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Diferencas entre Ruminantes e Monogastricos

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Diferenças entre Ruminantes e Monogástricos 
1. Nos monogástricos as exigências nutricionais são mais específicas (ex: 
aminoácidos ao invés de proteína). 
2. Os monogástricos tem menor capacidade de armazenar alimentos no organismo. 
 
3. Nos monogástricos o alimento passa rapidamente no intestino (tem que estar 
mais prontamente disponível). 
4. No monogástrico o processo de digestão é enzimático. 
5. Monogástrico não tem capacidade de aproveitar células ou alimentos complexos. 
6. Monogástrico tem a capacidade limitada para sintetizar proteínas e vitaminas. 
 
Processo Digestivo dos Ruminantes. 
Características do rúmen: 
� Rúmen →. câmara de fermentação 
� População de microrganismos bactérias e 
protozoários. 
� As bactérias são predominantes 
� Baixa concentração de oxigênio → fermentação é 
anaeróbica 
� Formação de ácido acético, ácido propiônico e ácido 
butírico 
� pH entre 6,8 a 6,9 → saliva atua como substância 
tampão 
� Produtos de fermentação → rapidamente 
absorvidos. 
� A temperatura do rúmen entre 38 e 42°C 
� Teor de umidade do conteúdo ruminal → entre 85 e 
90% 
� Síntese de Vitaminas do Complexo B � Síntese de 
Proteína (aminoácidos) 
Diferenças na Digestão após o Abomaso x 
Monogástricos 
� Açúcares inexistentes → quase todos foram 
fermentados no rúmen, absorção no intestino 
praticamente nula. 
� No intestino →produção de uma ribonuclease que 
digere mais fácil// os ácidos nucléicos, liberando os 
aminoácidos, os lipídios, o fósforo e outros 
constituintes da estrutura dos microrganismos 
digeridos. 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
As substâncias presentes nos alimentos ingeridos e que são importantes para a 
nutrição do organismo animal incluem os carboidratos (constituem cerca de 75% 
da matéria seca das forragens e são a principal fonte de energia para os 
ruminantes); as proteínas, os sais inorgânicos, as vitaminas e a água. 
O aparelho digestivo tem como principal função digerir e absorver os alimentos e 
excretar os produtos não aproveitados pelo organismo. Consta de um conduto 
alimentar que compreende boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado 
(duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso (ceco, colo e reto) e de glândulas 
acessórias que são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. 
Nos ruminantes o mecanismo de digestão dos alimentos é bastante peculiar pelo 
fato destes animais possuírem o estômago composto. 
O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos que são o 
rúmen, o retículo, o omaso e o abomaso. Cada um possui uma função digestiva 
específica: o rúmen-retículo funciona como uma câmara de fermentação, o 
omaso é o local de absorção e o abomaso tem uma função digestiva enzimática. 
Para que o rúmen-retículo funcione como câmara de fermentação, é necessário 
que determinadas condições sejam mantidas como: temperatura, pH e a presença 
de microorganismos. 
A fermentação microbiana ocorre no intestino grosso da maioria dos animais, 
principalmente no ceco e no colo, mas, nos ruminantes ocorre a fermentação pré-
gástrica, ou seja, antes que o bolo alimentar passe para outras partes do aparelho 
digestivo. 
Os ruminantes possuem o estômago composto que compreende uma parte 
aglandular e uma parte glandular que corresponde ao estômago dos 
monogástricos. Da parte aglandular faz parte o rúmen, o retículo e o omaso, 
sendo que nos dois primeiros ocorre a fermentação microbiano, onde as bactérias 
e protozoários produzem enzimas capazes de hidrolizar proteínas, lipídios e 
carboidratos, inclusive a celulose. A parte glandular corresponde ao abomaso 
onde a digestão é feita através do suco gástrico. 
O fato dos ruminantes possuírem o estômago composto traz algumas vantagens 
com relação aos monogástricos tais como: 
a) utilização de alimentos fibrosos consideravelmente maior que em outro 
herbívoro, ou que nos suínos. 
b) síntese das vitaminas do complexo B e vitamina K o que torna os ruminantes 
independentes do fornecimento externo destas vitaminas e dificilmente sofrem 
carências delas; 
c) síntese de proteínas a partir de compostos nitrogenados não protéicos. 
