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o Meridiano de Tordesilhas, evitando, assim, conflitos armados entre portugueses e espanhóis. HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 5 13. UFRN Analise a tabela a seguir. Com base na tabela, é correto afirmar que: a) o crescimento vegetativo da população escrava, no Novo Mundo, foi mais intenso na América Latina; b) a mestiçagem é um aspecto da formação étnica americana importante somente para a América Latina; c) a extinção do tráfico negreiro nas possessões britânicas, no séc. XIX, marcou o fim da importância econômica da escravidão no Novo Mundo; d) as sociedades coloniais portuguesa, francesa e britânica do séc. XVIII podem indis- tintamente, ser qualificadas de escravistas. 14. Cefet-RJ “A escravidão na terra chamada ‘Brasil’ teve início com a invasão portuguesa em 1500. Só no final do século XVIII e início do XIX começa-se a não admitir a escravidão como algo natural. Praticamente trezentos anos se passaram.” MONTENEGRO, Antônio Tomas. Reinventando a liberdade: a abolição da escravatura no Brasil. In: História em documentos. São Paulo: Atual. 1989, p. 6. Entre os acontecimentos que contribuíram de forma decisiva para disseminar a idéia de que a escravidão é inaceitável, podemos destacar: a) a Revolução Francesa, que se inspirou nos princípios da Liberdade, Igualdade e Fra- ternidade, e a Revolução Industrial, na Inglaterra, que levou à percepção de que o trabalho livre era mais lucrativo do que o escravo; b) o Quilombo dos Palmares, que demonstrou o grau de revolta do negro frente à escra- vidão, e a Guerra dos Mascates, gerada pela oposição entre senhores de engenho e comerciantes em Pernambuco; c) A Revolta de Beckman, que foi deflagrada em virtude do alto preço do escravo africa- no no Maranhão, e a Guerra dos Emboabas, que acirrou as disputas pelas jazidas de ouro e mão-de-obra escrava; d) o Humanismo e a Revolução Pernambucana de 1817 que desencadearam movimentos revoltosos contra o poder dos brancos portugueses; c) A Revolução do Porto e a Revolução Farroupilha, que se pautaram em princípios do liberalismo e colocaram como central a questão racial. Fonte: CARDOSO, Ciro F. A Afro-América: a escravidão no Novo Mundo. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 23. (Tudo é História, 44) DESEMBARQUES DE ESCRAVOS AFRICANOS E POPULAÇÃO NEGRA E MULATA, POR ÀREA, NO NOVO MUNDO ÁREAS América do Norte Britânica Caribe Britânico Caribe Francês Brasil Cuba Possessões holandesas, dinamarquesas e espanholas (exceto Cuba) ESCRAVOS DESEMBARCADOS 1701-1810 348.000 1.401.300 1.348.400 2.891.400 131.800 930.800 1811-1870 - - 96.000 1.145.400 570.200 35.800 POPULAÇÃO NEGRA E MULATA 1770 (aprox.) 489.800 434.000 401.400 1.988.000 75.200 - 1830/50 (aprox.) 2.328.600 735.000 1.112.700 2.515.500 603.000 - HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 6 15. Unifor-CE “...de qualquer modo, o simples crescimento já complica o esquema; a ampliação das tarefas administrativas vai promovendo o aparecimento de novas camadas sociais, dando lugar aos nú- cleos urbanos etc. Assim, pouco a pouco vão se revelando oposições de interesse entre colônia e metrópole, e quanto mais o sistema funciona, mais o fosso se aprofunda. Por outro lado, a explo- ração colonial, quanto mais opera, mais estimula a economia central, que é o seu centro dinâmi- co. A industrialização é a espinha dorsal desse desenvolvimento, e quando atinge o nível de meca- nização da indústria (...), todo o conjunto começa a se comprometer porque o capitalismo não se acomoda (...) com as barreiras do regime...” NOVAIS, Fernando. As Dimensões da Independência. In: Guilherme Mota. 1822. Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972. v. 67. O texto descreve um fenômeno que identifica, no Brasil, fatores responsáveis: a) pela implantação do monopólio comercial; b) pelo êxito da política econômica do mercantilismo; c) pela criação do governo geral e crise das câmaras municipais; d) pela crise do sistema colonial e pelos movimentos nativistas; e) pelo fracasso das capitanias hereditárias e pela ocupação litorânea. 16. FGV-SP Leia as afirmações sobre a Sedição Baiana de 1798 e assinale a alternativa correta. I. Conhecida como Conjuração Baiana ou dos Alfaiates, a Sedição de 1798 foi um movimento social de caráter republicano e abolicionista. II. Diferentemente da Conjuração Mineira, o movimento de 1798 teve apoio dos setores mais explorados da sociedade colonial. III. Entre as reivindicações dos sediciosos estavam o fim do domínio colonial, a separa- ção Igreja-Estado e a igualdade de direitos, sem distinção de cor ou de riqueza. IV. Dos muitos processados, quatro foram enforcados. Entre eles, Manuel Faustino dos Santos, de apenas 23 anos. V. O movimento caracterizou-se pela distribuição de panfletos manuscritos na cidade de Salvador. a) apenas I, II e IV estão corretas. b) apenas II, III e V estão coretas. c) apenas III e V estão corretas. d) apenas I e IV estão corretas. e) todas estão corretas. 17. UFPR Sobre as rebeliões ocorridas no Brasil, durante o período colonial, coloque V para as questões verdadeiras e F para as falsas: ( ) A Revolta de Beckmann (1684), no Maranhão, pode ser considerada a primeira rebelião de cunho social no país, pois, com o apoio dos jesuítas, uniu brancos, escravos negros e índios contra os desmandos da Coroa Lusitana. ( ) A Guerra dos Emboabas (1707 – 1709), em Minas Gerais, é considerada precurso- ra dos ideais da Inconfidência Mineira, pois sua liderança tentava unir mineradores paulistas e portugueses na luta contra a expoliação da riqueza aurífera pela Metró- pole. ( ) A Guerra dos Mascates (1710 – 1712), ocorrida em Pernambuco, não pode ser entendida como uma revolta contra o jugo colonial, pois ela foi motivada, princi- palmente, por causa da disputa pelo controle econômico e político local entre co- merciantes do Recife e senhores de engenho de Olinda. ( ) A Inconfidência Mineira (1789) teve maior conotação colonial do que social, por- que foi movimento de reação dos colonos contra as pressões, exercidas pela Metró- pole, e porque o objetivo principal de sua liderança era obter a separação política do Brasil de Portugal. ( ) A Conjuração Baiana (1798) teve maior conotação social do que colonial, porque sua liderança não propunha a separação política, além de defender a Monarquia Portuguesa. HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 7 18. UFRN A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas primeiras décadas do século XVIII, podem ser caracterizadas como: a) movimentos isolados em defesa de idéias liberais, nas diversas capitanias, com a in- tenção de se criarem governos republicanos; c) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento naciona- lista, visando à independência política; c) manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam aspectos da política econômi- ca de dominação do governo português; d) manifestações das camadas populares das regiões envolvidas; contra as elites locais, negando a autoridade do governo metropolitano. 19. UFRN No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil, pro- vocando transformações importantes na economia colonial, tais como o(a): a) desenvolvimento de um intenso mercado interno na colônia, dinamizado por comerci- antes e tropeiros atraídos pela chance de enriquecimento; b) criação de um grande centro produtor de manufaturas, na zona aurífera, o qual forne- cia produtos para o consumo das outras capitanias; c) valorização da moeda local, possibilitando, à Coroa portuguesa, obter um grande au-