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Resumo Aulas 1 a 10 - Planejamento de carreira e sucesso profissional

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AULA 1 – VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O ENSINO SUPERIOR?
Ao final do Ensino Fundamental, o percetual de alunos com conhecimento considerado adequando é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa
83% dos jovens avaliados ao final do ensino fundamental
39 é a colocação do Brasil no ranking que avalia o nível da educação em 40 países, de acordo com pesquisa realizada.
Colocação muito ruim no ranking mundial, porém não é fator imdeditivo para seguir em frente.
O índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB), é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB e na prova Brasil.
Foco, compromisso e abrir mão de muitas coisas. 
Apresentação do SIA
Aluno do curso superior tem que ter uma atitude ativa em relação ao estudo.
O maior investimento em nossas vidas, somos nós mesmos.
Em países em desenvolvimento, diploma de curso superior tem forte peso no campo profissional, pois há uma carência muito grande.
Em países desenvolvidos não acontece isso.
AULA 2 – CONHEÇA SEU CURSO E SUA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Uma UNIVERSIDADE é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado.
Os CENTROS UNIVERSITÁRIOS, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As FACULDADES atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino.
CURSOS DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO E LICENCIATURA são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro BACHAREL para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o LICENCIADO é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
O curso TECNOLÓGICO, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo.
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL
Os cursos LATO SENSU também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu ingresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos STRICTO SENSU são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado.
O MESTRADO dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais ao aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. 
O DOUTORADO tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação.
 Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros.
AULAS PRESENCIAIS - São aulas que contam com a presença física do professor e dos estudantes em determinados ambientes: sala de aula, laboratório, auditório etc. Na maioria dos cursos estácio, toda disciplina presencial, ainda possui um ambiente virtual de apoio, com materiais didáticos, documentos da disciplina, atividades, textos etc.
AULAS ONLINE - Neste ambiente, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca de conhecimentos e experiências entre você e outros estudantes, com o importante papel de incentivar os estudos. Há discussões realizadas nos fóruns, há ferramentas de interação, biblioteva virtual, conteúdo interativo, videoaulas, links, etc.
AULA TEÓRICA utiliza métodos de ensino baseados na exposição feita pelo professor.
AULA PRÁTICA utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante.
BIBLIOTECA - É um espaço de apoio do aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma sistemática, oficinas que habilitarm o estudante a pesquisar na internet e cursos sobre as normas técnicas a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos.
BIBLIOTECA VIRTUAL - Parceria da Estácio com as principais editoras do mercado, que ali disponibilizam suas obras para leitura e consulta dos alunos.
ATIVIDADES EXTRUTURADAS - São atividades contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a sua carga horária. Privilegiam a articulação teorica e prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de autoaprendizagem.
O desenvolvimento, bem como os resultados das atividades estruturadas, devem integrar as discussões em sala de aula ou nos fóruns virtuais.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM - As atividades de aprendizagem são tarefas determinadas pelo professor que complementam ou aplicam o conhecimento visto na disciplina. Elas podem se individuais ou coletivas
Individuais, você irá trabalhar de forma autônoma, independente, sob orientação e critérios estabelecidos pelo preofessor. Como exemplo as resenhas, leituras, estudo dirigido, relatório etc.
Coletivas, todos os partidipantes irão construir o conhecimento de forma coletiva, colaborativa, também sob orientação do professor. Exemplo as apresentações de grupo, os seminários, exposições etc.
PESQUISA E EXTENSÃO - A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão de cultura. As atividades de pesquisa desenvolvem o entendimento do ser humano e da sociedade. Como estudante, você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidade crítica e investigativa.
As atividades de extensão, por sua vez, constituem primordialmente em propiciar à comunidade o estabeleciento de uma relação de reciprocidade com a instituição de ensino, integrando estudantes, professores e comunidade em projetos consistentes e de relevância social. Um dos compromissos da Estácio é a devolução do conhecimento à sociedade por meio de atividades voltadas às comunidades no entorno das unidades, reforçando através da prática o aprendizado da sala de aula e valorizando a realização de ações de cunho social.
Não, o Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC.
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio.ATIVIDADES COMPLEMENTARES - São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. 
As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho.
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES - E, para se formar, o aluno deve cursar uma carga horária mínima de horas de Atividades Acadêmicas Complementares de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular.
 As Atividades que serão oferecidas pela Instituição serão divulgadas ao longo dos semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final (na formatura) sem nenhuma pendência neste sentido. Qualquer dúvida, procure o Coordenador do seu curso.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso.
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz curricular do seu curso.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO - O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. 
A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade.
Valores como acreditar no sonho, ter motivação, ter consciência da necessidade de renúncia, ter comprometimento são abordados no vídeo e serão recorrentes durante seu curso.
Chegou a hora de entender mais sobre o Ensino Superior, assunto desta aula.
Palavras ”mágicas”
Algumas pequenas palavras e expressões possuem uma força incrível. Dizer “bom-dia”, “por favor”, “obrigado(a)”, “com licença” faz a diferença. Pratique esse hábito!
Foco no compromisso
Certamente, você fará amizades, participará de eventos festivos e terá muitos assuntos para conversar com seus colegas. Mas não se esqueça de que você está aqui para aprender: seja pontual, cumpra suas obrigações acadêmicas e administrativas, busque resultados e conquistas.  
Dicas úteis de relacionamento dentro do ambiente universitário 
Palavras “mágicas”: algumas pequenas palavras e expressões possuem uma força incrível. Dizer um bom dia, por favor, obrigado (a), com licença faz a diferença. Pratique esse hábito!
Respeito às diferenças
Qualquer pessoa possui qualidades e limitações. O que parece extremamente simples e fácil para alguns pode representar um problema para outros.
As pessoas possuem suas individualidades, suas identidades. O outro pode não ser igual a vc, mas ambos precisam conviver bem.
PESSOAL ADMINISTRATIVO - Diversos colaboradores fazem parte do pessoal adm, desde os responsáveis pela manutenção até o gestor da unidade.
Eles formam o corpo social que garante o pleno funcionamento do campus (inclusive do campus virtual).
GERENTE ACADÊMICO - O gerente acadêmico é o profissional responsável pela administração acadêmica do campus.
Ele é especialista nos processos acadêmicos que envolvem o curso e sua gestão.
O gerente acadêmico é o responsável pela orientação do aluno em relação à instituição de ensino.
COORDENADOR DE CURSO - O coordenador de curso é a principal referência acadêmica e profissional dentro da área de formação que você escolheu.
É ele que mais conhece o curso, sua evolução e os principais problemas e dificuldades dos alunos.
