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Discursiva História Antiga e Medieval

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03/12/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/102483/novo/1 1/5
PROVA DISCURSIVA - UTA HISTÓRIA GERAL - C 2016 - FASE I - 17/10 a 04/11/2016.
PROTOCOLO: 201611071287432D38AADSTEPHANO NOGUEIRA DA SILVA OLIVEIRA - RU: 1287432 Nota: 82
Disciplina(s):
História Antiga
História Medieval
Data de início: 07/11/2016 17:11
Prazo máximo entrega: 07/11/2016 18:26
Data de entrega: 07/11/2016 17:56
Questão 1/5 - História Medieval
Leia o extrato de texto a seguir:
“Mais recentemente, de uma maneira geral, [..] há um bom número de livros didáticos de boa qualidade, que recorrem a 
imagens, diferentes textos de época e propõem discussões para além da história tradicional. Entretanto, salvo algumas 
exceções, essa inovação não tem contemplado o ensino específico da Idade Média nas escolas. O que se observa é a 
reprodução de temáticas ultrapassadas e mesmo preconceitos”. 
 
De acordo com o texto­base História Medieval no ensino fundamental: relato de experiência em uma escola pública 
do distrito de Mosqueiro (Pará – Brasil), o ensino da História Medieval nas escolas brasileiras seguiu e, em boa parte, 
ainda expressa uma visão tradicional e redutora da dinâmica medieval. Nesse sentido, aborde que tipo de história e que 
temáticas sobre o período são tradicionalmente apresentadas nos livros didáticos:
Nota: 10.0
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSER, Miriam Cabral. Um novo conceito de Idade Média nas Escolas. In:
AMARAL, Clínio et al. Poder e Práticas Discursivas. Seropédica: Editora Universitária UFRRJ, 2010. p. 2.
03/12/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/102483/novo/1 2/5
Resposta:
O que se vê  nos livros é uma temática ultrapassada de algo longe do nosso cotiano, uma era sombria, livros focando 
apenas em castelos, expansões marítimas, guerras. Oque deixa o aluno as vezes sem vontade de estudar por não ver 
proximidade, semelhança do período com o nosso os deixando com sentimento de ser uma matéria chata e sem 
graça. 
Falta uma abordagem mais profunda sobre costumes, acontecimentos fora da realeza, algo mais ampla para que 
assim possa deixar essa visão de uma época sem graça, sem sentido, dando fim a essa visão preconceituosa. Pois foi 
uma época rica em cultura e acontecimentos das nossa humanidade.
Questão 2/5 - História Antiga
Atente para a seguinte afirmação: 
“A escravização de um indivíduo, sua transformação em escravo­mercadoria, pode ser entendida como um processo de 
morte simbólica, no qual o escravizado perde a sua identidade original, sua pessoa, para tornar­se naquilo que seu dono 
determinar. Mas não se  transforma, nesse processo, numa coisa. Pelo contrário, é  ressocializado dentro da sociedade 
que o escravizou”. 
Tendo em vista os conteúdos abordados no artigo­base Escravos Sem Senhores: escravidão,  trabalho e poder no 
Mundo Romano,  responda  à  seguinte  questão:  quais  são  as  possíveis  trajetórias  dos  escravos  romanos  segundo  a 
analogia de O. Patterson?
Nota: 20.0
Citando o pesquisador José Rivair Macedo, o autor do artigo coloca que “o que orienta a reprodução do conhecimento relativo à
Idade Média  europeia  nos  livros  didáticos  de  ensino  fundamental  e médio  é  a:  ‘evolução  das  formas  de  governo,  isto  é,  o
governo temporal dos reinos e do império, e o governo espiritual/temporal da Igreja [...] a configuração dos grupos sociais, com
particular ênfase das relações de dominação entre senhores feudais e camponeses, ou então na formação e decadência do
feudalismo e a germinação do capitalismo moderno’. Ou seja, há uma excessiva valorização dos acontecimentos políticos”
(História Medieval no ensino fundamental, p. 322). 
Critérios:
Citar História Política ou valorização excessiva dos acontecimentos políticos – 40%
Citar oposição de poder espiritual (Igreja) e poder temporal (governo dos reinos e império) – 20%
Ênfase na dominação de senhores sobre camponeses – 20%
Surgimento e decadência do feudalismo moderno – 20%

