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ENDODONTIA 6 INSTRUMENTOS

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ENDODONTIA – AULA 6
INSTRumentos endodônticos
história
	Pierre Fauchard (1748)
	Cordas de piano
	Edwin Maynard (1838)
	Mola de relógio
	Até 1875
	Eram os próprios dentistas que fabricavam os seus instrumentos
	Wais e Ingle (1954-1956)
	Não havia ajude dos instrumentos com material obturador
	Ingle e Levine (1958-1962)
	Proposta de estandardização
Para sanar a dor de uma inflamação proveniente da polpa, sabia-se que havia necessidade de esvaziar o conteúdo do canal.
Pode ser um processo inflamatório da polpa ou infeccioso de necrose. 
O tecido incha em uma cavidade rígida.
Nos casos de necrose pulpar, o esvaziamento é ainda mais importante. Há decomposição do tecido e a produção de gases provenientes, aumentando a pressão dentro do canal. Algumas vezes também há produção de pus.
Além de esvaziar, há necessidade de descontaminar o canal e de perpetuar a descontaminação. E para isso, deve ser preenchido. Porém no diâmetro anatômico do canal não é possível, é preciso ampliar o canal internamente para ser feita a obturação. Para tanto, há necessidade de um instrumento que além de remover o tecido e alargue o canal. 
TIPOS
Limas (ou alargadores)
Brocas
Instrumentos manuais
Instrumentos para obturação
Instrumentos para mecanização
ANSI, ISO, FDI: padronização dos instrumentos. Eles são padronizados em: cabo, haste, parte ativa, conicidade, diâmetro, cor numeração, guia de penetração e secção transversal.
PADRONIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MANUAIS
CABO
Comprimento = 11m
Diâmetro mín/max = 2-5mm
O fabricante tem liberdade de desenho do cabo visando maior conforto ao operador. Na maioria das vezes apresentam ranhuras que tem como finalidade dar firmeza. Existem cabos de silicone (lima Senseus) que são mais sensíveis e maiores. 
HASTE
É a parte lisa que vai do cabo até o início da parte ativa, que é a parte cortante do instrumento.
Define o comprimento do instrumento, já que a parte ativa e o cabo tem tamanho fixo (16 mm). 
No Brasil, existem 3 comprimentos de instrumento (21mm, 25mm e 31mm). Em outros países existem instrumentos de 18, 19, 21, 23, 25, 28, 29, 30 e 31.
Isso ocorre porque o ideal é trabalhar com instrumentos que se adequem ao comprimento do dente.
Lisa e não possui corte
PARTE ATIVA
Da ponta do instrumento até o fim das lâminas de corte (haste)
Valor fixo de 16 mm
CONICIDADE/TAPER
Os instrumentos procuram se adequar a forma dos canais radiculares (mais finos no ápice e mais largos no sentido da coroa). 
Trabalhando com instrumentos com conicidade, após um determinado número de instrumentos, havia a limpeza do canal.
0,02 a 0,12 mm/mm
Varia de 0.02 até 0.12 mm de diâmetro a cada mm que se distancia da ponta do instrumento
O que define o número de um instrumento (#8, #10...) é o diâmetro desse instrumento na sua ponta. 
Por exemplo, o instrumento #15 tem 15 décimos de mm na sua ponta em diâmetro. Se for cortado um mm distante da ponta ele vai ter 0,15 + 0,02, sendo então transformado em um instrumento 17. Se for cortado mais um mm, vai ser um instrumento 19 e assim sucessivamente. De tal maneira que um instrumento 15 ao final de sua parte ativa vai ser um #15 + 0,32 (a cada 1 mm dos 16 mm vai aumentado 0,02), sendo um instrumento 0,47 mm
Instrumentos de conicidade 0.02 tendem a tocar as paredes do canal praticamente em toda extensão da parte ativa. Já os instrumentos de maior conicidade não conseguem tocar o canal.