O coordenador é o professor responsável pela orientação do aluno em relação ao curso.
COLEGAS ALUNOS – É sempre gratificante conhecer novas pessoas e novas realidades. Seus colegas de curso serão seus companheiros durante alguns anos e farão parte de sua vida profissional.
Amizades, afinidades, grupos de estudo: tudo isso faz parte do relacionamento entre alunos. É no curso superior que criamos sólidas relações interpessoais bem como desenvolvemos nossa habilidade de conviver e compartilhar com pessoas diferentes.
PROFESSOR – Durante seu curso, você terá contato com vários professores, seja em aulas presenciais ou a distância. Eles podem ser professores convidados, palestrantes, membros de banca...
O professor representa o principal caminho na construção de conhecimentos. Sua função é transformar o esforço do aluno em aprendizado.
O professor é o responsável pela orientação do aluno em relação à disciplina.
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
Instituições de Ensino
A Universidade Estácio de Sá teve sua origem na Faculdade de Direito Estácio de Sá, criada em 1970 na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1972 passou a oferecer novos cursos, passando a ser Faculdades Integradas Estácio de Sá. Somente em 1988 alcançou o status de Universidade.
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado.
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino.
Cursos de Graduação
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo.
Cursos de Pós-Graduação no Brasil
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
Como um cursosuperior é concebido?
	
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação.
Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros.
AULA 3 – MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR
Você já parou para pensar que o tempo é igual para todos?
Mas por que sempre achamos que nunca temos tempo suficiente? Será que isso vale para alguns e não para outros?
Quando estamos no trânsito e o farol vermelho nos impede de prosseguir, a percepção de tempo se associa à pessoa: se está com pressa, o farol demora; se está sem pressa, nem percebe que mudou para verde...
A primeira constatação é: nunca vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer. 
Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre sabemos lidar com isso.
Saber administrar o tempo é saber o que, para você, é prioritário, dentre as várias coisas que você precisa fazer.
Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridade é uma necessidade e uma arte.
ESTABELECIMENTO DE METAS
Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele pode ser visto como um projeto. 
 
Quer entender isso melhor?
O que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar.
 
Vamos destacar três possíveis metas relacionadas à sua formação superior:
META ACADÊMICA/PESSOAL – concluir o curso superior no prazo de formação estipulado, tornando-me um profissional bem preparado, ético e cidadão.
META FINANCEIRA – redimensionar o orçamento doméstico para custear o investimento em educação, evitando aumento de custos por atraso ou inadimplência.
META PROFISSIONAL – ser promovido ou conquistar um novo emprego de acordo com a formação superior adquirida.
PERFIL COMPORTAMENTAL DO ALUNO
Qualidades – gosta de desafio; organizado; interessado.
Deficiências – atitude passiva; pouca dedicação; sem tempo.
Como você pode comprovar, é fácil saber quais são os comportamentos que irão proporcionar maiores chances de se obter êxito na vida acadêmica. E o mesmo vala para a vida profissional!
Pontualidade, Planejamento, autonomia, foco.
Procurando seu estilo... Como você aprende?
Escolha, dentre as 3 opções abaixo, qual delas reflete seu estilo de aprendizagem. Todos são igualmente ativos nas pessoas, mas sempre um deles sobressai. Leia mais sobre estilo e tipos de inteligência.
VISUAL – vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para formas, detalhes, lembra rostos e não nomes, lê mapas e fluxos facilmente.
Estude por intermédio de recursos visuais (vídeos, fluxos, diagramas etc.);
Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos mais complexos, destaque palavras mais importantes;
Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo.
AUDITIVO – vale-se da audição para obter e reter informações. Lembra-se de frases ditas, da voz, mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras e falas.
Leia textos em voz alta;
Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não estiver falando;
Grave palestras, aulas etc.;
Grave resumos e os escute antes das avaliações;
Converse sobre o conteúdo com seus colegas.
CINESTÍSICO – vale-se dos sentidos para obter e reter informações. Identifica pelo tato, procura sem olhar, é mais atento a dinâmica e atividades práticas.
Leia em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um colega de forma dinâmica, com movimento (um fala uma parte, outro complementa);
Tente realizar atividades práticas que remetam ao conteúdo;
Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente usa;
Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, explique para você mesmo na frente do espelho.
De acordo com Howard Gardner (1994) existem inteligências múltiplas que estão relacionadas diretamente com a nossa capacidade de resolver problemas. Ele descreveu cientificamente oito tipos de inteligência:
LINGUÍSTICA (sensibilidade a sons, ritmos e significados das palavras, sensibilidade às funções da linguagem);
LÓGICO-MATEMÁTICA (sensibilidade e capacidade de discernir, padrões lógicos ou numéricos);
ESPACIAL (capacidade de perceber o mundo visuoespacial e realizar transformações); 
MUSICAL (capacidade de produzir e apreciar ritmo, tom, timbre, formas de expressão musical);
CORPORAL-CINESTÉSICA (capacidade de controlar movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade);
NATURALISTA (capacidade de compreender os fenômenos naturais, reconhecer e identificar espécies de animais e plantas);
INTRAPESSOAL (capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e discriminar entre eles para orientar o comportamento, conhecer as próprias forças e fraquezas); 
INTERPESSOAL (capacidade de interpretar as intenções, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas e responder adequadamente).
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio também possuem ferramentas de comunicação e interação.
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a criação coletiva, colaborativa.
Mas é possível aprender na rede?
Claro que sim! A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do conhecimento, pela colaboração, compartilhamento e troca de experiências. Criar grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, artigos, pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se usar a rede para estudo.
Não se esqueça da Ética na rede! Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da internet em trabalhos acadêmicos como se fossem de sua autoria.
AULA 4 – FINANÇAS PESSOAIS
Uma das maiores dificuldades ao ingressar no Ensino Superior é a capacidade de arcar com o investimento necessário.
GESTÃO FINANCEIRA PESSOAL
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios. (A falta de recursos financeiros pode destruir carreiras e o relacionamento com amigos e familiares. Uma pessoa altamente endividada costuma caminha para a reclusão).
UM PASSEIO POR CONCEITOS...
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. Ficou difícil entender? Então vamos explorar alguns conceitos fundamentais.
PESSOA FÍSICA - é uma pessoa natural, ou indivíduo, desde o nascimento até a morte.
PESSOA JURÍDICA - é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade jurídicas. Como exemplo, podemos citar as associações, empresas, companhias etc.
RECEITA - São as entradas de recursos financeiros. Para as pessoas físicas podem ser salários, aluguéis a receber, serviços prestados etc.
Receita Bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salário sem descontos.
