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PRÉ-PROJETO CONFORTO AMBIENTAL

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1
UniEVANGÉLICA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO DE PESQUISA
CONFORTO AMBIENTAL:
A INFLUÊNCIA DO CONFORTO AMBIENTAL NA RECUPERAÇÃO DE PACIENTES
CAMILA ARAUJO REIS
JACKELINE EVELIN ANTONELLI
LARISSA CRISTINA MOREIRA RIBEIRO
Anápolis, 2013.
CAMILA ARAUJO REIS
JACKELINE EVELIN ANTONELLI
LARISSA CRISTINA MOREIRA RIBEIRO
PROJETO DE PESQUISA
CONFORTO AMBIENTAL:
A INFLUENCIA DO CONFORTO AMBIENTAL NA RECUPERAÇÃO DE PACIENTES
Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da UniEvangélica – Centro Universitário, para avaliação parcial das disciplinas Metodologia do Trabalho Científico sob orientação da professora Inez Rodrigues Rosa.
Anápolis, 2013.
RESUMO
Os hospitais, assim como as demais construções, estão sendo adaptados, e evoluindo a partir das transformações/necessidades do ambiente hospitalar, com novas técnicas construtivas. A concepção de projetos hospitalares está ligada a grande quantidade de normas e também a complexidade dos projetos, além da busca pela melhoria da qualidade do espaço, na qual muitas vezes a questão ambiental é desconsiderada nestes ambientes.
Em projetos hospitalares, é fundamental que os arquitetos pensem no conforto ambiental, pois auxilia diretamente na recuperação dos pacientes durante o tratamento, ou seja, nas condições físicas e psicológicas dos usuários. Importantes hospitais, como a rede Sarah de hospitais, adotam em seus projetos arquitetônicos esta ideologia. Mas ainda existem hospitais mal planejados em relação a esta questão, especificamente alguns hospitais da rede pública. 
Neste contexto, o objetivo desse trabalho é discutir como o conforto ambiental auxilia na recuperação dos usuários desses espaços.
Palavras-chave: Projetos Hospitalares; Conforto Ambiental.
ABSTRACT
Hospitals, like other buildings, are being adapted and evolved out of changes / needs of the hospital environment, with new construction techniques. The design of hospital projects is on the large amount of rules and also the complexity of the projects and to seek to improve the quality of space, in which often the environmental issue is disregarded in these environments.
In hospital projects, it is essential that architects think about environmental comfort, because it helps directly in patient recovery during treatment, ie, the physical and psychological conditions of the users. Major hospitals such as Sarah network of hospitals, adopt in their architectural projects this ideology. But there are still hospitals poorly designed in relation to this issue, specifically some public hospitals. In this context, the aim of this paper is to discuss how environmental comfort aids in recovery from users of these spaces.
Keywords: Hospital projects; Environmental Comfort.
SUMÁRIO
	1 DELIMITAÇÃO DO TEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	04
	
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	
05
	2.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	05
	2.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	05
	
3 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 HIPÓTESES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	
06
06
	
5 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	
08
	5.1 Características Particulares Do Paisagismo Em Ambientes Hospitalares . . . .
	08
	5.1.1 Iluminação natural/artificial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	08
	5.1.1.1 Iluminação natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	08
	5.1.1.2 Iluminação artificial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	09
	5.1.2 Cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	09
	5.1.3 Jardins terapêuticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	10
	5.2 Integração dos Pacientes Com O Meio Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	11
	5.3 Rede Sarah Kubitschek . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	11
	
5 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	
13
	5.1 Tipo de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	13
	5.2 Universo ou Amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	13
	5.3 Seleção dos Sujeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	13
	5.4 Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	13
	5.5 Tratamento de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	14
	
