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Imposto de Renda 2015 A P O S T I L A ÍNDICE Instrutora: Raianna Suellen da Silva Alencar Graduada em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário do Norte Uninorte (2008), Especialização em Finanças e Estratégias Empresariais pelo Centro Universitário do Norte Uninorte (2010), Mestrado em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Federal do Amazonas UFAM (2012). Foi professora no Uninorte, na Faculdade Martha Falcão e atualmente no IPTAN. Já atua nas áreas contábil, fiscal e pessoal há mais de 10 anos, tendo trabalhado como contadora de empresa privada e possuindo escritório próprio. 1. Principais novidades......................................................................................................... 04 2.Instruções gerais – Instrução Normativa RFB nº 1.545/2015........................................... 10 3. Quem deve declarar IR .................................................................................................. 20 4. Instalação do Programa ................................................................................................. 21 5. Preenchimento................................................................................................................ 23 1. Principais novidades a) Programa da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, exercício 2015 – ano-base 2014 Informação Alterações Implementadas em 2014 Obrigatoriedade na declaração A pessoa física residente no Brasil que recebeu, em 2014, rendimentos tributáveis de até R$ 26.816,55 e não se enquadrar em nenhuma outra condição de obrigatoriedade, não precisa apresentar a declaração. Receita com atividade rural – Fica obrigado a apresentar a declaração em 2015, o contribuinte que obteve, em 2014, receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75. Deduções O limite anual de dedução por dependente passou a ser de R$ 2.156,52. O limite anual de dedução de despesas com educação passou para R$ 3.375,83. Na forma de tributação utilizando o desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração (desconto simplificado), a dedução está limitada a R$ 15.880,89. Doações - Estatuto da Criança e do Adolescente A pessoa física pode optar pela dedução na Declaração de Ajuste Anual das doações aos fundos controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, estaduais e municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente comprovadas, mediante a indicação do fundo a ser beneficiado na própria declaração, desde que limitadas a 3% (três por cento) do imposto devido, observado o limite global de 6% (seis por cento) do imposto devido para as deduções de incentivo, inclusive aquela relativa aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente para doações realizadas no curso do ano-calendário de 2014. Doações – Pronas e Pronon A pessoa física pode optar pela dedução na Declaração de Ajuste Anual das doações, devidamente comprovadas, ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) efetuadas no curso do ano-calendário de 2014, observado o limite individual de 1% (um por cento) do imposto devido. Obrigatoriedade do uso de certificado digital A pessoa física que, no ano-calendário de 2014, recebeu rendimentos isentos e não tributáveis, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões, rendimentos tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões, realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões, em cada caso ou no total, está obrigado a utilizar o certificado digital na transmissão da declaração. b) Importar Rascunho Opção de importação de dados salvos pelo contribuinte no aplicativo Rascunho IRPF ao longo de 2014, quando do início do preenchimento da declaração IRPF 2015. c) Barra de Menu – Menu Declaração – Salvar on line e Recuperar on line Possibilidade de salvamento da declaração on line, dando maior flexibilidade no acesso e preenchimento dos dados pelo contribuinte. Recuperação dos dados da declaração já preenchida e que foi gravada usando a funcionalidade “Salvar on line”. d) Barra de Menu – Ajuda Reestruturação do material de ajuda do IRPF 2015, disponível em arquivo único no formato pdf e com ferramentas de pesquisa e melhor navegabilidade. e) Menu Lateral – Ficha Declaração – Importar declaração pré-preenchida Ampliação dos dados importáveis na Declaração Pré-Preenchida com a inclusão da Declaração das Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB) e de Serviços Médicos e da Saúde (DMED). f) Menu Lateral – Favoritos Inclusão da funcionalidade Favoritos nas fichas da declaração com a criação e personalização do menu lateral pelo contribuinte. g) Menu Fichas da Declaração – Dependentes Redução da idade para obrigatoriedade de inscrição no CPF para 16 (dezesseis) anos. h) Menu Fichas da Declaração – Rendimentos Tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica Inclusão de campo específico para os valores de IRRF sobre o 13º salário seguindo o novo leiaute do comprovante de rendimentos anuais. i) Menu Fichas da Declaração – Rendimentos Isentos e não Tributáveis Linha 7 – Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço. Desmembramento dos valores de IRRF sobre o 13º salário para compensação, na própria declaração, dos valores retidos na fonte. j) Menu Fichas da Declaração – Importações Inclusão das funcionalidades de importação dos arquivos de Informe de Rendimentos e de Plano de Saúde. k) Menu Renda Variável – Operações de Fundos de Investimento Imobiliário Na opção de Operações de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), criação de novas colunas de imposto retido, imposto a compensar em conformidade com a Lei nº 11.033/2004 e imposto a pagar, facilitando o preenchimento e apuração dos valores. 