Receita Líquida são entradas após os descontos (como desconto de INSS, impostos de renda etc).
GASTOS (pessoa física) - são desembolsos realizados, como pagamento de contas de água,luz, telefone, aluguel etc.
INVESTIMENTOS - são recursos que possibilitam retornos, tais como pupança, fundos de renda fixa etc.
ENDIVIDAMENTO - é a capacidade de contrair dívidas. Lembre-se de que contrair uma dívida não significa necessariamente um problema.
FINANCIAMENTOS – são recurso obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veículo, etc.
CONSÓRCIOS - são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando à aquisição de bens.
EMPRÉSTIMO - é o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim.
LEASING – 
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira.
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à frente na busca pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo!
MOEDA - O principal mecanismo de troca, com o desenvolvimento da economia, desde a evolução das sociedades primitivas que praticavam a atividade do escambo (troca), é a moeda. Por meio da moeda é que ocorre grande parte das transações econômicas e financeiras. 
POSSÍVEIS CENÁRIOS
3 possíveis cenários simplificados, que relacionam a receita líquida aos gastos recorrentes.
CENÁRIO 1
Neste cenário temos uma situação equilibrada, na qual a entrada de recurso (receita) é capaz de gerir os custos (gastos). RECEITA = GASTOS
É possível pensar em investir parte do saldo (receita-gastos) em uma aplicação, ou manter o valor a título de aprovisionamento para despesas inesperadas, não previstas.
	receita
	gastos
CENÁRIO 2
Neste cenário temos uma situação desequilibrada, na qual os custos (gastos) estão em elevação, embora a receita esteja inalterada.
É possível pensar em aumentar a receita para que não haja colapso no orçamento (os gastos superam a receita); ou, melhor ainda, tentar diminuir os gastos. Uma possível solução, nesse caso, seria renegociar dívidas que podem estar impulsionando os gastos.
	receita
	gastos
CENÁRIO 3
Neste cenário temos uma situação desejável de desequilíbrio, na qual os custos (gastos) estão em queda, e a receita está inalterada. GASTOS < RECEITA
Quando estamos nessa situação, é hora de estabelecer planos para a receita, já que os gastos diminuem. É possível planejar a aquisição de algum bem, ou diversificar aplicações.
receita
		gastos
SITUAÇÃO IDEAL NO MÍNIMO: RECEITA = GASTOS
SITUAÇÃO IDEAL: GASTOS > RECEITA
POSIÇÃO DE INVESTIDOR = RECEITAS > GASTOS
POSIÇÃO DE TOMADOR = RECEITAS < GASTOS
Não utilize o cheque especial e o seu cartão de crédito como se fossem uma extensão do seu salário!
Compre um bem porque precisa, e não porque está barato.
Não despreze nenhum valor, por menor que seja.
Poupe, independente de sua renda.
Poupe com regularidade
SERÁ QUE O VALOR DAS MENSALIDADES DE SEU CURSO É UM GASTO SEM RETORNO?
Aliás, como reconhecer o retorno de determinado gasto?
Veja o caso a seguir para entender mais sobre a administração financeira de sua formação  superior.
Você acompanhará, agora, a história de Maria Amélia – uma estudante que acabou de ingressar em um curso superior da Estácio.
Quando soube de sua aprovação, o primeiro dilema que Maria Amélia encontrou foi como programar seus gastos mensais para poder arcar com o investimento em educação que está prestes a realizar.
O que você quer no futuro?
É fácil saber o que a gente quer!
O problema é saber como realizar. Por isso precisamos de PLANEJAMENTO.
Parte do planejamento é definir...OBJETIVOS
PROFISSIONAIS – onde você deseja trabalhar e quando espera ocupar essa posição (tempo), qual a sua intenção de receita (renda)
PESSOAIS – qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau de intruição, lazer.
PATRIMONIAIS – o que você deseja adquirir: carro, moradia, palicar em um investimento etc.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO - é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira.
MONTANDO SEU PLANEJAMENTO
Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a maior parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o orçamento pronto, você estará com a transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor sofre o seu futuro.
Por pior que esteja a situação, é melhor saber do que não ter conhecimento e ficar enganando-se.
ORÇAMENTO - Através do Orçamento que é a quantificação física e financeira do planejamento, temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a maior parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o orçamento pronto, você estará com a transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor sofre o seu futuro. 
ESTRUTURA DO ORÇAMENTO
	LANÇAMENTOS
	receitas líquidas
	Salário, 13º, férias, outras rendas (aluguéis, pensão, investimentos etc)
	residência
	Aluguel ou prestação de casa, IPTU, luz, gás, telefone, internet, TV, supermercado etc.
	Higiene e saúde
	Plano de sapude/odontológico, farmácia, estética, tratamentos, academia etc.
	Lazer
	Saídas (bares, restaurantes), livros e revistas, presentes, viagens etc.
	Cartões de crédito
	Despesas em parcela única, despesas parceladas, anuidade, parcelamentos anteriores
	TOTAIS
	Rendimentos
	Soma de todos os valores recebidos naquele mês
	Gastos
	Soma de todos os gastos realizados no mês
	Saldo do mês
	Valor da diferença entre rendimentos e gastos: “receita – Gastos = Saldo”
	Reserva/Investimento
	Valor constante no saldo a ser erservado para gastos inesperados ou investimentos
	Saldo acumulado
	Valor restante no saldo, após reserva para investimentos/gastos inesperados
Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos recursos que serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É importante utilizar o orçamento realizado também como controle, determinando o limite de gasto com base na receita.
Alguns pontos sobre o caso.....
Quando estamos trabalhando o nosso endividamento devemos estar atentos sobre o custo (juros e taxas) e período de tempo (prazo). Devemos sempre refletir sobre a nossa capacidade de honrar os compromissos. Algumas vezes, precisamos de prazos mais longos no endividamento para não comprometer o nosso fluxo de caixa.
Apesar da liberdade de utilização, os empréstimos possuem taxas altas, assim, aumentando o custo do dinheiro. Temos que estar atentos, pois, ua das características predominantes é a garantia. Quanto menos a garantia, maior será o custo do dinheiro.
INVESTIMENTOS
Nela falamos de finanças pessoais, quando ficou clara a situação em que, na maioria dos casos, é possível utilizar parte do saldo financeiro para aplicação.
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para  serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes:
CONSERVADOR – O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança.
MODERADO - O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteirade investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança.
AGRESSIVO - O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo. É, geralmente, investidor em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos.