Após esta avaliação, caso queira  ler o  texto  integralmente, ele está disponível em: JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de 
cultura política romana. São Paulo: EDUSP, 2004. p. 18.
03/12/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/102483/novo/1 3/5
Resposta:
A trajetória mais comum seria trabalhar e no fim ganhar a alforria, liberdade. Mas o vinculo com o "dono" mesmo assim 
não acabava. Pois ainda tinha que pagar uma "divida de gratidão", durante o governo de Nero tiveram casos de donos 
de escravo que pediram de volta o poder sobre o escravo por julgarem que o escravo foi ingrato.  
Mas nessa época era difícil ver diferença entre escravos e libertos por exemplo na área urbana transitavam livremente, 
escravos faziam serviços até administrativos pra seus patrões; e escravos livres chegavam a a até adquirir escravos 
que era sinal de grandeza, pra demonstrar a ascensão social, buscar seu lugar na nobreza.
Questão 3/5 - História Medieval
Leia o seguinte excerto:
“A cidade empreende em meados do século XIII a  instauração de um sistema de policiamento que coloca no primeiro 
plano ‘o princípio do inquérito’, em que a perseguição do crime se torna uma obrigação pública”. 
 
De acordo com o texto­base Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, para se defender da criminalidade 
urbana,  os  citadinos  e  o  governo  das  cidades medievais  desenvolveram um  sistema  de  justiça  e  punição. Aborde  os 
quatro tipos de penas aplicadas aos criminosos pelas autoridades urbanas na Idade Média:
Nota: 20.0
Segundo Patterson, os escravos romanos seguiam algumas trajetórias determinadas dependendo tanto dos desejos de seus
donos quanto de oportunidades e características individuais. Em Roma, tais trajetórias eram bastante amplas e variavam de
acordo com o meio no qual o escravo se encontrava. Havia possibilidades de trajetória mais amplas para os escravos urbanos,
se  comparados aos escravos  rurais. Os escravos  romanos  realizavam diversos  tipos  de atividades,  não apenas  trabalhos
braçais, podendo inclusive administrar os negócios do seu senhor. O final da trajetória de um escravo se dava com a alforria,
pela qual poderiam, dentre outras possibilidades, tornarem­se cidadãos romanos e ascender socialmente (p. 232).

Após esta avaliação, caso queira  ler o texto  integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins 
Fontes, 1992. p. 174.
03/12/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/102483/novo/1 4/5
Resposta:
Haviam lugares que não eram bem vistos como por exemplo as Tavernas que eram locais que produziam muitos 
assassinados e confusões pois era antro de bebedeiras e jogos em geral policiamento era maior em volta punições 
possíveis eram prisões, expulsão cidade e possível até execução. Durante esse período tentou se criar uma imagem 
de cidades limpas, pacificas mas não era muito oque se via além de assassinados e brigas, haviam certas revoltas das 
classes mais baixas por exemplo contra a pobreza pois classes mais baixas passavam por situações de trabalhar de 
mais e mesmo assim o dinheiro não dar pra ter uma condição dignas e revoltas dos citadinos também contra 
aumentos no imposto dos pães por exemplo (alimentação era uma das coisas q mostrava bem a separação das 
classes enquanto nobres se fartavam de banquetes regados a carne, vinhos finos classe mais baixas viviam mais de 
pães, cereais e produtos da terras) revolta por parte de mulheres operárias também aconteceram.
Questão 4/5 - História Antiga
Faça a leiturado excerto a seguir: 
“Boa parte  dos  estudos  sobre  a  helenização acontece  no  contexto  da  colonização grega,  e  a  questão  das  interações 
culturais  tem evidenciado que essas trocas em várias partes do mundo antigo demonstram que o estabelecimento das 
colônias gregas foi um fenômeno complexo”. 
A partir do que você aprendeu através da leitura do artigo­base História Antiga na Sala de Aula, explique o conceito de 
Helenismo.
Nota: 16.0
Resposta:
Foi durante o governo de Alexandre, o Grande houve grandes conquistas, expansões territoriais. Esse conceito foi 
usado pra mostrar que com essas expansões como houve com a romana a cultura grega também foi difundida pelas 
cidades. Ideais como democracia surgiram dai lembrando que é bem diferente da democracia de hoje pois a 
democracia grega nem todos cidadãos eram livres, haviam  escravos e mulheres não tinha "voz", por sua vez pode ­ 
se dizer uma democracia exclusiva (excludente).
Questão 5/5 - História Medieval
“As  penas  aplicadas  aos  criminosos  variavam  conforme  o  grau  do  crime.  Além  da  expulsão  da  cidade,  as  punições mais
recorrentes eram o pelourinho, onde o criminoso era castigado em público, a pena de morte extramuros e a prisão” (Sociedade
urbana e conflitos sociais na Idade Média, p. 651). 
Critérios:
Expulsão da cidade: 25%
Pelourinho: 25%
Pena de morte: 25%
Prisão: 25%