2. Instruções Gerais – Instrução Normativa RFB nº 1.545, de 03 de fevereiro de 2015 – DOU 04.02.2015 Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercício de 2015, ano-calendário de 2014, pela pessoa física residente no Brasil. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 88da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, no caput e § 1º do art. 7º e nos arts. 10, 14 e 25 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, no art. 27 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve: Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece normas e procedimentos para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercício de 2015, ano-calendário de 2014, pela pessoa física residente no Brasil. CAPÍTULO I DA OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2015, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2014: I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos); II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; IV - relativamente à atividade rural: a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75 (cento e trinta e quatro mil, oitenta e dois reais e setenta e cinco centavos); b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2014 ou posteriores, prejuízos de anos- calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014; V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontrava- se em 31 de dezembro; ou VII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. § 1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar: I - apenas na hipótese prevista no inciso V do caput e que, na constância da sociedade conjugal ou da união estável, os bens comuns tenham sido declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e II - em pelo menos uma das hipóteses previstas nos incisos I a VII do caput, caso conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua. § 2º A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no § 3º. § 3º É vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma Declaração de Ajuste Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2014. CAPÍTULO II DA OPÇÃO PELO DESCONTO SIMPLIFICADO Art. 3º A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, observado o disposto nesta Instrução Normativa. § 1º A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária, correspondente à dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 15.880,89 (quinze mil, oitocentos e oitenta reais e oitenta e nove centavos). § 2º O valor utilizado a título de desconto simplificado, de que trata o § 1º, não justifica variação patrimonial, sendo considerado rendimento consumido. CAPÍTULO III DA FORMA DE ELABORAÇÃO Art. 4º A Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada, exclusivamente, com o uso de: I - computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2015, disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br; II - computador, mediante acesso ao serviço “Declaração IRPF 2015 on-line”, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço de que trata o inciso I do caput, observado o disposto no art. 5º; ou III - dispositivos móveis, tablets e smartphones, mediante a utilização do serviço “Fazer Declaração”, observado o disposto no art. 5º. § 1º O serviço “Fazer Declaração” de que trata o inciso III do caput é acessado por meio do aplicativo APP IRPF, disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS. § 2º A utilização do serviço “Declaração IRPF 2015 on-line” de que trata o inciso II do caput dar-se-á somente com certificado digital e pode ser feito pelo: I - contribuinte; ou II - representante do contribuinte com procuração eletrônica ou procuração de que trata a Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009. CAPÍTULO IV DAS VEDAÇÕES À UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS “DECLARAÇÃO IRPF 2015 ON-LINE” E “FAZER DECLARAÇÃO” Art. 5º É vedada a utilização dos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda na hipótese de os declarantes ou seus dependentes informados nessa declaração, no ano-calendário de 2014: I - terem auferido: a) rendimentos tributáveis: 1. sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço “Fazer Declaração” de que trata o inciso III do caput do art. 4º; 2. recebidos do exterior; ou 3. com exigibilidade suspensa; b) os seguintes rendimentos sujeitos à tributação exclusiva ou definitiva: 1. ganhos de capital na alienação de bens ou direitos; 2. ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira; 3. ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie; 4. ganhos líquidos em operações de renda variável realizadas em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, e fundos de investimento imobiliário; ou 5. recebidos acumuladamente (RRA) de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988; c) os seguintes rendimentos isentos e não tributáveis: 1. rendimentos cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço “Fazer Declaração” de que trata o inciso III do caput do art. 4º; 2. parcela isenta correspondente à atividade rural; 3. recuperação de prejuízos em renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário); ou 4. lucro na alienação de bens ou direitos de pequeno valor ou do único imóvel, lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial, e redução do ganho de capital; ou d) rendimentos tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço “Fazer Declaração” de que trata o inciso III do caput do art. 4º; II - terem se sujeitado:a) ao imposto pago no exterior ou ao recolhimento do Imposto sobre a Renda na fonte de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004; b) ao preenchimento dos demonstrativos referentes à atividade rural, ao ganho de capital na alienação de bens e direitos, ao ganho de capital em moeda estrangeira ou à renda variável ou das informações relativas a doações efetuadas; c) à obrigação de declarar a saída definitiva do país; ou d) a prestar informações relativas a espólio; III - que pretendam efetuar doações, no próprio exercício de 2015, até a data de vencimento da 1ª (primeira) quota ou da quota única do imposto, aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Nacional, estaduais, Distrital ou municipais diretamente na Declaração de Ajuste Anual; ou IV - terem realizado pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço “Fazer Declaração” de que trata o inciso III do caput do art. 4º, em cada caso ou no total. CAPÍTULO V DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PRÉ-PREENCHIDA Art. 6º O contribuinte pode utilizar a Declaração de Ajuste Anual Pré-preenchida, desde que: I - tenha apresentado a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2014, ano- calendário de 2013; e II - no momento da importação do arquivo referido no § 1º, as fontes pagadoras ou as pessoas jurídicas ou equiparadas, conforme o caso, tenham enviado para a RFB informações relativas ao contribuinte referentes ao exercício de 2015, ano-calendário de 2014, por meio da: a) Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf); b) Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); ou c) Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob). § 1º A RFB disponibiliza ao contribuinte um arquivo a ser importado para a Declaração de Ajuste Anual, já contendo algumas informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais. § 2º O acesso às informações do arquivo de que trata o § 1º a ser importado para a Declaração de Ajuste Anual, dar-se-á somente com certificado digital e pode ser feito pelo: I - contribuinte; ou II - representante do contribuinte com procuração eletrônica ou procuração de que trata a Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009. § 3º O arquivo deve ser obtido no e-CAC, no sítio da RFB na Internet, no endereço referido no inciso I do caput do art 4º. § 4º É de inteira responsabilidade do contribuinte a verificação da correção de todos os dados pré-preenchidos na Declaração de Ajuste Anual, devendo realizar as alterações, inclusões e exclusões das informações necessárias, se for o caso. § 5º O disposto neste artigo não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada com a utilização dos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º. CAPÍTULO VI DO PRAZO E DOS MEIOS DISPONÍVEIS PARA A APRESENTAÇÃO Art. 7º A Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 2 de março a 30 de abril de 2015, pela Internet, mediante a utilização: I - do programa de transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º; ou II - dos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º, observado o disposto no art. 5º. § 1º O serviço de recepção da Declaração de Ajuste Anual de que trata o caput será interrompido às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia do prazo estabelecido no caput. § 2º A comprovação da apresentação da Declaração de Ajuste Anual é feita por meio de recibo gravado depois da transmissão, em disco rígido de computador, em mídia removível ou no dispositivo móvel que contenha a declaração transmitida, cuja impressão fica a cargo do contribuinte e deve ser feita mediante a utilização do PGD de que trata o inciso I do caput do art. 4º. § 3º Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual, com a utilização de certificado digital, o contribuinte que se enquadrou, no ano-calendário de 2014, em pelo menos uma das seguintes situações: I - recebeu rendimentos: a) tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); b) isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); c) tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); ou II - realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), em cada caso ou no total. § 4º A Declaração de Ajuste Anual relativa a espólio, independentemente de ser inicial ou intermediária, ou a Declaração Final de Espólio, que se enquadre nas hipóteses previstas no § 3º deve ser apresentada, em mídia removível, em uma unidade da RFB, durante o seu horário de expediente, sem a necessidade de utilização de certificado digital. § 5º O disposto nos §§ 3º e 4º