A LÓGICA BÁSICA DO INVESTIMENTO
PONTO DE VISTA DO INVESTIDOR
Possui dinheiro disponível para aplicação
Procura um banco para investir
Apresenta os tipos de investimentos disponíveis
Demostra o resultado do investimento
O investidor disponibiliza seus recursos financeiros em troca de taxa de juros. O retorno tem de produzir riqueza, ou seja, a taxa de retorno deve superar a inflação e sobrar dinheiro.
	
PONTO DE VISTA DO BANCO
Aplica dinheiro em um tipo de investimento
Trabalha o dinheiro em empréstimos ou aplicações de curto prazo
Tomador para o empréstimo contratado ao banco, ou o banco realiza suas aplicações
Banco remunera a aplicação do investidor
A função dos bancos é captar recursos através de investidores e emprestar a tomadores, ou ele mesmo investir. O banco fica com spread, ou seja, a diferença entre a taxa de emprétimo/aplicação e a taxa de aplicação do investidor.
AULA 5 – MERCADO DE TRABALHO / GESTÃO DA CARREIRA
O conceito CARREIRA normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
As empresas eram estáveis, tradicionais, e a concorrência praticamente não existia.
Os cargos eram igualmente estáveis e previsíveis, havia pouca mobilidade (uma pessoa trabalhava a “vida inteira” no mesmo lugar, ou na mesma função).
A abertura de novos mercados, a tecnologia e o aumento da concorrência, ao longo do tempo, exigiram mudanças nas empresas.
Os empregos começam a mudar, o profissional “especialista em uma coisa só” entra em extinção.
Uma nova concepção de carreira, caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional, faz com que a empresa não seja mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários.
Nesse contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir o próprio destino profissional.
NOVOS CAMINHOS PARA A CARREIRA
Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão iniciando uma estrada estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se que há uma evolução natural da carreira, durante e após a formação, com o passar do tempo.
É importante fazer um PLANO DE CARREIRA pessoal, para garantir a empregabilidade, afinal a competitividade  no mercado é cada vez maior. 
Na prática, a estrada não é tão estável assim... Sempre nos deparamos com caminhos diferentes, ou oportunidades que, aparentemente, poderiam nos “tirar da rota”.
Muitas empresas possuem plano de carreira, pois o plano contribui para a motivação do trabalhador e para retenção de talentos, ou seja, uma estrada pré-definida.
Mesmo que uma empresa apresente um plano de carreira, é próvavel, que ele não esteja “sintonizado” com os objetivos e os planos pessoais de cada indivíduo.
A carreira, portanto, deve ser pensada como um caminho em permanente construção, sendo empresa e funcionário “sócios” nesse processo.
há MITOS que cercam a ideia de carreira e emprego.
Trabalhe direitinho e será promovido - É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo em vista que se espera de um profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na organização, resultados muito além daqueles negociados por ocasião da contratação. Isso se justifica na medida em que a pró-atividade, por parte do profissional, passa a ser um dos principais itens na sua avaliação de desempenho.
Esteja bem com o cehfe e estará seguro – è outro mito que pode representar acomodação e passividade, que jão não encontram espaçõ nas empresas. A eventual segurança está cada vez mais ligada a fatores de qualificação profissional, compreensão do negócio da organização, entendimento das necessidades do cliente e obtenção de resultados.
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana: estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos.
Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso.
Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso lugar, nossas aptidões, nosso temperamento, nossas reais capacidades de realização do que queremos.
PERSPECTIVA NA EMPRESA
Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários.
Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuais.
Progressão na empresa, com base em desempenho e competência.
Progressão na empresa, com base em desempenho e competência.
Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar seu roteiro de carreira.
PERSPECTIVA DO PROFISSIONAL
Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira.
Autoconhecimento, conhecimento do ambiente e das escolhas de carreira.
Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de carreira.
Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por ele.
E você, já pensou em planejar a sua carreira?
Como vimos nesta aula, o planejamento de uma carreira não começa no final da faculdade. É preciso, desde o início ter foco, visão e buscar ir além do que encontramos na graduação.
AULA 6 – HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PARA EMPREGABILIDADE
CURRÍCULO é um termo usado que literalmente quer dizer: “Curso da vida”
O currículo é o registro de sua história profissional. É seu material de propaganda e deve ser tratado com muito carinho e atenção.
PARA QUE SERVE O CURRÍCULO:
Gerar entrevistas
Roteiro para entrevistadores.
É inegável que o sucesso profissional depende de muitos fatores. Naturalmente, o conhecimento teórico fundamenta uma significativa parcela de nossa TRAJETÓRIA PROFISSIONAL, mas pergunto: ele sozinho é capaz de sustentar seu o sucesso? Claro que não! Temos muitos outros fatores que devem ser igualmente desenvolvidos para alicerçarem nosso desenvolvimento rumo ao sucesso profissional.
DEFINIÇÃO DE CURRÍCULO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Você provavelmente já ouviu a expressão curriculum vitæ, não é? De sua origem latina, pode ser traduzida por “percurso da vida”. Normalmente usa-se currículo, em português. É um documento que sintetiza qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns casos, pode ser substituído ou complementado por um portfólio (para profissões como web designer, por exemplo).
Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de se ter um retrato fiel do candidato em relação à vaga/função desejada. Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e objetivo.
INFORMAÇÕES PESSOAIS - Nesse momento, você deverá trazer seus dados pessoais de identificação e contato, entre outros. Vejas as informações:
Nome completo (primeira linha)
Endereço de residência/correspondência (evite caixa postal, por exemplo)
Contatos: celular, telefone de contato para recdo, e-mail (evite redes sociais e afins, a não ser que tenha relevência para a vaga pretendida);
Dados pessoais: nacionalidade, estado civil, idade.
Fica a dica: Não “encha” de dados desnecessários (CPF, PIS, filhos, religião etc), a não ser que sejam solicitados pelo recrutador/empresa.
Mantenha seus dados atualizados, especialmente os de contato.OBJETIVOS - O objetivo profissional deve ser curto e direto, monstando claramente qual cargo ou área você quer ocupar dentro da empresa. Seja o mais específico que puder. Veka como escrever:
Objetivo profissional específico (ideal): apresenta o cargo/função desejado. Exemplo – “Desejo atuar como Analista Júnior”;
Objetivo profissional geral: quando está aberto processo para uma área da empresa. Exemplo – “Desejo atuar na área financeira”;
Objetivo profissional para o primeiro cargo. Exemplo – “Desejo minha primeira oportunidade profissional na área de vendas”.
O oque não fazer:
Objetivos pretensiosos. Ex: desejo revolucionar essa empresa
Mais de um cargo/função. Ex: quero concorrer à vaga/área Sou Y.