6 CRONOGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	
15
	
7 ORÇAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
	
16
	
8 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
	
17
Delimitação do tema
O presente projeto irá tratar sobre arquitetura em ambientes hospitalares, onde procura abordar a questão da influencia na recuperação de pacientes hospitalizados que mantém um contato direto com o conforto ambiental do espaço durante o tratamento. Sendo considerado um dos principais objetivos da arquitetura, o conforto ambiental deve proporcionar satisfação e qualidade aos usuários, já que nada mais é do que adequar os princípios físicos envolvidos e as necessidade do ambiente, por isso arquitetos e construtores estão mudando sua forma de pensar, projetar e construir. 
Segundo Vânia Paiva Martins (2004): 
São empreendimentos que exigem grandes investimentos na construção, na compra de equipamentos e, principalmente, na manutenção dos custos operacionais. No setor público, esses custos operacionais crescem proporcionalmente às transformações construtivas executadas sem planejamento. Além disso, os problemas iniciais de projeto, decorrentes de soluções arquitetônicas inadequadas ao clima, são agravadas com as ampliações para o atendimento da demanda crescente de pacientes e o acompanhamento de novas tecnologias e equipamentos. Dessa forma o hospital do futuro, além de viabilidade econômico-financeira, deve atender aos requisitos de: expansibilidade, flexibilidade, segurança, eficiência e, sobretudo, humanização. Nesse ponto, o conforto ambiental aparece como forte aliado nos processos de cura de pacientes.
Docente da UFPB, Vânia Martins, é clara ao descrever sobre arquitetura hospitalar, tratando-se de projetos quando bem planejados, onde um espaço bem projetado ajuda no processo de cura dos pacientes, os principais usuários, estes precisam receber atenção e um atendimentos eficiente, no caso sendo uma diretriz, o hospital deve promover uma ambiência acolhedora e confortável, mas não é o que ocorre nos hospitais, principalmente nos públicos. 
Dessa forma surgiu a seguinte questão: Já que conforto ambiental possui grandeimportância em um projeto hospitalar, porque hospitais ainda são mal planejados em relação a isso?
Objetivos
Objetivo Geral
Despertar a visão dos arquitetos em relação aos projetos hospitalares que sustentam a ideia de que o conforto ambiental contribui de forma direta para a recuperação de pacientes.
Objetivos Específicos
Identificar as características particulares do conforto ambiental em hospitais;
Constatar a integração dos pacientes com o meio ambiente;
Avaliar o funcionamento da rede Sarah Kubitschek 
Justificativa
Os motivos da escolha do tema se deve a questões da qualidade do ambiente hospitalar e do conforto ambiental que estão sendo deixadas para segundo plano, provavelmente devido a complexidade dos projetos e pela exigência de normas com rígidas recomendações técnicas que devem ser seguidas. Por estarem diretamente ligados à saúde do homem, ambientes hospitalares requerem paras seus usuários conforto e qualidade, mais do que qualquer outro ambiente. 
Se tratando de ambiente hospitalar, conforto e qualidade estão relacionados principalmente à satisfação dos pacientes, permitindo tranquilidade, bem estar, confiança e melhores condições de recuperação, no qual devem ter adequadas temperaturas, trocas de ar e umidade,iluminação natural e artificial; contato interior/exterior com visualização do meio externo; jardins para contemplação e passeios e ruídos adequados quando forem inevitáveis, sendo que o projeto desse recinto deve ser desenvolvido considerando-se as condições ambientais e paisagísticas. A recuperação de um paciente exige espaço adequado, sendo assim um espaço bem projetado, com um sistema adequado de luzes e cores é de fundamental importância. 
Segundo G. Latorraca (2000, pag. 263): 
Lelé acredita que a vibração da luz natural conduz à calma com maior eficiência. Qualquer pessoa sensível se emociona quando contempla uma obra de arte, do mesmo modo que se emociona ao ouvir uma música agradável. E toda emoção positiva que ajuda na cura dos pacientes se torna terapêutica. (G. Latorraca 2000, pag. 263) 
O arquiteto hospitalar, além de conhecer toda a complexidade do funcionamento de um hospital, deve propor soluções que atendam as suas necessidades técnicas e de humanização, ou seja, o edifício precisa ser flexível e expansível para atender todas as demandas das inovações tecnológicas e, sobretudo, ser mais humano. Nesse contexto, o conforto ambiental tem primazia, devido a sua grande influência nos processos de cura dos pacientes internados, por isso Lelé busca sempre colocar em seus projetos algo que ajude na recuperação do paciente, não o deixando oprimido, através de obras de artes. 
Para Bursztyn (2004): 
Ao projetar hospitais feitos para curar, Lelé devolve ao edifício hospitalar a 
capacidade de contribuir para o processo da cura. Ao projetá-los com essa 
finalidade resgata um objetivo que surge no final no século XVIII e que não 
vem sendo enfatizada por boa parte da arquitetura hospitalar 
contemporânea. (SANTOS, M,; BURSZTYN, I., 2004). 
Tratando-se de arquitetura hospitalar, deve ser destacado o grande talento dos arquitetos João Filgueiras Lima, o Lelé. Nos hospitais da rede Sarah Kubitschek a integração entre as práticas e os espaços devolvem ao edifício a capacidade de contribuir para o processo da cura, ou seja, o projeto paisagístico influência diretamente no tratamento de pessoas hospitalizadas, exemplo a ser seguido, principalmente pela rede de hospitais públicos.
HIPÓTESES
Melhorar a ideia de conforto ambiental nos hospitais ou até mesmo adaptar esta questão aos espaços que não possuem este requisito, já que influência de forma positiva na reabilitação dos pacientes durante o tratamento. Incentivar os profissionais e outros envolvidos, como os administradores e médicos da importância do conforto ambiental na cura de pessoas hospitalizadas.
Referencial Teorico
Características Particulares Do Conforto Ambiental Em Hospitais
Iluminação natural/artificial
Acerca da importância do projeto, Fábio Bitencourt (2002) cita: 
A elaboração de um projeto de iluminação para ambientes hospitalares é um processo complexo que deve buscar, invariavelmente, satisfazer à diversidade de critérios técnicos e às compatibilidades físico-funcionais. A solução projetual deve atender prioritariamente às demandas da atividade ali desempenhada, compatibilizando a possibilidade de realização da função assistencial com outros requisitos pertinentes à arquitetura e ao conforto humano. (Fábio Bitencourt 2002)
Hospitais devem ter o projeto de iluminação muito bem planejado, pelo fato de contribuir no funcionamento físico e interno do ambiente, além de oferecer conforto ao recinto deve atender as várias atividades ali executadas. 
Iluminação natural
A utilização da luz natural alem de reduzir o consumo de energia artificial, pode também ter um importante e fundamental papel na recuperação de pacientes, pois o contanto com o meio externo é saudável para a recuperação, principalmente para pacientes que estão internados e que possuem contato limitado com o ambiente externo, contato este que proporciona continuidade no ritmo biológico humano.
Afirma também Marilici Costi (2001): 
A luz natural é fundamental para a recuperação do paciente. É comprovado que existe redução no tempo de internação quando o paciente tem noções de temporalidade, quando pode observar a variação da luz durante o dia e tiver visão para o exterior. (Marilici Costi 2001)
Iluminação artificial
Ao projetar a iluminação de um hospital deve ser levado em conta a qualidade e a quantidade da iluminação, pois a iluminação artificial altera a qualidade de vida das pessoas e também como elas se sentem. Lembrando que a área vista por um paciente geralmente é o teto do ambiente, um certo desconforto será criado se a luz for direta.
Segundo Marilici Costi (2001):
 