não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada com o uso do serviço “Declaração IRPF 2015 on-line” de que trata o inciso II do caput do art. 4º. CAPÍTULO VII DA APRESENTAÇÃO DEPOIS DO PRAZO Art. 8º Depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, a Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada: I - pela Internet, mediante a utilização do programa de transmissão Receitanet; II - utilizando os serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º, na hipótese de apresentação de declaração original, observado o disposto no art. 5º; ou III - em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente. CAPÍTULO VIII DA RETIFICAÇÃO Art. 9º Caso a pessoa física constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões em Declaração de Ajuste Anual já entregue, poderá apresentar declaração retificadora: I - pela Internet, mediante a utilização do: a) programa de transmissão Receitanet; ou b) serviço “Retificação on-line”, disponível no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º; II - em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente, se após o prazo de que trata o caput do art. 7º. § 1º A Declaração de Ajuste Anual retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionais, se for o caso. § 2º Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora deve ser informado o número constante no recibo de entrega referente à última declaração apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário. § 3º Depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, não é admitida retificação que tenha por objetivo a troca de opção por outra forma de tributação. § 4º O disposto neste artigo não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada com o uso dos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisosII e III do caput do art. 4º. CAPÍTULO IX DA MULTA POR ATRASO NA ENTREGA OU POR NÃO APRESENTAÇÃO Art. 10. A entrega da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, ou a sua não apresentação, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago. § 1º A multa a que se refere este artigo é objeto de lançamento de ofício e tem: I - como valor mínimo R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e como valor máximo 20% (vinte por cento) do Imposto sobre a Renda devido; e II - por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequente ao término do período fixado para a entrega da Declaração de Ajuste Anual e, por termo final, o mês da entrega ou, no caso de não apresentação, do lançamento de ofício. § 2º No caso de declarações com direito a restituição, a multa por atraso na entrega não paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento emitida pelo PGD ou pelos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” e “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos I, II e III do caput do art. 4º, com os respectivos acréscimos legais decorrentes do não pagamento, será deduzida do valor do imposto a ser restituído. § 3º A multa mínima aplica-se inclusive no caso de Declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido. CAPÍTULO X DA DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS E DÍVIDAS E ÔNUS REAIS Art. 11. A pessoa física sujeita à apresentação da Declaração de Ajuste Anual deve relacionar nesta os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituam, em 31 de dezembro de 2013 e de 2014, seu patrimônio e o de seus dependentes relacionados na declaração, bem como os bens e direitos adquiridos e alienados no decorrer do ano-calendário de 2014. § 1º Devem também ser informados as dívidas e os ônus reais existentes em 31 de dezembro de 2013 e de 2014, do declarante e de seus dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual, bem como os constituídos e os extintos no decorrer do ano-calendário de 2014. § 2º Fica dispensada, em relação a valores existentes em 31 de dezembro de 2014, a inclusão de: I - saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras, cujo valor unitário não exceda R$ 140,00 (cento e quarenta reais); II - bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); III - conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociadas ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais); e IV - dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). CAPÍTULO XI DO PAGAMENTO DO IMPOSTO Art. 12. O saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte: I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais); II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota única; III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até o último dia do prazo de que trata o caput do art. 7º; e IV - as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. § 1º É facultado ao contribuinte: I - antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar Declaração de Ajuste Anual retificadora com a nova opção de pagamento; II - ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na Declaração de Ajuste Anual, até a data de vencimento da última quota pretendida, observado o disposto no caput, mediante a apresentação de declaração retificadora ou o acesso ao sítio da RFB na Internet, opção “Extrato da DIRPF”, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º. § 2º O pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado mediante: I - transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; II - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de pagamento efetuado no Brasil; ou III - débito automático em conta corrente bancária. § 3º O débito automático em conta corrente bancária de que trata o inciso III do § 2º: I - é permitido somente para Declaração de Ajuste Anual original ou retificadora apresentada: a) até 31 de março de 2015, para a quota única ou a partir da 1ª (primeira) quota; b) entre 1º de abril e o último dia do prazo de que trata o caput do art. 7º, a partir da 2ª (segunda) quota; II - é autorizado mediante a indicação dessa opção no PGD ou nos serviços “Declaração IRPF 2015 on-line” ou no “Fazer Declaração” de que tratam, respectivamente, os incisos I, II e III do caput do art. 4º, e formalizado no recibo de entrega da Declaração de Ajuste Anual; III - é automaticamente cancelado na hipótese de: a) apresentação de Declaração de Ajuste Anual retificadora depois do prazo de que trata o caput do art. 7º; b) envio de informações bancárias com dados inexatos; c) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado na Declaração de Ajuste Anual ser diferente daquele vinculado à conta corrente bancária; ou d) os dados bancários informados na Declaração de Ajuste Anual referirem-se à conta corrente do tipo não solidária; IV - está sujeito a estorno, a pedido da pessoa física titular da conta corrente, caso fique comprovada a existência de dolo, fraude ou simulação; V - pode ser incluído, cancelado ou modificado, depois da apresentação da Declaração de Ajuste Anual, mediante o acesso ao sítio da RFB na Internet, opção “Extrato da DIRPF”, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º: a) até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia 14 de cada mês, produzindo efeitos no próprio mês; e b) depois do prazo de que trata a alínea “a”, produzindo efeitos no mês seguinte. § 4º O imposto que resultar em valor inferior a R$ 10,00 (dez reais) deve ser adicionado ao imposto correspondente a exercícios subsequentes, até que seu total seja igual ou superior ao referido valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último exercício. § 5º A Codac pode editar normas complementares necessárias à regulamentação do pagamento por intermédio de débito automático em conta corrente bancária de que trata o inciso III do § 2º. Art. 13. No caso de pessoa física que receba rendimentos do trabalho assalariado de autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior, o pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos acréscimos legais, pode ser efetuado, além das formas previstas no § 2º do art. 12, mediante remessa de ordem de pagamento com todos os dados exigidos no Darf, no respectivo valor em reais ou em moeda estrangeira, a favor da RFB, por meio do Banco do Brasil S.A., GerênciaRegional de Apoio ao Comércio Exterior - Brasília-DF (Gecex - Brasília-DF), prefixo 1608-X. CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. JORGE ANTONIO DEHER RACHID 3. Quem deve apresentar a declaração de IRPF Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2015, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2014: I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos); II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; IV - relativamente à atividade rural: a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75 (cento e trinta e quatro mil, oitenta e dois reais e setenta e cinco centavos); b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2014 ou posteriores, prejuízos de anos- calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014; V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontrava- se em 31 de dezembro; ou VII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. § 1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar: I - apenas na hipótese prevista no inciso V do caput e que, na constância da sociedade conjugal ou da união estável, os bens comuns tenham sido declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e II - em pelo menos uma das hipóteses previstas nos incisos I a VII do caput, caso conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua. § 2º A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no § 3º. § 3º É vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma Declaração de Ajuste Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2014. 4. Instalação do Programa Será necessário instalar os programas IRPF2015 e Receitanet Acessar o site: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2015/declaracao/download-programas.htm Selecionar o Imposto de Renda 2015 para iniciar o download dos programas Depois é só concluir a instalação. 