Fica da dica: se a oportunidade for para estágio ou programa de trainee, adapte o objetivo profissional, indicando as áreas nas quais você acredita ter maior aptidão.
SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES - nesse momento, você irá elencar habilidades voltadas para a posiçção ou empresa desejada, de forma resumida, que ajudem a destacar a relação entra você e a posição/empresa. Por exemplo, se a vaga é para o setor financeiro, detalhe as atividades relacionadas a serviços financeiro que você já tenha realizado. Exponha ao menos 2 aspectos relevantes, como a seguir:
Experiência – exemplo: mais de 10 anos atuando na área X em empresas nacionais e internacionais;
Competências – exemplo: ampla experiência em aplicação de recursos, captação de financimento, redesenho de processos para redução de custos.
O que não fazer: inventar ou supervalorizar aspectos que você realizou anteriormente.
Fica da dica: adapte seu currículo para a função desejada, pois informações que não possuem relação com o cargo pretendido “poluem” um currículo.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL - selecione e indique as empresas e cargos nos quais você atuou anteriormente. Se você tiver passado por vários empregos, não coloque todos. A título de recomendação, destaque de 2 a 5 experiências anteriores que, preferencialmente, tenham relação com o cargo pretendido. Veja como redigir:
Tempo de atuação e nome da empresa – exemplo: “ABC Indústria e comércio LTDA – período de 2005 a 2009”;
Nome do (s) cargo(s) ocupado(s) e período de atuação no(s) cargo(s) – exemplo: “Supervisor de operação (2005 a 2009); Coordenador de operação (2007 a 2009)”;
Resultados alcançados no(s) cargo(s) – exemplo: “Responsável pela redução em 15% do custo homem/hora em processos de controle de operação”; “Liderança de equipe composta por X colaboradores, responsável por projetos X” etc.
O que não fazer: destacar ações que não foram conoduzidas por você, ou às quais sua participação fou muito pequena.
Fica a dica: Liste seus empregos anteriores, do mais recente para o mais antigo. Cuidado para não escrever informações restritas, estratégicas ou confidenciais de empresas em que você atuou.
TRAJETÓRIA ACADÊMICA: Selecione e indique os cursos regulares que você concluiu (ou que estão em andamento). Se a vaga for para nível superior, não é necessário colocar a Educação Básica (fundamental e médio), a não ser que isso represente um diferencial, ou uma comprovação (colégio bilíngue, por exemplo, ou escola técnica). Veja como redigir:
Nome do curso, da intituição de ensino e período – exemplo: “Bacharelado em administração de Empresas, Universidade XX (2006 a 2009).
O que não fazer: inserir informações muito específicas (como professor orientador do trabalho de conclusão de curso, por xemplo), a não ser que tal informação seja um diferencial para a vaga pretendida.
Fica a dica: um enfoque muito acadêmico para uma vaga técnica, por exemplo, pode “poluir” seu currículo.
APRIMORAMENTO - Selecione e indique os cursos / certificações / conhecimentos / títulos que se complementam à formação tradicional. Nesse caso, podem entrar cursos de idioma, informática etc. Veja como redigir:
Nome do surso / certificação, da instituição de ensino e período. Exemplos:
- SAP nível básico, Intituto XX (2010)
- Certificação PMP / PMI (2009)
- Domínio do Pacote Office
- Inglês intermediário
O que não fazer: Inserir iinformações inexpressivas para o emprego (como curso de culinária, por exemplo), a não ser que tal informação seja um diferencial para a vaga pretendida.
Fica a dica: Uma certificação pode valer mais de que um diploma quando se trata de aprimoramento. No caso de idiomas, pense nas competências (falar, ler, escrever, compreender). É possível que você consiga ler um texto em inglês, por exemplo, mas não saiba falar aquela língua com fluência.
SALÁRIO E DISPONIBILIDADE - Pedir a pretensão salarial e a disponibilidade é uma forma que as empresas utilizam para filtrar quais profissionais serão chamados para a entrevista. É possível que seja pedida apenas uma (pretensão ou disponibilidade), ou nenhuma delas. Se essa informação não for solicitada, não inclua em seu currículo. Veja como redigir:
Pretensão salarial (valor bruto). É preciso saber qual é o valor médio de mercado praticado para a função, para que não haja disparidade. Não insira benefícios nesse campo, normalmente eles são negociados em outra etapa. Exemplo: “Pretensão salarial inicial – R$ 3.500,00”.
Disponibilidade. Seja fiel, não coloque algo que você não poderá fazer. Exemplo: “Disponível para início imediato. Disponibilidade para viajar, tranferência de sede e turnos em escala”.
O que não fazer: colocar “A combinar” quando a seleção indica que o currículo deve conter pretensão salarial, ou colocar os benefícios que você quer obter, ou colocar um salário muito acima do praticado. Isso pode eliminar seu currículo da seleção.
Fica a dica: Se você estiver trabalhando e só pretende sair para ganhar mais, acresça pelo menos 20% ao seu salário bruto atual para indicar a pretensão salarial. Se uma empresa futura oferecer menos benefícios que a atual, modifique seu cálculo para compensar. Lembre-se de que um salário igual ou pouco menor pode ser compensado pelos ganhos obtidos na mudança (empresa melhor, possibilidade de crecimento, benefícios etc.).
ENTREVISTA DE SELEÇÃO - Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um currículo, é preciso saber se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a empresa, enfim, é preciso ter postura profissional.
FALANDO EM COMPETÊNCIAS - Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação.
Desenvolvemos habilidades o tempo todo, mas elas isoladas não necessariamente  permitem desempenhar uma determinada tarefa de maneira satisfatória. Aprender a bater a bolinha na raquete não torna uma pessoa tenista, por exemplo.
TIPOS DE COMPETÊNCIAS
Competência cognitiva
Competência comunicativa
Competência didático-pedagógica
Competência intelectual
Competência pragmática
Competência relacional
Competência técnica
COMPETÊNCIA COGNITIVA é aquela relacionada à capacidade de aprender. Essa capacidade implica: 
1) criação de estratégias a partir da organização das informações disponíveis na situação; 
2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos (Ackerman, 1996; Ackerman & Heggestad, 1997; Ackerman, Kyllonen & Roberts, 1999).
Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um programa formal de aprendizagem.
Exemplo: • Explorar um local que você não conhece envolve a capacidade de ler um mapa, localizar-se por meio de GPS, saber a quem pedir informações ou solicitar um guia e ouvir suas recomendações. Além disso, envolve saberes como o da topografia e da geografia local.
• Saber votar movimenta a capacidade de usar a urna eletrônica, selecionar oscandidatos, reconhecer as realizações e referências das instituições políticas, conhecer o procedimento eleitoral do país etc. 