Após esta avaliação,  caso  queira  ler  o  texto  integralmente,  ele  está  disponível  em:  FUNARI,  Pedro Paulo; GRILLO,  José Geraldo Costa. Os  conceitos  de
“helenização” e de “romanização” e a construção de uma Antiguidade Clássica.  In: NEMI, Ana; ALMEIDA, Néri de Barros; PINHEIRO, Rossana Alves Baptista
(Orgs.). A construção da narrativa histórica. Séculos XIX e XX. Campinas: Editora Unicamp, 2014. p. 206.
O  que  se  convencionou  chamar  de  Helenismo  corresponde  ao  período  da  história  grega  marcado  pelas  conquistas  de
Alexandre, o Grande. Nesse contexto, os contatos culturais foram bastante intensos e como exemplo dessas trocas é possível
citar o estoicismo, uma corrente filosófica de origem fenícia (p. 8­9).

03/12/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/102483/novo/1 5/5
Leia o excerto a seguir:
“O que sabemos sobre a Idade Média e, principalmente, o que imaginamos ser a Idade Média, foi constituído, passo a 
passo, por um dispositivo de poder que a história do Ocidente começou a criar no princípio da Era Moderna”. 
 
Durante muito  tempo  e,  em muitos  casos,  a  Idade Média  até  hoje  tem  sido  vista  como  um período  obscuro,  violento 
estático. No entanto, a historiografia atual critica essa visão e aponta novos caminhos de pesquisa e interpretação. Nesse 
sentido,  tendo como base o  texto História Medieval no ensino  fundamental:  relato de experiência em uma escola 
pública do distrito de Mosqueiro (Pará – Brasil) indique o momento histórico em que essa visão foi criada e explique 
por que esse período histórico acabou sendo chamado de “Idade Média”. 
Nota: 16.0
Resposta:
A visão sombria dessa época expansões de impérios, cruzadas, imposições religiosas que tem ­ se essa visão de 
época sombria, inquisições, escravidões. Dando a entender até que o período apenas trouxe atrasos para história da 
humanidade. 
Nome idade média se dá por ser entre a idade antiga e moderna.  
Hoje em dias fontes além das escritas são usadas para mostrar que esse período não foi tão obscuro e estático assim. 
Chegando a se ver proximidade maior com nosso tempo afinal oque somos hoje é fruto do que fomos.
Após  esta  avaliação,  caso  queira  ler  o  texto  integralmente,  ele  está  disponível  em:  PEREIRA,  Nilton  Mullet.  Imagens  da  Idade Média  na  cultura  escolar. 
Aedos, Revista do corpo discente do curso de História da UFRGS, v. 2, n. 2, 2009, p. 118.
O aluno precisa apontar que:  “o  termo  ‘Idade Média’  foi criado no século XVI. O  termo expressava, segundo Hilário Franco
Junior [...] ‘um desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI’”
Desse modo,  “o  preconceito  em  relação  à  Idade Média  construído  na  chamada  Idade Moderna  acabou  por  influenciar  nas
abordagens em sala de aula”. Indica­se também, a partir da citação de Nilton Mullet Pereira que a perspectiva de uma História
Medieval ainda está  impregnada de um olhar que renascentistas e  iluministas  lançaram sobre o medievo: “Essa perspectiva
protagonizada pelos filósofos iluministas e também, via de regra, reproduzida em salas de aula de História, para quem a Idade
Média é apenas um intervalo de tempo mórbido e escuro, a partir do qual as nações emergem” (História Medieval no ensino
fundamental, p. 321, 322). 
Critérios:
O termo “Idade Média” foi criado no século XVI, ou Renascimento, ou Idade Moderna – 40% 
Concepção impregnada do olhar de renascentistas e iluministas – 20%
O  termo expressava um desprezo pelos  séculos  localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio  século XVI  ou  Idade
Moderna – 40%


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