5. Preenchimento Criar nova declaração Ficha nova declaração CPF FICTICIO: 889.242.180-85 Declaração de Saída Definitiva do País A pessoa física residente no Brasil que se ausentar do País em caráter permanente ou que se ausentou em caráter temporário e passou à condição de não residente no País, está obrigado a: I - apresentar a Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída ou da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês de abril do ano- calendário subsequente ao da saída definitiva ou da caracterização da condição de não residente; II – apresentar, na mesma data da apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País, as declarações de ajuste anual correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias e ainda não apresentadas; III - recolher em quota única, até a data prevista para a apresentação das declarações de que trata o item I, o imposto nelas apurado e os demais créditos tributários ainda não quitados, cujos prazos para pagamento são considerados vencidos nesta data, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária. Espólio Espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários. Declaração Inicial É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento. Declarações Intermediárias Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Declaração Final É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Essa declaração corresponde ao período de 1º de janeiro à data da decisão judicial ou da lavratura de Escritura Pública de Inventário e Partilha. É obrigatória a apresentação da Declaração de Final de Espólio elaborada em computador mediante a utilização do Programa Gerador Declaração IRPF 2014, sempre que houver bens a inventariar. A Declaração de Final de Espólio deve ser enviada pela Internet ou entregue em disquete, nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Atenção: Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao do recebimento dos rendimentos, porém antes da entrega da Declaração de Ajuste Anual, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida e assinada pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses. A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente ao: a) da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, que tenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente ao da decisão judicial; b) da lavratura da escritura pública de inventário e partilha; c) do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do ano-calendário subsequente ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados. Opção pela Forma de Tributação Ficha – Identificação do Contribuinte Ficha Dependentes Tabela de Relação de Dependência Código Relação de dependência 11 Companheiro(a) com o(a) qual o contribuinte tenha filho(a) ou viva há mais de 5 (cinco) anos, ou cônjuge. 21 Filho(a) ou enteado(a) até 21(vinte e um) anos. 22 Filho(a) ou enteado(a) universitário(a) ou cursando escola técnica de 2º grau, até 24 (vinte e quatro) anos. 23 Filho(a) ou enteado(a) em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho. 24 Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, até 21 (vinte e um) anos. 25 Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimodos pais, com idade de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de 2º grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 (vinte e um) anos. 26 Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho. 31 Pais, avós e bisavós que, em 2014, receberam rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 21.453,24. (Se Declaração de Ajuste Anual ou Declaração Final de Espólio). 41 Menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial. 51 A pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador. Ficha Alimentandos Esse campo só deve ser preenchido no caso de pensão regulamentada judicialmente, nome deve ser preenchido com o nome do beneficiário favorecido na sentença judicial e esse beneficiário também deve informar o recebimento desses valores na sua declaração. Ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular No seu informe de rendimentos você encontrará todas as informações para preencher os campos Depois de preenchido vai aparecer dessa forma, caso você tenha trabalhado em mais de uma empresa durante o ano de 2014, deve adicionar em novo e preencher com os dados do informe de rendimentos cedido pela fonte pagadora. Ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes Ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior pelo Titular/ Dependente Profissionais liberais e proprietários de imóveis devem preencher nessa ficha os rendimentos recebidos de pessoa física ou vindos do exterior. Caso os seus dependentes recebam esses rendimentos, é necessário informar os mesmos campos. Se você se enquadra nessa situação, deve instalar o programa carnê leão na sua máquina, disponível no site da receita federal e preencher os seus rendimentos mês a mês durante o ano de 2014. Depois selecione “importar dados” e o preenchimento será automático Ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis Nessa ficha, os campos de 1 a 24 são rendimentos que você ou os seus dependentes receberam e são isentos e não tributados. Se vocês se enquadram em alguma dessas situações, o campo correspondente deverá ser preenchido. Atenção: ganhos com ações trabalhistas devem ser analisados caso a caso o que é rendimento tributável e o que é rendimento não tributável. Ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva Nesses campos são informados, 13°, 13° dos dependentes, ganhos de capital, aplicações, PLR e outros. Note que o valor do 13° informado no item 3.4 já vem preenchido automaticamente. Ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular/Dependente com Exigibilidade Suspensa Essa ficha só deve ser preenchida, caso o titular ou dependente tenha recebido algum rendimento de ação judicial. Ficha Rendimentos Tributáveis de Pessoa Jurídica Recebidos Acumuladamente pelo Titular/Dependentes Essa ficha só deve ser preenchida, caso o titular tenha recebido algum rendimento relativos aos anos anteriores a 2014 e que não foram declarados anteriormente. Ficha Imposto Pago/Retido Nesse campo não é necessário preencher nenhum valor, já vem preenchido com os valores de imposto informado. Ficha Pagamentos Efetuados Essa ficha deve ser preenchida com gastos com médicos, dentistas, psicólogos, faculdade, hospitais e planos de saúde. É importante ressaltar que a receita faz o cruzamento de dados e esses gastos precisam ser comprovados, você deve guardar todos os recibos. Tabela – Códigos de Pagamentos Código Descrição 01 Despesas com instrução no Brasil. 02 Despesas com instrução no exterior. 09 Fonoaudiólogos no Brasil. 10 Médicos no Brasil. 11 Dentistas no Brasil. 12 Psicólogos no Brasil. 13 Fisioterapeutas no Brasil. 14 Terapeutas ocupacionais no Brasil. 15 Médicos no exterior. 16 Dentistas no exterior. 17 Psicólogos no exterior. 18 Fisioterapeutas no exterior. 19 Terapeutas ocupacionais no exterior. 20 Fonoaudiólogos no exterior. 21 Hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil. 22 Hospitais, clínicas e laboratórios no exterior. 26 Planos de saúde no Brasil. 30 Pensão alimentícia judicial paga a residente no Brasil. 31 Pensão alimentícia judicial paga a não residente no Brasil. 33 Pensão alimentícia – separação/divórcio por escritura pública paga a residente no Brasil. 34 Pensão alimentícia – separação/divórcio por escritura pública paga a não residente no Brasil. 36 Previdência Complementar. 38 Fapi - Fundo de Aposentadoria Programada Individual. 50 Contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico. 60 Advogados (honorários relativos a ações judiciais, exceto trabalhistas). 61 Advogados (honorários relativos a ações judiciais trabalhistas). 62 Advogados (demais honorários). 66 Engenheiros, Arquitetos e demais profissionais liberais, exceto advogados, administrador de imóveis ou corretor de imóveis. 70 Aluguéis de imóveis. 71 Administrador de imóveis. 72 Corretor de imóveis. 76 Arrendamento rural. 99 Outros. 37 Funpresp – Fundações de Previdência Complementar do Servidor Público Federal dos Poderes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Ficha Doações Efetuadas Caso você tenha feito alguma doação durante o exercício de 2014, você deve informar nesta ficha. Tabela – Códigos de Doações Código Descrição 40 Doações em 2014 - Estatuto da Criança e do Adolescente. 41 Incentivo à cultura. 42 Incentivo à atividade audiovisual. 43 Incentivo ao desporto. 44 Doações – Estatuto do Idoso. 45 Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) 46 Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). 80 Doações em espécie. 81 Doações em bens e direitos. 99 Outras. Ficha Bens e Direitos Nessa ficha você deve informar os bens e direitos que você adquiriu e também os que você vendeu durante 2014. Se você tinha um veículo declarado anteriormente com valor de R$ 30.000,00 em 31/12/2013 e vendeu esse veículo, no campo de descrição, você informa os dados da venda e o saldo em 31/12/2014 deve ser 0,00. Supondo que você adquiriu um veículo em 2014 financiado, você deve preencher os campos da seguinte forma: Na situação em 31/12/2013 você deve informar 0,00 e na situação e, 31/12/2014 você deve somar o valor da entrada de 5 mil reais com o valor das parcelas que já pagou (8 parc x 500,00 = 4 mil reais), valor que deve ser preenchido nesse campo é de 9.000,00 Ficha Dívidas e Ônus Reais Todos os empréstimos que não foram feitos por alienação fiduciária (quando o bem é dado como garantia, como no financiamento de carros e imóveis) devem ser informados na ficha Dívidas e ônus, com o código específico do credor. No campo “Situação em 31/12/2014” informe o saldo devedor, isto é, o valor total do empréstimo menos as parcelas já pagas até aquela data. A cada ano, o saldo devedor de “31/12/xxxx” deveser atualizado, subtraindo-se as parcelas pagar ao longo do ano. Descreva no campo “Discriminação”: o valor do empréstimo, a destinação do crédito tomado, a forma de pagamento, com o número de parcelas e seus respectivos valores, e os dados do credor (nome e número do CPF ou CNPJ) Tabela de Códigos – Dívidas e Ônus Reais Ficha Informação do Cônjuge Você deve informar o CPF do seu conjugê ou companheiro (a) e só preencha os demais dados se: (a) A declaração não for em conjunto (b) os bens em comum do casal estiverem informados nessa declaração. Ficha Espólio O espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. A partir da declaração referente ao ano em que a pessoa morre até a declaração referente ao ano de conclusão da partilha, a entrega de declaração de IR do esp;olio é de responsabilidade do inventariante, designado pelos herdeiros ou até pelo juiz do processo de inventário. O inventariante geralmente é o conjugê sobrevivente ou um dos filhos, e é ele que representa o espólio em juízo. Ficha Doações a Partidos Políticos, Comitês Financeiros e Candidatos a Cargos Eletivos Caso você tenha feito alguma doação para esses órgãos ou candidatos, deve selecionar novo e preencher os campos informando a quem se destinou esses recursos. Verificar pendências