• Identificar sinais de uma pessoa doente envolve as competências de observar fisiologia, medir temperatura, administrar remédio, além de conhecimentos de primeiros socorros, riscos, identificação de patologias e sintomas etc.
COMPETÊNCIA COMUNICATIVA é definida por Brown (1994, p.227) como sendo a capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita emitir e interpretar mensagens e negociar seus significados, interpessoalmente em contextos específicos.
Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia.
Exemplo • Saber distinguir a realidade social, relações com pessoas e tipos de linguagem que podem ser usados para cada ocasião particular, bem como jargões profissionais e sociais.
• Ser capaz de compreender a contextualização de sentenças escritas e também daquelas faladas.
• Conhecer a gramática e o vocabulário, além de regras como convidar de forma apropriada, saber pedir desculpas e agradecer.
COMPETÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA é aquela relacionada à educação e ao ensino. Piaget (1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico idealizador da teoria construtivista, entende o sujeito como um ser ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a construção do conhecimento do que um acerto.
Na prática, é a capacidade de aprender a aprender.
Exemplo: “O aluno tem dificuldade de entender o que é, por exemplo, custo fixo, custo variável. Não vou generalizar, mas eles têm dificuldades de entender se algo é um custo, um gasto ou uma despesa, acho que a dificuldade está nessa essência. O custeio em si é fácil de entender depois que você conhece o conceito que está por trás.” 
Estes dados mostram que os saberes dos professores abrangem uma diversidade de objetos, de questões, de problemas que estão todos relacionados ao seu trabalho. 
Para Tardif (2002, p. 213), esta é uma das manifestações possíveis do “saber-fazer” e do “saber-ser” professor, “bastante diversificados, provenientes de fontes variadas e provavelmente também de natureza diferente”.
COMPETÊNCIA INTELECTUAL é aquela relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais (Dutra, 2011). 
No mundo profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela empresa.
Exemplo: As empresas que conseguem manter competitividade e participação em alto grau possuem notória competência intelectual. Isso certamente ajuda a valorizar suas ações nas bolsas de valores. 
É comum que o valor de mercado dessas empresas esteja acima de seu patrimônio líquido, pois elas têm a capacidade de: 
• Transformar; 
• Inovar;
• Superar crises e expandir seus negócios, como é o caso de empresas gigantes de T.I.
COMPETÊNCIA PRAGMÁTICA tem relação com a competência comunicativa. Segundo Schmidt (1993), o conhecimento pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e também há planejamento.
Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do conteúdo, mas a postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o entendimento cultural do falante, a atitude etc.  
Exemplo: A pragmática está associada essencialmente aos objetivos da comunicação.
Considere, por exemplo, o fato de não ser permitido fumar em todos ambientes. Como alertar isso ao seu interlocutor?
“Por favor, você pode parar de fumar?". Ou, uma alternativa, pode ser “Parece que este local está necessitando de um depurador de ar". 
Repare que, na segunda frase, a palavra fumar não é utilizada, mas a intenção do locutor ainda tem o mesmo significado, mas de forma indireta.
COMPETÊNCIA RELACIONAL é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 2007) relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais,  constituem o processo de interação humana.
Exemplo: O que fala muito é um chato, quem não fundamenta seus argumentos não expõe as ideias com clareza. 
A competência relacional nada mais é do que o jogo de cintura ou a capacidade de se relacionar bem com as pessoas: saber ouvir e argumentar, e sempre olhando diretamente nos olhos do outro, sem desviar. Esse interlocutor precisa ser dotado do chamado “Quociente Emocional”. 
Muitas pessoas não contrabalançam esses fatores em suas vidas, sendo que a maior parte deles é indispensável para a empregabilidade.
Quociente Emocional – Está relacionado com as emoções do indivíduo e com a capacidade de lidar com as emoções dos outros.
COMPETÊNCIA TÉCNICA é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de trabalho etc.).
Exemplo: •Nível de escolaridade formal exigida para pleno desenvolvimento das atribuições do cargo;
•Treinamentos, cursos específicos, habilitações profissionais, especializações  etc., para obter melhores resultados no desempenho do cargo;
•Escolaridade e treinamentos realizados e aprimorados pela experiência profissional.
Lembre-se de que a COMPETÊNCIA RELACIONAL é a capacidade de interagir, estabelecer vínculos, união etc. Não confunde-se com a COMPETÊNCIA COMUNICACIONAL, essa relativa à habilidade de emitir e receber mensagens, bem como compreender seu conteúdo. O mesmo vale para a COMPETÊNCIA  INTELECTUAL, que é a habilidade de usar o raciocínio para solucionar um problema, por exemplo. Não confunde-se com COMPETÊNCIA COGNITIVA, relacionada à capacidade de aprender. Finalmente, temos a COMPETÊNCIA TÉCNICA, que se refere ao domínio de determinados conhecimentos específicos.
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas ou aplicações, e até mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, nossa compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto.
Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.).
LÓGICA DA FLEXIBILIDADE
A crescente mudança no mundo dos negócios...
... exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação)...
... o que demanda...
UM CASO PARA FALAR DE COERÊNCIA - Coerência, dentre outros sentidos, é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de uma empresa/organização, de modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se tem de uma empresa.
Coerência é o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela própria. É a base para a existência da confiança na empresa.
VOCÊ SABE O QUE É RESILIÊNCIA? - A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar e superar problemas.
O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, controlar impulsos, mantero otimismo etc.
 
Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas.
OS PROFISSIONAIS NÃO TINHAM PRAZO DE VALIDADE...
A baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente de trabalho.
Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a carreira.
Você lembra como era o trabalho do caixa de banco antes de existir o caixa eletrônico?
Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por exigência natural do mercado.
FOCO EM RESULTADOS
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada.
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados.
Um exemplo: resultado financeiro
Uma empresa precisa gerar lucro para crescer no mercado, bem como gerar valor para seus clientes/usuários
Os gestores estabelecem ações para atingir resultados (uso de tecnologia, melhoria de processos, controle, investimento etc.)
Cada colaborador tem um conjunto de atividades e processos específicos com foco em criar valor e produzir os resultados.
COM QUEM VOCÊ QUER TRABALHAR?
Você é gerente de produção em uma empresa têxtil de médio porte. Surgiu uma oportunidade de vaga para o cargo de supervisor de célula de produção, e você possui duas escolhas: 
1) selecionar alguém do mercado; 
2) Promover um analista de célula de produção do seu setor. 
