1º RELATÓRIO CORPO DE PROVA MATERIAS DA CONSTRUÇÃO

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FACULDADE ESTÁCIO VITÓRIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
 
FILIPE EMANUEL DA SILVA MACHADO BASTOS
RONAN NUNES MOULIN
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
ENSAIO DE RESISTENCIA DO CONCRETO
ENSAENSAIO
VITÓRIA 
2016
FACULDADE ESTÁCIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
FILIPE EMANUEL DA SILVA MACHADO BASTOS
RONAN NUNES MOULIN
Relatório de aula no Laboratório de Engenharia, da disciplina de Materiais de Construção, apresentado à Faculdade Estácio, como requisito parcial para obtenção dos créditos da disciplina, e formação do Curdo de Engenharia Civil.
Professora: Daniella Amorim Gomes
VITÓRIA 
2016
SUMÁRIO
41 INTRODUÇÃO	�
52 PRÁTICA DE LABORATÓRIO: ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICO	�
52.1 OBJETIVO	�
52.2 MATERIAIS UTILIZADOS	�
62.3 METODOLOGIA	�
72.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS	�
113 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO	�
124 BIBLIOGRAFIA	�
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1 INTRODUÇÃO
Ao passar dos anos às normas técnicas definiram critérios e requisitos mínimos para a durabilidade do concreto. É imprescindível que o engenheiro possua conhecimento básico destes critérios e requisitos mínimos.
O controle tecnológico do concreto engloba todas os seus componentes como determina a norma da ABNT NBR 12654 – Controle tecnológico dos matérias do concreto indica que se deve comprovar que os materiais empregados na elaboração o concreto atendem aos requisitos exigidos nas normas respectivas.
Dentre as exigências do concreto requeridas para um projeto é a resistência á compressão. O projetista deve especificar o material que possua resistência à compressão, que não se deforme e que assegure boa precisão quando for solicitado esforços de compressão.
É necessários entender que a compressão é um esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou até o rompimento do corpo submetido a este esforço. Nos ensaios de resistência compressão do concreto, são produzidos corpos-de-prova submetidos a uma força axial distribuída de modo uniforme em toda seção transversal do corpo-de-prova.
É necessário entender que o ensaio de resistência a compressão possui diversas normas que orientam a sua execução, pois diversos fatores interferem os resultados, desde a escolha da amostra, molde e cura do corpo de prova e execução do ensaio em laboratório. Dentre as normas técnicas necessárias para a realização do ensaio pode-se citar a norma da ABNT NBR NM 33:1998 – Concreto - Amostragem de concreto fresco, a norma ABNT NBR 5738:2003 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos--de-prova, e a norma NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos que orienta os critérios e requisitos mínimo para realizar o ensaio de compressão
Neste ensaio, foram utilizadas as dependências do Laboratório de Materiais para a produção e execução do ensaio de compressão. Foi dividida a turma em 3 grupos sendo cada corpo de prova com uma dimensão e um tempo distinto de cura para que se obtenha resultados distintos.
2 PRÁTICA DE LABORATÓRIO: ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICO 
2.1 OBJETIVO 
Identificar à resistência a compressão de um corpo de prova com 28 dias moldado no laboratório de materiais de construção da Estácio – Vitória. 
Este relatório, juntamente com a aplicação prática, possui como objetivo pedagógico ensinar aos estudantes desta disciplina sobre a metodologia e as normas técnica para realização do ensaio de resistência a compressão. A elaboração deste relatório proporciona um a compreensão dos dados obtidos para uma análise para se encontrar as propriedades do concreto ensaiado.
A resistência esperada em virtude do traço do concreto é de 25 MPA.
2.2 MATERIAIS UTILIZADOS
Durante a execução dos ensaios de resistência a compressão foram utilizados para a moldagem e a cura do concreto e ensaio os seguintes equipamentos ou ferramentas que foram utilizadas 
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Betoneira ou misturador de concreto;
Balança;
Concha metálica;
Colher de pedreiro;
Moldes cilíndricos;
Colarinho para preenchimento;
Tronco de cone para abatimento;
Haste de adensamento padronizado;
Placa de base para abatimento.
Máquina de Ensaio a compressão
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2.3 METODOLOGIA
Após a definição do traço para atingir 25 MPA de resistência, adicionou os matériais para preparação do concreto na betoneira e separou os moldes cilíndricos e o molde para o Slump Test.
Inicialmente, realizou o Slump Test para para verificar a trabalhabilidade do concreto em seu estado plástico, buscando medir sua consistência e avaliar se está adequado para o uso a que se destina
O tronco de cone e a placa de base foram umedecidos e durante o preenchimento do molde, o operador pressionou com os pés nas aletas do molde, a fimde fixá-lo.