Por outro lado, os instrumentos com maior conicidade têm um estresse menor na hora do preparo. Esse tipo de preparo com instrumentos maiores é chamado de preparo segmentado. Eles vão tocar pontos diferentes do canal em diferentes momentos. São instrumentos usados em rotação contínua direita.
diâmetro
Os instrumentos devem obedecer a uma seriação. D = 0,06 até 1,40
Portanto existem instrumentos de 1ª, 2ª, 3ª série e série especial.
	Série especial
	06 a 10
	Aumentam a cada instrumento 0,02mm
	1ª e 2ª série
	15 a 60
	Aumentam a cada instrumento 0,05mm
	3ª série
	70 a 140
	Aumentam a cada instrumento 0,10mm
DIÂMETRO x CONICIDADE: diâmetro é a largura de cada instrumento na ponta. Conicidade é quanto vai variar essa largura no comprimento do instrumento.
COR
	1ª série
	2ª série
	3ª série
	Cor
	15
	45
	90
	Branco
	20
	50
	100
	Amarelo
	25
	55
	110
	Vermelho
	30
	60
	120
	Azul
	35
	70
	130
	Verde
	40
	80
	140
	Preto
	Série especial
	Cor
	6
	Rosa
	8
	Cinza
	10
	Roxo
Facilita a observação e utilização dos instrumentos
GUIA DE PENETRAÇÃO
É a inclinação da ponta
Deve ter de 75° +/- 15° (mínimo de 60 e máximo de 90)
Fabricante pode mudar
O início da guia de penetração (inicio da parte ativa) é chamado de D0 (diâmetro 0), o final da parte ativa é chamado de D16 (16mm depois).
Uma das mudanças que mais influenciou nas novas técnicas de preparo foi a mudança na parte ativa chamada de guia de penetração inativa. 
As guias de penetração ativa possuem arestas com ângulos agudos que são cortantes, agredindo e deformando o terço apical.
Todos os instrumentos apresentam guia de penetração inativa. As únicas exceções são as limas do tipo K (Kerr). 
Esse tipo de guia é favorável aos instrumentos mecanizados
SECÇÃO TRANSVERSAL
Primeiramente estabeleceu-se que os instrumentos tivessem ST quadrangular ou triangular.
Quadrangular
	Maior massa (33% a mais) que o triangular, mais resistente e menos flexível. Portanto, a vantagem é a sua 	resistência. As únicas que são fabricadas atualmente são as limas do tipo Kerr.
Triangular
	Corte melhor (ângulos de 60°, mais agudos, mais cortantes), mais flexível. São uma evoluções dos instrumentos de seção quadrangular.
Losangular
Circular
Triplo “U” e “S”
PASSO ENTRE ESPIRAS
É a distância entre a parte cortante e parte não cortante. É uma área de escape para reter o material cortado e posteriormente retirado de dentro do canal.
A distância pode ser fixa ou variável. É uma liberdade do fabricante. Dependendo da distância, o instrumento vai ter mais ou menos corte.
Essa distância também tem a ver com o ângulo helicoidal do instrumento. É definido como o ângulo formado entre a espira (aresta de corte) e o longo eixo do instrumento. Quanto maior o ângulo, mais “torcido” fica o instrumento e mais capacidade de corte.
Portanto, um ângulo maior significa mais espiras. 
Ângulo de corte maiorMaior número de espirasMovimentos de Limagem/Raspagem
Ângulo de corte menor Menor número de espirasMovimentos de alargamento/¼ de volta
classificações
GRUPO I: 
Limas rabo-de-rato – Também chamada de estipador pulpar, usada para remover a 		polpa. Extremamente agressivo, fraturavam dentro do canal
Alargadores – Muito parecidos com a lima. Tinham ângulo helicoidal menor, 			usados em movimento de alargamento. Ficaram em desuso porque 			as limas podem ser usadas para alargamento e para raspagem.
Limas tipo Hedströen – Só podem ser usadas em movimento de limagem. Não tem 			ação em movimento de alargamento.
GRUPO II:
Limas manuais adaptadas para uso em contra-ângulo
GRUPO III:
Instrumento para CA (brocas de Gates e Largo)
LIMAS TIPO KERR
Foi a primeira lima que surgiu e deu origem a todas as limas conhecidas hoje em dia.
