AULA PRINC PIOS DO TREINAMENTO ESPORTIVO

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PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO 
ESPORTIVO 
Faculdade Maurício de Nassau 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS CIENTÍFICO DO 
TREINAMENTO ESPORTIVO 
 
 
Princípios do Treinamento 
1. Princípio da Adaptação; 
2. Princípio da Individualidade Biológica; 
3. Princípio da Sobrecarga; 
4. Princípio da Interdependência 
Volume/Intensidade; 
5. Princípio da Continuidade; 
6. Princípio da Especificidade; 
7. Princípio da Reversibilidade; 
8. Princípio da Treinabilidade. 
 
Princípio da Adaptação 
“Capacidade de adaptação” ou “adaptabilidade” 
é o nome que se dá à diferente assimilação dos 
estímulos, frente à mesma qualidade e 
quantidade de exercícios ou carga de 
treinamento. Ela pode ser atribuída à correlação 
organismo/ambiente, sob o ponto de vista da 
predisposição hereditária e sua expressão 
(genética).” 
 
 
 
(Gürtler 1982, 35). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Individualidade Biológica 
“O genótipo é o responsável pelo potencial do atleta. Isso 
inclui fatores como composição corporal, biótipo, altura 
máxima esperada, força máxima possível e percentual de 
fibras musculares dos diferentes tipos, dentre outros. O 
fenótipo é responsável pelo potencial ou pela evolução 
das capacidades envolvidas no genótipo. Neste se inclui 
tanto o desenvolvimento da capacidade de adaptação ao 
esforço e das habilidades esportivas como também a 
extensão da capacidade de aprendizagem do indivíduo.” 
 
 
(BENDA & GRECO, 2001, p. 34). 
 
 
 
“O aproveitamento do fenômeno da assimilação 
compensatória ou supercompensação, que permite a 
aplicação progressiva do princípio da sobrecarga, pode, 
ainda, ser severamente comprometido por uma 
incorreta disposição do tempo de aplicação das cargas. 
O equilíbrio entre carga aplicada e tempo de 
recuperação é que garantirá a existência da 
supercompensação de forma permanente.” 
 
 
 
 
(ibidem, 1995, p. 44). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volume Intensidade 
Maior número de séries Aumento dos pesos 
Maior número de grupos 
musculares trabalhados 
Aumento da velocidade de 
execução 
Maior número de exercícios Diminuição do intervalo entre 
as séries 
Maior número de repetições Aumento da amplitude do 
movimento 
 
• As adaptações e benefícios são transitórios; 
• As adaptações orgânicas provocadas pela 
atividade física tendem a voltar aos estados 
iniciais após a paralisação, ou longas 
interrupções nos treinamentos; 
• Os benefícios para a saúde dos programas de 
atividade física permanecem somente 
enquanto a pessoa permanece ativa. 
• As adaptações metabólicas e funcionais 
induzidas pelos exercícios físicos tendem a 
retornar aos estados iniciais após a 
paralisação ou até mesmo as interrupções 
temporárias dos programas prescritos 
 
Guedes (1998) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubino, (2002) 
O indivíduo, quanto mais 
treinado, mais difícil de obter 
êxito, e mais propenso a 
lesões 
Princípio da participação ativa e 
consciente do treinamento 
Princípio da participação ativa e 
consciente do treinamento 
• Determinar ao atleta um objetivo de rendimento 
a ser atingido; 
• Oferecer ao atleta conhecimento estrito à tarefa 
de treinamento; 
• Formular exigências que requeiram reflexão, 
iniciativa e responsabilidade por parte do atleta; 
• Educar o atleta para que seja capaz de se avaliar; 
• Confiar responsabilidades de condição 
pedagógica a atletas. 
Princípio da participação ativa e 
consciente do treinamento 
• Capacitar o atleta para efetuar um controle 
consciente de suas própria sequência de 
movimentos; 
• Possuir um registro próprio de controle dos 
resultados e comparar com os anteriormente 
realizados. 
Devem saber... 
Esses princípios não existem apenas por existir! 
 
Cada um, considerado individualmente, possui seu 
valor e função própria, entretanto, a integração 
entre todos adquire inestimável importância para o 
desenvolvimento dos objetivos. 
 
Não podemos esquecer que além desses princípios, 
o sucesso do treinamento para por um fator muito 
importante e que merece destaque. Vocês sabem 
qual é? 
Devem saber... 
Esses princípios não existem apenas por existir! 
 
Cada um, considerado individualmente, possui seu 
valor e função própria, entretanto, a integração 
entre todos adquire inestimável importância para o 
desenvolvimento dos objetivos. 
 
Não podemos esquecer que além desses princípios, 
o sucesso do treinamento para por um fator muito 
importante e que merece destaque. Vocês sabem 
qual é? 
Nutrição 
Sistema cardiorrespiratório e sua 
adaptação ao exercício 
• O treinamento de resistência leva a uma otimização da 
regulação respiratória e com isso economia da respiração; 
 
• Economia de energia para a mesma atividade quando 
comparado ao indivíduo não treinado; 
 
• Após sobrecarga, nos indivíduos treinados, ocorre uma 
normalização mais rápida da respiração, no tocante ao 
alcance do valor de repouso; 
 
• Atletas mais jovens apresentam melhor retrocesso da 
respiração que atletas mais velhos. 
 
Weineck, 2004 
Sistema cardiorrespiratório e sua 
adaptação ao exercício 
Sistema cardiorrespiratório e sua 
adaptação ao exercício 
• Entre os 12 e os 16 anos, com treinamento de 
resistência, o volume pulmonar pode 
aumentar em até 50%; 
 
• Com treinamento ocorre a hipertrofia da 
musculatura respiratória: intercostais externos 
e diafragma; (otimização do desempenho) 
 
 
Weineck, 2004 
Sistema cardiorrespiratório e sua 
adaptação ao exercício 
• Durante exercício máximo ocorre vasoconstrição nas 
periferias (pernas e braços), o que não é observado 
na musculatura respiratória. 
 
 
 
 
 
 
Weineck, 2004 
No limite da capacidade humana de 
desempenho, o indivíduo sentirá fadiga 
periférica antes de sentir fadiga 
respiratória. 
Sistema cardiorrespiratório e sua 
adaptação ao exercício 
• O exercício físico, mesmo agudamente, tem papel hipotensor de 
relevância clínica, principalmente para indivíduos hipertensos, o que 
sugere que exercício deve ser indicado no tratamento não farmacológico 
da hipertensão arterial. (Brum et al., 2004) 
O QUE É ESTUDADO? 
Revista Brasileira de Atividade Física & 
Saúde, Vol. 12, No 1 (2007)