Fique atento aos seguintes erros, símbolo vermelho você deve corrigir e amarelo você deve verificar o aviso. Após concluir este passo sua declaração está preenchida. Opção pela tributação No canto esquerdo da tela, você deve localizar a opção pela tributação e verificar qual a opção mais atrativa. Imposto a restituir: você teve mais imposto retido do que deveria e será restituído, escolha a opção com valor maior. Imposto a pagar: você recolheu menos imposto do que deveria, escolha a opção com valor menor. Ainda no canto esquerdo, em resumo da declaração, selecione o cálculo do imposto. Nesta tela está o comparativo de imposto pago e imposto devido, e o valor a restituir ou a pagar. No nosso exemplo, vamos restituir o imposto, então é necessário preencher os dados bancários e aguardar os lotes de restituição da receita. Para imposto a pagar, você pode parcelar em até 8 vezes, desde que o valor da parcela não seja inferior a R$ 50,00. Há opção de débito automático, ou você deve localizar no menu“Imprimir”, o Darf do IRPF. Se você parcelou, os outros darfs devem ser impressos no site da receita federal. Impressão No menu imprimir selecione declaração, preencha os campos conforme o modelo. Gravar No menu “Declaração”, localizar a opção gravar declaração para entrega à RFB Nessa selecione o seu nome em seguida OK Confirme os dados bancários ou a opção de parcelamento. Transmissão Nessa tela selecione a sua declaração, em seguida a opção OK. Aguarde a conclusão da transmissão e imprima o seu recibo. Se você chegou nesta tela, sua declaração de imposto de renda foi entregue corretamente. Ficha Importações Anexo da Atividade Rural Ficha Dados e Identificação do Imóvel Explorado Ficha Receitas e Despesas Ficha Apuração do Resultado Linha Opção pelo Limite de 20% Sobre a Receita Bruta Essa linha é calculada pelo programa: 20% do valor da Receita bruta total. Se a atividade rural for exercida em imóvel rural localizado no exterior: a) calcule 20% (vinte por cento) da receita bruta total na moeda original, conforme informação na ficha Receitas e Despesas, de cada país onde a atividade foi exercida; b) converta esse valor para o dólar dos Estados Unidos da América, dividindo o valor encontrado no item “a” pelo valor de compra do dólar fixado para o último dia do ano-calendário a que se refere o resultado pela autoridade monetária do país onde foi exercida a atividade rural, somando-se os valores em US$ se a atividade foi exercida em mais de um país; c) multiplique o resultado do item “b” por R$ 2,6556, valor de compra do dólar fixado pelo Banco Central do Brasil para o último dia do ano-calendário de 2014, para apurar o valor em reais. Ficha Movimentação do Rebanho Ficha Bens da Atividade Rural Ficha Dívidas Vinculadas à Atividade Rural Anexo dos Ganhos de Capital Os dados do Demonstrativo de Ganhos de Capital devem ser preenchidos por meio do programa Ganhos de Capital 2014 (GCAP2014) e, em seguida, feita a importação para esta declaração. Anexo da Moeda Estrangeira Os dados do Demonstrativo de Ganhos de Capital Moeda Estrangeira devem ser preenchidos por meio do programa Ganhos de Capital Moeda Estrangeira 2014 (GCME2014) e, em seguida, feita a importação para esta declaração. Anexo da Renda Variável Ficha Renda Variável – Operações Comuns/Day-Trade Obrigatoriedade de Preenchimento Este demonstrativo deve ser preenchido pela pessoa física, residente no Brasil, que durante o ano-calendário de 2014 efetuou: - alienações de ações no mercado à vista em bolsa de valores; - alienação de ouro, ativo financeiro, no mercado disponível ou à vista em bolsa de mercadorias, de futuros ou diretamente junto a instituições financeiras; - operações nos mercados a termo, de opções e futuro, em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros, com qualquer ativo; - operações nos mercados a termo, de opções e futuro, fora de bolsa, inclusive com opções flexíveis; - alienação de quotas dos fundos de investimento imobiliário, em bolsa. Dispensa de Preenchimento Não devem ser informados neste demonstrativo os ganhos auferidos: - em operações conjugadas efetuadas com opções de compra e de venda (box), em operações conjugadas no mercado a termo (compra do ativo vinculada à revenda a termo), e em outras operações de financiamento que permitam a obtenção de rendimentos predeterminados. realizadas em bolsa ou no mercado de balcão; - em operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, tendo por objeto ouro, ativo financeiro; - em operações isentas, assim entendidas operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20.000,00, para o conjunto de ações e para o ouro, respectivamente, exceto no caso de pretender compensar as perdas apuradas com ganhos auferidos em operações realizadas em bolsa sujeitas à incidência do imposto; - na alienação de quotas dos fundos de investimento imobiliário, fora de bolsa. O contribuinte pessoa física deve preencher essas informações no programa GCAP2014. Ficha Renda Variável – Operações de Fundos de Investimento Imobiliário Quadro ComparativoAnexo do Resumo da Declaração Ficha Rendimentos Tributáveis e Deduções Ficha Doações Diretamente na Declaração - ECA Ficha Cálculo do Imposto Ficha Outras Informações
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