A iluminação deve ser indireta e a luminária ser adequada a tal campo de visão. Lâmpadas e luminárias têm que ter um perfeito casamento. Nem todas as luminárias podem receber lâmpadas eficientes. Este é um dos erros mais comuns, depois do famoso apagão. (Marilici Costi 2001)
Cores
Nos hospitais, os espaços devem ser bem tratados, as cores precisam proporcionar bem estar e tranquilidade, uma vez que as pessoas estão sobre pressão e fortes emoções, dessa forma a cor surge como um elemento colaborador, fazendo com que os pacientes mantenham-se despertos e os funcionários com uma boa produção. 
Segundo Harlley Alves (2012): 
A cor é instrumento que auxilia na recuperação dos pacientes, favorece o trabalho dos profissionais e influi na imagem interna do hospital. (Harlley Alves 2012)
É notável com isso, que cada vez mais as cores podem contribuir para o conforto dos usuários nos hospitais. A utilização das cores pelo profissional não deve ser de forma aleatória e sim de maneira lógica, levando em conta cada espaço e função. 
Aos dizeres de Ribeiro (2005): 
A cor fornece imperiosa impressão do ambiente, sendo necessário saber como aplica-la de forma apropriada, na quantidade e intensidade de seu uso e, ainda, a combinação para complementação dos ambientes. (Ribeiro 2005)
As tonalidades quentes ou frias devem ser equilibradas. As cores claras devem ser usadas em ambientes sombrios, em que a luz do sol incide pouco; a cor verde está ligada à esperança e há quem diga que ela teria um aspecto antibactericida e antigermicida, por isso é tão vista nos hospitais, já nas salas de espera o ideal seria o uso de cores mais frias, pois ajudam a diminuir a ansiedade e o nervosismo. Já na circulação o adequado seria o amarelo, para um ar menos depressivo. Deve-se tomar cuidado com o azul, pois é uma cor que instiga a retração. 
A cor é uma necessidade vital para o ser humano. Sua ação não é apenas decorativa, atua psicologicamente e tem um caráter cultural muito forte. 
Jardins terapêuticos 
São considerados áreas projetas que servem para proporcionar bem-estar e contribuir para a recuperação da saúdede um determinado público, neste sentido, vários hospitais nos EUA vêm dedicando um grande cuidado em seus jardins como parte do tratamento dos doentes. Os efeitos são positivos ao caminhar em um lugar assim, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos e a relaxar os músculos .
Para que de fato sejam considerados terapêuticos, há características especiais que devem ser respeitadas, como a segurança sendo o primeiro cuidado, a existência de pontos para descanso e meditação. Outra característica relevante é a escolha dos elementos construtivos, ocorrendo uma mistura de plantas medicinais, aromáticas e ornamentais. A ideia principal é desenhar um ambiente capaz de desperta os sentidos. 
Segundo Teresia (2013):
 