O molde deverá ser preenchido por 3 camadas e cada camada deverá ser adensada com 25 golpes distribuídos uniformemente da haste padronizada. Para a última camada utilizasse um complemento auxiliar, conhecido como “colarinho”.
Limpar a placa da base e retirar o molde cuidadosamente na direção vertical. O
abatimento do tronco de cone será a distância da base superior do molde ao centro da base da amostra, indicada através da régua
O corpo de prova nº 03 foi utilizado neste ensaio foi produzidos a partir de moldes cilíndricos de altura igual ao dobro do diâmetro (neste caso serão utilizados moldes de 15x30 cm. Antes de proceder com o preenchimento dos moldes, deveria ser aplicado um desmoldante, porem neste ensaio no a foi.
O adensamento foi realizado com o auxílio da haste de adensamento, realizando-se em3 camadas distribuídas uniformemente e por sobre cada camada foi aplicado 25 golpes distribuídos por toda a camada. Para retirar as bolhas de ar que eventualmente podem ficaram alojadas, utiliza-se um martelo de cabeça emborrachada. Após esse processo rasou-se com a colher de pedreiro a última camada, 
O corpo de prova foi moldado no dia 19 de setembro de 2016, o desmolde ocorreu no dia 21 de setembro de 2016, a cura umidade ocorreu entre os dias 23 de setembro a 26 de setembro e o ensaio de resistência a compressão ocorreu 28 dias depois no 17 de outubro.
A aparelhagem utilizada para a execução foi a maquina de ensaio a compressão. Os
corpos-de-prova devem ser posicionados de modo que seu eixo coincida com a máquina, de modo que a resultante das forças passe pelo centro.
As faces dos pratos de carga e do corpo-de-prova foram limpas antes do corpo-de-prova ser colocado em posição de ensaio. O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa facilitar a introdução e o alinhamento do corpo-de-prova entre os pratos, além de fixar o corpo de prova na máquina. A carga foi aplicada continuamente, sem choque, até que o corpos de prova rompessem
2.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
Os resultados obtidos no ensaio de corpos-de-prova moldados serão apresentados conforme a ABNT NBR 5738.
Numero de identificação do corpo-de-prova
O número 3.
Data de moldagem
19 de setembro de 2016
Idade do corpo de prova
28 dias
Data do ensaio
17 de outubro
Dimensões dos corpos-de –prova
15 cm de diâmetro e 30 cm de altura e 12 kg
Tipo de capeamento empregado
Não foi empregado nenhum tipo de capeamento, como podemos observar na fotografia adiante. O corpo de prova apresenta irregularidades na parte superior.
Detalhe da ausência de capeamento
Detalhe da irregularidade em virtude da ausência de capeamento
Classe da maquina do ensaio
Prensa hidráulica manual digital – 120/15
Resultado de resistência à compressão do corpos de prova
O corpo de prova 03, rompeu com 28,86 toneladas forças, considerando a área da sessão transversal, identificamos que a resistência a compressão deste corpo de prova foi de 16,03 MPA. Abaixo do esperado para o traço que era de 25 MPA.
Detalhe do rompimento do corpo de prova
Tipo de ruptura
O corpo de prova que foi rompido no ensaio de resistênciaa compressão, rompeu de forma colunar com formação de cones – TIPO C do anexo da norma 5739.
Detalhe do tipo de ruptura do corpo de prova.
Imagem retirada da norma da ABNT
3 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A resistência a compressão do corpo de prova foi de 16,03 MPA. Abaixo do esperado para o traço que era de 25 MPA. Diversos fatores pode explicar esta diferença.
Durante a moldagem do corpo de prova, foi adicionado mais agua que o traço indicava, ou seja o concreto ficou mais fluido, aproximadamente 0,5 L.
O tempo de cura na água foi menor que o indicado na norma técnica.
Não foi executado capeamento no corpo de prova, existindo grandes desníveis como verificamos nas fotografias.
O corpo de prova foi desmoldado com mais dias do que o indicado.
A prática realizada no laboratório da Estácio não atingiu o seu objetivo técnico, pois o corpo de prova não atingiu a resistência a compressão esperado, porém o objetivo pedagógico foi atingido, pois foi possível entender todos os critérios para a realização do ensaio a compressão e todas as causas que afetaram o resultado deste ensaio da resistência a compressão.
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABNT NBR 5738, 2003 “Concreto–Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova”, Rio de Janeiro.
ABNT NBR 5739, 2007 “Concreto –Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndrico”, Rio de Janeiro.
ABNT NBR 12654, 1992, “Controle tecnológico de materiais componentes de concreto - Procedimentos”, Rio de Janeiro.
ABNT NBR NM 33, 1998, “Concreto –Amostragem de concreto fresco”, Rio de Janeiro