O perfil desejado envolve os seguintes atributos:
- Conhecimento técnico e experiência na área;
- Capacidade de atuar com foco gerencial, além do técnico;
- Disponibilidade para viagens, reuniões fora de sede, home office;
- Vontade de crescer na empresa;
- E, principalmente, visão de dono do negócio.
A opção natural foi selecionar alguém Interno, que já conhece a cultura da empresa, os processos, a metodologia de trabalho, o sistema de gestão etc.
Só é possível crescer de forma efetiva se houver COMPROMETIMENTO.
COMPROMETIMENTO – postura de ir além, de pensar em metas e resultados antes de se pensar em benefícios, horário de trabalho. Fazer mais do que a obrigação, vontade de crecer.
COERÊNCIA – Postura de equilíbrio entre as crenças indifiduais, estratégias e comportamento pessoais frente às crenças de uma empresa; organização.
FLEXIBILIDADE – Postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas por novas funções, novas estruturas organizaionais, mobilidade etc.
RESILIÊNCIA – Postura de aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Consegue lidar bem com pressão e novos problemas profissionais.
AULA 7 – TERCEIRO SETOR
O Terceiro Setor pode ser um promissor mercado de trabalho, além de ser bonito e gratificante para quem nele está. Nesta aula, você conhecerá um pouco deste mercado e projetos que fazem bem a todos!
TERCEIRO SETOR E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da iniciativa privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo  tempo, de origem privada, mas sem fins de lucro.
no Brasil é relativamente novo, começou a aparecer com mais frequência na década de 1960. Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. Nos últimos anos, tem ganhado força em virtude do apoio das empresas, cada vez mais responsáveis socialmente.
A Responsabilidade social empresarial (RSE) refere-se a responsabilidade geral das empresas por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. A Comissão Europeia define assim a RSE: “é um conceito fundamental criado para ajudar as empresas a integrar voluntariamente preocupações sociais e ecológicas nas suas atividades de negócio e relações com stakeholders” (públicos de interesse de uma empresa, como clientes, fornecedores, colaboradores, governo etc.).
Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades atuam em uma ampla gama de atendimento e serviços, demandando profissionais de carreiras variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho voluntário é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de um profissional.
A título de estudo de caso, vale mencionar o Instituto Ethos, cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa. Hoje conta com a parceria de mais de 1.200 companhias de diferentes setores e portes em projetos diversos, cujos temas versam sobre esporte, direitos humanos, cidadania, meio ambiente, biodiversidade e erradicação do trabalho escravo, entre outros.
Já ouviu falar em Empreendedorismo Social?
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais.
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais.
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social.
VOCÊ SABIA QUE AS ONG´S SÃO EMPREENDEDORAS DO TERCEIRO SETOR?
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. 
Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. 
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos.
O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
A ONG Quatro Patinhas é um bom exemplo de projeto do terceiro setor, que atua na proteção dos animais abandonados, abrigando-os e promovendo as adoções.
A associação investe também na educação da população, divulgando a legislação de direito dos animais e o conceito de guarda responsável.
Produtos vendidos através da Lojinha virtual ajudam a manter os animais resgatados de situações de maus tratos e abandono que ainda aguardam um lar.
O EMPREENDEDORISMO PODE SER TRABALHADO AINDA NA INFÂNCIA...
As crianças do projeto Recicleta, por exemplo, aprendem noções de empreendedorismo na reutilização de peças de bicicletas inutilizáveis. 
Elas fazem varreduras em lojas especializadas e em residências que contatam o projeto indicando possuir uma bicicleta fora de uso ou com defeitos, captam os produtos oferecidos e os transformamem novas bicicletas que serão doadas às comunidades carentes. 
Essa ação, além de ajudar na preservação do meio ambiente, ajuda no desenvolvimento de crianças, através de noções de empreendedorismo.
Aula 7 – EMPREGABILIDADE: ALÉM DA TÉCNICA
O sucesso profissional não depende apenas do conhecimento técnico. É certo que os profissionais de hoje estão muito parecidos nas dimensões técnicas. Nesse contexto, o que fará diferença é justamente a capacidade de entender que é preciso ir além: ser flexível, ser criativo, resolver problemas inesperados, assumir riscos, querer ir além... 
EMPREGABILIDADE refere-se à capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho, ou seja, é a capacidade de prestar serviços e obter trabalho remunerado utilizando-se das competências.
Rueda, Martins e Campos (2004) definem a empregabilidade como as ações empreendidas pelas pessoas para desenvolver habilidades e buscar conhecimentos favoráveis, com vistas a conseguir uma colocação no mercado de trabalho, seja ele formal ou informal. Portanto, é preciso desenvolver habilidades e competências, agregadas, pela via do conhecimento específico e pela multifuncionalidade.
FLEXIBILIDADE: aptidão para variadas coisas ou aplicações, ou seja, disponibilidade de espírito, compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto. Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.).
A crescente mudança no mundo dos negócios exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação...) o que demanda profissionais flexíveis. 
COERÊNCIA é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de uma empresa/organização, de modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se tem de uma empresa. É o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela própria, a base para a existência da confiança na empresa.
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada. A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados.
EMPREENDEDORISMO: “Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”.
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade;
- Capacidade de organização e planejamento;
- Responsabilidade;
- Capacidade de liderança;
- Habilidade para trabalhar em equipe;
- Gosto pela área em que atua;
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos;
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas);
- Saber ouvir as pessoas;
- Facilidade de comunicação e expressão.
Empreendedorismo é atitude, por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta. Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe.
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
EMPREENDEDORISMO SOCIAL: as empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais.
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social. Umas das principais vantagens para o empregador é devido a isenção de impostos profissionais, já para os presos, além de uma poupança e ocupação de seu tempo ocioso, parte do salário vai para ajudar a família. Tal atitude trás benefícios para a sociedade uma vez que ao estar inserido na sociedade, por meio de seu trabalho, o preso não voltará para a criminalidade após cumprir sua pena.
As ONG’s são consideradas empreendedores do terceiro setor, pois criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. Como os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento são assim, o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa.
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos. O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
Cabe ressaltar que o empreendedorismo pode ser trabalhado ainda na infância. 
RESILIENCIA: A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar e superar problemas. O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, controlar impulsos, manter o otimismo etc. Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas.
Os profissionais não tinham “prazo de validade”, pois a baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente de trabalho. Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a carreira. Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por exigência natural do mercado.
AULA 8 – SETOR PÚBLICO
Carreira na Administração Pública
Você sabe como funciona a Administração Pública?
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta.
A administração Pública está dividida em? Administração direta e administração indireta
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. 
São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. 
Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma funçãotípica.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do Estado. 
Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc.
A Administração Indireta, se divide em quatro formas de organização:
Autarquias;
Fundações Públicas;
Empresas Públicas; e
Sociedades de Economia Mista..
Todo Funcionário Público é um Servidor?
Não! O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, dependendo da área do Estado em que ele atue. 
Mais quais seriam as principais diferenças entre eles? Veja o quadro comparativo
	Servidor Público
	Empregado Público
	Quem são
	Os servidores ocupam cargos EFETIVOS nos órgãos da Administração Direta e nas Autarquias e Fundações Públicas ou seja sua principal vantagem é a estabilidade
EFETIVOS – Os cargos efetivos são assuimdos por concurso público e diferem dos cargos em comissão, que são temporários, relacionados exclusivamente a atribuições de direção, chefia e assessoramento e que dependem só da vontade dos dirigentes do órgão.
	Já os empregados públicos estão nas Empresas Públicas e nas Sociedade da Economia Mista.
	Podem se demitidos?
	A palavra demissão só é utilizada quando o servidor é afastado por ter cometido alguma falta muito séria, como roubar dinheiro público, por exemplo, pois ao assumir estabilidade o servidor estatutário só pode ser exonerado de seu cargo ou função através de um processo administrativo
	O empregado público é um aprovado em concurso, contratado sobre o regime de CLT. Ele tem carteira de trabalho assinada e FGTS. Podem ser demitidos a qualquer tempo.
	Podem ser demitidos?
	O servidor está submetido ao teto constitucional, que quer dizer que nenhum servidor público pode ganhar mais do que um ministro do STF.
	Já os empregados públicos são regidos pela CLT, como os empregados de empresas privadas.
No entando, como se trata de poder público, essa CLT sofre algumas modificações. Por exemplo, o empregado não pode ser demitido sem justa causa, é preciso que haja um processo demissionário, em que ele precisa ser ouvido.
	NOTA: Na Administração Indireta não há teto de salário, então um dirigente da Petrobras pode ganhar 100 mil reais se a empresa e seus acionistas considerarem pertinente.
Porém, se a empresa pública receber recursos públicos para o seu custeio, ela está submetida ao teto também.
	Como funciona a aposentadoria?
	O servidor se aposenta pelo RPPS (Regime Próprio de Previdência Social).
Ultimamente esse regime vem passando por grandes mudanças. Até pouco tempo, ele garantia uma aposentadoria bem maior do que o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), mas hoje não é tão vantajoso.
	Os empregados públicos se aposentam pelo RGPS mesmo, como os empregados de empresas privadas.
	Semelhanças
	As semelhanças entre eles é que tanto servidores quanto empregados públicos são admitidos por concurso público.
Os dois tem direto a férias e décimo terceiro salário e tem direito a fazer greve, quando acharem necessário (se bem que o direito constitucional de greve dos servidores ainda não foi regulamentado por lei).
Até ser regulametado, o STF tem utilizado, por analogia, a regulamentação dos empregados privados.
UM POUCO MAIS SOBRE CONCURSOS PÚBLICOS
A porta de entrada do Setor Público é o Concurso. Esse tipo de processo seletivo se dá por meio de provas específicas para cada área e função disponíveis. E, como a procura é grande, é preciso estar muito bem preparado para vencer a concorrência.
Algumas vantagens relacionadas aos cargos públicos concursados
Regularidade de remuneração, facilidade de crédito, estabilidade no emprego e possibilidade de transferências para outras localidades ou para outros setores.
DICAS GERAIS
Para passar em concurso público não é necessário comprar todos os materiais disponíveis. O que não pode faltar, além da motivação e do objetivo, é papel, caneta, lápis, códigos e provas anteriores. Como a maior parte dos concursos exige o conhecimento de “noções básicas de Direito”, a melhor maneira de obter essas noções são os textos da Lei.
ROTINA DE ESTUDO
É importante ter um quadro de horário de estudo definido, otimizar o tempo, revisar o conteúdo, estudar questões de provas anteriores, foco e motivação! É importante também deixar um dia de descanso e preparar-se emocionalmente para o dia da prova.
TÉCNICA DE ESTUDO
Conheça a técnica de estudo a qual você melhor se adapta. Se for pela visualização, opte por materiais que ofereçam muitos esquemas visuais, fluxogramas, etc. Se for pela audição, experimente as aulas gravadas e audiolivros e, se tem dificuldade em fixar conteúdo pela leitura, transcreva as partes  mais importantes e faça provas simuladas.
EDITAL
Ler o edital é fundamental, ele faz parte da preparação para as provas. Nele podem estar os conteúdos programáticos, os pesos de cada seção da prova, as formas de avaliação além da prova em si (como pontos para títulos, experiência etc.).
ACUIDADE
Essa qualidade pode ser resumida em “prestar atenção”. Isso é o que mais falta quando alguém assiste a uma aula, lê um livro ou responde a uma questão de prova. Procure fazer bem-feito tudo que envolve seus sonhos. Se você estudar, ler um livro, assistir uma aula, fazer uma prova, faça com atenção, dê o seu melhor! Assim, você toma as rédeas da sua vida e passa por aqui como ator, e não como mero espectador!
AULA 9 – EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
VOCÊ SABE O QUE É EMPREENDEDORISMO?
“EMPREENDEDORISMO é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”.
Todo grande projeto depende da figura do EMPREENDEDOR: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade;
- Capacidade de organização e planejamento;
- Responsabilidade;
- Capacidade de liderança;
- Habilidade para trabalhar em equipe;
- Gosto pela área em que atua;
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos;
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas);
- Saber ouvir as pessoas;
- Facilidade de comunicação e expressão.
EMPREENDEDORISMO É ATITUDE...
Por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta.
E você? É capaz disso?
Para saber se você tem o perfil empreendedor, questione-se:
• Eu realmente me desafio? 
• Não fico satisfeito com o que me é facilmente oferecido? 
• Busco novas alternativas e procuro informações precisas, estudando o problema, analisando os riscos, testando e aprendendo com as situações? 
• Respondo pelos resultados (bons ou ruins), me reposicionando, focando no objetivo e buscando novas soluções?
E aí? É capaz de tudo isso?
Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe.
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO
As empresas, para ganharem espaço ou sobreviverem no mercado, estão constantemente se reinventando. A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz de gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva.
INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO
Henry Ford, no início do século XX, inaugura a linha de montagem para produção em massa do automóvel Ford T, diminuindo os custos para popularizar a venda de veículos.
INOVAÇÃO NO PRODUTO
Com o aumento da velocidade dos carros, a segurança passou a ser um diferencial.

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