A nossa evolução não aconteceu dentro de prédios e cimento, nós passamos milhões de anos em volta da natureza, e é isso que é natural pra nós. Estar aqui é restaurador. Esse efeito da natureza sobre nós é como mágica, simplesmente acontece. (Teresia 2013)
Quando combinado o canto dos pássaros e o barulho da água corrente é despertado a visão, a audição e o olfato, provocando o que os especialistas chamam de distração positiva.
 Segundo uma pesquisa realizada em 24 hospitais públicos e privados da Califórnia (EUA) os internados em instituições que dispunham de jardins desse tipo tinham melhor qualidade de vida. A combinação equilibrada de terapias farmacológicas, comportamentais e ambientais é eficaz para melhorar a saúde dos doentes, concluíram os pesquisadores, através do auxilio da terapeuta Teresia Hazen, umas das pioneiras no planejamento de jardins terapêuticos nos Estados Unidos.
 Integração Dos Pacientes Com O Meio Ambiente 
O espaço destinado ao meio ambiente nos hospitais auxilia na recuperação dos pacientes, onde o contato com a natureza contribui diretamente para esse fato. Levantamentos e pesquisas com pacientes internados que de alguma forma interagem com a natureza ao longo do tratamento demonstraram resultados positivos.
 Uma pesquisa feita em hospitais nos EUA que utilizam a terapia de cura através da integração dos pacientes com o meio natural, constatou que os efeitos positivos podem ser percebidos em menos de cinco minutos, como a redução da pressão sanguínea e a melhora do raciocínio. A chefe do departamento de pediatria do hospital, Molly Burchell, disse que o jardim é muito popular e confirma os bons resultados emitidos.
 