Aço inoxidável
Torcidas (25 “voltas”)
Seção quadrangular
Menor distância entre espiras
Guia de penetração ativa
Baixa flexibilidade
Movimentos variados (alargamento, alargamento alternado, limagem, cateterismo)
Desvantagem: baixa flexibilidade e guia de penetração ativa
limas tipo hedströem
Aço inoxidável
Usinada
	A lima torcida é uma haste girada em torno de seu próprio eixo. A usinada é uma haste 	cilíndrica com a conicidade certa e é desenhada a seção transversal desejada.
Seção circular
Cones superpostos
	Cortam em movimento de limagem. Seu ponto de fragilidade é a união do vértice de um cone com a base de outro cone.
Guia de penetração inativa
Pouca flexibilidade
Movimento de limagem
Hoje em dia é usada em retratamentos. Tem grande capacidade de tração.
LIMAS FLEXÍVEIS
Paradeformar menos o canal, foi descoberto que os instrumentos deveriam ser mais flexíveis.
K-flex (Kerr)
	Seção transversal losangular
	Guia ativa
	Um pouco mais flexível, mas não tão boa quanto Flexofile
Flexofile (Mailefer)
	Aço inoxidável
	Seção transversal triangular
	Torcida 33 voltas (lima mais torcida, mais capacidade de corte em limagem)
	Mais flexível em aço inoxidável, não se compara com níquel-titanio (alta quantidade de molibdênio, que confere flexibilidade)
	No início, a guia de penetração era ativa mas se tornou inativa
	Pode ser usada em movimentos variados
Trifile/Tripleflex
Kerr quadrangular
Flex-R
	Primeira lima a ter guia inativa
	Usinada. A usinagem torna o aço mais friável
Pathfinder
	Explorador de canais mecanizado, usinada e a base de aço inoxidável
Quebra muito mais que as torcidas
	Haste cilíndrica – quando vai se formando dentina secundária, o canal vai se tornando mais cilíndrico porque vai haver deposição maior de dentina nos terços médio e cervical.
Golden Mediums
	Lima 12, 17, 22, 27, 32 e 37
Nitiflex/Sureflex
	Liga de níquel-titânio, usinadas, e de secção triangular
Guia de penetração inativa
Alta flexibilidade, baixo módulo de elasticidade,
Movimentos de alargamento. Igual a Flexofile, porém de níquel-titânio
Movimento apenas de Alargamento, muito macia, não corta em movimentos de Limagem
Onyx-R
	Flex-R de níquel-titânio, muito mais flexível e resistente.
	As limas de Ni/Ti não cortam muito em movimento de limagem, funcionam melhor em movimentos de alargamento
	Guia de penetração inativa
*** em aço inoxidável, a lima usinada quebra mais que a torcida.
INSTRUMENTOS MOVIDOS A MOTOR
CA convencional
Movimento vibratório
Movimento recíproco ou alternado
CA de alto torque e baixa rotação
GATES-GLIDDEN
Parte ativa em forma de chama
Haste cilíndrica e de menor diâmetro que a parte ativa, portanto, a haste não tem ação nas paredes
Comprimento de 28 e 32 mm 
	De modo geral é usada a de 32. 28 mm usada quando o paciente não consegue abrir muito a 	boca
Numeração de 1 a 6 (50 a 150) 
	1 = corresponde ao instrumento 50
	2 = 70
	3 = 90
	4= 110
	5 = 130
	6 = 150
Guia inativa
BROCAS DE LARGO
É uma broca parecida com a Gates, a diferença está que a broca de Largo tem uma parte ativa maior e não é em forma de chama, é cilíndrica.
Comprimento de 28 a 32 mm
Numeração de 1 a 60 (70 a 170)
	1 = 70
 2 = 70
	3 = 90
	4= 110
	5 = 130
	6 = 150
Um degrau acima da de Gates
Guia inativa
São usadas para preparar o canal para receber núcleo intra-radicular e não propriamente no preparo endodôntico como a Gates
Esses são os instrumentos que são usados no preparo química mecânico convencional

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