acreditamos que o projeto de intervenção será importante para o publico alvo (idosos).
O CRAS oferece também oficinas reuniões sobre a saúde com um intuído motivacional algumas vezes contam com a participação de parcerias , como por exemplo postos de saúde.
A assistente social que acompanha os idosos presta orientações sociais para os idosos e elabora, coordenar e executar projetos que envolva os mesmo.

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