No hospital as crianças estão assustadas e a distração é a melhor coisa pra elas. As que estão em estado mais crítico só podem ver o jardim da porta. Mas até isso já faz uma grande diferença. (Molly 2013) 
O levantamento feito nos Estados Unidos com 46 pacientes, evidenciou que ter contato com o meio ambiente, ainda que de longe, diminui a quantidade de medicamentos tomados durante o tratamento, além de reduzir o tempo de recuperação. As plantas quando colocadas no espaço interno tornam o ar mais saudável e fornecem um ótimo ambiente ao aumentar a umidade e ao reduzir a quantidade de esporos de bolor e de germes no ar.
Rede Sarah Kubitschek 
Para João Filgueiras Lima, Lelé (2003)
Quando concebo um hospital, eu imagino sempre como se ele fosse uma árvore, pois existe uma infraestrutura embaixo da terra de instalações que são vitais para o funcionamento do hospital como as raízes são também para a árvore. A infraestrutura tem que ser flexível e crescer junto. Se a árvore começa a tombar em determinada direção, as raízes vão criando um equilíbrio necessário ã sua sustentação. À medida que o hospital cresce, a infraestrutura deve acompanhar, pois só assim podemos atender as exigências tecnológicas do dia-a-dia, e mais ainda, além de crescer junto, o princípio da flexibilidade servirá ao atendimento das novas dinâmicas impostas ao cotidiano (Lelé, 2003).
A Rede Sarah de Hospitais são nove unidades hospitalares distribuídas por diferentes estados do Brasil. Sendo referencia nacional e internacionais, as obras da Rede Sarah de Lelé possuem bom desempenho arquitetônico e seguem requisitos para ser um hospital modelo. 
Um dos aspectos mais importantes em sua arquitetura hospitalar é a flexibilidade, pois possibilita atender à constante necessidade de expansão e reformulação que resultam na adequação dos ambientes de todo o conjunto hospitalar.
 A humanização dos ambientes é outro aspecto que é essencial em seus projetos da Rede. Tem o foco no bem estar e segurança, criando espaços agradáveis que auxiliam no processo de cura do paciente, preocupando-se com a qualidade do ambiente construído, com a paisagem e com o conforto ambiental. Para criar estes ambientes faz o uso da iluminação e ventilação naturais, espaços verdes internos, espelhos d’água e entre outros dispositivos que, além de racionalizar de recursos em geral, tornam os ambientes menos herméticos, melhora a qualidade do ar, obtém-se condições térmicas favoráveis e que os tornam acolhedores, auxiliando os pacientes física e psicologicamente.
 Criam-se ambientes agradáveis, eficientes, funcionais e estimulantes para a manutenção dos níveis de produtividade e de conforto psicológico dos pacientes que os levam a cura, que é a razão da existência de um hospital. A ideia de concretizar uma arquitetura mais humana, racionalizada e economicamente viável, tornou a Rede Sarah um símbolo de boa arquitetura no Brasil.
METODOLOGIA
Tipo De Pesquisa 
Nesse projeto será utilizada uma proposta qualitativa metodológica que aborda de modo geral os aspectos primordiais que permeiam o assunto, tendo como ferramenta o estudo de caso para avaliação dos critérios de pesquisa, abrangendo assim um contexto social, econômico e político dentro do tema proposto. 
Universo Ou Amostra
A pesquisa será realizada em livros, matérias publicadas em revistas, jornais e blogs, ou seja, será uma pesquisa bibliográfica. 
Seleção Dos Sujeitos
Serão pessoas enfermas que necessitam de cuidados hospitalares.
Coleta De Dados
A coleta de dados será feita através de pesquisas, buscando analisar os tipos de problemas decorrentes nos hospitais, novos métodos para a melhoria nos tratamentos de pacientes, quais serão os benefícios de adotar um novo método de cura. Serão observadas diferenças na recuperação de pacientes a partir de hospitais que visam o conforto ambiental como uma técnica para a cura e dos hospitais que ainda não aderiram estratégia. 
Tratamento De Dados
Através da comparação desses dados, onde serão observados a diferença entre os tratamentos, serão obtidas respostas. Através dessas respostas será possível avaliar o método de aderir o conforto ambiental aos hospitais como técnica de recuperação.
Cronograma
	CRONOGRAMA DO PROJETO
CALENDÁRIO: ANO 2013
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	1) Revisão Bibliográfica.
	