Existem também algumas desvantagens: 
a) perda de energia na fermentação pré-gástrica; b) perda de nitrogênio, em 
forma de amônia; c) na hidrólise das proteínas no rúmen perde-se alguns 
aminoácidos essenciais; d) a absorção de açucares no ruminante parece quase 
nula. 
Aproximadamente 70 a 85% de matéria seca digestível da ração é digerida pelos 
microorganismos do rúmen. 
Principais compostos ou Nutrientes 
Alguns compostos ou nutrientes merecem uma citação especial: os carboidratos 
constituem de um modo geral, cerca de 75% da matéria seca das forragens e 
conseqüentemente, a principal fonte de energia para os ruminantes. Dentre eles 
destaca-se a celulose que é um carboidrato estrutural básico das plantas e está 
presente em quase todas elas, e é um dos mais abundantes compostos orgânicos, 
útil aos ruminantes. A utilização desta grande fonte de energia é desejável e 
necessária para suprir essas espécies. A celulose é utilizada pelos ruminantes 
através de um processo indireto, qual seja, hospedando microorganismos no 
rúmen, capazes de hidrolizar a celulose, com fornecimento de energia. 
As partes lenhosas das plantas, isto é, os caules, as hastes de folhas, as cascas, os 
sabugos, contém uma substância indigesta chamada lignina, que ocorre 
intimamente associada com a celulose. Além de não digerida, a lignina interfere 
na digestibilidade dos outros nutrientes. Seu teor aumenta com o decorrer do 
ciclo vegetativo ou idade das plantas. Tem sido sugerido que a liguificação de 
forrageiras é o fator mais importante, que limita a produtividade animal. 
Outro carboidrato importante, muito presente nos grãos dos cereais, é o amido 
que é praticamente todo digerido pelo ruminante, ou seja, apresenta um 
coeficiente de digestibilidade próxima a 100%, portanto muito importante à 
nutrição de bovinos. 
Quantidades razoáveis de carboidratos solúveis tais como glicose, frutose e sacarose 
(muito encontrado na cana de açúcar) estão presentes nas forragens e são 
completamente digeridos no aparelho digestivo dos ruminantes. 
Outro aspecto importante da nutrição de ruminantes, que é oportuno mencionar 
se refere a degradação e síntese de proteína. Ocorre, devido à presença de 
microorganismo no rúmen, que são capazes de realizar a degradação de proteína 
e de outros compostos nitrogenados não protéicos e a subsequente síntese de 
proteína microbiana. Portanto, o sistema digestivo dos ruminantes permite uma 
menor dependência da qualidade da proteína da ração em comparação ao do 
monogástrico. Neste caso, pode até utilizar fonte de nitrogênio não protéico, 
como por exemplo a uréia. 
A proteína da dieta ingerida é degradada pelos microorganismos do rúmen, em 
uma proporção que dependerá das características da fonte protéica e da ração; os 
compostos nitrogenados liberados são utilizados na síntese de biomassa 
microbiana. Dessa forma, a proteína que atinge o abomaso e intestino do animal, 
para ser digerida e absorvida, é composta de duas frações: a proteína da dieta que 
não foi degradada no rúmen (PNDR) e a proteína microbiana (PM) que foi 
sintetizada no rúmen. A soma destas frações, corrigida pelo coeficiente de 
absorção da proteína no intestino delgado, representa a proteína disponível para o 
animal. 
Pelo exposto pode-se tirar algumas conclusões de ordem prática: A) É importante 
manter a estabilidade das condições do rúmen, por consequência a da população 
microbiana. Portanto, mudanças bruscas e rápidas da dieta, são indesejáveis, 
pois, podem provocar distúrbios no rúmen, prejudicando o desempenho animal. 
Adaptação às mudanças 
alimentares devem ser realizadas; B) Devido a presença dos microorganismos no 
rúmen, osbovinos podem ser 
alimentados de nitrogênio não protéico, como o da uréia, pois são capazes de 
utilizar esse nitrogênio para a produção de proteína 
C) devido ao aumento do teor de liquina nas plantas, com o aumento da sua idade 
é absolutamente importante evitar que os bovinos sejam alimentados com 
forrageiras em estágio adiantado de maturação; 
D) para a devida nutrição dos microorganismos do rúmen e ou dos bovinos, o 
suprimento alimentar deve ser devidamente equilibrado em fontes de energia, 
proteína ou outros compostos nitrogenados, minerais e vitaminas.

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