 X
	
 X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2) Discussão Teórica em função da determinação dos objetivos.
	
 
	
 X 
	
 X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3) Localização e identificação das fontes de obtenção dos dados e documentos.
	
	
	
 X
	
 X 
	 
 X
	
	
	
	
	
	
	
	4) Determinação das categorias para tratamento dos dados documentais.
	
	
	
	
	
 X
	
 X
	
	
	
	
	
	
	5) Análise e interpretação.
	
	
	
	
	
	
	
 X
	
 X
	
	
	
	
	6) Redação de MONOGRAFIA
	
	
	
	
	
	
	
	
 X 
	
 X
	
 
	
	
	7) Divulgação dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 X
	
 X
	
 X
orçamento
	RELAÇÕES DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
	
	ITENS
	CUSTOS (R$)
	MATERIAIS DE CONSUMO
	
	XEROX
	200,00
	CONFECÇÃO DE POSTERS
	500,00
	MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS
	
	LIVROS
	1.500,00
	SERVIÇOS TERCEIROS
	
	TRANSPORTE
	350,00
	TOTAL
	2.550,00
referências
ALVES, Harlley. A cor e a nova imagem dos hospitais. Disponível em: 
<http://www.mundocor.com.br/cores/hospitais_cor.asp>. Acesso em 26 de novembro de 2013. 
BITENCOURT, Fábio. A cor como promotor de conforto nos ambientes de saúde. 
Disponível em:<http://www.mundocor.com.br/cores/cor_ambsaude.asp>. Acesso em 03 de 
dezembro de 2013. 
COSTI, Marilice. A luz em estabelecimentos de saúde. VI Encontro nacional e III Encontro 
latino-americano sobre conforto no ambiente construído. São Pedro, SP, 2001. Disponível 
em: <http://www.sanaarquitetura.arq.br/A0301.pdf>. Acesso em 21 de fevereiro de 2012. 
FONTANA, Bianca Maekawa; TANAKA, Karin Yukie; TATEOKA, Suzana Seikoyumi; SENAGA, Tânia Mayumi; LI, Yeni. Rede De Hospitais Sarah Kubitschek - João Filgueiras Lima (Lelé). Disponível em: <http://cadernoteca.polignu.org/wiki/Rede_de_Hospitais_Sarah_Kutitschek_-_Jo%C3%A3o_Filgueiras_Lima_(Lel%C3%A9)>
HAZEN, Terezia; BURCHELL, Molly. Jardins Terapêuticos reduzem pressão sanguínea e ativam o cérebro. Disponível em: <http://g1.globo.com/globoreporter/noticia/2013/10/jardins-terapeuticos-reduzem-pressao-sanguinea-e-ativam-o-cerebro.html> Acesso em 02 de dezembro de 2013.
LATORRACA, G. - João Filgueiras Lima, Lelé, Editora Blau – Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, Lisboa, 2000, 263 p. 
MARTINS, Vânia Paiva. A humanização e o ambiente físico hospitalar. Anais do I 
Congresso Nacional da ABDEH – IV Seminário de Engenharia Clínica, 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizacao_ambiente_fisico.pdf>. Acesso em 20 de novembro de 2013. 
KUBITSCHEK, Rede Sarah. Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Disponível em: <http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/>. Acesso em 4 de dezembro de 2013.
SANTOS, Mauro; BURSZTYN, Ivani. Saúde e Arquitetura, Caminhos para a Humanização dos Ambientes Hospitalares. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2004.

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